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A INCLUSÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
 
Sandra Cavalcante de Albuquerque dos Santos Braga 
 
 
RESUMO 
 
A perspectiva da Educação inclusiva traz uma abordagem que procurar 
responder às necessidades de aprendizagem de todas as crianças, jovens e 
adultos com um foco específico naqueles que são vulneráveis à marginalização 
e exclusão. Com isso o desafio da Educação brasileira é a implementação da 
política de inclusão educacional de promoção de acesso e da qualidade, com a 
organização de escolas que valorizem as diferenças como fator de 
enriquecimento do processo educacional, transpondo barreiras para a 
aprendizagem e a participação com igualdade de oportunidades. Veremos que 
inclusão não é apenas uma questão política, mas envolve contextos mais 
complexos como os de rever posturas, ações e conhecimentos até então 
arraigados em nossa sociedade. Espera-se que o trabalho forneça informações 
acerca do que é inclusão e de como a escola poderá se tornar 
verdadeiramente inclusiva. Este trabalho aborda o tema portadores de 
necessidades educacionais especiais e como a escola regular está recebendo 
estes alunos. Organizou-se o trabalho de modo a fornecer subsídios para que 
os professores possam compreender quanto é importante considerar a 
individualidade do educando, atendendo às suas necessidades. 
 
Palavra-chave​: Políticas públicas, igualdade, inclusão/exclusão e sociedade. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Segundo Mazzotta (1996), até o século XVIII, as concepções de 
deficiência estavam voltadas para o misticismo e o ocultismo, ou seja, eram 
fundamentadas com base no cunho religioso ou em poderes sobrenaturais. A 
ciência não era utilizada para o desenvolvimento das concepções sobre 
deficiência e sendo assim, as diferenças individuais não eram compreendidas. 
Nesse contexto os alunos com deficiência foram ignorados pela sociedade. 
Mas, ainda que uma das concepções que vigoravam sobre a 
deficiência tivesse cunho religioso, a própria religião concebia o homem como 
um ser perfeito em suas condições marginalizadas. A mesma sociedade que 
excluiu os alunos com deficiência também se omitiu, pois não ofereceu serviço 
para atender as suas necessidades. A Educação às crianças deficientes no 
Brasil surgiu, institucionalmente, influenciada pelas ideias liberais do final do 
século XVIII e começo do século XIX. A Educação de crianças deficientes não 
encontrou grande movimentação no país ao nos reportarmos à história da 
Educação fundamental. 
A Educação é um direito humano incondicional e inalienável. Para 
garanti-lo aos alunos com deficiência, o Brasil se comprometeu, por meio de 
uma emenda constitucional a seguir todas as diretrizes da Convenção 
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada em 
2007, que asseguram a não exclusão desses alunos da rede educacional 
regular. Outras leis e normas, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), preveem o 
mesmo. Apesar da legislação, ainda há escolas que não aceitam alunos com 
deficiência. Na Constituição, essa prática é definida como crime, passível de 
prisão e multa. 
Quando se fala em inclusão, há de se esperar que o termo aconteça de 
modo a tornar a vida das pessoas cada vez mais com qualidade. O trabalho 
tem como tema, alunos com deficiência e sua inclusão na escolar regular e, 
para tanto, buscará trazer subsídios que auxiliem os educadores no 
atendimento aos alunos portadores de necessidades educativas especiais. Sua 
relevância consiste no fato de que, a partir das considerações aqui expostas, 
pode-se refletir acerca do que é a inclusão e de como se deve incluir para que 
o portador de necessidades educativas especiais tenha uma vida digna e com 
qualidade. 
A criança que nasce com alguma deficiência ou que a adquire no 
decorrer da sua vida tem no seu cotidiano uma série de dificuldades. São 
muitos obstáculos e muitos desafios a serem alcançados. Não é apenas a 
deficiência apresentada que torna o aprendizado, às vezes, difícil, mas também 
e, principalmente, a atitude da sociedade em relação às suas dificuldades. 
Nesse sentido, sofre a criança, diante de todos esses preconceitos e sofre a 
família, que geralmente não encontra muito apoio nas instituições por onde 
passa. 
Os objetivos do trabalho consistem buscar subsídios para os educadores 
que atuam com alunos com deficiência além de mostrar como, de fato, a 
inclusão acontece no cotidiano brasileiro. Também e buscará apresentar as 
principais maneiras de atuação dos professores diante de alunos com 
deficiência. 
A escola é uma instituição aberta a todos, é um direito de todos adentrar 
na escola e nela permanecer, tendo a sua individualidade respeitada. Portanto, 
este ambiente deverá estar preparado para atender a todos os alunos, 
independente das suas dificuldades. O espaço escolar deve ser adequado para 
os alunos com deficiência e não os estudantes que têm que adequar-se ao 
espaço escolar. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Capítulo I – A história da educação especial no brasil 
 
Em estudo realizado por Jannuzzi (2006), observa-se a organização 
de dados que contemplam as primeiras tentativas de institucionalização no 
Brasil e as vertentes que nortearam os atendimentos para os alunos com 
deficiência, quais sejam a médico-pedagógica e a psicopedagógico. 
A educação às crianças deficientes no Brasil surgiu, 
institucionalmente, influenciada pelas ideias liberais do final do século XVIII. 
Entende-se por que a educação das crianças deficientes não encontrou grande 
movimentação no país ao nos reportarmos à história de educação fundamental. 
Em 1878m cerca de 2% da população era escolarizada, mesmo diante da 
Constituição de 1824 garantirmos a instrução primária gratuita para todos. Essa 
mesma Constituição, no entanto, privava do direito político a pessoa deficiente. 
De acordo com Kassar (2004), 
O que temos é a Constituição Brasileira de 1824 registrando o 
“compromisso” com a gratuidade da instrução primária “a todos os 
cidadãos” e com a criação de colégios e universidades “onde serão 
ensinados os elementos da ciência, belas-letras e artes”. No entanto, o 
grupo de” todos os cidadãos” não incluía a massa de trabalhadores, que 
em sua maioria era escrava, e certamente também não dizia respeito às 
pessoas com deficiências. (p. 21). 
A partir do século XVI, surgiram as Santas Casas de Misericórdia, que 
assim como em Portugal, atendiam crianças pobres e abandonadas. Em São 
Paulo, com a construção do hospital em 1717, acentuou-se o acolhimento 
dessas crianças até os 7 anos de idade, dentre essas, podia-se supor crianças 
com deficiências. 
Data desta época, século XVIII, a criação das rodas de expostos. 
Quando os responsáveis não desejavam as crianças ou não podiam cria-las, 
eles a deixavam na porta das igrejas. No século XIX, algumas províncias 
solicitavam a vinda de religiosas para cuidar da educação dessas crianças. As 
meninas, depois dos sete anos, eram encaminhadas para o Seminário da 
Glória, ondepermaneciam até se casarem. Os meninos, também depois dos 
sete anos, eram enviados para o Seminário de Sant\u2019Ana e lá ficavam até 
conseguirem uma profissão. 
A educação dos deficientes ainda não era propriedade do governo. 
Conforme relata Jannuzzi (2006), era muito provável que somente as crianças 
mais lesadas eram encaminhadas para instituições. Em 1874, há relatos de 
registros de deficientes mentais no Hospital Juliana Moreira, em Salvador 
Bahia. No entanto, conforme levantamento feito por Jannuzzi (2006) há 
pesquisas que contestam a presença de deficientes nesse hospital e revelam a 
primeira escola para crianças anormais foi o Pavilhão Bourneville, fundado em 
1903 no Rio de Janeiro. A autora comenta: 
Percebo que esses pavilhões anexos aos hospitais psiquiátricos, 
nascidos sob a preocupação médico-pedagógica, mantêm a segregação 
desses deficientes, continuando, pois a patentear, a institucionalizar a 
segregação social, mas não apenas isso. Há a apresentação de algo 
esperançoso. De algo deferente, alguma tentativa de não limitar o 
auxílio a essas crianças apenas ao campo médico, a aplicação de 
fórmulas químicas ou outros tratamentos mais drásticos. Já era a 
percepção da importância da educação; era o desafio trazido ao campo 
pedagógico, em sistematizar conhecimentos que fizessem dessas 
crianças participantes de alguma forma de vida do grupo social de então 
(Jannuzzi, G. M., 2006, p. 38). 
A presença do atendimento de deficientes mentais, físicos e visuais no 
ensino regular foi notada em 1887, na Escola México, Rio de Janeiro. O ensino 
fundamental era precário e não havia preocupação com a sua efetivação, visto 
que a elite podia contratar professores domiciliares, mais apesar desse 
contexto, os trabalhos sobre deficiência mental estravam sendo muito 
influentes e fizeram com que o atendimento na rede regular estivesse presente 
no fim do século XIX. 
 
2.1.1 A inclusão do aluno portador de necessidades educativas especiais 
 
Gonçalves (2005) cita que no Brasil há 24 milhões de pessoas que 
apresentam algum tipo de deficiência e que isso deve ser tratado como uma 
questão social de interesse de todos. Nos diversos períodos da história, a 
deficiência era vista de diferentes maneiras. 
A lei 13.146 estabelece a inclusão da pessoa com necessidades 
especiais assegurando o desenvolvimento de condições de igualdade e 
liberdade visando sua inclusão social e cidadania. 
Frias e Menezes (2008) afirma que vivenciamos um momento em que 
mundialmente se fala na inclusão escolar de alunos com necessidades 
educacionais especiais, na rede regular de ensino. A legislação é explícita, 
quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, 
independentemente de suas necessidades ou diferenças. 
Entretanto, não é suficiente apenas esse acolhimento, mas que o aluno 
com necessidades educacionais especiais tenha condições efetivas de 
aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades (FRIAS e 
MENEZES, 2008). 
Segundo Cavalcante (2005) na maior parte das escolas brasileiras a 
inclusão das crianças com deficiência não acontece da maneira que deveria 
realmente acontecer. A referida autora cita que talvez por falta de informação 
ou até mesmo pela omissão de muitos pais, dos educadores e do poder 
público, muitas são as crianças que ainda vivem isoladas em instituições 
especializadas, privadas de convier com as demais crianças em uma escola 
regular. Pois, a partir da convivência das crianças com deficiência dentro de 
uma escola regular, haverá muitas possibilidades de desenvolverem 
plenamente as suas potencialidades, além de quê, as demais crianças 
aprenderão a conviver com um colega que necessita de seu apoio e da sua 
compreensão. Haverá nisso uma troca que favorecerá o aprendizado de todos. 
A escolarização de alunos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação têm desafiado os 
espaços escolares a construírem novas/outras lógicas de ensino. Diante 
disso, a formação continuada em processo tem se configurado como 
uma possibilidade de pensar as demandas escolares e os processos de 
escolarização dos sujeitos que também são público-alvo da educação 
especial (MIRANDA e FILHO, 2012. P. 45). 
Também Mantoan (2003) cita que as escolas de qualidade são espaços 
educativos de construção de personalidades humanas autônomas e críticas. 
Segundo a autora, nessas escolas os alunos aprendem a valorizar a diferença 
a partir da convivência com seus pares. Nessas escolas as aulas são 
ministradas embasadas em relações de afetividade. Uma escola que funciona 
dessa maneira estará aberta às diferenças e os educadores são capazes de 
ensinar a turma toda sem discriminação. 
 
2.1.2 Cuidados diferentes para cada deficiência 
 
Quando a escola recebe um aluno com deficiência, deve estar 
preparada para atender às suas necessidades. Algumas orientações são 
norteadoras para que a atuação vá de encontro ao que cada sujeito necessita. 
Quando a escola recebe um aluno que apresente deficiência auditiva, se 
faz necessário que na escola exista um professor ou um monitor que seja 
especializado na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Pois para que a 
comunicação com a criança aconteça é importante que o professor da sala e 
as demais crianças aprendam a comunicar-se através da Língua Brasileira de 
Sinais. 
No caso de alunos que utilizam aparelho auditivo, o professor da sala 
deverá obter junto à família da criança o funcionamento e a potência do 
aparelho utilizado. Para que o aprendizado aconteça mais sistematicamente, o 
professor também poderá fazer uso de representações gráficas. Outro fator 
importante se refere à comunicação direta com o aluno, pois todos devem falar 
sempre de frente para ele, o que facilita a compreensão da situação 
comunicativa. 
Quando o aluno atendido apresentar dificuldades visuais existem 
determinados materiais que devem ser usados para que as situações de 
aprendizagem sejam realmente significativas para ele: o uso de regletes (uma 
espécie de régua para escrever em braile). Se faz importante que o professor 
saiba como se dá o uso desse material, que seja capacitado para este fim. 
Algumas orientações que devem ser passadas para o aluno no que diz 
respeito à locomoção, comunicação e acessibilidade. É necessário, por 
exemplo, colocar cercados no chão, abaixo dos extintores de incêndio e deve 
ser instalados corrimões nas escadas, caso existam escadas na escola. 
Também é importante que não se modifique a disposição dos móveis e 
utensílios da sala, pois o aluno aprende a posição em que se encontram e usa 
essa orientação para locomover-se na sala de aula. 
Quando a escola recebe um aluno com deficiência física os espaços das 
escolas devem ser adequados as suas necessidades e não o contrário. Não é 
o aluno que deve adaptar-se à escola, mas sim a escola que deve ser 
adaptada para atende às necessidades do educando. A adaptação do espaço 
físico deve conter: rampas de acesso, barras de apoio e portas largas, móveis 
adequados para tender as necessidades do aluno.No caso de alunos que fazem uso de cadeiras de rodas, deve-se atentar 
para que a posição seja mudada constantemente evitando desconforto e 
cansaço para o aluno. Se faz importante questionar aos pais do aluno se 
existem posições adequadas para ficar e o professor deve certificar no decorrer 
das aulas se esta posição está correta. 
Nos casos em que a escola recebe alunos com deficiência mental deve 
possuir uma equipe que possa realizar um acompanhamento individual e 
contínuo. Sabe-se que, geralmente os deficientes mentais têm dificuldades 
para operar ideias abstratas. O professor deverá receber todo o apoio dos 
profissionais especializados para que possa oferecer ao aluno condições de 
aprendizagem adequadas às suas necessidades, de modo que ele tenha todas 
as suas potencialidades desenvolvidas. 
Existem algumas posturas que devem ser adotadas pelos educadores 
para favorecer o aprendizado e crescimento do aluno, tais como: posicionar o 
aluno já nas primeiras fileiras de modo que possa está a todo instante está 
sempre atento a ele; estimular o aluno a desenvolver habilidades interpessoais 
e ensiná-lo a pedir instruções e solicitar ajuda; trata-lo de acordo com a faixa 
etária, somente deverá adaptar os conteúdos curriculares se receber 
orientações de uma equipe de apoio multiprofissional; avalie a criança sempre 
com base no seu crescimento individual e respeitando o que ela é capaz de 
fazer até aquele momento, sem jamais comparar o seu desenvolvimento com o 
dos demais colegas da sala. 
O professor deverá estar atento às necessidades de cada aluno, para 
que a partir dessa observação possa auxiliá-lo nas dificuldades que ele 
apresenta. É importante afirmar que nem sempre quando um aluno vai mal e 
toda a sala tem um desenvolvimento satisfatório, esse aluno apresenta algum 
tipo de deficiência. Deve-se considerar que, muitas vezes a forma como é 
ministrada a aula atinge determinados alunos, mas não foi a forma correta para 
atender a necessidade de aprendizagem de outro. Daí a importância do olhar 
sempre atento do professor. 
 
2.2 Capítulo II – A escola e a inclusão 
 
Camargo (2005) define que para que todas as necessidades dos alunos 
com deficiência sejam verdadeiramente atendidas se faz necessário que os 
professores e todos os outros profissionais saibam como atuar de modo a 
atender estas necessidades. Não se pode falar de inclusão quando dentro da 
instituição escolar a equipe não tem o devido preparo para atender aos alunos. 
Muitas vezes é fundamental a atuação de uma equipe multidisciplinar. 
Também Baptista e Rosa (2002) tratam sobre o tema inclusão, 
afirmando quão importante é a integração da pessoa com deficiência. Os 
autores citam que na Itália, país em que há um alto índice de inclusão existem 
alguns critérios nas escolas para que a inclusão seja realmente eficaz para o 
aluno. Como citam os autores mencionados: 
A limitação numérica de 20 alunos para as classes que possuem alunos 
com necessidades educativas. A presença de, no máximo, dois alunos com 
necessidades educativas especiais em uma sala. A presença de um professor 
de apoio para atuar junto à classe, como suporte de todos os envolvidos 
(professor e alunos). (BAPTISTA E BOSA, 2002, P. 131). 
Segundo Mantoan (2003), “a escola persiste em adotar medidas 
excludentes ao reagir às diferenças, apesar de se esforçar em não as 
categorizar [...]”. 
Meirieu (2005, p. 44) nos ajuda nessa direção quando afirma: 
Abrir a Escola para todos não é uma escolha entre outras: é a própria 
vocação dessa instituição, uma exigência consubstancial de sua 
existência, plenamente coerente com seu princípio fundamental. Uma 
escola que exclui não é uma escola [...]. A Escola, propriamente, é uma 
instituição aberta a todas as crianças, uma instituição que tem a 
preocupação de não descartar ninguém, de fazer com que se 
compartilhem os saberes que ela deve ensinar a todos. Sem nenhuma 
reserva ​(2005, p. 44)​. 
A escola tem por finalidade instituir os cenários políticos e pedagógicos 
para permitir o acesso ao conhecimento, empreendendo “[...] esforços 
permanentes de universalização da cultura”. (MEIRIEU, 2005, p. 175). 
É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o 
privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A 
educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante 
com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os 
superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por 
qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no 
cinema, no ônibus ou até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. 
Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. 
Cada aluno que a escola recebe deve ser visto dentro da sua 
singularidade, independente das necessidades que este apresenta, ele é um 
ser único e que tem direito à educação de qualidade. O espaço escolar deve 
ser organizado de modo a tornar a educação acessível a todos os alunos. A 
LDB nº 9394/96 tem um capítulo destinado à Educação Especial e, em seu 
artigo 58 diz que a Educação Especial é uma modalidade destinada aos alunos 
com deficiência e que deve ser ofertada, de preferência na escola regular e, se 
necessário, os serviços especializados atuarão juntamente com a escolar 
regular em que o aluno está matriculado. 
 
2.2.1 Recusar matrícula de aluno com deficiência 
 
Toda e qualquer instituição que se recusar ou até mesmo omitir de que a 
mesmo não recebe ou matrícula alunos com deficiência devem ser 
denunciadas e encaminhadas para as secretarias municipais ou estaduais de 
Educação e para o Ministério Público. Outras escolas usam como desculpa o 
desespero, mesmo sem nunca terem tentado enfrentar o desafio. 
Os gestores devem fazer um estudo de cada caso para identificar as 
barreiras existente e propor um plano de atendimento educacional 
especializado. Assim, o aluno com deficiência poderá participar das atividades 
em condições de igualdade com seus colegas. Esse atendimento específico 
não significa fazer alterações na parte pedagógica que eliminem os desafios de 
aprendizagem para esses estudantes. O que precisa ser feito é mudar o 
paradigma de ensino e transformá-lo para atender a todos. Devemos salientar 
que para determinada criança, a igualdade pode se dar, por exemplo, com um 
material didático acessível. Para outra, um recurso tecnológico alternativo já 
garante autonomia. Garantido do poder públicos cursos para docentes, apoio 
de uma equipe multidisciplinar, transporte e material didático acessível para 
acompanhar os alunos com deficiência, todos inseridos em classes regulares. 
Na matrícula, o gestor elabora um portifólio junto com a família, em que 
ficam disponíveis as informações necessárias para o docente. Abrir a escola 
para a inclusão é uma ação transformadoras para alunos e professores. O 
desafio de diversidade trás união para a equipe e gerar conscientização. Na 
sala, as crianças ajudam umas as outras, as dificuldades são um ganho,porque diante delas buscamos melhorar ainda mais. 
Ainda hoje, discutir a Educação de alunos com necessidades educacionais 
especiais implica certamente em resgatar o sentido de Educação especial. Já 
que, diante de necessidades educacionais especiais, a educação escolar deve 
responder com situações de ensino aprendizagens diferentes das organizadas 
usualmente para a grande maioria dos educandos, ou seja, das situações 
comuns de ensino ou ensino regular. Segundo Skliar (2007), quando falamos 
da surdez ou de outras áreas de grupos culturalmente diferentes – cegos, 
paralisados cerebrais, paraplégicos, crianças com problemas de aprendizagem 
– logo, nos reportamos para o cenário da educação especial. 
Escola especial ou escola de educação especial, até mesmo instituição de 
ensino especializado é aquela organizada para atender exclusivamente alunos 
classificados como “excepcionais”. Não atende por tanto os alunos 
considerados “normais” (MAZZOTA, p.52, 1997). O atendimento da escola 
especial também apresenta variações, algumas são instaladas para atender 
apenas uma deficiência, outras já atendem alunos com as mais diversas 
deficiências. 
 
2.3 Capítulo III – A construção da inclusão no espaço escolar 
 
A inclusão escolar constitui uma proposta que representa valores 
simbólicos importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de 
oportunidades educacionais para todos, mas encontra ainda sérias 
resistências, que se manifestam ao contrário da ideia de que todos devem ter 
acesso garantido à escola. A dignidade, os direitos individuais e coletivos 
garantidos pela Constituição Federal impõem às autoridades e a sociedade 
brasileira a obrigatoriedade de efetivar essa política, como um direito público 
subjetivo, para o qual os recursos humanos e materiais devem ser 
direcionados, atingindo necessariamente, toda a educação básica. Sobre 
Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas 
Especiais, a DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, acredita e proclama que: 
Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os 
meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se 
comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e 
alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêm uma 
educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em 
última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional 
(​DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994. ​P. 23). 
Quando se fala em política de inclusão de alunos que apresentem 
necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino surge o 
desafio de rever conceitos e linhas de pensamentos, assim como desenvolver 
as habilidades de respeito as diferenças e atendimento as necessidades, 
resume-se em atitudes que vão além da permanência física dos alunos 
especiais na escola. 
A escola não pode apenas oferecer atendimento especializado “entre 
quatro paredes” a esse público, mas mobilizar toda a equipe em prol de uma 
educação de qualidade que contemple e coloque em prática o que se diz na 
Legislação brasileira vigente. É a partir da avaliação realizada e das 
observações feitas que poderão formalizar um apoio pedagógico especializado 
para atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos. 
Para aqueles alunos que apresentem dificuldades marcantes de 
aprendizagem ou dificuldades diferenciadas dos demais alunos, demandem 
ajuda e apoio intenso e contínuo e cujas necessidades especiais não puderem 
ser atendidas em classes comuns, a equipe de avaliação poderá encaminhar 
para atendimento específico em classes especiais. Em suma, a escola deve 
identificar a melhor forma de atender às necessidades educacionais especiais 
de seus alunos, no processo de aprendizagem, diagnosticando sua realidade 
educacional e implantando políticas de serviços e de funcionamento, 
principalmente dentro da comunidade escolar, favorecendo assim o sucesso 
escolar de todos os alunos. 
Sendo assim, os alunos que apresentam necessidades especiais e que 
requer atenção especial, podem ser atendidos de acordo com as necessidades 
e de maneira articulada. 
 
2.3.1 A inclusão da educação especial e o papel do professor 
 
A temática mais discutida no nosso país nas últimas décadas no que se 
refere à Educação Especial, com certeza trata-se da inclusão de alunos com 
necessidades especiais no sistema regular de ensino. Embora que por muito 
tempo, tal assunto tenha ficado restrito ao debate nos âmbitos educacionais, 
hoje se torna proposta de intervenção direcionada pela legislação vigente e 
ainda faz parte das políticas públicas educacionais. 
Os cursos de Formação de Professores deveriam conter em seus 
currículos essa temática, para aprendizagens que possam assegurar de forma 
significativa os alunos, suas famílias, seus professores, da própria escola, as 
atividades dentro e fora das escolas. Para tanto, o Projeto das universidades 
deveria também ser revestido com o compromisso político da inclusão. Seria 
dessa forma uma maneira de promover habilidades político-pedagógicas com 
os professores em prática bem resumida, de uma maneira que ao se inserir no 
mercado de trabalho, ou seja, nas salas de aulas, oferecerem uma educação 
mais conscientizadora aos seus educandos, respaldada por uma política 
inclusiva que é ensinar a entender e se adaptar aos valores inclusivos pela 
conscientização do professor nesse contexto. 
Para que aconteça um ensino de qualificado para crianças com 
necessidades especiais na perspectiva de uma educação inclusiva é preciso 
conscientizar e formar adequadamente e que ainda vá além da inclusão de 
alunos que apresentam deficiência, pois esses não são os únicos excluídos do 
processo educacional. Fora verificado que os profissionais em educação têm 
se exposto suas incapacidades em pleitear com esse público que, devido a um 
motivo ou outro e até mesmo de aprendizagem, são ditos fracassados na 
escola. 
Sendo assim, deprecia-se cada vez mais de um consentimento de forma 
geral da proposta de inclusão e a conscientização da importância de 
oferecimento do acesso à Educação Especial àqueles que em sua maioria tem 
sido excluído do sistema de ensino. Ao adotarmos a educação inclusiva 
desenvolveremos um trabalho preventivo a fim de talvez equiparar as 
oportunidades. Vale sempre destacar que a inclusão de alunos com deficiência 
na rede regular de ensino não consiste apenas na sua permanência junto aos 
demais alunos, mas trata-se de uma reestruturação do sistema educacional, o 
que vai causar uma mudança radical para oferecer um melhor atendimento 
especializado a esses alunos, respeitando suas diferenças e atendendo às 
suas necessidades. 
 
2.4 Capítulo IV – Proposta de intervenção 
 
O fornecimento de estruturas básicas como reestruturação de programas 
educacionais e formação continuada aos professores, dentre outras ações e 
diretrizes deverão enfatizar amplos princípios e processos de 
ensino/aprendizagem. Para isso, será necessário decompor e desaprender 
certos preconceitos e mitos já construídos a respeito daqueles consideradosimpedidos ou incapazes de aprender. 
Mediante o exposto, a escola deverá propor alternativas e soluções, 
implantando diversas formas para lidar com as diferenças. Alunos, professores, 
técnicos, especialistas, pais, agentes do poder público e comunidade, ou seja, 
todos os envolvidos no processo, devem adotar o compromisso da 
desconstrução e implantação da política educativa da inclusão. A contribuição 
de um profissional capacitado é essencial e obrigatória dentro dos padrões que 
determina o MEC/SEESP, 1994: 
Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da 
sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o 
exercício da docência e conhecimentos específicos da área. Essa 
formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional 
especializado, aprofunda o caráter interativo e interdisciplinar da 
atuação nas salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, 
nos centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos de 
acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes 
hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e 
recursos de educação especial (​MEC/SEESP, 1994. P. 60​). 
Precisa adotar programas de capacitação, supervisão e avaliação que 
sejam realizados deforma integrada e permanente. A formação implica um 
processo contínuo que precisa ir além da presença de professores em cursos 
que visem mudar sua ação no processo ensino-aprendizagem. O professor 
precisa ser auxiliado no que diz respeito à reflexão sobre a sua prática, de sua 
ação, buscando aprimorar o ensino oferecido em sala de aula. Na inclusão 
educacional, torna-se necessário o envolvimento de todos os membros da 
equipe escolar no planejamento de ações e programas voltados à temática. 
Docentes, diretores e funcionários apresentam papéis específicos, mas 
precisam agir coletivamente para que a inclusão escolar seja efetivada nas 
escolas. Por outro lado, torna-se essencial que esses agentes deem 
continuidade ao desenvolvimento profissional e ao aprofundamento de estudos, 
visando à melhoria do sistema educacional. No que se refere aos diretores, 
cabe a eles tomar as providências correspondentes e essenciais para efetivar a 
construção do projeto de inclusão, envolvendo-se na organização de reuniões 
pedagógicas, desenvolverem ações voltadas aos temas relativos à 
acessibilidade universal, às adaptações curriculares, bem como convocar 
profissionais externos para dar suporte aos docentes e às atividades 
programadas. Além disso, o administrador necessita ter uma liderança ativa, 
incentivar o desenvolvimento profissional docente e favorecer a relação entre 
escola e comunidade e ainda na busca da disponibilização dos meios e 
recursos para a integração dos alunos com necessidades especiais. 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Considerando que a atenção dada à Educação Inclusiva ainda tem sido 
pouco vivenciada nas escolas atuais, buscamos apontar soluções para que 
essa proposta possa ser vivenciada, e para que isso aconteça precisa-se que 
haja interesse, novas maneiras de conhecer e assimilar técnicas educacionais 
dentro da escola, para que reflita na sociedade de forma positiva, pois, 
devemos ser sujeitos de ocorrência e não apenas de constatações. As 
principais análises marcaram que a educação inclusiva ainda é vista pelos 
profissionais envolvidos sob diferentes aspectos. 
A escola é um espaço ao qual todos têm direito ao acesso, porém é de 
suma importância que aqueles que nela ingressam tenham todas as suas 
necessidades verdadeiramente atendidas. Os alunos com deficiência não são 
diferentes dos demais ditos “normais”, pois, cada sujeito apresenta a sua 
singularidade e a escola como instituição que atende a todos deve levar essa 
singularidade em conta em cada sujeito que atende. 
Sabe-se que ainda existe muito preconceito contra os alunos com 
deficiência, porém, também já foram quebradas muitas barreiras. Prova disso é 
o maior acesso destes à escola regular. E não apenas o acesso, mas o 
acompanhamento, o desenvolvimento que muitos têm conseguido atingir. 
O posicionamento da maioria deles evidencia uma posição favorável à 
inclusão dos alunos com deficiência na educação comum, talvez pelo fato de 
esse tema estar sendo até observado e discutido no momento, pareceu 
valorizado. Docentes e diretores parecem crer que a educação inclusiva é uma 
proposta viável, mas que, para ser efetivada, necessita de profundas 
transformações na política e no sistema de ensino vigente. 
Ainda há muito para fazer, mas a bandeira da inclusão já foi levantada e 
tem conseguido fazer a luta valer a pena. Com isso ganham a sociedade, a 
escola, a família e os alunos com deficiência. 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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