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F A IT A CCOMpLI FscRrTo poflJus-rrN R. AcH1LL1, coM w . H. BouRNe, ANNE' SULLIVAN BRAmwooo.JoANNE' FrrzRo'l' <J<ss H ernrG C RéDIT05 D O ORIGINA L Concepção, P rojeto e Criação Originais: Sreven C . Brown and Andrcw O rcmbcri;: Conce i>Çáo, Proje to e Criação Adicioúals: Justin R, Açh1lli A more«: Justin R. Achilli , W. H. Rourne, Anne Sullivan BraiJwouJ, Joanne Fi12Roy, J.ss Heitüg Material Adidooa I: Clayron Oliver Editor: Carl Bowen Diretor d e Arte : Richard Tomas e Lawrence Snclly Layout e Composição T ip<>gráfica: Mate Milberger Arce loterna: Andrcw Ri1chic, f re<l Hc10per. G reg Loudon, ]a»0n Feli ~. Leif Jnnes, Mich~11d G:1yJos, Mtkc Dama, Ron Spencer, Rebecca Ouay, füthard Kanc forguson, John Estes, Guy Davis, Vince Lockc, Mike Huddleston juncamente com .l\dam Rcx, L• rry Macdougall, Brian LeBlanc, D•rrcn Frydcnrall, Mau Roach, John Cobb, Andy Betrncn, Paul Lce G uarda do Livro: Phil 1 fale Arte da Capa: Bill Sicnkicwicz Projeco da Capa e Contracapa: Mart M ilberger A lNFVITÁ V FL ÁDVE'RTÊ'N CIA Vampi<o: a Mãscara é um jogo que requer lm:iginaçao, esforço criatividade e, acima de cudo. maturidade. Parcc dessa maruridadeé perceber que Vampiro é somcmc um jogo, e que as situações descri· tas nesrns págmas são comple1amenre unaginárias. Ao derrotar al- guém jogando Banco Imobiliário"' , você ttão vai h ipotecar a casa dele. Se ' 'ocê atunda al~uém na Sacalha·Naval"" não vai começar a jogar coquct6is molocov nos navios. A mesma regra se aplica a qual- quer RPG ou jogo de narr.:itiv<L Em outra> palavras, você não é um vampiro. Quando u jogo acaba, deixe de lado os livros, os dados e aproveite sua vida; e deixe as outras pessoas aprovei iando as de lns. Para o~ 99,9999% d~ você~qu~ sãu suficiente111en tt: consci~ntes para uáu pn.:1,,;isar <lesbe aviso. divirLam-se. J;i~J!iM ~PlllNllllll81.11. &III IOt filrurOl li ~I ~-~ llll 0 l999 \\'hireWolf Puhlishiog, lnc. TOOos<.}5dircitos re~t:n-a.dOd.A re_prOOuçâo~t-ü\ ~nru~M'J P<X e:se:ritodo ,>ditor ~ cxpre~~mcnte proihJdn.. cx-cct<)flCJ.ra" pr(lp6- $ito de ce~nlu1~"" pi;:la p lal\ illu1 do ptlS01)~(1)1 ql1e pude ~er ré'J)rod1.ttld~1 apenas ~Xl!':l uso pt:MOal. W11itt.' Wolf, Vnmpiro: /\ Máscara, Vampiro: A Idade das Trevas. Mago: A Ascensao e ~1undoda'l Somhra..,'i sfl()marca.." rcg1.str-(ldH~<l~ \\'hitc \'Volfr11hhs.hing1 lnc:. Todc'lcl os djicjn..s rcJ>crv:tJl.}S. Lobiso1nc:n: QAp:ic:altpsc, Wranh 1hcObli,'lun,Çhan~cbn~the Drcami.ng, \X1f'.:l"\!\Vflh ~ Wild Wt..."5t". T rlnil)'. 'iampiTe Stnryrelk-r:;;Con1p;:Jnion. úhools f<tl"i\l A<lJt<.tioou. Gvitt<la Wnl<trM.la e: Ot.1i.a ®Setl:tá :ir.o n1ar(a.s re;ti.sln).Jas <la White 'X1oll Pubh!>hiJl,i:, lnc. ro1.h'l&wd1reic<.Jb H."St!r'\ ados. Os <l.Ueil).)SSOb1e todos (>:;.peJ::úM· grns, nomC'. lugarcse texcosdC'StB ohr3 pertencem h White \V'nl(Pulilishil'\g, Inc. Qualquer men~:loou rcferéncta a empresas ou prcd.ucoo cnados no livro náo carncce· n:an1 v1('1)::1ção d,.u marcás e dirtltc)!i autó rí11S cnvolvkios. ~te l.ivto osrt osobrenah•t"<ll JX1,raa .:onstn1çâo dç c::enârk).-., p?rsont1gens e tenw. Todos c~elcmc.ntoc; n1(.<>tico;c sohn~n!ltum1:-i i;:'\t) ficrfct<1s e \l'lAAm s<1mcnrc o cntrt tcnimerHô. A,01\stlhil· \.C'dt r;c;cn1i1ncnr.1 :io leitor. Viç1re :i Whir1." \VCllÍ n:l ínccn1cl l.\'WW.whnc·'l\'Olf.com; alt .gamcs.whi.re\\'Otf e rcc.gl'lmcs.frp storytcllcr. Guia do Sabá CRF.DIT05 D A E'DÇÃO BRASILeIRA Copyright º White Wolf T ítulo Original: Guide co The Sabbar '" Coordenação Editorial: Devir Unaria T radução: Otávio Augusco Ferreira Bati:;m Gonçalves. Revisão: Douglas Q uinta Reis, Rodrigo (Pontes) Ponto<Jlio Editoração Eletrônica: T ino Cha11as ISBN: !l'>-7"'»n-OO'\-'\ p U HLfC-,\.1)0 l .'1 'iFTf·Jl..t n Ro/2()() 1 Dados lntemacionals de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) uia do Sabá I [tradução Otav10 Augusto Ferreira Batista Gonçalves - São Paulo : Devir, 2001. ítulo original: Guida to the Sabbat. Vários autores Vários ilustradores 1. Jogos de aventura 2 . Jogos de fantasia 01 -2929 CDD-793.9 Índices para catálogo sistemático 1 • Jogos de aventura : Recreação 793.9 2. Jogos de fantasia : Recreação 793.9 3 . "Roleplaying games• : Recreação 793.9 T odos os direttos reservados e pro tegidos pela Lei 5988de 14/ 11/73. É pr01bida a reprodução total o u parcial, por quaisquer meios exisrenrcs ou que venham a ser criados no futuro sem autorização prévia, por escm o, da editora. Todos os direitos desta edição reservados à ÓJi1· DEVIR LIVRARIA LTDA. BRASIL PORTUGAL Rua Teodureco Souto. 624 c~mbuci C EP O 1599-970 São Paulo SP Fone: (11) 3272-8200 Fax: (11) 3272-8264 E-mail: rpgdevir@unisy .. com.br S ite: www.d ev1r.com.hr 2 Av. Infante D.J lennque, 332 Pá cio Traseiro, ed 3 1800·224 - U.bua Fone: (JS) 218310045 Fax: (35) 21 8380591 E-mail: devu@devir.pt Site www.dev1r.pt SUMÁRIO INTRODUÇÃO: DrNHE'IRO Vivo EM LAS VEGAS .................................. 5 CApíTuL o UM: A EspADA DE CAIM .... . .... .. .... . ............................... u CApíTuLo Do15: Ao REDOR DO FoGo .......................................... 51 CApfTULO TR€'5: FILHOS E FILHAS ................................................. 81 C11pÍTULO QUATRO: 05 D ONS DE' CAIM . .. ..................................... 97 CApfTULO CINCO: CóDIGOS DA NOITE ........... . .............................. 127 CApÍTULO 5EIS: CRÔNICAS DE SANGUE ......................................... 16'5 CApfTuLo 5e:Te: A CONSTRUÇÃO Dl? UMA CIDADF no 5ABà ........... 195 ApgNDICE: ALIADOS, ANTAGONISTAS E ÜUTROS ........ . . . ................ 205 3 Sumário Eu amo a Califórnia. Aquele lugar está repleto de anarquisras que nilo pr~cisam dao mimos das babás da Camarilla, e por isso, chutaram até a última delas. Atualmente, o estado inteiro está intmado de grupos de jovens motoqueiros e Puxa Sacos. Um bom luear para recrutar, cu diria. Além disso, todos eles andam em ,l!U,'Uts e ninguém fica querendo mandar nos outros - Ellum e eu 1i :imwe,,,;amo. o ~smdo wna dúzia de vezes durante mais ou me- JMO mesmo número de anos e até hoje ni~'Uém se meteu con05Co. \gente chega cm uma cidade, se toma local e convence um pu- , h.ioo de anarquistas de que o Sabá está aí se vocês quiserem e;i:acar seus anciões. Ofumdeoermoo lindos mmbém nl!oarrapalha. As pessoas, mes- mo o., ,·amp1ms, parecem querer confiar em genre bonita. Ellum (na l'crdadc o nome dela é Lisa Marie - porque seu pai era um grande fã de Elvls- mas nós abreviamos para LM, que com o tempo acabou ,ir.m<Jô Ellum) parece uma modelo fora da passarela. Ela sempre usa um chapéu cowboy de palha surrada - que faz com que ela pareça um·1 VJCJad~ - e eu acho que as pessoas simplesmente se sentem «guias com ela. Pelo menos no início. Eu sou alto, magro e não exerço a mesma atração que ela. E eu levo jeito com as pessoas. 1\s1im. elas confiam cm Ellum, mas fazem o que eu digo. Eu patinei o meu Merc 49 preto e largo até a guia em frente à Lt11:1 <l~ P-Jcotes (que nome e,xcicame!). Eu e Ellurn salmos e fomos cm dueção à loja. Eu olhei para ela com aquele olhar de "comporte- se' que ;empre uso antes de fazermos .. . bem ... qualquer coisa. "ti, Cholly, Ellum e eu vamos p'ra Las Vegas. Precisamos de dinhttro." 5 Charlic, o asiácico dono da loja, olhou pra mim sem nenhum afero. Eu fu. uma careca no estilo Charlie Chan e ele abriu a caixa registradora e levantnu a gaveta para me mostrar que não cinha dinheiro. "Noite fraca, ainda não fizemos nenhuma venda," disse Charlie. "Hei, Chuck, não mima para mim," eu disse, "você sabe que odeio quando você mente. Isso despedaça o meu frágil coração." "É sério. Não enrrou ninguém aqui a noite roda, a não ser dois garotos que tentaram roubar alguns pacotes." "Olha aqui, seu imbecil," fui ar~ o caixa, espremi minha cara contra o vidro a prova de balas e olhei Chadic nos olhos. " Me dá o maldiro dinheiro." Um barltlho estranho assustou ramoa mim quanro ao asiático. Virando para olhar o que havia acontecido, vimos as pernas da mulher de Charlie surgindo dentre os vidros de um re&igerador de cerveja. Ellum me olhou com um sorriw forçado. Ela ficou parada sobre a poça de sangue que escorria das rripas da mulher, no lugar onde o vidro quebrado quase a corrara em dois pedaços. "Ups!" Charlie gritou e saiu correndo de sua pequena cabina, os chine- los batendo nos calcanhares. Ele correu uns quatro metros antes de eu agarrá-lopelocíncoearremessá-loacravés da loja, concra um dos refrigeradores, próximo a sua esposa. "Porra, Ellum! Qual é o seu problema?" eu gritei enquanto cor- ria de volta para a cabina e apanhava as notas que Charlie havia escondido habilmente sob a gaveta do caixa." Agora, cemos que ir." Eu não escava bravo por causa da violência - eu já vi muita violên- Dinheiro Vivo em Las Vegas cin, podem acreditar - mas sim, preferia evitar o inconveniente. Nós tínhamos levado semanas para convencer Charlie a nos dar dinheiro e não chamar a polícia depois. Agora, com c.erreza ele não estará mais tão disposto a man rcr nosso pequeno arranjo. "Que mercfa , Adnm! Ela renrou agarrar meus peirns e depois di:.se que eu esrnva Lentando rouhar o marido dela .... " "Ellum, da não fala porra nenhuma de inglês! Entre no maldito carro." Eu puxei o procecor da amarr-açâo e arranquei o fio de telefo- ne da parede. Isso impediria que os t iras ou a ambulância chegas- sem anre> "" 1.:.starmos longe dali. Eu cuspi no chão enquanto saía, deixando o casal lary:,>ado. "Desculpe, Charlie," cu ri alto. Dane-se. Nós estávamos mesmo saindo da cidade. ., A gasolina do McrcutY acabou no meio do caminho encre São Franc.iscoe Las Vegas e eu tive que entrarem um posm na estrada. Eu olhei pHm Ellum, que observava descuidl1da a grande planf· cie que nos ccrcav~. Reuni um pouco ,fos sombras lançadas pelas barulhentas luzes fluorescentes e, com elas, envolvi os olhos de mi· nha parceira, fazendo com que ela se parecesse com Marlene Dietrich sob os efeitos da herofua. lncünei o corpo e lhe dei um beijo nos lábios. Ela mordeu minha lfngua, e: sugo11 uma gora Jc sangue anresdê pl\r as mãos em meu quadril e me empurrar. Enquanto cu abastecia o carro, um Bel Airazulc branco entrou no poscocom dois carasdeor:ro. Omocorista era o tipo de cara que dirigirfa este clássico dos pedestres: um completo ot{ui.o que paredl• ter surrado Brfan Setzer e tomado suas roupas, não esquecendo nem mesmo a carteira acorrentada. O passageiro era um garoto negro com a cabeça raspada e uma camisa com um leopardo estam· pado. Ele estava usando óculos de sol apesar da escuridão. "Belo Pontfoc," disse o motorista enquanto safa do carro. Aque· le perdedor. "É um Mercury, mas obrigado." "Desculpe perguntar. Envenenado?" "Nào. Todo original.'' Nitro é coisa para meninas. "Quer fazer um racha?" Eu sorri, sem 111c importar em CSC(>oder minhas presas. "É você quem manda, mano. Se vencer, você fica com meu carro. Se eu ganhar, fico com suas almas." Ele vacilou um segundo, mas balançou a cabeça, concordando. ''O que você quiser, cara." Eu mandei um beijo para Ellum pelo pára-btisa, e pisquei. Ela sabia o que estava acontecendo. Na corrida, eu deixei o astro do rock me vencer. Aqui entre nós, eu poderia ter ganho dele com facilidade, mas eu não estava a fim. Pelo menos não daquele jeito. Nós paramos no acosLamemoesalcamos para fora dos carros. O garoto estava excitado com sua vitória, mas eu não tinha nenhuma intenç.áo de entregar a ele meu próprio orgulho e alegria. "Parece que eu \•enci, senhor." Bela frase para um saco de san • gue ignorante prestes a ser su,gado. Gula do Sab<l Eu atingi o garoto - com força demais - e quebrei sua mandl- bula. Ele me olhou chocado, com olhos molhados e a LXJca aberta da qual escorriam sangue e a saüva. "Acho que você não ganhou realmenre, não é verdade?", eu sorri. Ele se virou para co1Ter, mas Ellum bloqueou seu caminho. Aí,>ar· rei o moleque pela cintura e prendi seus braç06 para o lado. Enquan- to o levantava, uma nuvem J.e areia do deserto soprou sobre nó! Primeiro, cu esmaguei seu rosto contra o pára-lamas do Bel Air, a cabeça dele amassou o párn-lamas e deixou uma marca Je s.~ngue. Enquanto lambia um pouco Ja vitae que havia ficado no automó- vel, Ellum olhava fixamente o negro que esperava no carro. Ela arrancou aqueles ridículos óculos de sol e tudo que eu con· seguia ver eram os olhos e os dentes do rapitz. Estava escuro, ma< percebi que ele esrava mexendo em algumn coisa no p~inel do carro. Quando me virei, vi que ele havia pego wna arma do porta· luvas. Larguei o garoto inconsciente e puxei o negro para fora do carro. Ellum agarrou o revólver quando o mesmo escapou da mão dele. "tvhildiç~o, nlho, você tem comgem, hein? Ellum, quer rrocar1• Ela me jogou a arma enquanto eu empurrm•a n i,>aroto para seu; braços. O tambor escava carregado. "Eu sei que você não ia atirar cm mim. 1\posto que voe~ ió queria que cu soubesse que a arma estava ali. Assim cu n~o fican1 assustatlo, certo?" O garoto não disse nada. Ele se contorceu nos braços de Ellum como uma isca no anzol, grunhindo e resmungando coisas incom· preensfveis. Mais urna vez, ele era todo olhos e dences. "Dê uma olhada nisso. meu amigo." Estiquei meu braço, aponwudo" arma <!ll1 su<1 direção" então, bang! Bem no meio daqueles dois os.~ns - seja qual fi)r o nome dele "Que droga, Ellum! Acho que me machuquei!" Ela riu t mordiscou um pedaço da orelha do gatoto. "Você acha que é capa; de sup:mar o calor, garoro1" Ellurn jogou o corpo no ebno e levantou sua cHbcç~ um pouro para que ele pudesse me ver e a seu amigo inconsciente. C'..om( joelho sobre suas costas e usando o braço para mantê-lo no chão, (b se assegurou de que ele não iria a lugar nenhum. 6 ''Aposco que é." Eu pisei no pulso do garoto e apontei a arma para as costas de $1lli m9o. Click! Tambor vazio. Eu tinha girado o cilindro enquanto Ellum esta- va derrubando o moleque. Agora ele sabia que eu estava falarnb sério - como se ele não soubesse antes! Mcsmnassim, atirei de novo, ~brindo um hurt1cocm sua mão.O san&>ue espirrou no meu cabelo e na roupa de Ellum. Ele gritou - um uivo sem inspiração, é verdade, roas isso não eta exarameru uma tortura refinada. . "Temos wn vencedor!", Ellum gritou, colocando-o de joelh« "Agora, levance-se - qual é o seu nome me.mo?" Eu joguei aaim no chão e fui buscar o amigo dele. "K-Kevi.n," gaguejou o idiota. "K·K·K-K-Kevin!" 2ombou Ellum. "Esse é um maldito nome.t. garotos brancos." Ela continuava agachada acrás dele, escorrcg:ir. • di 1 ~ •wrpoda \'Ítima e a,,aanando-a entre as pernas." Acho em 1~:d1,..,, ,. unoschamá-lodt' JuJa,, Pe)\lle a anna, Judas." E e fóll<'IU à r r1 '""'~do re,·ólver CPl11 '~"' mAo boa - pegou a. "Ai:or.1, ame no Gato Perdido a4u1," cu disse enquanto r1111on I• •al'l o ~ar<.llO inconsciente na frente de nosso novo amigo. Juda' " nrn11 1 1rm~ trêmula para as costas de Gato Perdido. 'K o, mih.ul. <\tira na nuca pr'n Nilíl poder sair pela cara." B.mg• r..i J rn~no; elt.> tem alguma cur.11:cm. claro que ele vomi· 1"' i...., cm lq,'Utda, como era de 'C l'\J>t:ntr. Portamo. nenhum plll de esulo r:m ele. •&llll lrJbalho, Judas. Ellum, minha querida, você faria a> hms/" t\um J'l'<•ll J~ olhos, uma 19mtnu 111rnv1.»sou a garganu1 Ul' JuJ~i. Ctnpu1 rei oSem-Rosro pum dc111 m do Bel Air e balancei u cum Je um bdo p~ra o outro. Depni' Je virli· lo, empurrei-o um r-·u: iwap 1rcccrqueorootorisca havia perdido o controle e capo- ;i.ln. Qu.111'1<> terminei, Ellum (parecendo uma chefe de enfem1a- ~i-t. ""' -.ib 1 lu.do h~r) eo1,1v-,1 como pulso na boca de Judas "Qi11·1 J~. '""~ 1á fa:endo o que cu 11\ pcn<ando!" Eu lambi o runl., de F lum, Jep0is, amarramoo ª'pernas e'" punhos di: Jud«s 7 • com a fita ade:.1va que i..:mpre 1enho na caixa dr f.:rr1111c111as. 1'6' o joizamos no porta-mala' e colocamos um pedaço de fim em suabcxa, :.6 para garantir. 1:.llum pulou sobre: o Chcvy capotado, chutando o ranque de l\lhlllina ~pt~s cer puxud~• a mw11(udra. A g-asolina espirrou por toda ixu Le, fonnando pequem" IX><,<I' lnmacenms na areia. h111cendi meu í:iquciroeo joguc1sobrcocarro,queex'Plodiu C:OlllO Ulll ,JIUV. de f1~,,~:., de artifício num Quatro Je Julho. Ellum;e conlur~eu e,., afa>mu. cnquanroo fogo ardia hua volta Diabo, colllQda e~ >flita' Nó, pulamo:. para de nero do Mcrc e acckramos em dtreção a Las Vegas, no exa1n nm1111•n11 H'lll 4ue lu;:(.":> de lar<1" ar >rccmm no horizonte acrás de nós. Ao chegarmos cm la' Vc,gas, EUum e eu noHasamos em uma c;apela Jrke thru. Eu nfü> rinha lcvndoa:, alianç·"· p1>r ª"'' > u..ci urna porca que tinha achado na ~mxa do: Íl'rramemus. Ellumdissequeoc.1-.1m~mo nunca ma funo11nar. l:.l 1 cortou o dedo anelar fora com unu 11.i, afüa, e me deu cnm;rndo: "Di,<'>r- Dinheiro Vivo ~m Las Vegas cio!". Briguei com ela por ter sujado o carro rodo de sangue, mas a verdade é que tínhamos terminado mesmo ames de começar. Ell guardo em meu bolso, até hoje, aquele pequeno dedo desse· cado. Estacionamos no T reasure lsland. Enquanto estacionávamos, dois navios piratas gígantes atiravam um no curro na lagoa artificial que eles construíram, enquanto os fogos de artificio explodiam à \'Olta. Até mesmo o porteiro estava vestido como um bucaneiro - cheio de enfeites mas sem nenhuma classe. Já estava amanhecendo e nós precisávamos nos esconder antes do raiar do sol. EU um e eu caminhamos até a recepção e hostilizamos o acendente, que nos tratou com cortesia como o saco de sangue desprezível que ele é. Sem dúvida, ele atende muitos bocudos que fingem ser manda-chuvas. "O senhor não tem reservai Posso saber seu nome, senhor?" "Tom Cruise ." "Claro. E esta deve ser Nicole Kidman1" "Não, nós terminamos anos atrás. Esta é minha irmã, Lei.sure." "Hmm-hmm. Agora, eu ·preciso do seu nome verdadeico para poder dar e11rrada no sistema." •o nome que eu te dei serve. 11 "Certamence, senhor. Aproveite sua estada!" Passamos por Robert Goulet no caminho até o elevador. Dois minutos depois de entra.nnos em nosso quarto, já estáva · mos dormindo na banheira, enrolados em cobertores - depois de colocar toalhas novas no vão debaixo da porta. Eu pendurei a placa "N11o Perturbe" na maçaneta do lado de fora da porta. Acordei com uma batida suave na porta do banheiro e cutu· quei Ellum para despertá-la. "Tá escrito 'não perturbe'.'', eu não conseguia encontrar um dos meus sapatos na escuridão e, enquanto tateava, acabei me cortan· do na navalha de EUum. Enquanto eu reunia as trevas em volta do batente, ela saiu da banheira e se arrastou para um dos cantos. Meu sapato estava pendurado em um dos registros do chuveiro. "Temo que o assunto seja razoavelmente urgente, Sr., err, Cruise. 11 Era uma voz masculina, provavelmente o segurança do hotel. Ellurn parecia ter um mal pressentimenro sobre o assunto, pois balançou a cabeça enquanto se agachava. Hora de agir com astúcia. "Tudo bem, eu já vou sair. Maldição, minha cabeça está doen- do. Aquela garota ainda está aí?" Não havia nada no banheiro que pudesse ser usado corno uma arma, mas eu presumi que não ia preçisar de uma. "Não, Sr. Cruise, não há nenhuma garota aqui." Eu sussurrei para Ellum, "Enconrre-me no carro daqui a dez minutos", e a beijei. Ela não deveria ter nenhuma difi.culdade para sair doquarro, mesmo que nosso convidado estivesse pnrado bem na frente dela - ele nem sequer a veria. Guia do Sabá Abrindo a porta do banheiro, eu tropecei, agindo como se esti- vesse de ressaca. O visitante era realmente da segurança do hotel, mas pela forma como me olhava, eu sabia que havia algum proble· ma. Ele esrava usando um daqueles remos rrágicos - menos de 200 praras na liquidação da C&A - e se comportava de uma forma que sugeria que ele era bom em conseguir o que queria. Eu desejei ser capaz de ver sua alma, assim como Ellum era, mas p'ro inferno! Pelo jeito que cheirava, eu saquei que ele era um carniçal. Endirei· tei-me e parei a encenação de bebedeira. "Nós cernes leis nesta cidade, Sr. Cruise - ... " "Stiers,, "Coroo?" "Stiers. Adam Stiers. Eu não sou Tom Cruise. Fico lisonjeado com o cumprimento, mas é só uma semelhança superficial.• "O problema, Sr. Stiers, é que parece que o Sr. não dá muim importllncia às regras de nossa cidade e a perspectiva de sua escada se prolongar não é uma coisa que nos dá muito prazer." Definitiva· mente um carniçal. Provavelmente de um Ventrue, mas aquele temo ... "Por quê? Só porque eu maltratei o seu atendente na recepção?" "Entre outras coisas. Acredito que o senhor tenha deixado um dos membros de seu grupo no carro. No porta-malas, pam ser mai; preciso." B "Ele estava cansado." "Percebo. A verdade seja dira, Sr. Stiers, ni!.o é a mim que o Si. deve explicações. "Tenho certeza de que o senhor conhece nossas Tradições e não tem nenhuma intenção de menosprezá-las." Mal- dito seja o vocabulário desse cara. "Meu parrão deseja lhe falar e eu estou aqui para escoltá-lo até o escritório dele." Agora estávamos chegando a algum lugar. Com alguma sorce, eu conseguiria manter essa farsa anarquista andando (as placas da Cal ifórnia ajudavam) 1 uma boa noção de como essa cidade funciona. Com um poucodt pesquisa e um rápido relatório para o arcebispo, Las Vegas pertence· ria ao Sabá. "Leve-me até Moe Green, Fredo." Eu esmva horrível. !soo podúi ser bom. Eu esperava subir, mas ao invés disso, o elevador desceu. Curio· so - nonnalmente esses miseráveis V encrue fazem rudo com a maior extravagância possível. Nossa descida passou o saguão princr pai, o térreo e até mesmo a garagem. O carniçal rinha uma chm especial que nos levou aos níveis inferiores; ele não tinha apertad nenhum botão ainda. Ele me conduziu através de um corredor longo e estreito, com uma iluminação fluorescente precária e cheiro de colutório. ))e. pois, nós rrocamos alguns cumprimentos sem significado. Ele ren· rando me intimidar, enquanto eu aparentava adm.iraç.ão por estir prestes a encontrar o Drácula mais perverso de Las Vegas. Drlll:l eu devia ter me encontrado coro Ellum no carro há cerca de trê• minutos e parecia que eu ia me atrasar. Sorri enquanto pensan nisso - quem quer que fosse que tivesse o azar de estar naqudt estacionamento quando ela começar a jogar tudo para o ar vai esw numa bela encrenca. Nós passamos por um par de portas de vai-vem - do tiJXJqut existe em cozinhas de restaurantes - e entramos no que eu acli: que era um dcrósito. Estantes de metal ocupadas com latas grandes wmanho indu,mal - de comida, limpador de carpete e se1 lá m.111 "<111~, cnd1inm a sala. Alguns tambores de 55 galões - cheios com uma iubstãncia desconhecida - encont nwnm-se no centro do "'llo Um deles estava caído e um liquido marrom safo dele. Dulc, el$e não é o Tom Cru1se." l'elo que eu podia ver. 'óeu eo cam ç.il e<.ra,·amos na sala; runjZUém havia nos seguido e não b;ivtnenhum lug:uonJese esconder. Pé,..~imo. Que diabos é e.ta !!la no chão' ~6; Já pa»3lllOspor tudo isso," eu dt5sc alro para ninguém. As 'ti:<> eram C6tranhas ali. Muito amarelns pam serem lluorescenleb, ma; mu11.o torres para serem lâmpadas incandescentes normais. "Sua • l. d " l\'fCP'K"l"t.t 11nutou meu nome erra o. Sub1ta1nente, dois homens surgi mm em minha freme. Pareci" ~ue akl.ém unh.1 agarrado o pescoço e a cabeça de um dele~ e dld:ium.a b03 wrcida. Seus braÇO' curvaJ~ <-Obre sua barriga enor· merareciam a;as de ttalinha quebradas e os dedos de suas mão~ cnhaéll 1m1 ncças e afiadas. O ourro cara usava óculos e um tcmocm;acom listras pretas estreitas. Ele unha o c:ibelo cortado curwqua.<e nuhtar. •Jlem vindo, ao Treasure Island", dboe o cara distorcido com um tom de vodleumático, ''Eu sou Montrose e esse é o meu sócio, Ahan.ltr (;amor." O homem com o paletó de lisrras balançou a cabeçi. "Você se importaria em º°" tnformar quais são seus negóci· Ola<jW.• •Ker.lium RtJ:ÓCIO. Pra:er. Eu vtm da Caltfórrua para fazer jogar um rouco. "t 1u mc.1 m Membro que estava cm seu porta-malas/" Es<e cara citava muito presunçoso e eu não estava gostando nada do rumoi(uc nO\lsa co1wersa estava toma ndn 't\ósemlvamosd1rigindo em Lurnnc.. Ele uirigiu na noite raisad1 • 'Or,umtitncvis b.istanceestranhas, você nlloacha, AdamSticrs, Jo[;uJo l..wrc Anarquista?" Isso era ~tranho. Ou ele não sabia ~ l>quc e.cw;i acontecendo ou ~le trnha Jescobeno meu dis- e e estava tentando arrancar minha coleira. "Talve• uma de· mon;tr.içao de como o Príncipe Benedic mancém a plebe na linha ~onha a t 11lh111." A mao do carniçal apenou meu ombro. t ólmo que, eu ern mais forte. Agarn111do o pulso do bajulador, tag:re1 e torci v1olenrnmente aqude braço patético de seu encaixe, de xand.>-n pcndurndo no ombro do a trniçal. Quando me virei na Jiw,ão J_,. O\Jtl'06 dois - só pude assumir que eles também eram Pu • C<"ll - dcs havt1m sumido. Pior para o Duke. eu suponho. A lu: e•tr.mfq que envolvia a bala se afastou enquanto cu 1unra1 ~ .1, 'omh:is em um denso tentáculo. Duke só ix>dc estre- mecer ~uando cnf1e1 o cilindro atmvé> do .eu rabo. Seus olhOb li<! ~rrci:al.m1m conforme este forçava sua saída pela boca. Depois de ahrlr ;c11' pubos com os dentes, peguei a chave do elevador do h,l,o J,1 u11111ç.1I. O sangue - um bocado Jclc - lavou o chão e, enquanh> ~u me encaminhava paro o elevador, pegadas escarlu- tes marcav 11n o rnrreJor. Ellum estava transtornaJn. Grande novidade. "Dez minutos. Dez m::tlditos minutos, Adam! V()<:~ di"'~ dez minutos!" Eu vi um braço jogado debaixo de um carro do lado oposto ao nosso, mas nós podíamos talar sobre is>o mais tarde. O carro roncou e eu ,icclcrci, tirdndo rapid~mcnrc o veículo da vaga. Ao a!C<l.llçar a u-.iva mecâmca na salda da garagem, avistei o céu noturno. hu imagmei como ele ficar1l trng1do de laranja ao refletir as chamas que devorariam o Ca~mo T rea;ure lsland enquanto os gritos e os soluços das pessoas presas demro do edifício encheriam a noite . Isso também poderia ser providencia- do m:u,, carde. Meus olhos se abriram quando empurrei \11n<1 nota d~ vinte para a atendente. Ela me deu o troco e levantou a trava, ma; .:u agarrei sua mão e pisei no acelerador. É dilícil passar um corro humano por aquelas janelas pequen,1>, ma> pode >er fe110, se você Cl\·er a força necessária. A cabeça da mulher pendeu flácida logn qu~ :1 larguei na sarjeta. O carro rugia ao $a1r para a rua e Ellum já e'cav:i pronta para mais uma das suas. Ela oe mclinou para fora da janela e acenou um pedestre (acho que ele estava usando uma daquebs horrfvets camisetas havaianas) com a alavanca de ferro do macaco do carro. Explique o que aconteceu pnm oi; ctra., Montru>l'. A geme volra mai; i:.ude . 9 O sol tinha quase nt1,,uJo 411ando voltamo> pam a Califórnia. (Sete mmutos depois d~ sair de Vegas, nós brgamn> n meu nmado Mercury em um posto de gasolina e roubamo" um Jipe Gnmd Cherokee enquanto o dono estava pagando a g<b0lu1a dentro do posro. Você precisava vem cora da esposa dele quando 1:.Uum abriu a porra e a arrastou pelo e<tbelu. "Tchau, cadela!". Ellum -.e de,pe- dm enquanto acelerávamos. Nós ri vemos que esqu~'t:cr Judas, mas eu não uwejo o idiota que for tirá-lo do porta·millas.) Pegamos csrradas secundárias para evitar a polícia e pusemos ÍO!,'<> no Jipe a um 30 quilômetros de Sno hanci~co. Algumas noiteb d~pob, fabrnos com o bispo Mark sohrc a via· gem. Nós tínhamos o nome du Prfnclpc, os nomes de dois ou três Membros especfficos da Camanlln e ttma vaga idém de quem real· mente era o manda-chuva (o Sabã descobnu que um grupo cha- mado Rorhsteins tem uma influência si,,anmcatfra cm Las Vegas e que ~fontrose já havta detectado alguns de nos>.<l' b;m..lorc>. Sen- do a~un, eles consideranun minha declaração com um u'rto cuida· do). O bC;po achaque cm poucas semanas ~wrcmo:> pronto~ para atacar Las Vegas. Dê-lhes algum tempo para dar um )eito nesse "incidente anarquisw" e, quando voltarem a se concentrar cm sua preciOS<l Máscara, estarén1th hérn mrás deles com li> wd1as nu mllo. Com tudo isso que uconr..,ceu em La> Ve)f.ts, cu nno tive a chance de apanhar uma prosmurn. Quem sab,, da próxi111<1 vez .... Dinheiro Vivo cm las 'kgas O nome Sabá pode ser usado para qlllllquer tipo de assembléias, mas é imporrance ter sempre em mente que 1<m Sabá varia desde reuniões comparativamente ingénuas - o encomro secreto de meia duzia de infelites devotados ao demónio - acé grandes e tumiclmadas congregaçoes presididas por mentes diabólicas encarnadas - uma multidão que riuali'la as {Jró(Jrias démqnios em termas de malícia, blasf ê· mia e r~o!ra, a verdadeira face do pandemônio na cerra. !;_,,, su..'flifica Guerra. Guerra contra os Antediluvianos. Guerra contra a Gehenna. Guerra conr.ra a Camarilla, <'> lnwn11u e 'onera us caurdosos ind(lp"ndenres. Guern1 cun· tra o; caçadores de bruxas, os lobisomens. os covardes anar- quista' t' contra a humanid:ide. Para alguns vampiros, isso 'cmticn ~1crra centro a própria seirn à qual eles pertencem. Bem-i~ndo ao Sabá. Por fuvor, mantenha os braços dentro d" ceículo ou alguém pode arrancá-los fora; para devolver· 1, dcrob. Para o Sabá, ser um vampiro significa ser um soldado em uma guerra '>anta contra os anciões, monstros canibais que há muito t~n1pt> passaram adiante a Maldição de Caim. Os .\ nrcdiluvianos - e seus fancoches irracionais, os vampiros da Camarilla - têm romo objetivo dar início a irascível rem· J'<'' rndc de ,angue tfo Gehenna no mundo, a fon de devoroc ouil> ob;tinadas crias. O Sabá é um grupo que não quer que isso acont,\a. Como parte daquelas mesmíssimas crianças obsti · na,la<, cl~s tl'.·m coisas mcllmrcs a fazer do q uc morrer nas pres:l> Je séus ma lignos progenitores. Afinal de contas, des tem um mundo inteiro para conquistar. Para o Sabá, a lum eterna é uma que~tão de "nós contra eles", na yual "eles" significa todos aqueles que n1io fazem pan~ da seita. Embora seus membros não sejam imunes a uru • 1wqu~na inrrig:i no estiln dos Borgia ou até mesmo a dlgumas aliança> por conveniência, no final das contas, a sdla 1·~m l><?mpre em primeiro lugar. Os vampiros do Sabd, tarulticos até o fim, atiram-se alegremenre no fogo por sua - Montague Summers, Tfie Hl1tmy o[Witdicraft l I seita, caindo sobre seus rnimigos em legiõe; e dilacernndo- os da mesma fomrn que um;1 m;1hlha de lobos de rruha s11a presa. Pelo menos é assim que os outros vêem os vampiros do Sabá. Na verdade, a questão é muito mais complcx~ - mus, afinal de concas, não é sempre :issim? Os vampiros do Sabá, ao comrário dos bárbaros irracionais e dos fanáticos infernais como são rerratados por aqueles que os conhecem, estão peri- gosameme perto de sé tornarem exatamente isso. Por terem voltado suas costas à Humaiúdade, eles sabem que são cria tu· ras Amaldiçoadas da Besta. Contudo, em vez de lamcnrar a perda do que eram, os vampiros du Sabá deleitam-tie com sua monstruosidade - eles são mais que humanos, amaldiçoados justameme por terem ido além das limir:ições da humanida- de. E como sempre acontece quando se Lrata do:, Amaldiçoa- dos. os membros do Sabá são vampiros em prlmeirn lugar e integrantes da seita em segundo. Obviamente, isso significa que a seirn está tão repleta de rraiç<ics, rivalidades e hosrilidnde o:;tcnsiva qunnro qualquer outro grupo de "Membros" - uma expressão que indica fra- queza entre os Filhos e Filhas de Cail11. A seita está doente, apodrecendo por dentro, mas ainda assim se rebela contra o seu próprio col:ipso com uma ferocidade nu11ca igualada por qualquer outro grupo de v:impiros. Essa não é a melhor época para se viver e com certeza é uma época infernal para ser um morto-vivo. Mas que opção você [en1! Capítulo Um: A Espada de Caim A V 15Ão INTERNA Sendo cão difundido como é, é inevitável que o Sabá en- ae em conflit0 com os outros habitantes da noite moderna. Os vampiros, no entanto,são criaturas discretas, como o são muitas das ou1 ra; criaruras que vagueiam pela escuridão, e é Jiffcil Ler uma ic.léia exara de quem são as companhias notur- nas do Sabá. Contudo, isso não os impede de tirarem suas próprias conclusões. Além disso, o Sabá cem seus próprios conflit0s internos. Os membros anciões da seita, aqueles com centenas de anos e até mesmo alguns que estavam presentes quando a seita foi formada há mais de 500 anos, vêem as coisas de forma diferente dos Filhos e filhas mais jovens de Caim. Na ver- c.laJe, a maiurio dos integrantes mais jovens do Sabá têm menos de 25 anos como vampiro, o que influencia bastante suas opiniões. A Op!NlÃO 005 CAINnA5 MA15jovEN5 Os Antediluvianos O m~I iníquo em um nível bíblico. Qualquer coisa que pode fazer você ferver uté se rr:msformar cm uma maldita poça de sangue, simplesmente com um olhar, não tem lugar neste mundo. Principalmcnre quando rudo o que eles que- rem é Le devorar. ACamarilla É uma combinação de tudo o que existe de ruim no gover- no, na religião e na cultura moderna. Esses bastardos são ga- nanciosos, egocêntricos e não querem nem saber a quem es- , rão servindo com seus medíocres jogos da Jyhad. Esses maldi- tos me dão von rnde de destruí r rudo o que lhes traz conforto. Guia do Sabá Eles são parecidos com os malditos humanos que chegam a agir como eles. O Inconnu Quer saber, eu aposto que não exisce uma meia dúzia des- tes desgraçados e que eles são tão bons que conseguiram fazer com que t0dos ficassem arerrorizados com as coisas que e,b devem estar fazendo, só porque ninguém pode vê-las. E a melhor das piadas! Os Lupinos · Às vezes, se você for realmente mal, você e wdoorescodo seu bando podem acabar com uma destas criaturas: se tive- rem sorte. Você tem duas opções, não se meter com eles ou, melhor, ser realmente mal. Os Magos Eu não tenho certeza de já ter encontrado um, mas eles são provavelmente bastardos como todo mundo. Mas, ouvi dizer que eles são mortais, enr!'io pro inferno com eles. As Aparições Sabe. talvez seja estupidez minha acreditar em vamprrose não acreditar em fonrnsmas. Acho que você pode me chamar de estúpido. As Fadas É, eu conheço um mome de fadas. Elas estão do oucro lado do arco-fris. Livres e orgulhosas. Os Mortais Por favor, me vê um pacote de seis. Maldiro gado. Eles não passam de comida. Anciões do Sabá Metade deles só pensa neles mesmos, enquanto a ourra metade só pensa neles mesmos mas diz o contráno. '\ º'""!~() 1)05 CA!NTTA5 MAl5 VELHOS Os Antediluvianos ()mui qu~ de> representam é tiio penei rnme que eu nõo run<ig11 l'virnr v~-lo cm todos os lugares. Nosso objetivo é levar c-\é> canibais sanguinários a sua Morre Final, mas esse é um, nu11h" lnngo e difícil no qual poucos se arrevem a se n.,ent Jrar ACamarilla O m~1nr ie ~eus crimes não é 'ervir nos Antigos que irão xnrd:u rara"º' devorar. Não, seu maior crime é fazê· lo por gtl<'rincta ~ >C recusar a ver a verdade mesmo quando voce lhe1 mostra n in~ensatez do que ebtiin íazendo. Carrapatos nmlJiçnmlo' e wmplacentes. O lncaonu L ,. 111 ··b tcnlmmse retiradodaJyhad, pois seu poder é coosxled\cl e ~u~ mentes incompreensíveis. Haverá a mesma chance Jcb °'"' d~,m11rem quanto delcsdesrruirem à Ounanlla n.\:> >r ,nu<:1 <lc ,uma aliança ou obictivo maior que pudésoC· mos COl1Jcclurar. E melhor que eles 6quem isolados. Os Lupinos C:ri.1111rn• hrurnis, rcpugnanLcse ofon:,ivas que matam pri· metro, matam segundo e perguntam depois. Eles são besta> irtJ<1.>nal1, que só têm utilidade >e voe~ puder direcionã-los ,n 1. eu• 1r11m:·,:os. Se não for capaz, recue, pois uma arma 11.m e nrn>lc é uma arma que se \·cita contra quem a usa. O. Magos Um han,!o mulrifonne, podero'o e, em última análise, 1foJ~1<i1. Eb -;e mantém reclusos e cem suas próprias pre- ocupações e cu não posso dizer que os invejo. As Aparições p, d, 'C wnscguir muita informação com os espfricos Jos m<>rt<h, mas é preciso perguntar com cuidado. Eles são Uocaprkhu"" -iuanto qualquer um dos Filhos e Filhas de Qi 'll , n: uco mais fugidio:., e 5eus recursos difíceis de se ti" tar Eles dc<aparecem quando querem e não se pode u lá-lo• com tanta fanlidade qu;tnro a ou aos contato' m l'i 1nJ;?iVt'l'\. ~Fadas Ü~ S~lvag"11s cruzam nossos C<1mmhos com mais freqUên· , du l(U<' inmgi na mos. Um dus legac.los da forma peculiar de magia .iu" eles controlam é que eles devem nos deixar em paz, e o acont~'\.e na maioria das vezt:,, ou tlesuuir nossa espé- c m u r tl.ts conflagrações. Me:,mo aqueles que sabem qu tst!o hdando com um changcling, fariam melhor em buscar <'Ul!O> meios. As fadas são tão aleatórias quanto o \ t i 1 1 Os Mortais ~linha reteição? Esrnva ótima, 1)brigado. }o\'eos do Sabá 1..r m~ .. , m1m;1das, mas não completamente dest1tuftlas de mfnh . Ele, ai ruia ;,e impres,,ionam fucilmente, ainda sao l(r>'l:n5 o ba>r:ancc na maldição inexorável de Caim para se- •em mddado' conforme o modo de pemar dus outros. Cmtumo, ~ d~nl, que ele saiba contornar sua vulgaridade e t·~tup1Jc:. 13 HISTÓRIA D A SEITA A história da seita no período que antecede o impoLtanLe evento Cainita conhecido como a Convençüo Jm copinhos é b~>tante incerta. Algum membros do Sahli of1rmum 'e lcm- bn1r de noites de pilhagens terríveis e depredações divinas. perambulando pelas cidades do Velho MunJo IA>lll<> um cul- to~ morte. Ourros aleg<1m 11ue a se1ra nunca cxi•tiu n:.ilmen· te comoseira até a Re\·olra Anarquista, era lonnadt por ban· dos peregrinos, semelhante aos das noites de hoje. Out!'OI> afirmam que o próprio mime S:ibá defme :is .iri~''M da sdca - uma confederação dispersa de bruxas e momtros que afir· mavam servir ao inferno. Levando em contu tis J1versas teorias sobre 11 origem da sei ta, um fato parece mais ou menos certo: Ela só conseguiu proeminência depois da Revolta Anarquista, quando os jo- vens \·ampiros dos Cl~s I.1sombra e T umtsce 'e lcv:mcamm conmi os Antediluvmn<i-. O inquestionável remado dos anciões chegou ao fün e a sociedade do;, \·ampiros mudou para sempre depois d1~~0. A REVOL TA ANARQUISTA l? A DIABLé'RIE Ü') L A50MRRA CONQUl'>TAM A LIBE'RDJ\DE' l:m algum momento durante os séculos Xlll e XIV,<> clã lao;omhra uniu-se e dc.,tru1u '~u progenitor. Lidcm,lo por um Cainica cari!.mático chamado Gratiuno, os alvorotados anarquistas Lasombra decidiram que a lei ultrapassada dos anciões os oprimia. Como Guardiões, verdadeiro~ mestre; da nui[e, os jovens Lmomhra se rehclaram contra os laços feu· dais de senhor e vassalo que os relegava a um papel de servi· dão eterna. Seguindo a bandeira de Orati~mo, A."amitas e anarqu1>rns de ccxlos os cl~" se reuniram na SicClia, onde se <li:ia que o poderoso Antcdiluviano Lasombra havia consrrufdo seu refúgio. O refúgio, mdefe.o;o e tlt:'Jm~parado, cmu dtanre dos rc\·(1lto-""'• pcmuunJo qu~ Granano consu· mis;,e o sangue do Ancião, libertando o clã da mania. Naturalmente, a história varia dependendo de 4uem a conta, pois o tempo e<• m~ (15 dcsga;,rnrarn a verdade. Ocnrrc os vampiros que estavam prcscn•cs - indcpcnJcnte deles ainda existirem ou já terem caído diante das pre•ns •t:<lentns <le Cainitas mais iovl.'n~ ninguém se apresencou p<i ra cor· roborar qualquer detalhe da história. Sendo assim, Gratiano, o líder de um bando anarquista - ou talvez a cria tr.:nçocim <lo Ancião La,ombra ou u f.mmche <lc outro> mestres da GranJe Jyhad, dependendo do ponto de vista - deu o primeiro sclpc no que mais tarde sena conhe- cido como o período mai& rnmulruado da hi>JÓL i.1 vampfrica j~ registrado, com o ros~fvcl exceção das Ultimas Noites. Exisccm rumores de que Graciano teria aceitado uma posição como arcebispo depois qut! o Sahá ascendeu ao poder (al1:uns hfru los depois da diableric do Amediluviano) , mas esse ru· mor diverge de outros. Por que Graciano, o vampiro que deu o primeiro golpe <la Revolta Anarquista, iri<t M.' <;;ll 1sfazer com um mero arcebispado! Se sua causa era realnu~ntcverdadeira, por que ele aceitaria um arcebispado? Como esse k1dino anar · quisra e seus soldado> consegmram derrotar todo 11m clã de mésrres da ilusão! V~rins llUC,rôes ~urgiram, 11u1~ a verdade é _____ Ca__,_p_íru_lo Um: A Espada de Caim que dura me o perfodo enrre a queda do A ndilo e o suri.,rimento do Sabá, Graciano e sua progenie desapareceram. o.., 51:õOUIOORC'') ou D EMÔMO Estimulados pdo sucesso dos Lasombra (notícias ruins viajam rapidamente entre os vampiros). os Túmisce toma· mm coragem e decidiram seguir o exemplo. Os Demônios eram - e ainda são - uma família devam- piros notoriamente rebelde. Caractcri=ada por uma dignida- Je inescrur5vel de um lado e um contorcido desvio comporramenral do ourro, o clã literalmente cncrou cm guerra consigo mesmo. Como mestres da Europa Oriental, os anci· ões Tzimisce mannnham suas terras com temíveis punbos Je Cerro. Linhagens inteiras tle Tzimisce eram senhores de terras desde tempos imemoráveis. Contudo, uma doença cor- roeu o clã por dencro. A Terra, nos tlom(nios dos Tzimi:;ce, pulsava com magia - há uma ligação mágica entre os Tzimisce e a terra 4ue assombra o clã até mesmo nas noites de hoje. Essa magia infeccionou o; Demônios, voltando-os comra sem »enhorcs ou fazendo com que eles deixassem de lado crudda- des passadas, e se reunissem à causa dos anciões. /\história da T ransilvl.lnia reflete bem esse caos, assim como a hisrória ca6tica de ourros territórios dos Cárpatos. Os vampiros lite- ralmente guerreavam rodas as noites, devastando as "terras além da floresta" em suas cruzadas sanguinárias. Nn finBI, u p~ixãu dos jovens anmqui:.r:is venceu o legado csta..,"flado e decadente dos anciões. Demônios que haviam governado ;eus domínios durante séculos foram jogado nos ruas ou caçados ar~ a cxlinção, sentenciados à morre pela desonra ardente dos anarquistas T zimisce. (Há uma nota de rodapé na história do Sabá, confirmada p<.•r muiro roucos Tzimisce, que diz que muiros anciões foram diablerizados. Os estudiosos e historiadores Cainitas conside- ram essa alegação omlnosa - por que º' Demônios não rei- vindicaram o poder de seu' anciões? Por 4ue eles só diablerizaram membros de ourms clãs? Os T zimt;cc olwi;;nueme se mantêm calados sobre esse assunto, apontando alguns casos infame> em que cri.ai. cometeram amarante (d1ablerie) em seus :;enhores. Outros Cainiras mencionam a raridade do aconrc- cimento e preferem não insistir no assunto.) Por último, no final do século XCV (de acordo com fomes duvidosas), os Demônios conseguirem descobrir a localiza- ção do fundador de seu clã. Reunidos no local, uma igreja arruinada em um tirsa esquecido, us :inarquistas Tzimisce descnterror~m seu Ancião e cometeram diablerie sobre ... ele. Depois de uma batalha longa e brutal contra os lacaios per- UMA Voz SOLITÁRIA O q1<e foi já não é num. L11goj, ro!o como ele era, no~ levou à condenação. E nós o seguimos, como rebeldes leais, arrastados a um lnfemo além da nossa compreensao. Lugoj morreu naquela noite, airavessado 1>or 11ma esta· ca de madeira e escondido acrc:ís de nós, enquanto lucávamos contra os sen-us do Grande AncriiQ. Ele me olhou, usando a j{1a de Lugoj. Desde enráo, 1enlw sido um bom garoto. - Extnifdu do Diário d~ L01mbach Rurhven, presente na queda do Antediluviano Tzimisce Gui~ do Sabá , ... •• • • 14 wnJ" do T\.>môntn Ancião,"' mmrqui-rns venceram. De- ~ dJ h:ttalha. Lugnj, 11 Violador <lo S;inguc, o lr<lcr que ha- 'ta p rtK1pado do amarante. foi levado ao torpor pelo sangue pnl.-r soque h;nta ,1Jn tnma<lu Ja, \'t:i.1' amaldiçoados por Deu:; muito Jntcs do na>e1mcnco de Crisco. Desde então, nm. ém YlU Lu,?VJ novamente e vãnas histórias circulam entre 1J$ mem\.m> mm' Jovem Ju Sabó. m.:.mo quando a • e l<' ~"' anuile,, d~ und:i con~~ut:m arrastar con- " su ~ e~ 0 l~í<:IO OA R EVOLU<;5\o l'epotS Jo ~ucc>..so dos anarqui>tas T:imiscc e Lasombra lmwtos J.,, qua~ •.: declara,·am antt-mboou "anti-clã" para r qut: ele> hanml V<'lt:ido ª' c1.,..1.1., p:ira -.:u• pab), um ("úmcfrlK ;:rncrali:ado c;courou cm toda a Europa. Como null( h: 1·1a uumteuJ11 111te•, tna' deMluditt1, com o traw- nx nto ~m· r.:cebinm d~ l'U' :mci<~és ahmçomm n revoluç!lo. Os ru:t~· eram dcsttuldos aos montes, normalmente le- vanJ.1' e •nfü,'O númerosos jovens traiçoeiros. Efetivamente, 1 r Jhç:i1H ·11rnti dnmn11it1 rnrn <1 retornar d:i guerra auici- 1 aJ,,, pelo, poderoso> vampiros mercenários do Clã A~· 1m1ta, '" anarq111't "nõo Jeixan11n pcdrn sohre pedra em u l ~ucrrii tlllltru seus c1diadc1ho HJ'\l if'X's. Emh. •rn n~nhum oum1 da ccnh1111lc~nçrn.lo o mesmo su- 'c"o yue ,,, Tzimisce e Lasombra, não foi por falta deles tnt rnm. Ate m••smn um dos mui' podermos nncióeb daque- cs nnicc, sombria>, Hardcstadt do Clã V encrue, sofreu um 1ta1jue auJacttls.1 e apesar de ter sobrevivido, ficou evidente q e i::u11Uwi!.a tinh:i Je ~er foita i;om rd~ç~o ao caos furio- rra d• [l<'l\ls ;111.1rqt11sm,. l.op depo1> que a Revolta Anarquista chegou ao auge, os ' 1mp 1 "' ricrtelicram lllle h "1;1m 1dv loni.:e tlema1s. O, mor- ta->. ib-cn md0 o caos e o terror ao seu ri:dur, descobriram .j\IC existiam mo11>m» \'i\·cndo cm seu meio. Depois de um pelo de,.:;perJdl) a Roma. a humanidade rO(l()u ao papa que • ;e ,. ..,f,irçus Ja lnqumç to à ermdKnçflo de,.,e, demô- c htr~ Ú5.l lllli,.10 Je, a:.hm a comumdaJe Camllà mat> Jo que rra crutntn, roi' ug11rn <l:\ \'!lmp1ro;, unham que temer ~m além de un\ ~º' cmmh, ª' mcha, da ln4uisição. q e os exce•sos dos anciões continua\•am os mesmos, este;\ mrm 'w1ho- e covardt>,, deixavam sua' crias a lnq-J1S1ção a hm de facilitar sua própria fuga. l's:iru »cgum .tté queª' crn~a~ atmg1ram um ponto cul- llli n1~. Algun' Jntiill» poderosos. cnt rc m quais se cncon- ·m·a. '•urxi.tamentc morto Hncdcsrndr, invocaram codos Mem~ros", alei:ando ter enconrrado um fim para a neces- .iliJ, J,. t• .la aquela ~ucrra. Esse acordo c-cmn, conhecido mo a c .. nvenção do> E.pinhos, prometia restaurar a or- dem e a uw1olabilídadc da raça Cainita. P.ir,1 ,., :muf~., que o h;ivmm esi;ri1n, com udo, o ~cordo r1 apenA .. urn retc.lrno ;)s cl1isa~ t:runc1 elas ernn1 ant~s. Q, nnarq11 bt,1> e Assamitn~. contudo, não tinham esco- lh.i rois csta\•am encurralados cnrre a Inquisição e os anci- ;~ t.yu~ 11nham 'éculo' Je expt>riência e er::tm inílnirnmence mai> cautelosos). Os ccvolrosos. como um todo, concorda- nmmm a Convenção. t:.\peran<lo com.eguir ao mfnimo asse- m pra s1 apoloi:ético à congregação. Admitindo a derro- üS rebeldes e Assamitas sucumbirom à vontndc dos nnci- m Camita!o. lernndo u Movimento Anarquista a um fim .ktinmrn. 15 Não entanto nem todos o~ anar4ub1," J~,1,t1r:11nu1m tanca facfüdade. A volrn "definiti\'a" ;1lrnn~nda pdth \'amp1 ros da recém-criada Carnarilla, os anarquistas arrcpcnd1Jo, e a grande maioria do Clã AS>amitJ, oferecl!u r<>uL<' no qu" diz respeico à reparação da s1tuaçào que clés próprtl.lS havtam provocado. Enfurecidos, os demais anarqui>tas e A.>-am11as passaram por cima dos Espmhos. deixando para lr.l:> nada além da carcaça queimada e en,;ingüemaJa dt.> uni.1 uJ.~J .... Embora ainda não estivessem organuad~. naquela nouc. a seua que mais tarde se tornaria o Sahí d~ra :.eu prnne1m p;1s- so em direção ao seu de.tino imortal. Nos 50 anos que se seguiram, bandos ("sabóo ~) de anti- tribo infestaram a noite, arrastando aldeões para a c>Cund:lo e atacando cada vez com ma1S pn"cu.ão a ha:.e de p< ,for que~ Camarilla escava construindo para si. Ao longo daquele, 50 anos, esses rebeldes >e organiz.aram l!m uma >cil a 1.11eo.1 e ide ológica, chegando ao acordo quamn a uma dou1rin:1 primiti· va conrra os anciões e os Ame<liluvian1i- que puxAvam ,,•us cordões. A libertação da Jyhad dos Antigos, tornou->e o prin- cipal fundamento da seita - mesmo que °' l.nMm1h1 :1 e T1imisce renham conseguido destruir seus Antcdlluvianos. isso só permitiu 4ue os nutros Anugns exisll:nle' p1etmd1.:;- sem o espaço deixado. Até o mewJcdn >í'culn XVT, u ''nlllla- de conhecida como Sabá se uniu formando 11m:i oposiçno il Camarilla e a uma sujeição cega ao mal maior. ONovo M uNno No final do século XVI, o Sabá se viu cm umn posição precária. Composta, como estava, por alguns anciões Camitas obstinada; (que teriam sido akos J., vinlí'ncia, rn"111v~'>em declarado fidelidade à Camarilla) e uma vasta maioria de jo- vens vampiros sem muito poder ou 111t111i:n1.m. ,, 't:ll 1 n:io tinha conseguido obcer uma \'anlllg~m '1gmf1C:111va (n.:m mesmo uma cabeça-de-ponte) contra a na-ccnk C..am.1rilb. Uma guerra implacável brotou entreº' vampir0> Jo re- cém-formado Sabá e os da não muito m<m velha C inmrillri. A Inquisição continuava fazendo vítimas enquanto todos os Cainitas da Europa tracavam srnais na areia para mJ1car •Cus compromissos de lealdade. No entanto, essas frvncc1ra, não eram políticas, já que os \'ampiros não í""'ulum hah1hJ:1Jc para comrolar as chefes de estado ou requeccr eomi>sóc~ go- vernamentais para si mesmos (isto (', pelo m"""' n~o cm grande escala; alguns vampiros operam cm n!veb mais bai- xos do governo até as noites de hoje), mas especificavam até onde os Membros poderiam estender o ,.:u poder. Ali::uma,, cidades importantes da Espanha (nus 4uu1' o S<1h~ prcJonll· nava) possuíam comunidades poderosas de vampiros da Camarilla, enquanto mal.'> d"' uma cidade na Fr:rnç:i 111' quais os Torcador e os Ventruc cxcrdnm MIH inílu011\ Í•l abrigavam grandes populações do Sahá. No tlnal df!s cnnr;1~. a guerra era mais uma litania noturna de ataques de guerrilhas do que ações froncas no campo de bato lha. Governo' fonw· ches caíram ou mudaram de lado, ordens c::waleiresc:is se de- sintegraram, a ciência criava armas terr{ve1; com ll~ 4u:ll.'> podia-se amear inimigm e ter refúgios 4L1 cimudo~ .:omt> h:· nha na lareira no inverno. No final, contudo, :i m:ir~ l!'rnv:1 a favor da Carnarilla. A Era da Exploração, contudo, abrira nova' p:ns:igcm mn· to para a humanidade quanto para os Cainitas. O Sabá, com- posto de vampiros mais jovens que ainda n"1o foram corrom- Capitulo Um: A Espada de C..lm A CoNvENÇÃo oos Esp1NHos Muitos anos se passaram desde o início do nosso conlhto aLUal, agora chamado de Mo\'imenoo Anarquista. Saibam que nt!Sta noite de 23 de Outubro de 1493, a Jyhad che~ou oo fim. O tempo para a autodescru1ção está terminado. Essa convenç:'lo, tmexada ao Pacto de Caim por voto solene, representa uma trégua mflcxfvd e vigilante entre o. vampiros conhecidos como anarquistas, o Clã Assam1ca e os Membros unidos sob o título de Camarilla. Doravante, r:m facçôc> devem ser reconhecidas respectivamencc como Anarquista;;, Assamirns e Camarilla. Cada um desses grupo;, concorda na responsabilidade da manutenção da paz. Eles devem ll>ar de repreensão conlr3 qualquer um que infrinja ou se oponha a e~lc Acordo sagrado. Justificativas serão cobradas de qualquer um dos grupm. qu~ violar tanto as palavras como o espírito desse acordo. Este documenm é vahdn sob o código mcial de todos os Filhos de Caim de acordo com a lei de Talião, aceita por todos os Membros como ela tem sido passada adinntc através dos tempo" Suplrca-'e a todos os membros que acatem e abrenham conforto neste acordo pacftlco. Saib<tm que os Anarquistas participarão da romada de decisões, juntamente à Camarilla, tornando-a complcta. l:spc- m-be que eles trabn lhem pacificamente a fl.m de atingir seus objcti vos. A facçüo tlcve ~e tomar uma defensora da Camartlla, tendo todos os pnvil~g1os e regalias asscx iadas a esra. Os Anarquistas devem ser aceitos dcvolrn pclns anciõeb e clll~ que renegar.im sem medo de represálias. Apena> as mais depravada, atrocidades n~o serão perdoadas. As acusações devem :.cr Julgadas pelos ju>Urnrc> durante o rerfodo de 1 ano, depois do qual todas as alegações perdemo a validade. Os Anarquistas rém o direito de reivindicar as propricdnd~ que Ih~ forma confiscadas. Em troca. devem devolver quaisquer gnnh06 adyuiridos durante o conflito, devolvendo-o. ao:. oeus scnhnres ou a qualquer outto ancião reconhecido do clã. Cow os Anarqui~ros continuem a serem caçados, e.sa infração icá invalillnr a responsabilidade deles de mamcr a paz com o ofensor. Eles poderão agir livremen.1., sem medo de repreensão por parte de qualquer vampiro do Camarill::t que n~o cst~ja ~nvolvido no conllito. Garante-se aos Anarquistas a libl!rdade de agir como desejarem, com exceção a infrações à Md~cara, imposta pnra a proteção de todo> os Membros contra o rebanho. Também dcvc-'c r~'altar que todos O> mtegrantes dessas seitas aurodecrerad::is devem procl::imar ab.!rtamenre ante seus anciões, respciro aos llens desce acordo. Falha em fazê-lo resulrará na dcs[ruição de qualt1ucr vampiro considerado culpado. Nenhum Membro pode ser enviadci, inrencionalmcntc, à sua morte por um ancião ou senhor, a não ser que a segurança do cio ou da Cnmarilla seja m;m importante do que a baixa. Desta noite em dlante, os Assamim~ não podem roais comt!ter diablerie nos vampiros de outros clãs. Eles devem se r111npmmeter à essa imposição por meio de uma marca de ganmtm que lhes foi imposta por uma limitação Taumacúrgica. Desde hn1e até todo o sempre. os integrantes do Clã Assamira serão incapazes de beber da VJtae de outros Membros. Al6m dbso, o clã deve paJ<ur <lO> anciões Bru1uh uma quantia de dois mil libras cm ouro cm tr~ do, cinto anciões Assam11." capturados enquanto cometiam diablerie. Adicionalmenrc, o clã não pode maio participar de caçadas de sangue. É importante lembrar que os Assamrras são completamente independen!es de quarsquer t=gências feita> pela Camanlla. A forraleza Assamirn, Alamut, deve permnnecer liVTe de futuros ataques. E também garantido aos Assam1tas, por res('.l<!1Co às suas crenças, a lihi!rdade de cometer dit1blede, Lívremcnte, contra os seus companheiros de clã ou qualquer Membro nl'io reconhecido como um representamc da Camarilln. A>>ume-se que rodas as partes cnvolvidas e todos aqueles que devem lealdade a qualquer umíl dclas, reconheçam ~ua re~ponsabilidade perante a todos os aspecto:, dessa Convcnçfü>, expressados por este, no Reino neutro da Inglaterra, fora da trldeta de &pmhos, próximo à cidade de Silchesrer. Que Caim craga a verdade e a paz para codos nós. pidos pela cxisttlncin vamplrica, enxergaram a oportunidade apresentada pelas Am~ricas e se aprovei! aram dela. Deixan- do para trás seus territórios no Velho Mundo, com exceção de alguns (notavelmente Madri, residência do Arcebispo AmhnN! Luis ~lonç.ida, e alguns domínios ocidentais mai!> antigos dos Tzimiscc), o Sabá estabeleceu uma presença re- n1mbunte no território que mais tarde se tornaria os Estados Unidos. Durante algum tempo, a seita prosperou nas colônias llo- re~centes. Em meio a mortais revolucionários e radicais. a prc,ença do Sabá fo1 facilmente escondida insurreicionisras da região. No entanto, dois fatores conspintmm para roanrer o Sabá do Novo Mundo relativamente fraco. Muitos dos mortai:. t1ue fugiram para o Novo Mundo escavam sendo per- seguidos pela Igreja, >epuraodo-se de um forte contingente d~queles que possuíam Fé Verdadeiw os colonistas. Além Gui<I do Sabá disso, estando ocparados do lar ele selJs otnciões, o SaM encon· Lrou dificuldade em levar adiante sua luta contra os ancitx: Foi somente a presença dos terríveis Lupinos que os impedi ele rebaixar-se à querelas cruenta&, como aconteceu com rumores ocasionais sobre podero~~ anciões Carnitas n;. vos ou Macusaléns ,;ndos do Velho Mundo. Mesmo assim, a rdativa proeminência do Sabá enfrcot01 oposição, à medida que vampiros da CamanUa privndo'd" direi tos civis também atravessavam o oceano com a c~pcran ça de conquistar um legado para si, longe do punho de forr dos anciõe> europeu>. Em pouco tempo, a guerra entre o ·- e a Camarilla que começara depois da Re,•olca Anar"IUI desembarcou no htoral da América. Depois de pouco rempo, eram p.1ucoi; os conflitos mott. no Novo Mundo que não escondium as irnplicaç.ões ma1>N nistras dosdesacordos vampíricos. Foi o Sabá quem Jefir.:1 16 1endênct.i$ Jc,cc período tumultuoso da história, usando a Rc\1 > ~ llrl' \111en(,U1a, a Guerra enrre fr..1ncc-c' e ln· dia! e a vuolênc1a mcc>,ante da fronteira norte-americana COOlC' uma CC'rtina Je tumaça para suas próprias campanhas de wnqu1 tl c 1 ~l~Mll>mo. Da mesma forma que as ddades P' lJ' T' lo' 1 1111 Vclhn Mundo. praticamente tod'" :Js ci· dado am. rtcana> tinham uma grande população de vampi· • m, JllM;11m•ntl· '' que o i'.'xodo para o Novo Mundo tenl<lrn , u:ir. \.), cerco> a inanição de vampiros da Camarilla mquanw o~ \'ampiros do Sabá comportavam-se de lorma 1wltnt.1 e inlu11~iam a Máscara, tornando uma alimentação ' r1 t:1 rr111c 1m\'ntC impoS>(vcl - mrnaram·o;e uma rácica r, ma, rJramcnte lundona\•am a longo prazo. oiliis !i:!h:rn quo: 1 1.amcreristicas mai!> incapac1tnnte do /: ru 1 fale 1 de orx-Jni:ação. Em ve:: de e:.tabelecer cóJi~°" rfgjJc.; ,)e comporramcmo e hierarquias bizantinas de rópon· biJid de.<• ~lro •1mple>meme adorou a liberdade. Es>a liber· Ct.l()tíllk ' ~! '" ,,.,. c<intro a se1ra na formn de um confli· t ~ue m:w i;uJc licou conhecido como a Guerra Civil Sabá. !'\ nal J,1 ê,ul" XVIII, os La.ombra e ~ T :im1:>ce, os cl.i n1.11· 1u1 1111 :;e s d11 S.1h~. lOmeçaram a gul'm:ar entre si )X'I • rnttrsl» qm· <e exauriam rapidamente no Novo Mun· 111. O L1>111m~n1<• crd imenso e subdesenvolvido, >Ua> ç1da- e1 ,ptiucas~ disranfl"', e menor ainda era o número de Cainirns ~uc ,),•c)J\ ~ t•ntnr wbreviver na; áreas selvagens. As cida- Jc t ·rn 11.HU·<c mcr~,1duna~ para o Sabá, pois lutavam umas , nt ,11 mtras l'lll n11ml.' das minguantes çomumd~des de nos 4uc su,tcnta\'<tm >ua cx1>tência. Na wrd,1dc, mui membrl)l do ~ab~ adoraram a identidade de saqueadore~ \ 1m nem '5, 1 r nsiurrnanJo CJdade~ inte1r.b t.!!11 h>H· p6h 1 raranóic'''· alelll!ndo que se ele' não podiam ter , de. nmguém mat' a teria. Nal< eml>r.11 •l""' uma grande parte da culrura Sabá é prm ~• ·ntc de rrnrkas narh·o-americanas. Vário> mac da e1ta têm 1ua Pn •em em prática, xamãs e muttO> dos >CU!> e prmi. n111 " r1111o1i• mt·nos imponamcs (comp;1mlhar angue cm .1('•.'rl<h ilc mno, smais de fumaça e mis:.Oes iruui r.a 1 <'V<'C~m Cl'rtos coHumcs rribais dos povos indl~cnas b t\tw" Mundo -mi pelo menos <t interpretação europé ia 1 ,,. e< 5lUllW$.) [ m mc~1 ª' , c1intlitC1> entre os vários clãs e facções do Sabã, aC :il 1"" 111tihrou no !'ovo Mundo:>em ser notada. Quan· .L 'i 1\·1,ch u que han1 ,1Jocercadoe,<le faro, 'utpreenJ1. -1.• ~i cra tmktkm 1i:; Depois de um breve período de 30 ano:., Cókirçn< Jo SJh~ ha\ 1:im <ido desfeitos pelos meslllO'\ m1mi· cb ha\ ·1m tui:iJo no Velho ~iundo. Ü TRATADO DF 5 USitNTAÇÃO J\elut.mte cm aceit:i r sua derroca, o Sabá voltou sua acen· 1 ·, p·1rn '" prnblcmn, 1mcrnos d(l seim, (1Ssum 111do o com· prom..so Jc h,innoni:ar suas diferenças e concentrar seus c•lui~"" m:n> uma vi:• conLrn seu verdadeiro inimigo: a r 111.lflll 1c1» An1ig1h, ~m lbJl , o mo em que o prcsidence (lmericano Thomas Je kr"'- n aJyu1r1u 1i><l11 o lerrit6rio americano a oeste <lo Rio \h 1 ~pi d" lr:ince<l'<, 11 Sabá fe: um acordo imcm<' cn· nhccKI como 11 Tratado de Sustentação (depois do Tratado J UlUl5tlnal. i::..,e pa~tu proibia expres>amente qualquer ' 1 er re ,., 'ampml!. da -eira, constituindo um 1 Jet.i· 'IIUU 1mJX>rumtc na hi!.tória da seita Até então, todos 17 Capitulo Um: A Espada de C..1m <i1 dc1 do 5.J b,1 os membro;; do Sah~ eram completamente livres ,e <lc'c jas:;em, poderiam l(Ucrrt:ar abutamenre uns conrm º' oum ou reivindicar publicamcnre a esfera de iniluência de UIT ouuo Cainita. O Tratado de Sustentação acabou com a P<»· sibilidade de tob 1.onfüt'k' (pdo menos abertamente, cnm1 muitos integrantes do ~abá acabaram descobrindo para se desapontamento). Rdutanl.: em arriscar sua destruição na~ mãos da Camarill:i por ç111sa de dbputas internas rntM.jlll· nhas, o Sab:\ fin~lmc11 1 c voltou sua atenção contrn M~ll wr <ladeiro inimigo. húelizmenrc pnrn o Sub(t, n Tr::itado de Sustentação cht· gou tarde demais. A influência rraiçoeira da Camarllla já se enraizara no que havia ~e tornado os Estados Unidos e tam· bém já fazia parte do fmpelo 4uc condu:ia a América do Nor· re em direção ao O.:>lC. T i.:RM05 oo TnAIADO oi: 5 L:5Tt:N"TAC'ÃO Saibam rodos que a partir de hoje, o Sabá existe como uma enttdadc livre, embora o preço desta liber- dade venha na forma do sacrifício de certos direito . Neste dia, 19 de Scrcmhro<lc 1803. to<lo. os Sab:'i, de boa fé e consciencia devem interromper todas as queixa:. conrra t HJI ms 1111:1nhros do seirn. Qualquer um que violor C>tc i1cordo - ou seja, que aos custos da ~cirn, declarar guerra contra um compa- nheiro por motivo:, de benefício próprio - de agora em dianrc, será declarado banillo e pode J>cr caçmlo pelo sangue que corre cm suas veias. O banimento deve ser declarado por um h"flO· arcebispo ou dcma1> membro ancião da seit.1 devidamente reconhecido. Por c;rc, estamo> uruJ.o.. Por esce, wmos o SaM Assinado, Regente Gorchi,1 Testemunhas, Cardeal Radu Bístri Priscus Livia Bole:,lav Czcrnzy Arccbíspo Enriq11t• All~rto> Mnr4uez Bispo Fcdcríc Momaignc No entanto, os vampiros do Sabá são acima de tudos brevivenres e, apesar dos oh;,tóculos colocados em seu can nho pela invasão da Camarilla, a seita persistiu. Esrahclcc<• do fortalezas no Canad:\ (onde os laços de alguns vampr do Sabá com os narivo nml'ncamii. foram extremamente í11<~ e no México (onde as condiçôe, de pobreza e os govel"' corruptos perrnitir:im que a sociedade vampírica prosper.,. se), o Sabá bloquL•ou com êxtto a tn\'asão da Camanlla. ~ &cqüência das cru:adas - ataque> surpresa brutais que em} avam inúmeras ondas de vampiros para tomar publica ou secretamente uma ci<laJe aumentava cada vez mai~. seita rival só pediu se mover Ptlro o ocsLc ccrc::ida como ~s1a11 pela presenç~ Sabá nm territ6rios imediatamenre ao nonct ao sul. A únicn cul~a l Jm' o Sah~ tinha de fazer em deíen\lf suas fronteiras .... No entanto, era cada vez mais difícil manter a seita u!IWJ pois cólera.~ antiga> >e acenderam e os T zimisce eº" l.asomt-> culpavam uns ªº' ourros por terem deixado que os E-t <1 Unidos deslizasse por entre os dedos da seita. Os memb· 18 mais calmos do Sabá ressaltavam que, embora civêssc enrre· 11<' °' Esttidus Unidos, o Sabá havia reivindicado a posse dos territórios do México e do Canadá, o que lhes garantia um e1paço geográfico muito maior. Contudo, a verdade é que cm t<mr< s de guerra os mais calmos nunca prevalecem e mais 11111J nnJe c.le guerras intemas explodiu, culminando na Se- ,unda Guerra Civil do Sabá. l'le>t.1 w:, divididos tanto pela geografia como pelas li- nhai:en>, n Sabá quase se descruiu no Novo Mundo. Os Lasombrae os Tzimiscc não permitiram que nenhum Cainirn p.;rm.mecessc neurro no conflito, arrastando clãs, facções e rnlr1>< 1nreiros - qualquer um que pudesse ajudar em um dos 1 Jos. Durante a luta, o México foi destruído, o que é em gr;mJ~ p~rte responsável por seu estado decrépito mesmo nas n.11t~s ele hoie. O rnnflito no Canadá foi mais demorado pdo menos aré os Tzimisce descobrirem que os Lasombra c'>tavam enviando reforços para o México em segredo a ftm ], a1uJar em sua causa. '\o entanto. a história dos mortais conspirou para man· <I "" Caimtas a sah•o pois o con!lim aringiu o seu ápice J H Iíllt! a 1 Guerra Mumlial. Os americanos haviam se con· .cnn idn tanto no; eventos do Teatro Europeu que tinham rvuço tempo para perceber conflicos secretos entre vampi· r"' ao nurre e ao sul. Da mesma fom1a, os canadenses não .. naram um grande impacto, pois a maior parte da lura acon· tccrn h:í nulhares de quilômetros dali, no México. A Camarilla assumiu o controle de várias cidades cana- J,n,•>. já qu~ a presença Sabá no território havia se tornado ttaca demais para repeli-la. Por últ1mo1 depois de se mmarem dolorosamente cientes de que suas ações haviamlhes cusrado mais um território, os \amp1to> do Sabá esqueceram suas diferenças ... por algum tempo. Reumdos em Nova Iorque, cidade que a seita navia t >n-,·~uido manter sob seu comrole apesar dos esforços con· tínuo$ da Camarilla, os membros mais importances da hk· 1:1r-11ua Sabá reconsideraram o oeu compromisso com as call· ' <la ..:irn. Não contente:; cm simplesmente assinar um acor · dn Je lxia fé, corno haviam feito anreriormenre, eles ponde· rmm sobre o que era realmente importante para a Espada de Ôum. Uma congregação desconhecida do Sabá se compro· meteu a documentar as cláusulas do Código de Milão, uma « l~ção d" prmcipios que compunham a ideologia do Sabá, >UjJc!slamtntedesde a cri~ção dn seita. Além disso, os vampi· n»reunidos apresentaram alguns anexos, a fim de atualizar o cooiqo <m vista Jos acontecimentos mais recentes. Mal> uma vez, esse código revisado era muito pouco e 1r:u.:ceu rarde demais. Depois de alguns escassos anos de re- bma iXJZ (aos quais muitos membros do Sabá que estavam pr<>enle< na reafinnação do código atribuem ao medo de ~rafim), surgiram no\'OS problemas. A Terceira Guerra Civil Sabá, a mais breve das crês, durou :J~rw< 100 noites, durnnre o segundo semestre de 1957. lnci- ooa ror uma ccntanva de golpe frac(l.'Ssada em favor da unr.Uribu Brujah na cidade de Nova Iorque, a violência novamente cs· tJumu. Ironicamen te, o fim do problema veio como resulta· J.i ln mah rarn form3 de diplomacia Cainira - uma conces- >k DepoL' que o golpe anti-tribo Brujah falhou, o clã se lcv.mrou contm os Lasombra e os Tzimisce, moviment0'5 que t.,ravam fatiados ao desastre. Comutlo, tlas cinzas da guerra emergiu um grupo unificado de Cairiff aurodenominado 19 Capitulo Um: A EsPitd<> de Caim o CóDIGO D E MILÃO Pela autoridade solene do Regeme Gorchist, este é o verdadeiro Código de Milão, revisado a partir dos manuscritos uriginaib na noite de 21 <le Dezembro de l933. Das cinzas de nossa grande guerra, que a paz po!iSa reinar para todo sempre. Um juramento de lealdade foi feito pelo regente e pelo consistório na presença de todos os lideres de facções e 50 outras testemunhas através do qual eles se comprometem a seguir fielmente todos os regulamentos impostos por este código em sua liderança do Sabá. O Código de Mil!.lo revisado foi aceito por rodas as facções do Sabá, incluindo a dos Cardeais Huroff. Bruce de Guy, Agnes e Charles VI; e a dos Arcebispos Beatrice, Una, Tecumseh, Giangaleazzo, Toth, Aeron, Marsiliu, Rebecca, Julian e Salluccio. Todas as demais facçôes têm de se comprometer a apoiar o Código de Milão rcvisl:ldo ou solicicar sua separação do Sabá. Seguem-se os estatutos que compõem o Código de Milão: 1. Ü 5AnÁ MANT!?R-SE-Á UNíOO EM SEU APOIO AO REGE'NTE DA SEITA. 5 F FOR NECESSÁRIO, UM NOVO REGENTE SERÁ EI l?JTO. o ReoENTE APOIARÁ A LUTA CONTRA A TIRANIA, 0ARANTJN1)0 LIREROADE A TODOS OS Ml:MllROS 00 5 AllÁ. u. Tooos os MEMBROS 00 5ABà DEVl?M 1'AR o Ml?LHOR OE SI fJARA SERV~R SEUS LÍDERF<; CONTANTO que e 51 FS SIRVAM A voN'IADI? DO ReoeNT!'. III. T ODO<; 05 MFMIJROS DO 5AllÁ Dl:Vli'M Cl:Ll?llRAR Respe:rrOSAMEN'l'e "IOOOS 0'5 AUC'IORITA5 RITAE. IV. T ono<; 05 MFMFJR05 IJO SAllÁ OPVFM MANTFR SUA PALAVRA ne HONRA UNS PARA COM os OUTflOS. V. Tooos os Ml'MHROS oo S AM DPVE'M 1RA1AR 5E'U5 ')E'ME'LMAN1·e5 COMJU'>'TIÇA e 1ouALnAne, ';U';l HITANOO A l·ORÇA I' A UNJDAI)!' uo SAnÁ. S i;- l?OR NFCP)SÁRIO, E'LFS DFVFM supRm AS Nl:Ct'S51- 0AD1;5 ue <;eu5 IRMÃOS. VJ. Tonos 05 MFMHROS DO 5Anà DEVEM COLOCAR o lll?M DA 5FITA e o DA !RAÇA DOS CAl.NITAS AC'IMA l)t ';UA':; J'RÓPRIA~ Nl:C1";'510ADl'5, A QUALQU!óR c u5TO. vn. AQUt'I Vi QU< NÃO HONRAREM t'S'ft' CÓOlOO N'.lío DEVERÃO SER TRATADOS COMO IGUAlS, e pORTAN'l'O, NÃO SÃO DIGNOS OE A5515T~NCIA. VIII. CoMo '5FMpRF FOI, SFMpRe SERÁ. A LFJ ne TALtÃo S<'RÁ o MOOE'LO !MORTAL Dt:'JU':frtÇA pao ouAL TODO'>º" Me-MnRo<> oo SAM oFV~ se outAR. IX. TODO<; OS MEMl'lROS DO 5 ABÁ DEVl:;M pROTl?Ge'.R UNS AOS OUTROS CONTRA OS !NlMIOOS DA '5E'rl'A. L'11MIOO<; pE550Al5 DEVFM CONTINUAR <;FNDO UMA RESPON<;All!LIJ)Al)E PESSOAL A NÃO S~R Que T FNHAM O pOT{'NClAI DE l'NFRAQUl'CER A <;!;OURANÇA DA SE'nA. }{. TODO<; O<; Ml?MBRO<; DA '>ElTA Tll"VEM p ROTJ;GeR os T€RRITÓRIOS 1)0 SAllÁ CON'tRA FORÇAS exlERNAS. XI. o tSpÍRITO DF LO!i;RDAIJF D!;V!; 5!'R o pR1NCfp10 FUNIJAMeNTAL OA SE'ITA. T ODO';; os ME'MflRO<; DO 5AFIÁ DFVE'M E'5pl'RAR e FHIGIR LffiFRDADl' De SE'U<; LÍDERES. XII. o Rnu5 DE MONOMAClA Ol'VERÁ 5ER USADO PARA Rl?50LVl:R AS Dl5PUTAS ENlRI" os ME'Mfl:ROS DO 5ATIÁ. XTIL TODOS 05 MFMnR05 ºº 5A8Á Ol:Vt?M APOIAR A MÃO N EGRA. ANEHO AO CÓDIGO DE' MILÃO ANALISADO pOR TODAS A<; FACcp F<; pRi:'Sl'NTE:S NESTA NOITE, 21 De DEZl'MllRO DE 1993, e DORAVANTe pRE'Sl'RVADOS. XIV. TODO<; O'l MJ;MllROS oo 5AllÁ l~ o 0tRe1To oe MONITORAR o coMpORTAMFNTO e A<;A1 1vmADF'i DE' SEU') COMpAl'rnemo5 DE' SE'ITA A FIM DE' MANTFR A LIRERDAne e A SE'GURN'ÇA. HV. T ooos O<; MEMllRO<; 00 SA8Á T@M o omerro DF INVOCAR UM CONSICLH.O FORMADO POR seus Sl'ME'LHANTES E 1-fTJl"Rl:S IME!OIATO':i. XVI. Tooos os MEMBl~OS DO 5Allà DEVl?M TOMAR A<:jj 1?'5 CON'IRA os ME'MflRO<; DA Sl?TTA QUF USARfM 05 pODFRFS F A AUTORIDADf.' CONCFDlDOS peLO 5 AllÁ EM lll"Nl?FÍCTO pRópruo. CoN·ruoo, [Al. A'lrrUDE DEVe S<R 'IOMADA ATRAvits De Me105 AC1?TTÃve15 e APROVAOA poR UM ouonuM oe pR1<;c1. Guia do Sabá 20 Pmlm. cm homenai::em ao seu líder, Joseph Pander. o~ I'; Jm tmham o apoio do:. Brujab amimbu, pois eles faziam p rtc da ralé e eram párias muito parecidos com o que º' Brn ah h wmm se !Llm~do depois da migração paro o Novo Mm d .. \'e11Jo :i oportunidade de evitar mais uma guerra extenu~ntc (e tt•rrivclmcnte inoportuna), os Lasombra e os T:1m1~c reconheceram os Panders como uma entidc1de dis - 1mw. conbindo· lhe o srntus de clã ou linhagem. Depois de ,nth!azer a multidão, sem necessidade de grandes concessões p1>rrarte Jos Demfinio~ e Guardiões, a seita seguiu em frente, esc3p.mJo por pouco de mais um revés incapacirnntc. INFL U~NCIA GEOGRÁFlCA NAS NOITE'5 DE H OJE AL:un.' di:cm que o Sabá amadureceu notavelmente du- rmtet» an<» que 5e r~ssaram. De Caro, nas nmte~ de hoje, o wita e rrnn't' •nnou cm uma força a ser considerada, recla- mando ou rei\'indicando cidades hã muito dommadus pela C rnanlla e u'ando cercos e crusadas com uma eficiência le- tal. E,,,,1 >ingularidndc de visão parece cer superado pelo me- n1:i. uma pcqu~na fraçao da desorganização da seita. Além Jh)tl, a st1ta ~mais jovem e maL~ ágil cio que a Camarilk1, e é cJpa1 dr ndnror mais rapidamente os meios do mundo mo- dcmo. l:ntretanto, seja qual for o motivo, durante ob 40 ou ma· ;mosque sucederam a oposição dos resultados da úlcima Uu.rra Civil S:ih~, a st>ica vem realizando alguns golpes sur- r"1.J,·m"s. tomanJo-;e um verdadeiro obstáculo para o f('der em pmce<so de desintegração da CamarWa. O Sahl, wmo '<! pode imaginar, exerce grande influência e as naçõc, do Terceiro Mundo e algumas das cidades l:'.31> miseráveis do planeta. Nestes locais, em meio a colméi- as Je bo'<a., de ~anjlue" sem tettl e sem rosto, seus vampiro> se al1m"nt 1m impunemente e constróem seus impérios par- !lculare>. Lon~e das ameaças da lei e da mídia organizadas, a sen ptxl1• u>ufruu du violência e da alimentação cm grande 1scal11 ~x1g1dus l")r muitos dos seus vampiros mais jovens e cth~ricos. Na.1 partes mais modernas do mundo, o Sabá toma cuida- °'' r mi ~nwbrir 1uas pc~adas. Apesar de desdenhar a Másca- 1 Ja Camarilla (pelo meno• na teoria, senão na prática), O> iltre> Jo $;1~;i reconhecem que a ameaça de uma resisti!ncia m:ina • rgamia.!a e tecnologicamente avançada é muito gia:>:le prd ~r t)ltlorada. Sendo assim, nas cidades da Europa rdiA1tcnca do \fone, o Sabá se esforça para encobrir seu~ rasm .... ~mrora seus métodos - a intimidação e o assassina- ' - SCJam muito mais ásperos do que as maquinaçõe• (nor- maunemd ,yu, Ja Camanlla. Devido à sua inílut!ncia limi- taJi n06 cln;ulu. mortais, o Sabá sofre muito nas cidRdcsm • .J~mas; a influ~ncia da Camari!Ia em muitas instituições n1~rta1> lmpeJc 4uc n ;eita se dissemine facilmente. AMéHll'A IJü N ORTI: O Canadá e os Estados Unidos são provaveltm:nle um d 'ralcos mal> bem sucedidos da atuação do Sabá. Rccente- m nie ,, ,;e1ta rellllbrou seus esforços de guerra ao longo da Ca>tJ Leste dos Estados Unidos, solidificando sua ínfluêncin cm ~lwiu. Washm~ton, OC, Bakimore, FUadélfia e Atl:inuc Oíl C.>11tuJo al~uns membros mais preocupados da seita \rem ~;sas vttórias aparentemente vigorosas como sendo ~r.cialmcnre frágeis, uma vez que a supremacia em Nova 21 CAQ!!YlO Um· A E<ooda de Cajm_ York, 411e antt:~ .:ra lida LOlllO i.:.ert.1, vem ~t:n<ln 4uestlonada nos últimn' temi.,."·(), p;mid:írios dn moviml!nm prú-gucr- rn do Sabá pcrcebcnim r.ip1d.1mcnrc 4uc Hs ddades de A dama, Richmond. Boston e Ralcigh-Ourhnm estão sendo disputa· das por antil.!a' forças da Camanll;i n l rcg1iío. O Sabá ohvia- meme reconhece que os l:.srados L' nidos representa uma base de controle financeiro e internacional extremamcnce pode- rc•>a e continuamente fo: progre""" para ,1mpliar •>seu con- rrole d·1 região. A cad.1 1w1tc que Pª"ª• a -eira forulece ~ua influência no Meio Oeste, com a c,pcrnnça de esmagar a Camarilla como uma 1111.: entn: •> l'<xler u1mbmado do Méxi- co e do< rerritório' da Co,ca u~re. O Sabá anda com cmdado na América do l'orte, baseante ciente de yu" uma popula~ .m 1cc.nolog1c;unentc orientada podl' fouln11,.nte l·lll~ar problema' i:r we' t .L,n ª' pe,S<l<b co- mecem a notar a> atividades da seita A mídia trenética dos Estados Unido<. arr .. scnw um t:i ande perigo d(I seirn ser reve· !ada do púhlico em geral, o q11t• força A scirn H e\ irar uma guerra muim tranca contra os ;~u> inimigos. Infelizmente para o Sabã, isso signillca que a influência é uma arma pode- ro,11 duranLc u cnnllitn, e da (o umn da' fc1rçns pnnc1pn1> dn Camarilla. De fom1a similar. a dll1culdade de se obter uma arma no Cannd6 p1 l.'j 11dkn hn,t;111tc ns cruzadr1s do Sabá, que normalmente comam com nrnq11ci> din:ros e discretos. A América do Norte força o Sabá a adotar novas táricas e a encomrar uso; criativos p:ira os recursos que a seita tem dis- po11ível!), nia' ~t!ll"i 1111 .-ni~<>.., 11Iicl. Detroit A ciddde d<! Dl'tnill, Midug.1n, antigamente um dos prin- cip:m pnxlutnr~' Je ntllrnu6ve1' d1h farndos Umdos, cor- nou-sc uma snmbrn lln qu1: 1:ra unrcs. Ainda assim, upe>ar do infortúnio econômico, Detroit é um território valioso para o Sab:1, qul.' prt'cl.'nd1: rcHtnliz.1r 11 ttdadc com uma mudança em seu foco industrial. Além dis>O, por ter um dos maiores índi- ces de assa>smatt» dos brados Unidos. Detroit (que jã fo1 conhecida como a capital amencana dos assassmaros) ofere- ce uma ampla :mm de 1lim"'ntaç .10 pan1 seus mor.ldores. Ao contrários de ali:uns dos 'cus 1rm!1os sulistas. os membro lo- caii. do Sab-.1 não..., pre<J(.up.un em rnptunr ª' ctdades vizi- nhas perrcnccnrcs à C:im:irilla l:m v<.': disso, eles se concen- tram em defender a handa nquc:a de sua cidade. Afinal de conta;, o Sabá tllmbém rrecisa de recursos para reali:ar seus aCatjU\'> .... Montreal Montreal, pane da ínrçu 4u"' mant~m cJ ~uJesrc de Ona- v. il n 1 linha (j11nlallll'l1lt' ~Cllll n hii.:orn;l dl' netroi t)' ostenta uma r orulação Sah:I excepcinnalmcnrc poderosa. Os bandos da cidade, altamente devotados e organizados, se divertem de forn1a extrnva~t&11te. O ctun('1Lu1 e <1 lu ri!-11nc1 cln rcgif1o inc,,1i~ cam que a caça é fácU para o membro do Sabá e que aqueles que se Jcdicam aos m:góc10> <los mortab po<li:m lt:var não- vtdas rica' e confort{1Vl'is. l:nm:tnnl o, 3b mc>mm. virtudes que fazl!m com qul' o cidndl• seja t1h11ndunrc e lucrativa para o Sabá, também faze111 com 4ue beus me1nbrus a1x1dreçam por dentro - su,peit:l·S<' que muitos mcmhw~ dn sciro cm Mon- treal sejam infernalistas e, sem os testes e provações constan- tes que caracterizam ;:i seita cm outros lugares, eles se voltam paw a dcr::idêncw t>spiritua l. A lnqtm1ç(lo Sab:'l :idquiriu um forte imeres;e nu:; assuntos <los Cainicas <la cidade. sendo que vários dele; já foram de~truído, por acusaç~s de heresia e pacro:s 1:om demôn1<•~. Guia do Sdb.l AM~RICA C FNTRAL A maior fortaleza do Sab:í E o MExilo e" ,cjrn cunccnrrn seu coração espiritual e polftico na ci<ladc do México. Nllo há nenhum lugar na América Central (exceto al~umas regiões deploráveis e pat~tlCTIS na penfn;,ula do lucatà) yue náu se1.1 liderado pela seita. De Monterrey a Guadalaiara, de Acapul<» a Oaxaca - o centro das Aménca~ e:;tá tomado pelo Sabá Empurrando para o norte, em dm:çâo ao~ C:>taU<» Umdo_.., 'eica exerce urn:i pre-;,ão constante; gotepndn em J1re\ ão América do Sul, a seira assenta uma leve presença entre a. diversificada;, nações da região. Em nw1u 1, fa~t'l:i- dt' urr México economicamente abatido, o 5abá encontra ótima campos de caça e recursos à vontade para a fomaç~o de utr exército para a Jyhad. Combinando o ri.tae da 'eita com u;, ru~ 1 1rns ;m11gns de ind(genas da região, o Sabá da América Central está entre O! defensores mais ritualfaticos e ferv11rnM1' d,1s d1rctnZl'S d ~eirn. Esse fanarismo, combinado com o fáci l ncl!s'o ~' mm,1" mercenários e quadrilhas de criminosos, mo;tra que o Sa~l da América Central é brutal e hostil. De fato, cm mu1tôl lugare;,, os membros i.lo Sabá revelam 11her111men1c ~cu srnni- dc vampiro e os bandos da região lutam uns contra os ourro< peloô territórios ou simple>ml;!nte por divcr,1111. o ulm rnditc de crimes violentos significa qut: ª' si rua~ôcs que 'acm fma de conrrolc são facilmente encobertos ou dcscnrcndas, cn quanto a grande quantidade de favel;1s fornece uma forrur.i de sangue. Nfiu é d~ se c:,ptinta r, purt<111lU, que o> 11\L'lllbru deste território se vestem como líderes de ~ant;uc brutai• OI. aristocratas reclusos. Cidade do México A região cenrral do México abriga umu P< >pula~lu tk• 11t1 de 20 milhões de habitantes, sendo que a i-:rande mn1om de- ~ive na mais completa pobreza. A neblina dcn'a eu á11ua, j colocam a cidade emre um dos lugares mab poluídos do plan;. c:a. Cidades inteiras consuwdai. :.obre aterro> >amtãm .. ab gam gerações de pessoas que têm grande chance Je n~nca • 1 vir fular de eletricidade, número:. e c:.cnta Em meio a '' massa de analfabetos e agonizantes. o Sabá íesceja. O arual Regeme Sabã. um Torca<lor w111mh11 de Qu Geração. ab~·se aí. rondemndo sobre os objccwos da><· e mantendo sua influência dentro da Mao Negra. Os \'3ltfl rosque buscam o verdadeiro roder pol((ico dl'ntro do ~1 precisam viajar para ~te local. a fim <lc serem reconheci& - ou se transformam em alvo de :rnnharia dentreª' Lei cenas de vampiros qut> lutam por rrestlgio e uma Pº'I\ • social. De fato, na cidade dn México os vampiros sao c11o n mero:,os que nem me,mo o~ dirernr~q da cidade são ca(Y.l?t de reconhecer todos ele;; qua lqu~r vampírn 4ue sa iba conuasenha correta será bem-vindo. 1-3andos inreirm podcn entrar, desaparecer nas favelas e deixar a cidride sem quem~ guém descuhra sua existêncíd. A cidade do México rc;;unw t> Sobá de n111itllh form, aqui, os vampiros usam seus poderes abcrcamcnrc diante dl)J mortais (mesmo que eles ;;ejttlll npe11:1' gangues d~ ruu ,1"11 cadas). Sempre há sangue JbponCvcl (sangue tios dcsconhc cidos habitantes das favelas de quem ninguém sentirá faha1 Os vampiros testam uns aos outros em contenda$ de força ::istúcia, enquanto a ind(i~tna e o comércio pn1ll!m s~r ml11 enciados por qualquer Cainita audaz o bastante para cxcri sua vontade. Algum vampm~ e~pec11h1m l[lll' dew hn\(í 22 L.000 vampiros morando na cidade do México, criando uma hei,>emonia infernal de predadores urbanos que agem da for- mJ que desejarem. Esse é o coração doentio e poderoso cmstrufd,, pdo lmpério Sabá. Tijuana A cidade de Tljuana, localizada do ourro lado da fronteira com San Diego, Califórnia, é uma cidade litorânea voltado para o turismo - principalmente o de jovens colegiais que e&t.ioafimde
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