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Conjunto dos eventos cardíacos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo. Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal e o potencial de ação se difunde pelos átrios e, depois, por meio do feixe A-V para os ventrículos. Há retardo de mais de 0,1 segundo na passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos, isso permite que os átrios se contraiam antes dos ventrículos, bombeando, assim, sangue para o interior dos ventrículos antes do começo da forte contração ventricular. Nodo sinusal → átr ios → feixe atr ioventr icular → ventr ículos O ciclo é composto das diástoles e sístoles. Enquanto o átrio está em diástole (relaxado), o ventrículo está em sístole (contraído), e vice-versa. A circulação se dá desta maneira: Circulação sistêmica → AD → VD → circulação pulmonar → AE → VE → circulação sistêmica volume restante no ventrículo ao final da diástole (110 a 120 mL). volume que é ejetado durante a sístole (70 mL). quantidade restante em cada ventrículo após a sístole (40 a 50 mL). Ciclo cardíaco as altas pressões nas artérias tornam a empurrar o sangue de volta para os ventrículos causando o fechamento das valvas semilunares. Durante mais 0,03 a 0,06 segundo, o músculo ventricular continua a relaxar, mesmo que o volume não se altere, originando este período. consiste no primeiro terço da diástole. As valvas A-V se abrem devido as pressões altas nos átrios. Cerca de 80% do sangue fluem diretamente dos átrios para os ventrículos, mesmo antes da contração atrial. consiste nos dois últimos terços da diástole. No segundo terço, o sangue que chega nos átrios (pelas vv. cavas e pulmonares) flui diretamente para os ventrículos. Durante o último terço, os átrios se contraem (sístole atrial) dando impulso adicional ao fluxo sanguíneo para os ventrículos (corresponde aos 20% do enchimento ventricular). período em que os ventrículos estão se contraindo, mas não ocorre esvaziamento. Após o início da contração ventricular, a pressão ventricular sobe, fazendo com que as valvas A-V se fechem. A pressão ventricular continua a aumentar por 0,02 a 0,03 segundo e, então, as válvulas aórtica e pulmonar se abrem. Esses milésimos de segundos consistem neste período. primeiro terço após a abertura das valvas semilunares, em que 70% do sangue total que será ejetado é lançado para as artérias. Isto acontece quando a pressão do VE se encontra em 80 mmHg e do VD em 8 mmHg. dois últimos terços do período de ejeção, em que os 30% restantes do sangue são ejetados. Contração isovolumétrica Período de ejeção Relaxamento isovolumétrico Período de enchimento A mecânica do bombeamento do ventrículo esquerdo: não aumenta muito até que o volume do ventrículo ultrapasse 150 mL, ou seja, até esse volume, o sangue pode fluir facilmente do átrio para o ventrículo. Acima desse valor, a pressão sobe rapidamente por conta do tecido fibroso cardíaco (que não se distenderá mais) e por conta do pericárdio que está quase em seu limite de volume. se eleva, mesmo em volumes baixos, e atinge seu máximo com volumes entre 150 e 170 mL. A partir daí, a pressão diminui pois os filamentos de actina e miosina das fibras do músculo cardíaco ficam muito afastados. As linhas vermelhas na figura superior formam a alça denominada diagrama volume-pressão do ciclo cardíaco para o funcionamento normal do ventrículo esquerdo. Essa alça é dividida em quatro fases: A área delimitada por esse diagrama funcional volume-pressão (área sombreada, demarcada como EW) representa a produção efetiva de trabalho externo do ventrículo durante o ciclo de contração. Esse diagrama é empregado para calcular a produção de trabalho pelo coração. Quando o coração bombeia grandes quantidades de sangue, a área do diagrama de trabalho se alarga (ou seja, aumenta o volume e a pressão, pois o ventrículo contrai com maior pressão). Normalmente, também se prolonga mais para a esquerda, pois o ventrículo se contrai até volume menor — especialmente se o ventrículo for estimulado à maior atividade pelo sistema nervoso simpático. Per íodo de enchimento O volume inicial (50 mL), chamado de volume sistólico final, aumenta para 120 mL, chamado de volume diastólico final. A pressão diastólica de 2 a 3 mmHg sobe para cerca de 5 a 7 mmHg. Per íodo de contração isovolumétr ica O volume não se altera, pois as válvulas estão fechadas. A pressão no interior do ventrículo aumenta até igualar a pressão na aorta (80 mmHg). Per íodo de ejeção A pressão sistólica continua a aumentar, pois o ventrículo continua a se contrair. O volume do diminui, pois a valva aórtica está aberta e o sangue flui do interior do ventrículo para a aorta. Per íodo de relaxa- mento isovolumétr ico Após a válvula aórtica se fechar, a pressão diminui, porém o volume não se altera. O ventrículo retorna ao ponto de partida (50 ml, 2 a mmHg). grau de tensão do músculo quando ele começa a se contrair . É geralmente considerada como a pressão diastólica final quando o ventrículo está cheio. a carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil . A pós-carga do ventrículo esquerdo é a pressão na aorta à saída do ventrículo. Às vezes, a pós-carga é praticamente considerada como a resistência da circulação. regula o bombeamento cardíaco. O retorno venoso (volume de sangue que chega ao coração pelas veias) determina a quantidade de sangue bombeada pelo coração. Ou seja, quanto mais sangue entra, mais sangue sai . A explicação é: a distensão no músculo cardíaco (causado pelo maior volume de sangue) leva o músculo se contrair com mais força pois os filamentos de miosina e actina ficam dispostos em ponto mais próximo do grau ideal de superposição para a geração de força.
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