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Ciclo Cardíaco

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Ciclo Cardíaco
Conjunto dos eventos cardíacos que ocorrem entre o inicio de um batimento e inicio do próximo
Tudo que acontece entre um batimento e do próximo, a cada batimento 
Temos no átrio direito o nodo sinoatrial gera o impulso elétrico que faz com que todo o coração contraia, que transmite através das inervações que partem do nodo e tem ligações por todo o coração
Se comunica com o N atrioventricular e um ramo para o A.E. 
Nodo atrioventricular Passa o impulso para o feixe de His (serve para retardar a passagem do impulso elétrico para que de tempo do ventrículo encher de sangue)
Posterior ao feixe de His, temos as fibras de Purkinje que saem do feixe de his, são fibras de condução rápida e são essas fibras que despolarizam toda a parte de baixo do coração e neste momento ocorre a contração da parte de baixo
Eletrocardiograma exame no qual é captado através de eletrodos as voltagens elétricas geradas pelo coração e registrada pelo eletrocardiógrafo na superfície do corpo
Onda P: despolarização do átrio, quando está despolarizado saiu de -80mv e passou do 0 é uma onde pequena, pois os átrios em comparação aos ventrículos são pequenos 
Complexo QRS: despolarização do ventrículo ocorre antes da contração, precisa despolarizar para depois contrair pois precisa do impulso elétrico para contrair
Onda T: repolarização do ventrículo
*** a repolarização do átrio é tão pequena que não é captado no eletrocardiograma
Pressão no Átriobb
A: vem logo depois da onda P (despolarização do átrio), a pressão do átrio na contração aumenta, a pressão no A.E. esquerdo é maior pois o lado esquerdo bombeia sangue para o corpo todo 
C: contração ventricular, quando o ventrículo contrai ele contrai com muita força e então ocorre um ligeiro refluxo sanguíneo e abaulamento para tras das valas A-V
V: final da contração ventricular, lento fluxo de sangue das veias para o átrio
Ventrículo como Bomba (Diástole)
Volume ventricular: variação do volume sanguíneo no ventrículo durante a diástole e sístole
Em Diastole: o volume aumenta rapidamente 
**Primeiro o ventrículo enche e depois o átrio contrai Pois o sangue chega no átrio através da veia cava superior direto para o ventrículo direito pois a valva está aberta, quando o ventrículo se enche a valva A-V se fecha 
Período de enchimento ventricular rápido: corresponde a 80% do volume de sangue 
Após o período acima o átrio contrai e o ventrículo enche mais um pouco, os 20% restante.
Chegou a volume 100% e o ventrículo bombeia o sangue para 
Ventrículo como bomba sístole
Contração Isovolumétrica: Quando o ventrículo atingiu o volume máximo, a pressão ventricular é muito alta, porém o volume não varia. A valva aórtica (no caso do ventrículo esquerdo) só abre quando atinge a pressão ventricular de 80mmHg (na diástole) e chega até 120mmHg (pois 120 é a pressão máxima que aorta atinge)
80mmHg é a pressão mínima para a valva abrir, e sobe até 120mmHg pois é muito sangue passando pela aorta então a pressão é muito alta devido ao grande volume de sangue
Ejeção: abertura das valvas seminulares e sangue é ejetado
Relaxamento Isovolumétrico: fechamento das valvas seminulares e musculo relaxa sem alteração no volume ventrículo relaxado, mas não entra sangue pois a valva está fechada
***A pressão ventricular vai aos poucos caindo de 120 para 0mmHg conforme o ventrículo relaxa e a valva mitral ou tricúspide se abre para que o átrio bombeie sangue para o ventrículo 
Volumes
V. Diastolico final: volume normal de sangue no ventrículo durante a diástole volume que o ventrículo enche na diástole 110-120ml
V. Sistolico final: v que fica no ventrículo após a sístole 40-50ml o coração nunca fica sem sangue
Debito sistólico: fração de volume reduzida com a sístole 70ml volume que sai com a sístole
Fração de ejeção: fração do volume diastólico que é ejetado com a sístole 60% 40% vai embora com a ejeção
Sons Cardíacos ecocardiograma 
1ª Bulha decorrente do fechamento das valvas A-V (mitral e tricúspide) timbre baixo e longa duração, nesse momento há a contração ventricular
2ª Bulha fechamento das valvas semilunares (pulmonar e aorta) estalido de curta duração, fim da sístole ventricular
Bombeamento Ventricular
Quando estamos com o coração contraído, temos duas proteínas importantes para a contração do músculo miosina e actina
Miosina se liga a actina e puxa a actina, isso que faz o musculo contrair essa ligação da miosina que puxa os filamentos da actina para o centro, ocorre o encurtamento do musculo. Quando o musculo contrai demais, chega um momento que a cabeça da miosina já não tem onde se ligar na actina pois a actina começa a sobrepor uma a outra e nesse caso há a perda de força muscular
O volume inicial no ventrículo é 50ml e vai enchendo até 100ml. Vamos entrar na fase em que o volume não varia mas a pressão aumenta (contração isovolumétrica), quando a valva abre o sangue será ejetado e há diminuição muito brusca de voluma (100 para 50ml) e entramos no período de relaxamento isovolumétrico (o volume diminui e a pressão vai caindo) coração normal
Algumas pessoas chegam a pressão 250mmHg, o coração terá que fazer muito mais força, contrai tanto que chega uma hora que começa a perder a força, nesse caso o px desenvolve ICC NÃO CONSEGUE BOMBEAR SANGUE. O sangue não bombeado começa a coagular dentro das cavidades do coração
Regulação do coração
O coração bate sozinho devido aos nodos, então como é regulado os batimentos? Por mecanismos externos 
Regulação Cardíaca Intrínseca quando o coração se regula sozinho
Regulação Cardíaca Extrínseca quando há envolvimento do SNC, intestino, rim, pulmão etc.
No repouso o coração bombeia de 4-6L/min 
Durante exercício de 4 a 7 vezes mais que no repouso, pois os músculos precisam de sangue
Debito Cardíaco quantidade de sangue bombeado por cada ventrículo a cada minuto
Vou contar quanto sai do ventrículo a cada minuto
Débito Sistólico volume de sangue ejetado pelos ventrículos em cada batimento cardíaco
Frequência Cardíaca (FC) BATIMENTOS/MIN
DC (mL/min) = FC (bat/min) X DS (mL/bat)
Pressão Arterial
PAM: uma média de todas as pressões
PA: é medida em mmHg (milímetros de Mercúrio)
RPT (RESISTENCIA PERIFERICA TOTAL): mmHg/mL/min que resistência o sangue encontra no caminho do coração para o corpo? O atrito do sangue com os vasos, placas de gordura nos vasos que interrompem a circulação sanguínea deixando alguma parte do corpo sem sangue, consequentemente sem O2
Infarto
O sangue recebe O2 pelas coronárias, quando há alguma resistência ou interrupção da circulação nesses vasos do coração ocorre a morte do tecido cardíaco e nessa porção o coração para de contrair 
Pré-Carga: força que estira as fibras musculares relaxadas aquilo que temos que fazer força, o ventrículo está enchendo, o coração sabe que vai ter que fazer força para ejetar sangue PRÉ CARGA É DETERMINADA POR QUANTO VOLTA DE SANGUE RICO EM CO2 (RETORNO VENOSO, O QUANTO VOLTA PELAS VEIAS CAVAS)
	Ex: VE estiramento da parede durante a diástole
Pós -Carga: o coração vai ter que vencer a pressão da valva aórtica para abrir a valva e o sangue sair PÓS CARGA SEMPRE PENSAMOS NA FORÇA/PRESSÃO MÍNIMA
	Ex: VE pressão na aorta que deve ser superada pelo músculo em contração para abrir a valva aórtica e ejetar o sangue 
Mecanismo de Frank-Starling

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