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Economia Monetária - Questões

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Questionário 1 
3- Discuta por que a criação da moeda é fundamental para o desenvolvimento econômico.
Na medida em que os pagamentos substituem o escambo, a moeda passa a representar não somente um bem de troca, mas também uma reserva de valor com poder aquisitivo. Ela facilita as relações econômicas que se desenvolvem cada vez de forma mais complexa. Esse caráter facilitador e universal da moeda permite e impulsiona o desenvolvimento econômico.
4- Cite e explique sucintamente as seis principais funções da moeda.
· Intermediária de troca: supera o escambo e surge a economia monetária;
· Medida de valor: unidade padrão de valor para conversão;
· Reserva de valor: poder de compra que se mantém no tempo, ou seja, forma de medir a riqueza;
· Poder liberatório: poder de saldar dívidas, de liquidar débitos. 
· Padrão de pagamento diferido: facilita o crédito e a distribuição de pagamentos ao longo do tempo;
· Instrumento de poder – econômico, político e social: essa função existe à medida que se admite a moeda como um titulo de crédito. 
5- Uma das funções essenciais da moeda, geralmente caracterizadas como razão principal de seu aparecimento, é a de servir como intermediaria de trocas. Destaques e comente pelo menos três benefícios resultantes dessa funções. 
Resposta:
 1- Ao funcionar como intermediária de trocas, a moeda torna possível maior grau de especialização e de divisão social do trabalho. A existência da moeda é condição essencial para que a especialização seja praticada em larga escala. Na hipótese extrema de não existência da moeda, a divisão do trabalho, se existir, será bastante limitada, reduzindo acentuadamente a capacidade social de produção.
·       2- A utilização da moeda como intermediária de trocas possibilita sensível redução do tempo empregado em transações. Estas tendem a ser mais demoradas quando prevalecem as trocas diretas, sob a hipótese de inexistência de moeda. Com o surgimento e a aceitação generalizada da moeda, o tempo que antes era dedicado à realização de trocas, diretas, passa a ser utilizado em outras atividades, sejam de lazer, sejam de trabalho produtivo, aumentando, tanto em um caso como em outro, o nível geral do bem-estar social.
 3- Quando as trocas passam a efetivar-se por intermédio da moeda, eliminam-se os inconvenientes, decorrentes da necessidade da dupla coincidência de desejos exigida nas economias de escambo. Com a separação da compra e da venda, aumenta a liberdade de escolha dos agentes econômicos, criando-se condições para a competitividade e promovendo-se a racionalidade do sistema econômico como um todo.
7- Para a moeda ser intermediaria de trocas é necessário que seja medida de valor. Justifique sua resposta. 
Sim é necessário que seja uma medida de valor, isso porque em sua ausência os valores de cada bem ou serviço são expressos em relação aos valores dos demais bens e serviços com os quais possam ser diretamente trocados, e com a unidade de medida de valor os bens e serviços passam a ter como denominador comum seus valores expressos em termos da unidade monetária em uso.
8 - A moeda não é o único ativo que pode ser utilizado como reserva de valor. Há, porém, razões que levam os agentes econômicos a preferirem a moeda para essa função. Cite essas razões.
Existem três razões para possuir moeda, sendo elas de transação, precaução e especulação.
13- Relacione as características mais importantes que a moeda deve ter para o bom desempenho de suas funções. Citando exemplos, mostre como a inexistência dos requisitos relacionados dificultou o uso da maior parte das moedas-mercadoria.
Indestrutibilidade e inalterabilidade, homogeneidade, divisibilidade, transferibilidade, facilidade de manuseio. Um exemplo de moeda-mercadoria que foi tornando se inexistente, foi o uso do gado como pagamento, pois não é possível fracioná-lo. Outros exemplos são as marcas de ferro no gado que prejudicam sua transferibilidade e o uso de grãos também se tornou obsoleto, pois o mesmo não possui o mesmo tamanho, ou seja não é homogêneo.
15- Explique a diferença entre o valor de uso e valor de troca. Mostre por que este último é essencial para que determinada mercadoria possa ser usada como moeda. 
O valor de uso se realiza no uso ou no consumo, os valores de uso constituem o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja ou sua forma social, ele é definido pela capacidade de satisfazer necessidades humanas. Por outro lado o valor de troca antes de mais nada, aparece como a relação quantitativa, a proporção na qual os valores de uso de uma espécie se trocam por valores de uso de outra espécie, uma relação relação estabelecida a partir da quantificação do uso, ou seja, o mercado estabelece qual produto é mais valioso e ele se torna moeda de troca. O valor de troca é importante pois ele é essencial para a circulação de bens quando não há papel moeda, se não houvesse o valor de troca comercial não se saberia quando um produto vale em relação ao outro e não aconteceria troca de mercadorias. 
18- Liste, comparando-os, três características da moeda representativa (ou moeda papel) e da moeda fiduciária (ou papel moeda)
MOEDA FIDUCIÁRIA: Seu valor advêm da confiança em quem emitiu o "título"- ordem de pagamento.
-Não é conversível e não lastreado a nenhum metal (ouro, prata), porém é um título que possui valor monetário.
- Geralmente emitida pelo BACEN mas pode ser emitido também por bancos privados.
MOEDA REPRESENTATIVA= MOEDA PAPEL
-Seu valor monetário se dá a partir da veracidade da "nota"- autenticidade governo.
-Considerando a moeda oficial de um país e a mais tradicional no meio de pagamentos, lastro de 100%.
-Somente o órgão oficial é autorizado a emitir, no caso do Brasil é a Casa da Moeda.
Questionário 2
2- Desde que existam ativos financeiros que podem render juros, por que razões as pessoas mantêm saldos monetários em caixa? Qual a explicação que os economistas clássicos encontram para esse comportamento?
Resposta:
1 – Meio de troca;
2 – Reserva de valor;
3 – Unidade de conta;
	Segundo os clássicos, a falta de sincronização entre recebimentos e pagamentos aliada à imprevisibilidade de certas despesas são os dois motivos pelos quais os economistas clássicos conduzem a retenção de moeda pelos indivíduos, ou seja, demanda de moeda por transação e precaução.
3- Explique o significado das três situações seguintes:
a) Encaixe médio, ao longo de determinado período, igual a renda. A proporção da renda retida sob a forma de moeda torna-se igual a um.
b) Encaixe monetário médio, ao longo de determinado período, inferior a renda. A proporção da renda retida sob a forma de moeda situa-se entre zero e um.
c) Inexistência de encaixe monetário médio. A proporção da renda retida sob a forma de moeda é igual a zero.
Destas três situações, qual a que ocorre com a maioria dos indivíduos. Para uma economia como um todo, as três seriam igualmente possíveis e admissíveis.
Resposta:
A) Verdadeira 
      K= 1000/1000=1
B) Verdadeira
K= 200/1000=0,2
C) Verdadeira 
      K= 0/1000=0
5- Explique porque, como no caso de dois personagens de Walt Disney, Tio Patinhas e Gastão, diferentes pessoas demandam quantidades desiguais de moeda. Enumere a seguir os fatores determinantes do encaixe monetário. 
A demanda por moeda depende do volume monetário necessário para transação e precaução e para especulação. Quanto maior a renda de determinado agente, maior tende a ser a demanda por moeda do mesmo, independentemente do destino. Isso explica a disparidade dessa demanda perante os diferentes agentes. Nesse contexto, os principais fatores que determinam o encaixe monetário, isso é, o montante médio que fica "parado" na conta do agente, são: nível de renda, demanda de moeda para transação e precaução (Y) e especulação (i), nível dos juros e custos de corretagem/investimento.
6- A prazos médio ou longo, segundo a concepção clássica, a proporção da renda retida sob forma de moeda pode variar. Justifique essa concepção, citando alguns fatores que podem interferir na magnitude da proporção referida.· Forma como os indivíduos e as empresas distribuem, no tempo, as suas despesas;
· Os intervalos entre pagamento e recebimento; 
· As facilidades bancárias para a concessão de créditos
· A taxa de inflação, a medido que provoca a diminuição da riqueza sob forma monetária; 
· A deficiência do sistema de compensação e dos processos de comunicação;
9- Os clássicos entendiam que era irracional manter ativos monetários além das necessidades transacionais e precaucionais, desde que existissem ativos financeiros para a aplicação dos saldos ociosos. Com base em que argumentação Keynes contrariou essa ideia, procurando mostrar não ser irracional a manutenção de ativos monetários ociosos?
 Resposta: Keynes assinala que a moeda retida é decorrência de cada um desses três motivos. Eles constituem um fundo único que os seus detentores não dividem em três compartimentos estanques, uma vez que eles não podem ser nitidamente separados, nem mesmo mentalmente; além do mais, certa soma reservada principalmente para um fim e de modo secundário para outro pode ser, na realidade, destinada de modo diverso. Portanto, é licito considerar a demanda total de moeda, em termos do indivíduo ou da empresa, em determinadas circunstâncias, como uma decisão única, para qual concorrem vários motivos diferentes? Todavia, para fins de análise econômica, é legítimo considerar independentemente esses motivos, para que, afinal, se possa agregá-los e então construir uma função típica da demanda de moeda, que resulte da influência dos fatores subjacentes a cada um deles. Baseado nas expectativas eles podem deixar seu dinheiro para especulação.
10- Tanto os clássicos como Keynes admitiram a demanda de moeda para transações. Isto significa que as concepções da demanda transacional, nas duas versões, são rigorosamente iguais. Caso não sejam, quais as diferenças essenciais.
Se não houvesse o componente especulativo a versão de Keynes seria bastante próxima a dos clássicos. Para Keynes a velocidade da moeda é considerada variável enquanto na clássica constante no curto prazo, Keynes chegou a essa conclusão pela introdução da demanda de moeda para especulação.
11 - As hipóteses de Keynes para justificar a demanda de moeda para especulação fundamentaram-se nas expectativas sobre o comportamento futuro dos preços dos títulos e das taxas de juros. Para Keynes, quando os preços dos títulos estão altos, os agentes econômicos mostram-se propensos a manter sob forma de moeda seus excedentes de renda em relação às suas necessidades transacionais. Explique os fundamentos dessa hipótese.
A variação de preço de mercado dos títulos fixados nominalmente em montante inicial é o que define a propensão a investir nestes, ou seja, tendo uma remuneração fixada ao valor pago inicialmente pelo título, uma variação negativa do preço deste título torna o título mais atrativo, valendo o oposto. Nessa lógica, a remuneração real sobre valor investido é variável. Se a remuneração esperada do título for menor que os juros correntes no mercado, o agente econômico vai preferir reter moeda.
15- segundo baumol, “a teoria econômica dos estoques e a teoria monetária podem forneces, uma a outra, ensinamentos uteis.” Comente e explique sucintamente as ligações que baumol estabeleceu entre a administração de um dado saldo monetário e a administração dos estoques de uma mercadoria qualquer. 
Os agentes econômicos se comportarão de forma a manter lotes mínimos de estoque monetário, que, ao mesmo tempo, possibilitem o giro normal de suas transações e ganhos resultantes da aplicação dos lotes caracteristicamente ociosos no mercado de títulos de renda fixa. Vista sob esse ângulo, a determinação da demanda de moeda para transações se reduz a um problema típico de administração racional de estoque, no sentido de que os agentes econômicos procurarão minimizar os custos de oportunidade relacionados à manutenção de saldos monetários ociosos ou, equivalentemente, maximizar os possíveis ganhos resultantes da aplicação desses saldos. 
16- No modelo de baumol, a decisão de o agente econômico a aplicar em títulos subordina-se ao objetivo de maximizar o lucro operacional total de suas aplicações. Recorrendo aos conceitos de receita marginal e de custo marginal, identifique e explique o ponto em que se dá a maximização pretendida. 
O ponto ótimo é quando a Rmg=Cmg. 
20- A demanda de ativos monetários pelas famílias, segundo a versão de Friedman, é dada pela seguinte expressão: 
A função da demanda por moeda das famílias decomposta e relação direta ou inversa das variáveis em relação a demanda.
W = restrição orçamentária, que tem relação direta, pois restrição orçamentárias é descrita por salários e quando maiores os salários maior a demanda por moeda
 = riqueza humana sobre a não humana, relação direta, pois quanto maior a razão de um sobre o outro maior a demanda por moeda.
r= taxa de retorno de ativos de renda variável
i= taxa de juros sobre aplicação de renda fixa
P*= variação esperada ao nível geral de preços
r,i e P* representam custo de oportunidade de retenção de moeda, que têm relação inversa à demanda, quando maior for o custo de oportunidade de retenção de moeda menor a demanda por ela.
?= outros fatores, não significamente diferente de zero.
P= índice de preços, relação direta, quanto maior o índice de preços maior a demanda por moeda.
22- Os estudos empíricos desenvolvidos por Fridman-Schwartz aproximaram a sua função agregada da demanda de moeda dos clássicos ou de Keynes. Justifique que sua resposta. 
Os estudos empíricos desenvolvidos por Friedman-Schwartz aproximaram a sua função agregada da demanda de moeda da escola clássica. Segundo estudos de Friedman-Schutzita evidenciaram que a elasticidade da demanda da moeda em relação a taxa de juros não é significativamente diferente de zero. Ressurgindo a teoria quantitativa da moeda por um método mais sofisticado a escola de Chicago de Friedman, que se aproxima de Cambridge (reduto do pensamento clássico).

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