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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO DE ARTES VISUAIS
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NAS ESCOLAS
ANA CAROLINA DA SILVA LOPEZ
SÃO PAULO
2020
ANA CAROLINA DA SILVA LOPEZ
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NAS ESCOLAS
Trabalho de Pré-Projeto apresentado 
como exigência da disciplina PPE – Pré-Projeto. 
Orientadora: Marica Cristina de Faria
SÃO PAULO
2020
 
Introdução:
 O presente trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica e também via internet. Tendo com objetivo central de retratar o histórico da proposta da escola inclusiva, assim auxiliar os professores a analisarem e refletirem sobre os desafios e educações especiais e a educação inclusiva nas escolas tendo a formação de docentes que contribua para o desenvolvimento de uma educação que respeite a diversidade, e tenha realmente uma inclusão, pois a educação especial tem ocupado cada vez mais os espaços de discussões na atualidade, compreendendo-se sua complexidade a partir de diferentes visões e variadas vertentes. Verifica-se que nesse contexto, o autismo tem grande importância, dada sua incidência entre os alunos no Brasil.
Apresentação do tema:
 No contexto da Educação Especial é possível identificarem se alguns aspectos que, contraditoriamente, afastam os conceitos utilizados da realidade dos alunos. Desde a elaboração do currículo ocorre uma propositura de metodologias que sugeridos em um padrão a ser adotado junto a todos os discentes. A sujeição dos alunos tratados como diferentes aos demais, e mesmo aos próprios educadores passa a ser um elemento marcante e de importante análise nesse contexto. As diferenças existentes na escola são conduzidas pelos responsáveis da mesma até a exclusão do sujeito, que passa a ser observado como alguém que se subtraiu autonomamente do meio. As verdades trazidas pela cultura constroem os perfis sociais e estes são os responsáveis pela elaboração dos modelos de aceitação e adequação ao que deve ser aceito, ou não, como padrões normais, devendo-se considerar que tais modelos-padrão se opõem à diversidade intrínseca ao ser humano. Algumas dificuldades podem seguir no processo de inclusão, como a constatação de um possível prejuízo aos alunos sem deficiência devido à presença de alunos com deficiência, que requerem maior atenção dos docentes. Esta sessão por parte daqueles que não são acometidos pela deficiência, faz parte de uma das praticas de essencial compreensão, que é inerente á aceitação das diferenças. Entretanto, a atuação decisiva no processo de inclusão, onde se necessária atividade dos professores.
 Apriori, faz-se importante a definição do autismo, enquanto um conjunto de sintomas e não mais como síndrome única. As doenças com espectro autista podem ser classificadas de três maneiras. O autismo clássico tem por características principais o fato de o portador voltar-se para si mesmo, não estabelecer contato visual com outras pessoas e não usarem a fala como instrumento de comunicação, mesmo sabendo falar. 
No autismo de alto desempenho, outrora denominado síndrome de Asperge ,os portadores são muitas vezes confundidos com gênios, mas possuem as dificuldades semelhantes às dos demais autistas e em níveis bem reduzidos. 
Os portadores do distúrbio global de desenvolvimento sem especificação têm as mesmas dificuldades de interação social e de comunicação dos demais autistas, mas existe a insuficiência de sintomas para que sejam incluídos nas outras categorias. Os aspectos relacionados á inclusão na educação têm buscado a proximidade com o ideário de uma pedagogia pautada pelas aspectos democráticos previstos em diferentes pontos da legislação brasileira e em atenção aos clamores democráticos. Nessas condições, verifica-se que todas as disciplinas, notadamente no ensino básico, passam a ter a obrigação compartilhada de promover a inclusão em todos os aspectos e mais, que isso, buscar o desenvolvimento de metodologias que contemplem aos anseios de todos. Apesar da grandeza dos números da inclusão na educação nacional a mesma nem sempre ocorre a maneira efetiva, pois não basta a capacitação do docente se não ocorrerem as adaptações metodológicas e estruturais para que se possa mudar o modelo de exclusão em favor de uma escola democrática e inclusiva
Desse modo, o trabalho de pesquisa buscará resposta á questão:
Qual o papel dos professores no momento ás politicas de inclusão voltadas ao aluno autista?
Objetivos:
 Observando a necessidade de atenção especial ao aluno autista, pose-se considerar que o assunto, apesar de bastante explorado no contexto pedagógico, ainda carece de uma melhor compreensão por parte dos educadores e de busca percentual de alunos portadores
Objetivo Geral:
Compreender o autismo e sua influência no processo de ensino e aprendizagem
Objetivo Específicos:
· Analisar a eficiência do ensino voltado ao aluno portador do transtorno de espectro autista.
· Demonstrar as formas predominantes de diagnóstico do autismo
· Indicar a maneira como atualmente é realizado o processo de inclusão
Justificativa:
 O “diferente” sempre causou estranheza e desconforto nas pessoas e o preconceito caracterizou as respostas de muitas organizações sociais ao longo do tempo. Na Grécia Antiga, em Esparta, as crianças eram examinadas ao nascer e, ao apresentarem “defeitos” físicos, eram eliminadas, pois não correspondiam aos critérios de bons guerreiros. Este é um exemplo clássico de uma percepção preconceituosa em relação à pessoa com deficiência, dentre tantos outros.
 Ao longo da historia, verifica-se que a educação especial esteve marcada, inicialmente, pela segregação e exclusão. As pessoas com deficiência eram muitas vezes, ignoradas, abandonadas, encarceradas e até mesmo eliminadas. Num segundo momento, reconheceu-se que essas pessoas possuíam certas capacidades, ainda que limitadas, entre elas a de aprender. No entanto, predominou por longos períodos da historia um olhar de tutela em relação a esses sujeitos, e a prática para com as pessoas com deficiência passou da rejeição à “proteção” , utilizando-se para tanto de asilos e abrigos dos quais essas pessoas raramente saíam , além de receber em tratamentos inadequados.
 Em um terceiro momento, pelo reconhecimento do valor humano e dos direitos desses indivíduos (UNICEF, 1990), adotou-se como objetivo o oferecimento da educação para todos, e como a declaração da Salamanca (UNESCO, 1994), proclamou, entre outros princípios, a necessidade de inclusão da educação especial. Os avanços ocorridos formalmente na Educação Especial têm como base a Declaração de Salamanca, de 1994, que conforme Andreozzi (200 6), representa uma correlação direta com a inclusão social. Dez anos depois da elaboração da referida declaração, foi elaborado outro importante documento, que é o relatório Delors para a educação no século XXI. Este apresente uma autonomia que a educação não possui no tocante á promoção da igualdade social e confirma os ideais da Revolução Francesa a respeito da universidade do direito á educação. 
 O capitalismo enquanto produtor de desigualdades deve encontrar na educação um elemento que possa não o combater, mas minimizar seus efeitos que soarem destrutivos no tocante á realidade social. Nesse contexto, a inclusão passa, conforme Dias(2006), a ser um novo paradigma das ciências sociais. A afirmação de que a escola possui o caráter de exclusão foi feita por sawaia (2002), que explica esta segregação como um processo de dimensões subjetivas, relacionais, politicas e materiais. Estatísticas apontam que no brasil existem aproximadamente 6,2% da população apresenta algum tipo de deficiência, sendo que a mais representativa é a deficiência visual, com 3,6% da população (IBGE,2015). 
 Com base nesses números, é possível identificar a dimensão da demanda pela educação especial. Dados indicam que, em 2014, mais de 698 mil estudantes especiais estavam matriculados em classes comuns, com 97.459 professores e especializados
em educação especial em atividade (IBGE,2015). Para Sassaki (2010), no Brasil, o termo portador de deficiência tomou-se bastante popular, principalmente entre os anos de 1986 e 1996. Assim, as correntes de pensamento atuais indicam que nenhuma pessoa porta uma deficiência como se estivesse portando um objeto e sim, que estas possuem algum tipo de deficiência faz parte de suas características pessoais. 
 A deficiência tem como consequência ao seu portador, além das limitações por ela impostas, o preconceito de alguns com relação ao mesmo. O estudo justifica sua relevância devido as atuais propostas de caráter inclusivo, que longe de serem unanimidade quanto á sua eficiência, carecem de adaptação á heterogeneidade do público-alvo que se relaciona as politicas inclusivas.
Metodologia:
 
 Para atenção aos objetivos, o pressente estudo buscará a análise do referencial contido nos livros que analisam o tema e material disponibilizado em meio eletrônico, observando, essencialmente, a convergência da análise à proposta aqui apresentada. Esta revisão bibliográfica pode ser definida confirme Gil (1999), como a pesquisa realizada em material previamente publicado a respeito do tema.
 
Referências:
ANDREOZZI, M.L Educação inclusiva: fracasso escolar da educação na modernidade .
 
DIAS, S. Educação e inclusão: projeto moral ou ético. Educação e 
Subjetividade. Faculdade de Educação da PUC SP, Ano 1, n.02, p. 17 - 42, 2006 
Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php reflex/article/dowload/918/665. 
Acesso em 03 nov.2020 .
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015. Disponível em: 
<www.ibge.gov.b r>. Acesso em 03 nov.2020. 
 
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8ª ed. Rio de Janeiro: WVA, 2010. 
 
SAWAIA, B. As artimanhas da exclusão. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2004

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