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RESUMO DE DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSA LIGADAS A REPRODUÇÃO

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
MEDICINA VETERINÁRIA
MAIARA BRITO DOS SANTOS
2019.1.0130.0076-3
Resumo doenças infectocontagiosas ligadas a reprodução 
INTRODUÇÃO
As doenças infecciosas são comumente transmitidas entre animais e entre os animais e os seres humanos. A maioria dos agentes infecciosos de cães e gatos é transmitida no material fecal, nas secreções respiratórias, nas secreções do trato reprodutivo ou na urina. 
Os veterinários devem esforçar-se para entender a biologia de cada agente de modo que possam orientar os clientes e as equipes sobre a melhor estratégia para a prevenção.
· Brucella canis
A brucelose é uma doença contagiosa caracterizada, principalmente, por problemas reprodutivos que causas milhares de perdas econômicas em canis. A brucelose canina pode ser causada por quatro dos seis tipos de Brucella (Brucella canis, Brucella abortus, Brucella melitensis e Brucella suis, excluindo a Brucella ovis e a Brucella neotomae). 
Este micro-organismo é capaz de penetrar em qualquer mucosa, mas a oral, a conjuntival e a vaginal são mais importantes na transmissão natural da doença. O principal modo de transmissão da brucelose é pela ingestão de organismos presentes em tecido placentário ou fetos abortados, via transplacentária, secreção vaginal de fêmeas contaminadas e por meio do coito. 
Os machos também podem transmitir a brucelose pelo sêmen, que contém grande número de micro-organismos, especialmente durante os três primeiros meses após a infecção. Com o passar do tempo, a quantidade de Brucella presente no sêmen declina, no entanto, sua eliminação persiste por, pelo menos, de um a dois anos. A excreção da bactéria por meio da urina inicia-se após quatro a oito semanas e coincide com a instalação da bacteremia. 
No entanto, estudos sugerem que o potencial de transmissão pela urina ocorre, principalmente, se os cães vivem em grupos. Apesar de machos e fêmeas poderem eliminar a bactéria pela urina, a sua concentração é maior na urina dos machos, atingindo 10' bactérias/ ml a 10° bactérias/ml de urina. Alguns pesquisadores descrevem que como os filhotes já se contaminam durante a gestação, o leite não seria importante na disseminação da doença. 
 Outros autores acreditam que o leite apresenta um alto potencial na dispersão do micro-organismo pelo ambiente. Assim que a bactéria penetra na mucosa, ela é fagocitada por macrófagos e outras células fagocíticas e é transportada para órgãos linfáticos (linfonodos e baço) e órgãos genitais. 
 Apesar de não estarem completamente elucidados os meios que a bactéria utiliza para sobreviver dentro dos macrófagos, a inibição da função fagossomo-lisossomo parece ser o principal mecanismo de sobrevivência intracelular. Por se tratar de um organismo intracelular, uma imunidade da célula mediada é a principal defesa contra o patógeno, produzindo ataques não protetores após quatro semanas. 
 Em fêmeas, o principal sinal reprodutivo é o aborto (entre 45 e 55 dias de gestação) que ocorre em 75% dos casos. Os fetos abortados estão parcialmente autolisados e apresentam inúmeras lesões características de infecção generalizada, como edema subcutâneo, congestão e hemorragia abdominal, extração de fluido peritonial serosanguinolenta com infiltrados de células linfoides e degeneração hepática, esplênica, renal e intestinal. 
 Ocasionalmente, uma ninhada de animais infectados pode vir a termo, no entanto, os filhotes nascem com fracos e morrem após alguns dias de vida. Em machos, a Brucella canis localiza-se, principalmente, em casos de epidemia e próstata, ocasionando severa epididimite e prostatite associada a dor. 
 As anormalidades na qualidade do sêmen aparecem no progredir em cinco semanas após a infecção e se tornar pronunciado em oito semanas. O diagnóstico da brucelose canina exige confirmação laboratorial e o único método que provê um diagnóstico definitivo em cães ou o tratamento bacteriológico do micro-organismo comprovado para testes de sangue, aspirado de linfonodos, tecidos ou secreções contaminadas. 
 Um diagnóstico diferencial para outras causas de infertilidade infecciosa deve ser realizado, excluindo agentes virais (Herpesvírus canino), protozoários (Toxoplasma gondii e Neospora caninum) e outras bactérias (Mycoplasma, Ureaplasma, E. Coli).
Cultura bacteriana: a alta concentração de micro-organismos encontrados na placenta, em restos de aborto e no corrimento vaginal após o aborto tornam esses materiais os preferidos para a cultura bacteriana de amostras coletadas de casos suspeitos que é o meio mais preciso para confirmar se o animal está conta- minado por brucelose. 
O melhor método para o diagnóstico de infecção precoce (primeiras oito semanas) é a hemocultura, no entanto, resultados negativos não excluem a ausência de infecção ou cura, uma vez que o número de micro-organismos circulantes na porção leucocitária do sangue é, frequentemente, baixa e, portanto, múltiplas amostras e exames devem ser requeridos.
 Frequentemente o sêmen e a urina estão contaminados e estudos indicam que as amostras de urina serão positivas mesmo quando a bacteremia não for encontrada no sangue de cães infectados. Outros locais possíveis para o isolamento de Brucella, nos casos de biópsias ou exames pós-morte, são linfonodos, próstata, baço, medula e, algumas vezes, fígado e testículos. 
 Sorologia: Atualmente, existem cinco tipo de métodos sorológicos usados na prática: teste de aglutinação rápida em lâmina (RSAT), teste de aglutinação em tubo (TAT), teste de imunodifusão em ágar (AGID), ensaio enzimático imunoabsorvente (ELISA) e imunofluorescência indireta. 
 A embora os controles contra a Brucella podem ser detectados duas semanas após a infecção, nenhum método sorológico é necessário antes de 12 semanas. A incidência de falso-negativo é rara, fazendo com que este seja utilizado com filtro para descartar animais negativos e conduzir os testes de animais positivos para exames mais específicos. Resultados de 1:200 ou superiores indicam infecção ativa, no entanto, animais que apresentam baixa titularidade são considerados suspeitos e devem ser testados, novamente, depois de duas semanas. 
 O tratamento pode ser tentado para animais de companhia, no entanto, os proprietários devem estar sujeitos à cura improvável e que a doença se trata de uma zoonose. Em alguns casos, antibióticos que atuam na parede celular promovem a remoção de bacteremia e a negação de testes sorológicos, entretanto, uma bactéria permanece viva nos tecidos. 
 Estudo também relatou uma cura de 94% dos casos de contaminação por tetraciclina (30 mg / kg, duas vezes ao dia, durante 28 dias) e estreptomicina (20 mg / kg, uma vez ao dia, durante 14 dias). Em outro estudo, 15 de 18 animais apresentaram hemocultura negativa no momento da eutanásia (seis a 28 semanas após o tratamento) após a administração de minociclina e diidroestreptomicina. 
 Algumas cadelas infectadas, submetidas a um tratamento com antibióticos, podem parir filhotes vivos, mas são incidentes se esses filhotes podem soro converter ao atingir uma puberdade. Acredite se a castração diminui o risco de transmissão da doença, entretanto, esta hipótese não foi testada experimentalmente e os animais castrados não eliminaram uma bactéria do seu organismo. 
Quando casos de aborto, infidelidade ou epididimite são detectados durante a rotina de inspeção de cãs, todos os animais devem ser testados sorologicamente para a brucelose. Quando um animal apresenta um resultado positivo, deve ser isolado dos outros e todo o cão deve ser submetido à qualidade até que os resultados sejam verificados. 
 A realização de testes sorológicos e eutanásia de animais enfermos é mais econômica do que tentar e manter o tratamento e lidar com as perdas da redução do status reprodutivo do canil (por exemplo, infertilidade dos animais, diminuição dos nascimentos e aumento do número de mortes de filhotes). A bactéria, que não resiste por longos períodos para o organismo do cão, podem ser facilmente eliminados com desinfetantes comuns.Estratégias para animais de companhia: uma conduta do médico veterinário em relação a um cão de companhia doente deve ser diferente, uma vez que apresenta um alto valor sentimental para o proprietário. Essas práticas permitem a remoção do agente pelas vias genitais, mas não excluem a possibilidade de animais permanecerem uma fonte de infecção para outros cães e pessoas de seu alívio.
· Campylobacter spp.
 As espécies de Campylobacter são bacilos Gram-negativos, finos, curvos e móveis por bandeira. Uma bactéria campilobacteriana é diagnosticada, principalmente, em animais jovens e que vivem em áreas com grande concentração de animais (como canil). 
 O diagnóstico definitivo do aborto pela bactéria Campylobacter requer cultura de bactérias a partir de tecidos fetais ou neonatais, uso de estetoscópio ou estomacal, como placenta e vagina da cadela. 
 Sinais clínicos apropriados, anamnese e / ou 6/16 a 2 'resposta ao tratamento são permitidos para confirmar que uma bactéria é responsável pela doença. Os animais podem ser tratados com eritromicina (10 mg / kg a 15 mg / kg, a cada 8 horas) ou neomicina (10 mg / kg a 20 mg / kg, a cada 12 horas). O animal deve ser tratado por, pelo menos, cinco dias ou após três dias da remissão dos sinais clínicos. 
 Por isso, os animais acometidos devem ser exibidos, e as pessoas que possuem contato com esses animais ou com seus ambientes devem vestir roupas protetoras e lavá-las com desinfetantes. Os sorotipos de Salmonella ocorrem em todo o mundo e infectam mamíferos, aves e répteis e possuem importantes implicações na saúde pública, causando média de várias doenças gastrointestinais em humanos. 
 A ingestão é a principal forma de contaminação, embora também possa ocorrer por meio das mucosas do trato respiratório superior e da junção. A virulência de Salmonella relaciona-se à sua habilidade em invadir células do hospedeiro, replicar-se dentro dessas células e resistir à digitação por fagócitos e matar por componentes plasmáticos do complemento. 
 Na maioria dos casos, uma salmonela é subclínica, no entanto, formas graves da doença podem causar diarreia, vômito, febre, depressão e morte. No primeiro, o número de animais abortados no 52 ° dia, entretanto, com a realização de cesariana, sete de nove filhotes foram salvos. No segundo caso, um animal morto e cinco vivos foram submetidos a cesariana no 56 ° dia de gestação. Ao exame macroscópico, uma placenta e os órgãos dos pacientes abortados do primeiro caso estavam isolados e o fígado foi aumentado e aderido à parede abdominal. 
 A substituição de outras causas associadas aos sinais clínicos e à cultura bacteriana são imprescindíveis para o diagnóstico. Casos sistêmicos e entéricos identificados pela realização de hemocultura e cultura de micro-organismos de fezes ou de mucosa, respectivamente, para confirmar uma doença. O diagnóstico definitivo dos problemas reprodutivos requeridos de salmonelose exige a cultura de tecido fetal e / ou de membranas. 
 Caso estes testes não sejam possíveis, quinolonas, sulfatos associados a trimetoprim, cloranfenicol e amoxicilina são boas escolhas iniciais. Os animais que apresentam apenas diarreia devem receber terapia de suporte e não devem ser tratados com antibióticos no primeiro momento. Essa medida deve ser adotada uma vez que um gastroenterite pode ser autolimitante e o uso de antibiótico pode permitir que o animal seja um portador da bactéria. 
 Os animais infectados podem ser considerados um risco para a saúde pública e devem ser considerados outros animais, pelo menos até que sejam assintomáticos. Uma bactéria pode resistir a longo período de tempo no organismo do cão, portanto, a utilização de desinfetantes (amônia quaternária, produtos clorados, formol e compostos fenólicos) é recomendada. 
· Escherichia coli
A Escherichia coli é uma bactéria bacilar Gram-negativa pertencente à família Enterobacteriaceae. E. coli normalmente permanece inofensiva no lúmen do trato gastrointestinal, entretanto, em hospedeiros debilitados ou imunossuprimidos, ou quando as barreiras gastrointestinais são violadas, mesmo uma linhagem não patogênica pode impedir a localização extraintestinal, como glândula mamária, trato urinário e genital. 
 Em animais adultos, infecções não americanas, muitas vezes por invasão oportunista, podem envolver ou tratar urinário, como glândulas mamárias e útero. Essa bactéria também foi isolada do exame uterino comprovado de uma cadeia de 5 anos que abortou dois fetos no 41 ° dia de gestação e, subsequentemente, através de cesariana realizada no 61 ° dia promoveu-se ou o nascimento de cinco filhos que já estavam morto ou morrer em dois dias. 
 Os autores do relacionamento acreditam que as endotoxinas produzidas pela bactéria induzem uma hemorragia e causam a separação da placenta dos dois filhotes abortados. Entretanto, uma bactéria foi isolada no genital de animais saudáveis e, ao menos, existem condições preexistentes ou falta de higiene, uma incidência de abortos ou outros problemas reprodutivos são raros. 
 Entretanto, os exames ultrassonográficos podem revelar a morte fetal progressiva com terapia antimicrobiana, necessitando, esses animais, de tratamento médico ou cirúrgico para piometra. Uma bactéria, que não é reciclada por longos períodos no organismo, pode ser facilmente eliminada com desinfetantes comuns (amônia quaternária, produtos clorados, formol e compostos fenólicos).
· Mycoplasma e Ureaplasma
 A família Mycoplasmataceae contém dois gêneros capazes de infectar os pequenos animais: Mycoplasma e Ureaplasma, são considerados em conjunto como o plasma plasmático, como os menores uso da vida livre. Eles têm 0,3 micrometros a 0,9 micrometros e, portanto, pode passar por alguns filtros usados na remoção de bactérias. Aceitar o crescimento lento de micoplasmas, pois as colônias podem levar até três semanas para desenvolvimento e, normal, são muito pequenas. 
 Os micoplasmas fazem parte da flora natural do organismo, podendo ser encontrado na mucosa combinada, cavidade nasal, orofaringe e tratos genitais e intestinais de animais. O Mycoplasma foi isolado de 59% das culturas vaginais, 80% das amostras de prepúcio e 27% das amostras de sêmen de cães normais em cães com taxa de gestação de 88,5% a 89,7%. Em um estudo, o Ureaplasma foi isolado pela metade das amígdalas coletadas de cães, com ligeira superioridade naquelas que apresentam infertilidade com secreção vaginal purulenta. Nos machos, como as taxas de incidência de Ureaplasma no prepúcio foram significativamente superiores naqueles que apresentam problemas de infertilidade (69%) quando comparados com cães doentes (0%). 
 Algumas espécies possuem micoplasmas tropismo por locais anatômicos particulares, enquanto outros são encontrados em muitas localizações. A patogenicidade do micro-organismo está na sua capacidade de produzir fatores aderentes, produtos medicinais tóxicos e imunopatogenicidade. Esse contato direto facilita a lesão tóxica das células do hospedeiro por fatores metabólicos (peróxido de hidrogênio e superóxido) que são afetados pela bactéria. A imunopatogenicidade do micro-organismo está associada à sua capacidade de ativar macrófagos e monócitos, estimulando a produção de citocinas, resultando no início da inflamação. 
 Apesar de várias espécies de Mycoplasma e Ureaplasma terem sido causadas por cães e gatos, o papel exato de cada espécie e a cepa nos problemas reproduzidos não foram bem estabelecidos. Alguns autores acreditar que essas bactérias não são causadoras de problemas em animais que vivem sozinhos ou em ambientes higienizados. Nos animais de companhia, os sinais clínicos associados aos micoplasmas são: vaginite, taxa baixa de reprodução, morte embrionária precoce, reabsorção fetal, aborto, natimortos, nascimento de filhotes e morte neonatal. A infecção experimental de três gatas ocorre como morte dos filhotes (n = 2) ou aborto (n = 1). 
 A substituição de outras causas associadas aos sinais clínicose à cultura bacteriana são imprescindíveis para o diagnóstico. Os antibióticos de escolha são tetraciclina, doxiciclina, eritromicina, cloranfenicol e quinolonas, sendo este último, o recomendado se o paciente estiver interessado. Os possíveis métodos profiláticos podem usar os canais e os fatores alternativos, os machos e as fêmeas que estão acasalados, limitar o número de animais por baia, isolar os animais usados e tratar com antibióticos.
· Streptococcus spp
 As espécies do gênero Streptococcus são microrganismos Gram-positivos, com, aproximadamente, 1,0 micrômetro, catalase-negativas, anaeróbias facultativas e imóveis. Os estreptococos podem infectar muitas espécies de animais, causando infecções como mastite, metrite, poliartrite e meningite. Os estreptococos são classificados de acordo com sua capacidade de causar morte celular em eritrócitos, em alfa (hemólise incompleta), beta (hemólise total) ou gama (nenhuma hemólise) -hemolítico. Os estreptococos beta-hemolíticos são os principais responsáveis por problemas reproduzidos em pequenos animais e, nos grupos B e C, está contida com a maioria dos estreptococos de importância animal. 
 Os estreptococos fazem parte da flora natural do organismo, podem ser encontrados na mucosa do trato respiratório superior e no trato urogenital inferior. uma maior parte dos abortos, ocorre entre 30 e 40 dias de gestação, no entanto, existem relatos citando sua ocorrência nos 10 últimos dias de gestação. Streptococcus canis está associado a septicemia neonatal, a muitas condições supurativas e, recentemente, a síndromes de choque no tóxico em cães e gatos. Como essas bactérias fazem parte da flora vaginal, o seu isolamento não é estabelecido, a causa do problema reprodutivo, devendo-se assim, excluir outras causas de falha ou interrupção da gestação. 
· Leptospira spp.
 A leptospirose tem gravidade variada de infecções moderadas dos sistemas urinário e genital até doenças sistêmicas sérias. Como as leptospiras são eliminadas na urina e no corpo através da pele lesada ou mucosa intacta. A transmissão também ocorre por feridas de mordidas, contato venéreo, via transplacentária e gerenciamento de material contaminado. Nas infecções incidentes devidas a sorovariedade bratislava predominam sinais clínicos reprodutivos, tais como infertilidade e aborto. 
· Toxoplasma gondii
 Os felinos são os hospedeiros definitivos, pois somente estes completam o ciclo de vida dos coccídios e eliminam o meio ambiente dos ococistos nas fezes. Os esporozoítos se desenvolvem nos ococistos, excretados pelas fezes, após um período de cinco dias de exposição oriental. Os cálculos, responsáveis pelo estágio de multiplicação ativa e rápida, disseminam-se sem sangue ou na linfa e replicam-se sem intracelular até sua destruição. 
 As três principais formas de transmissão são: infecção genital, ingestão de tecido contaminado e ingestão de oocistos por meio de comida ou água contaminada. O tipo e a gravidade da doença clínica dependem do grau e da localização da lesão tecidual. Uma ingestão de exame ou exame (tecido contaminado) provoca sinais clínicos de necrose do intestino e órgãos linfoides associados. Filhotes infectados pela via transplacentária desenvolvem os sinais mais graves de toxoplasmose extraintestinal e geralmente morrem. 
 Em caninos e felinos adultos, os principais sinais clínicos são: anorexia, letargia, perda de peso, dispneia, vômito, diarreia, efusão abdominal, dor à palpação, claudicação, sinais neurológicos, oftalmológicos e reprodutivos. Inúmeros estudos relacionados à infecção transplacentária após inoculação experimental de taquizoítos pela via intravenosa ou intraperitoneal. Esses animais infectados apresentaram sinais clínicos de doença três a cinco dias após a inoculação e as principais desordens reprodutivas observadas foram aborto, morte fetal e parto prematura. 
 O animal afetado abortou quatro efeitos fechados no segundo dia da doença e morreu no oitavo dia. Em felinos, as pesquisas experimentais falharam demonstram a infecção transplacentária dos filhotes após a infecção oral das fêmeas antes ou durante a gestação. 
 O diagnóstico definitivo de toxoplasmose causa problemas reprodutivos envolvidos no isolamento do protozoário a partir de tecidos fetais ou neonatais. A maioria dos fármacos utilizados no tratamento da doença suprime a replicação do T. gondii. Clindamicina (10 mg / kg a 20 mg / kg BID durante duas a quatro semanas) é uma droga de escolha para tratamento da toxoplasmose clínica. Os sinais clínicos melhoram após 24 a 48 horas do início do tratamento. 
 Embora menos eficiente do que a clindamicina, uma pirimetamina (2 mg / kg de SID durante duas semanas) ou uma associação de trimetoprima-sulfonamida (15 mg / kg de BID durante duas semanas) podem ser usadas. A prevenção da toxoplasmose envolve medidas reduzidas e a incidência de infecção nas fêmeas e, consequentemente, diminui a contaminação ambiental por oocistos. Por se tratar de uma zoonose, certas medidas devem ser tomadas, como: limpeza de caixas de areia e descartadas como fezes, manter como crianças compridas de caixas de areia, usar luvas para manipular-las ou trabalhar com solo, lavar e cozinhar bem como alimentos antes da ingestão. 
· Neospora caninum
 Neospora caninum é um coccídio tecidual morfologicamente semelhante ao T. gondii. Seus taquizoitos e bradizoítos são semelhantes aos T. gondii e, por isso, muitos casos podem ser confundidos com toxoplasmose. Somente os cães e os bovinos podem apresentar uma doença natural, no entanto, estudos que mostram os felinos são suscetíveis a infecções experimentais. caninum em casos de abortos em bovinos (31% de 48 cães) quando comparado com cães de áreas urbanas (7% de 198 cães). A transmissão transplacentária é uma forma única reconhecida de transmissão da doença e essa foi induzida experimentalmente em cães e gatos. 
 Filhotes infectados via transplacentária apresentam déficit proprioceptivo, aumento do bônus muscular e espasticidade de membros torácicos e pélvicos. Um estudo descrito sobre infecção experimental em uma fêmea de 8 anos no 35 ° dia de gestação. Oito filhotes nasceram após 28 dias de inoculação, no entanto, um desses filhotes estava morto e sinais de miocardite foram usados no exame histopatológico. 
 O diagnóstico ante mortem da neosporose é difícil e definitivo, baseado na demonstração do micro-organismo no líquido cefalorraquidiano ou nos tecidos. A administração de trimetoprima-sulfadiazina na dose de 15 mg / kg por via oral, duas vezes ao dia, durante quatro semanas associada à pirimetamina na dose de I mg / kg por via oral, a cada 24 horas, por quatro semanas ou clindamicina na dose de 10 mg / kg por via oral, a cada 8 horas durante quatro semanas, atualmente, recomendada para o tratamento da neosporose. Novas pesquisas determinam que o cão é o hospedeiro definitivo do parasita e elimina oocistos pelas fezes. 
 Portanto, cuidados com como fezes dos animais dolorosos devem ser tomados e esses devem ser mantidos afastados dos outros animais. Como as cadelas que parem filhotes de cachorro não são afetadas de maneira cruzada e realizam a SST (ovário-histerectomia), elas são controladas, uma vez que, por exemplo, no presente momento, em uma avaliação dos problemas é discutida. 
· Herpesvírus canino
 O Herpesvírus canino, um vírus alfa-herpes típico, tem características biológicas e patogênicas relacionadas aos vírus herpes que afetam outras espécies. A síntese de DNA viral e o nucleocapsídeo ocorre dentro do núcleo da célula hospedeira, com o envelope viral sendo comprado na membrana nuclear. A infecção pelo vírus do herpes canino está distribuída mundialmente nos cães domésticos e também nos canídeos da vida selvagem. 
 Os neonatos podem controlar o vírus do herpes, por contato direto ou indireto, com secreções orais e vaginais durante ou após o parto. Após uma exposiçãooronasal, o vírus dos herpes é detectado no epitélio nasal, nas tonsilas e na região dos neonatos. 
 Posteriormente, o vírus atinge a corrente sanguínea por meio dos macrófagos, seguido de replicação em órgãos como o fígado, os enxertos, os tecidos linfáticos, os pulmões e o sistema nervoso central. 
 A temperatura corporal dos cães está entre 38,4 ° E 39,5 ° C, no entretanto, até a segunda e a terceira semanas de vida, os neonatos não estação aptos devido a controlar adequadamente a sua temperatura que é de um a dois graus, mas baixo do que os animais adultos. A imunidade celular também é suprimida em temperatura abaixo de 39 ° C, tornando os filhotes mais suscetíveis não somente ao herpes-vírus canino, mas imunidade adquirida pelo colostro materno também é importante para a sobrevivência dos filhotes infectados. 
O período de incubação da doença é de seis a dez dias, e a duração do período clínico pode ser bastante curto (um a três dias em neonatos sem imunidade). Os principais sinais clínicos gerais são: anorexia, dispneia, dor a palpação abdominal, incoordenação motora, diarreia, secreção nasal hemorrágica e Petéquias nas mucosas. 
 Falha reprodutiva causada pelo herpes vírus é caracterizada por infertilidade, morte embrionária precoce (reabsorção), aborto, natimortos, nascimento de filhotes debilitados e morte fetal. A infecção em animais adultos é normalmente inaparente está associada a latência a viral, qual poderá ser reativada devido a situação de estresse como transporte, treinamento, introdução de novos animais e calor. 
Em um estudo, uma inoculação do vírus do herpes pode ser realizada em sete crianças entre os 47 e 53 dias de infecção causada por 28 de 33 filhotes. O relatório descreve que uma inoculação do vírus do herpes canino, no dia 30 de gestação, ocasiona o aborto de filhotes após duas semanas após a infecção. Uma inoculação de vírus no 40 ° dia de gestação em duas fêmeas propiciou o nascimento de bebês prematuros (cinco a sete dias antes do momento estimado). 
 Normalmente, as infecções infectadas naturalmente pelo vírus, que causa a morte de seus filhotes em uma ninhada, podem, subsequentemente, parir ou não, provavelmente como consequência dos baixos níveis de infecção materna transmitidas durante a primeira gestação após a infecção. O vírus do herpes não pode ser considerado uma causa significativa de problemas respiratórios, entretanto, esse vírus foi isolado do trauma de cães com doenças respiratórias. 
Nos neonatos sofridos, como lesões observadas na necropsia causam hemorragia multifocal (petéquias e equimoses) e descolorações acinzentadas (aspecto salpicado) em parênquima de vários órgãos, rins especiais de mente, fígado e pulmão. Os achados histológicos incluem necrose perivascular com infiltrado celular (corpúsculos de inclusão) em pulmão, fígado, rim, baço, intestino e cérebro. 
 O diagnóstico de infecção por vírus do herpes canino depende atualmente de informações que podem ser consideradas na anamnese, exame físico e alterações patológicas. A presença de petiscos na superfície dos lavados e edema pulmonar, além de observação de corpúsculos de inclusão intracitoplasmática são indicadores de infecção pelo vírus. 
 O diagnóstico definitivo é feito pela demonstração de antígenos virais em cortes de tecido por meio da técnica de imunofluorescência indireta ou pelo isolamento viral. Vários desses compostos estão sendo testados contra vírus herpes-canino e felino, principalmente in vitro, embora com baixa atividade nesses micro-organismos. 
 O aciclovir e a viradabine, amplamente utilizados na medicina humana, não apresentam bons resultados contra o vírus do herpes canino. As medidas profiláticas são os principais meios de prevenção da ocorrência de doenças, no entanto, até o momento, a erradicação do herpes-vírus canino não foi possível. 
 A eliminação do vírus não é permitida no meio ambiente, podendo ser tentada com a utilização de desinfetantes comuns (amônia, produtos clorados, formulados e compostos fenólicos e solventes lipídicos), uma vez que o vírus não resiste por longos períodos fora do organismo do cão. Cuidados devem ser tomados para que a temperatura do ambiente, onde os filhotes se mantêm permanentes na volta dos 37,5 ° C - 38 ° C. 
Todavia, essa medida deve ser cuidadosa, uma vez que, como os filhotes não conseguem controlar a sua temperatura corporal, ambientes muitos quentes e secos podem provocar grave desidratação e morte dos recém-nascidos. A vacinação contra o vírus do vírus do herpes pode ser detectada há alguns anos e é mostrada relativamente segura e com bons índices de sucesso no controle da doença. 
 A prevalência de infecção é generalizada na população canina e, animais portadores, sempre presentes, presentes, permitindo assim muitas oportunidades para o reaparecimento de vírus. Uma vacina atenuada, clod adapted (vírus que se replica sob temperaturas abaixo da temperatura corporal), foi recentemente desenvolvida, mas ainda não está dispersa no comércio.
· Herpesvírus felino
 Esse vírus parece causar aborto em fêmeas devido a efeitos sistêmicos graves da doença, em vez de um efeito direto do vírus. Em outro estudo, uma inoculação experimental de herpes-vírus felino administrado pela via intravenosa ou nasal em gatas gestantes entre 42 ° e 50 ° dia de gestação provocam aborto de animais vivos e mortos ou morte fetal dentro do útero com presença de maceração fetal e autólise. 
 Um grande estudo, envolvendo 690 gatas que vivem na colônia, identificou apenas um caso de aborto em 51 animais, todavia, 62% dos filhotes que nasceram de crianças portadoras e gravemente debilitadas morreram dentro de uma semana. Assim como os cães, muitos gatos se recuperam da infecção e se tornam portadores de vírus, que podem se tornar ativos novamente devido a situações de estresse como transporte, treinamento, introdução de novos animais e calor. 
 O herpes-vírus felino e suas complicações respiratórias são um problema sanitário importante e algumas medidas profiláticas, como o tratamento individual de animais infectados, a implementação de um protocolo de vacinação e o controle de ninhadas suscetíveis, devem ser adotadas.
· Parvovírus canino tipo 1 (Canine minute vírus)
 O parvovírus canino tipo 1 (CPV-1) é um tipo de vírus da família Parvovírus que afeta os cães. Por um longo período, acreditou-se que esse micro-organismo não fosse patogênico, no entanto, estudos experimentais demonstraram sua patogenicidade em fetos e neonatos. Nenhuma relação antigênica foi demonstrada entre o CPV-1 e o parvovírus canino tipo 2 e as recentes sequências de DNA, aquelas que possuem uma relação mais próxima do parvovírus bovino. 
 Pesquisas demonstraram que um vírus transmitido por vírus ocorre pela inoculação direta, ou seja, pela via oral. No entanto, esses também podem contrair a infecção através da transplacentária, principalmente, se as fêmeas gestantes adquirirem o vírus entre os dias 20 e 35 de gestação. A maior parte dos filhotes morre entre1 a 3 semanas e demonstra sinais clínicos de problemas respiratórios e / ou diarreia. Macroscopicamente, observam-se lesões, principalmente, nos lobos apical e cardíaco de pulmão e aumento dos linfonodos bronquiais e mediastinais em filhotes infectados pelo CPV-1. As principais lesões microscópicas em filhotes inoculados como CPV-1 são: bronquite, pneumonia intersticial, necrose moderada das vilosidades intestinais e linfonodos mesentéricos e, em alguns casos, miocardite. 
 Uma infecção transplacentária que ocorre antes de 30 ° de gestação resulta em reabsorção embrionária precoce, entretanto, várias respostas são observadas em crianças expostas ao CPV-1 após esse período. Alterações adicionais incluem hiperplasia epitelial das células da cripta, presença de corpúsculos de inclusão nas vilosidades epiteliais do duodeno e do jejuno e, ainda, pneumonia e miocardite.
· Vírus da imunodeficiência felina
 O vírus da leucemia felina (FeLV) pertence ao gênero Gamaretrovírus e se enquadra na categoriade vírus autônomos para replicação, enquanto os outros tipos de vírus são defeituosos. A transmissão ocorre, principalmente, por contato direto e indireto, através da saliva, sendo favorecida durante as brigas. A transmissão transplacentária resulta, normalmente, em óbito fetal ou neonatal em 80% dos casos e 20% dos filhotes nascidos podem carregar uma doença. 
 Em uma pesquisa relacionada a 11 de 11 gatas (91%) que apresenta problemas de infertilidade, reabsorção fetal ou aborto que eram positivas para FeLV. Sugere-se que a perda de gestação seja devido à infecção direta do vírus e destruição de vírus ou endométrio nos locais de infecção da placenta. No entanto, são necessárias novas pesquisas para definir e elucidar patogênese de vírus nos casos de reprodução reprodutiva. 
 Todos os animais selecionados no primeiro exame devem ser testados novamente após 90 dias para confirmar a ausência de vírus. Vacinas preparadas com o vírus completo inativado estão disponíveis comercialmente, assim como vacinas recombinantes contendo proteínas virais expressas em sistemas heterólogos.
· Vírus da imunodeficiência felina
 O vírus da imunodeficiência felina (FIV) pertence ao gênero Lentivírus e foi usado, pela primeira vez, em 1986. A transmissão no útero resulta na interrupção do desenvolvimento fetal, aborto, natimorto, nascimento de filhotes subdesenvolvidos e gatinhos normais, mas portadores da doença. Estudo avaliou uma infecção experimental de vírus em gatos antes da gestação verificada, 71% das crianças transmitidas por doença para animais, e 51% desses filhotes eram adultos positivos no dia do nascimento. 
 O vírus ainda pode ser transmitido horizontalmente (inseminação artificial), uma vez que foi isolado no plasma seminal e no mesmo sêmen de gatos infectados experimentalmente. Assim como descrito para os casos de FeLV, o tratamento da doença é ineficiente e se baseia nas estatísticas de suporte, controle e prevenção da infecção.

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