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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E O CONTEXTO HISTÓRICO NO BRASIL
Rodrigo José Santos Querino
01235468
Administração
Refletir sobre a evolução histórica da Administração Pública carrega consigo a ideologia de mudanças filosóficas de governo, assim como do pensamento da época, do estilo de vida e de produção, como afirma Santo (2017, p. 1) “os modelos adotados no Brasil em: patrimonialista, burocrático e gerencial. Cada modelo representa um dado contexto histórico”.
A colonização do Brasil trouxe consigo a primeira categoria de administração, denominada Patrimonialismo, inicialmente com as capitanias hereditárias e posteriormente com a vinda da família real para o país, nesse período não havia distinção entre os bens públicos e privados, os funcionários públicos eram ocupados por parentes e amigos, e as ações eram baseadas nas trocas de favores, e seguiu-se até o período da República Velha.
A mudança para a administração burocrática surgiu com a necessidade de deixar para trás as ações relacionadas à monarquia, considerando que se caminhava para a democracia, e não eram mais aceitas aquelas ideologias, nesse momento, a partir de 1930, como afirma Campelo (2010, p. 309) “[...]época da aceleração da industrialização brasileira, em que o Estado assume o papel decisivo, intervindo pesadamente no setor produtivo de bens e serviços”.
No que se refere há mudança ideológica desejava-se acabar com o período oligárquico, e diversos movimentos atuaram para derruba-la, e daí surgiu a Era Vargas, nesse período a burocracia tentou implantar o controle rígido dos processos, concurso público para derrubar o nepotismo, impessoalidade dos atos públicos, hierarquia rígida de comando, com decisões centralizadas dentro das instituições.
Depois de longo período da ditadura, e retorno do período democrático, como afirma Santos (2017, p. 6) “[...] a Administração Pública Gerencial é introduzida na década de 1990”, com isso busca-se corrigir os excessos da burocracia, e reduzir o tamanho do Estado, surgindo daí diversas reformas, com foco na descentralização, delegação e no controle a posteriori, assim como ações de estruturação da máquina pública conforme a filosofia de partidos e governos distintos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, Ânderson Ferreira dos. Evolução dos Modelos de Administração Pública no Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 04. Ano 02, Vol. 01. pp 848-857, Julho de 2017. ISSN:2448-0959. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/administracao-publica-no-brasil. Acesso em: 13/11/2020.
CAMPELO, Graham Stephan Bentzen. Administração pública no Brasil: ciclos entre patrimonialismo, burocracia e gerencialismo, uma simbiose de modelos. Ciência & Trópico, v. 34, n. 2, 2010 . Disponível em: http://www.uece.br/sate/dmdocuments/GPM%20-%20Administra%C3%A7%C3%A3o%20p%C3%BAblica%20no%20Brasil%20%5BTUTORES%5D.pdf. Acesso em: 13/11/2020
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos (1996b) "Da Administração Pública Burocrática à Gerencial". Revista do Serviço Público, 47(1) Janeiro 1996. Disponível em: http://bresserpereira.org.br/papers/1996/95.AdmPublicaBurocraticaAGerencial.pdf. Acesso em: 13/11/2020.

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