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OABFLIX_DIREITO_CIVIL

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DIREITO CIVIL 
 
 
 Thyanna Parente - thyanna.jus@gmail.com - CPF: 946.654.781-04
 
PESSOAS FÍSICAS OU 
NATURAIS 
PESSOAS DE DIREITO 
PESSOAS JURÍDICAS 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
 
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, 
desde a concepção, os direitos do nascituro. 
PARTE GERAL 
1. PESSOAS DEDIREITO 
Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
 
Segundo o Código Civil somente pessoas físicas (naturais) e pessoas jurídicas são consideradas 
pessoas direito. 
 
 
2. PESSOAS FÍSICAS OU NATURAIS 
 
2.1. PERSONALIDADE 
A pessoa natural ou física é o ser humano, sem ser exigida qualquer qualidade. 
 
a. Personalidade civil começa com o nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a 
concepção, os direitos com onascituro. 
ATENÇÃO! 
NASCITURO tem assegurado todos os seus direitos e deveres. 
 
 
 
 
b. Capacidade: É a medida da personalidade e pode ser de direito ou defato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Thyanna Parente - thyanna.jus@gmail.com - CPF: 946.654.781-04
 
 
 
 
1. Capacidade de direito, de gozo ou jurídica. É a própria de todo ser humano que 
adquire assim que nasce. 
 
2. Capacidade de fato de exercício ou de ação. Nem todos a possuem. É a aptidão 
para exercer pessoalmente os atos da vidacivil. 
 
 
c. Incapacidade 
DE DIREITO 
CAPACIDADE 
DE FATO 
ABSOLUTA MENORES DE 16 ANOS 
O ato torna-se NULO 
INCAPACIDADE 
MAIORES DE 16 E 
MENORES DE 18 
ANOS 
ÉBRIOS HABITUAIS 
RELATIVA 
VICIADOS EM 
TÓXICO 
O ato torna-se ANULÁVEL 
AQUELES QUE, POR 
CAUSA 
TRANSITÓRIA OU 
PERMANENTE, NÃO 
PUDREM EXPRIMIR 
SUA VONTADE 
4 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores 
de 16 (dezesseis) anos. 
Thyanna Parente - thyanna.jus@gmail.com - CPF: 946.654.781-04
 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à 
prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o 
menor tiver dezesseis anos completos; 
II - pelocasamento; 
III - pelo exercício de emprego públicoefetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensinosuperior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde 
que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economiaprópria. 
 
 
 
 
d. Cessação da incapacidadecivil 
A cessação (término) da incapacidade civil ocorre, em regra, ao completar 18 anos. Porém, há 
exceções, são elas: 
 Concessão (dos pais ou por sentençajudicial); 
 Casamento; 
 Exercício de emprego públicoefetivo; 
 Colação de grau em curso de ensinoSUPERIOR; 
 Estabelecimentociviloucomercial,oupelaexistênciaderelaçãodeemprego,desdeque tenha 
economia própria (16anos). 
 
Perceba que são hipóteses de emancipação civil. 
 
 
 
 
e. Término da pessoanatural 
Com a morte ou com a presunção de ausência. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; menor púbere entre 16 e 18 anos. 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade; 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 
(Redaçãodada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
Thyanna Parente - thyanna.jus@gmail.com - CPF: 946.654.781-04
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm
 
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se 
algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. 
 
 
 
 
f. Comoriência 
Todo atestado de óbito tem que ter a data e a hora provável da morte. 
Quando não for possível identificar quem morreu primeiro, estamos diante da comoriência. 
Consequência jurídica: presunção de morte simultânea. 
 
 
 
3. PESSOASJURÍDICAS 
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos 
ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessãodefinitiva. 
 
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação deausência: 
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo devida; 
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois 
anos após o término daguerra. 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser 
requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data 
provável do falecimento. 
6 
CÓDIGOCIVIL 
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direitoprivado. 
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito públicointerno: 
I - aUnião; 
II - os Estados, o Distrito Federal e osTerritórios; 
III - osMunicípios; 
IV - asautarquias; 
IV - as autarquias, inclusive as associaçõespúblicas; 
V - as demais entidades de caráter público criadas porlei. 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que 
se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu 
funcionamento, pelas normas deste Código. 
 
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as 
pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. 
Thyanna Parente - thyanna.jus@gmail.com - CPF: 946.654.781-04
 
PESSOAS JURÍDICAS 
DIREITO 
PÚBLICO 
DIREITO 
PRIVADO 
UNIÃO ASSOCIAÇÕES 
ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E 
TERRITÓRIOS 
SOCIEDADES 
PARTIDOS 
POLÍTICOS 
ESTRANGEIROS 
 
 
 
Então, temos: 
 
 
 
 
 
 
 
INTERNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTERNO 
 
 
7 
PESSOAS REGIDAS PELO DIREITO 
INTERNACIONAL PÚBLICO 
FUNDAÇÕES 
MUNICÍPIOS 
 
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos 
dosseusagentesquenessaqualidadecausemdanosaterceiros,ressalvadodireitoregressivo contra 
os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa oudolo. 
 
Art. 44. São pessoas jurídicas de direitoprivado: 
I - asassociações; 
II - as sociedades; 
III - asfundações. 
IV - as organizações religiosas; 
V - os partidos políticos. 
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 
EMPRESAS 
INDIVIDUAIS DE 
RESPONSABILIDADE 
LIMITADA 
ORGANIZAÇÕES 
RELIGIOSAS 
DEMAIS ENTIDADES DE CARÁTER 
PÚBLICO CRIADAS POR LEI 
AUTARQUIAS, INCLUSIVE 
ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS 
AUTARQUIAS 
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4. BENS 
Osbenssãodefinidoscomocoisasouobjetosquepossuemutilidadeeservemparaatenderuma 
necessidade humana, eles podem ser trocados ou vendidos numa relação jurídica por causa de 
seu valor econômico ou pelo interesse quedesperta. 
 
Os bens podem ser: 
 Bens Móveis ou imóveis. 
 Bens Fungíveis ou infungíveis. 
 Bens consumíveis ou inconsumíveis. 
 Bens divisíveis ou indivisíveis. 
 Bens singulares ou coletivos. 
 
 
BENS 
MÓVEIS 
 
• Sãoaquelesbensquepodemserretiradosdeum 
lugar sem alterar a sua substância. 
 
 
BENS 
IMÓVEIS 
 
• São aqueles bens que não podem ser retirados de 
um lugar sem alterar a suasubstância. 
 
 
BENS 
FUNGÍVEIS 
 
• São aqueles bens que podem ser substituídos. 
 
 
BENS 
INFUNGÍVEIS 
 
• São aqueles bens que não podem sersubstituídos. 
 
 
BENS 
CONSUMÍVEIS 
 
• São aqueles bens que podem ser consumidos, 
como por exemplo, amaça. 
 
 
BENS 
INCONSUMÍVEIS 
 
•São aqueles bens que não podem ser consumidos, 
como por exemplo, livros, CDs. 
 
 
 
 
 
 
 
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BENS 
DIVISÍVEIS 
 
•São aqueles bens que podem ser divididos. 
 
 
BENS 
INDIVISÍVEIS 
 
• São aqueles bens que não podem serdivididos. 
 
 
BENS 
SINGULARES 
 
• São aqueles bens que podem serconsiderados 
individualmente. 
 
 
BENS 
COLETIVOS 
 
• São aqueles bens que só podem ser considerados 
de forma coletiva. É o que acontece, por exemplo, 
com abiblioteca. 
 
 
BENS 
PRINCIPAIS 
 
• São aqueles bens que independem de outro para 
que possa existir. 
 
 
BENS 
ACESSÓRIOS 
• São aqueles bens que dependem de outro para 
existir. Isto é, depende do bem principal para 
existir. Assim, o acessório sempre acompanha o 
principal. 
 
 
 
Vimos, então, os BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS. Estes podem ser: 
• Principal ou acessório, aquele cuja existência supõe a doprincipal. 
• São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo 
duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento deoutro. 
• As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ounecessárias. 
 
Temos ainda os BENS PÚBLICOS. 
 
São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público 
interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. 
 Bemdeusocomum–éabertoeédelivreacessoatodasaspessoas.Ex.:praia,ruas, 
praças,etc. 
 
 
 
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10 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: 
I - por incapacidade relativa do agente; 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
 Bem de uso especial – quando tem um fim específico. Ex.: escolas públicas, quarteis, 
etc. 
 Bensdominicais–responsáveisporformaropatrimôniodoórgãopúblico.Ex.:terrenos que 
fazem parte dos órgãos públicos e constituem seupatrimônio. 
 
E os BENS PARTICULARES, por sua vez, serão aqueles usufruídos por pessoas ou empresas. 
 
 
 
5. NEGÓCIOJURÍDICO 
O negócio jurídico visa criar, adquirir, transferir, modificar ou extinguir direitos. 
Os pressupostos de existência do negócio jurídico são: 
AGENTE 
OBJETO 
FORMA 
VONTADE 
 
Os pressupostos de validade (sob pena de nulidade) do negócio jurídico estão no art. 104 do 
CC: 
 
 
Além das nulidades temos os defeitos dos negócios jurídicos, que os tornam ANULÁVEIS. São 
eles: 
ERRO OU IGNORÂNCIA 
DOLO 
COAÇÃO 
ESTADO DE PERIGO 
LESÃO 
FRAUDE CONTRA CREDORES 
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6. PRESCRIÇÃO EDECADÊNCIA 
 
Prescrição – extinguir a pretensão 
Decadência – perda do direito 
 
 
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA 
Extingue a pretensão. 
Isto é, extingue a exigibilidade da execução 
de um direito por decurso de tempo. 
Extingue o direito. 
Por decurso de tempo. 
Decurso de tempo fixado em lei (arts. 203 e 
seguintes, do Código Civil) 
Exemplo: Mandado de Segurança e Ação 
rescisória. 
 
 
Prescrição. Decadência 
Objeto Extingue a pretensão. Extingue o direito. 
Prazo Fixado por lei. 
Pode ser estabelecido por lei ou por 
vontade das partes. 
 Pode ser suspenso, impedido ou 
interrompido. 
Em regra, não admite, salvo artigo 198 I 
CC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores. 
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DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
1. DIREITOS PESSOAIS x DIREITOSREAIS 
O Direito das obrigações está relacionado com a relação entre duas partes. Já direitos reais 
envolve coisa. Logo, neste caso, teremos uma relação entre homem e coisa. 
 
Assim, temos: 
 
Direitos Pessoais X Direitos das Coisas 
(Direito das Obrigações) (Direitos Reais) 
 
 
Para facilitar a sua compreensão, vamos ao quadro comparativo abaixo: 
 
 
DIREITOS PESSOAIS 
DIREITOS REAIS 
(DAS OBRIGAÇÕES) 
Credor x Devedor Homem x Coisa 
Ação Pessoal Ação Real 
ação pessoal Ação real 
Objeto: prestação Objeto: coisa 
Não há usucapião Pode haver usucapião 
Não se fala em propriedade e posse Se fala em propriedade e posse 
 
 
 
2. OBRIGAÇÃO PROOTERREM 
Ela ocorre quando um Direito Real é obrigado a satisfazer certa obrigação. 
É uma espécie jurídica sui generis, entre o direito pessoal e o real. Por isso, estamos diante de 
uma obrigação mista. 
O devedor é determinado de acordo com sua relação em face de uma coisa, que é conexa com 
o débito. 
Por exemplo: obrigação do condômino conservar a coisa comum (art. 1.315, CC) 
 
 
3 
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ELEMENTO 
SUBJETIVO 
 
VÍNCULO 
JURÍDICO 
 
ELEMENTO 
OBJETIVO 
 
 
 
 
Não confundir com ônus reais. 
O ônus real recai sobre a coisa; “quem deve é a coisa”. São prestações periódicas. 
Exemplo: IPTU, IPVA, Seguro Obrigatório, Foro 
 
3. CONCEITO DE OBRIGAÇÃO 
Segundo o doutrinador Clóvis Beviláqua: “obrigação é a relação transitória de direito, quenos 
constrangeadar,fazerounãofazeralgumacoisaeconomicamenteapreciável,emproveitode 
alguém,queporatonosso,ouemvirtudedelei,adquiriuodireitodeexigirdenósessaaçãoou 
omissão”. 
 
4. RELAÇÃO JURÍDICAOBRIGACIONAL 
A relação jurídica obrigacional comporta três elementos essenciais, são elas: 
 
 
 
 
 
 
 
 ELEMENTO SUBJETIVO – os titulares dos centros de interesse credor e devedor 
(podem ser únicos ouplurais) 
 ELEMENTO OBJETIVO – objeto da relação (a prestação) – consiste em dar, fazer ou 
não fazer algo (CONCEITO) 
 VÍNCULO JURÍDICO – Dívida eresponsabilidade. 
 
5. CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 
 
 Quanto ao vínculo: Existem obrigações em que não há a possibilidade de se coagir o 
devedor a cumprir a prestação, ou seja, não há aobligatio. 
 
4 
Art. 1.315. O condômino é obrigado, na proporção de sua parte, a concorrer para as despesas 
de conservação ou divisão da coisa, e a suportar os ônus a que estiver sujeita. 
Parágrafo único. Presumem-se iguais as partes ideais dos condôminos. 
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CERTO 
DETERMINADO 
INDIVIDUALIZADO 
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do 
devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a 
Exemplos: 
- Obrigação moral (mero dever de consciência, cumprido por questão de princípios – 
cumprir último desejo de moribundo.) 
- Obrigação natural (não se confunde com obrigação moral, e a forma mais fácil de se 
entender é com exemplo. Ex.: dívida de jogos ou dívidasprescritas). 
 
Tanto na obrigação moral quanto na obrigação natural, caso a pessoa decida 
pagar, não poderá rever o valor de volta. 
 
 Quanto aoobjeto 
a. Obrigaçãodedar CAI MUITO NAPROVA 
É aquela que tem por objeto mediato uma coisaque 
pode ser certa (art. 233 a 242, CC) ou incerta (arts. 
243 a 246,CC). 
Observação: A constituição da relação obrigacional 
por si só não transfere o domínio do bem, exigindo- 
se a tradição ou transcrição para a alteração da 
propriedade da coisa móvel ou imóvel 
respectivamente. 
 
o Obrigação de dar coisa certa 
Coisa certa: quando seu objeto é constituído por um corpo certo e determinado. É 
um bem determinado, plenamente individualizado. 
 
 
Observação:Princípiodaacessoriedade(acessoriumsequiturprincipale,ouseja,o 
acessório segue o principal) – os acessórios também estão incluídos mesmo se não 
forem mencionados. 
 
O devedor é responsável pela preservação da coisa. E o Código Civil regula quem 
arca com o prejuízo. E a resposta varia conforme o momento da perda. 
 
A perda da coisa não abrange apenas o seu desaparecimento físico total, mas 
também a destruição de suas qualidades essenciais ou a perda de sua utilidade. 
 
 
 
5 
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Observações: PERDA DA COISA 
PERDADACOISASEMCULPADODEVEDOR:Inexistindoculpaporpartedodevedor,resolve-se a obrigação, ou seja, o credor deixará de receber a coisa, e o devedor 
deverá restituir-lhe qualquer valor eventualmente pago. 
Não há perdas e danos. Retorna-se simplesmente ao status quo ante. 
 
PERDADACOISACOMCULPADODEVEDOR:Peloart.234,odevedorrespondepelo 
equivalente mais perdas edanos. 
Ouseja,odevedorpagarápelobemqueseperdeu,alémdeindenizarpelosprejuízos 
causados pela perda da coisa (perdas e danos que devem sercomprovados). 
 
Observações: DETERIORAÇÃO DA COISA 
DETERIORAÇÃO DA COISA SEM CULPA DO DEVEDOR: se a coisa de deteriora na 
posse do devedor, sem sua culpa, o art. 235 atribui ao credor optar por resolver a 
obrigação ou aceita-la com o devido abatimento no preço. 
 
DETERIORAÇÃODACOISACOMCULPADODEVEDOR:Jáseacoisasedeteriorarna posse 
do devedor, por sua culpa, o art. 236 dispõe as opções do credor: poderá o 
credorexigiroequivalente,ouaceitaracoisanoestadoemqueseacha,comdireito a 
reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas edanos. 
 
o Obrigação de Dar Coisa Incerta 
A obrigação de dar coisa incerta ou obrigação genérica consiste na relação 
obrigacional em que o objeto, indicado de forma genérica no início da relação, vem 
a ser determinado um ato de escolha, por ocasião do seu adimplemento. O bem é 
definido apenas em função de seu gênero e quantidade. 
obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, 
responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos. 
6 
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha 
pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não 
poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. 
 
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção 
antecedente. 
 
Art.246.Antesdaescolha,nãopoderáodevedoralegarperdaoudeterioraçãoda coisa, 
ainda que por força maior ou casofortuito. 
Thyanna Parente - thyanna.jus@gmail.com - CPF: 946.654.781-04
 
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá- 
lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da 
indenização cabível. 
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de 
autorizaçãojudicial,executaroumandarexecutarofato,sendodepoisressarcido. 
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor 
pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo 
o culpado perdas e danos. 
 
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar 
desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do 
ressarcimento devido. 
 
b. Obrigação de Fazer: A obrigação de fazer é a que vincula o devedor à prestação 
deumserviçoouatopositivo,materialouimaterial,seuoudeterceiro,embenefício do 
credor ou de terceirapessoa. 
É uma obrigação positiva. 
Tem por objeto qualquer comportamento humano, lícito e possível. 
 
 
 
 
c. Obrigação de não fazer: A obrigação de não-fazer é aquela em que o devedor 
assume o compromisso de abster de algum ato, que poderia praticar livremente se 
não se tivesse obrigado para atender interesse jurídico do credor ou deterceiro. 
É uma obrigação negativa. 
 
 
Observação: 
 
 
 Quanto aliquidez 
a. Líquido. É aquela obrigação certa, quanto à sua existência, e determinada quanto 
ao seu objeto. 
b. Ilíquidas. É aquela incerta quanto à sua quantidade e que se torna certa pela 
liquidação,queéoatofixarovalordaprestaçãomomentaneamenteindeterminada, para 
que esta se possacumprir. 
 
 Quanto ao modo deexecução 
a. Obrigaçãosimples:éaquelacujaprestaçãorecaisomentesobreumacoisa(certa ou 
incerta) ou sobre um ato (fazer ou não fazer). 
 
 
7 Thyanna Parente - thyanna.jus@gmail.com - CPF: 946.654.781-04
 
b. Obrigação cumulativa (ou conjuntiva): é uma relação obrigacional múltipla, por 
conter duas ou mais prestações de dar, fazer, ou não fazer, decorrentes da mesma 
causa ou do mesmo título, que deverão realizar-se totalmente, pois o 
inadimplemento de uma envolve o seu descumprimentototal. 
c. Obrigação alternativa (ou disjuntiva) é a que contém duas ou mais prestações 
com objetos distintos, da qual o devedor se libera com o cumprimento de uma só 
delas, mediante escolha sua ou docredor. 
Exemplo: construir uma piscina OU pagar a quantia equivalente. 
 
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa 
não se estipulou. 
§1º Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e 
parte em outra. 
§2ºQuandoaobrigaçãofordeprestaçõesperiódicas,afaculdadedeopçãopoderá ser 
exercida em cada período. 
§3ºNocasodepluralidadedeoptantes,nãohavendoacordounânimeentreeles, decidirá 
o juiz, findo o prazo por este assinado para adeliberação. 
§4ºSeotítulodeferiraopçãoaterceiro,eestenãoquiser,ounãopuderexercê- la, caberá 
ao juiz a escolha se não houver acordo entre aspartes. 
 
Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se 
tornada inexequível, subsistirá o débito quanto à outra. 
 
Art.254.Se,porculpadodevedor,nãosepudercumprirnenhumadasprestações, não 
competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que 
por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o casodeterminar. 
 
Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se 
impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação 
subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, 
ambas as prestações se tornarem inexequíveis, poderá o credor reclamar o valor 
de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos. 
 
Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, 
extinguir-se-á a obrigação. 
 
 Quanto ao tempo do adimplemento 
a. Obrigações momentâneas ouinstantâneas 
É a que se consuma num só ato em certo momento. 
Exemplo: O pagamento à vista da compra de um objeto. 
 
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b. Obrigação de execução continuada ou periódica (ou duradoura ou 
contínua) 
Também chamada de obrigação de trato sucessiva. 
 
 Outras classificaçõesimportantes! 
a. Obrigação condicional: é aquela que contém cláusula que subordina seu efeito a 
evento futuro e incerto. 
b. Obrigação modal: é a que se encontra onerada com um modo ou encargo, isto é, 
por cláusula acessória, que impõe um ônus à pessoa contemplada pela relação 
creditícia. 
c. Obrigação a termo: é aquela em que as partes subordinam os efeitos do ato 
negocial a um acontecimento futuro ecerto. 
ATENÇÃO! 
TERMO é o dia em que começa ou se extingue a eficácia do negócio jurídico. 
 
 Quanto àdivisibilidade 
a. Obrigação divisível: é aquela cuja prestação é suscetível de cumprimento parcial, 
sem prejuízo de sua substância e de seu valor. Trata-se de divisibilidadeeconômica, 
e não material outécnica. 
b. Obrigação indivisível: é aquela cuja prestação só pode ser cumprida por inteiro, 
não comportando, por sua natureza (ex.: animal), por motivo de ordem econômica 
(ex.: pedra preciosa) ou dada a razão determinante do atonegocial. 
 
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS 
É aquela em que, havendo multiplicidade de credores ou devedores, ou de uns e 
outros, cada credor terá direito à totalidade da prestação, como se fosse o único 
credor, ou cada devedor estará obrigado pelo débito todo, como se fosse o único 
devedor. 
Vejamos o art. 264, CC 
9 
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um 
credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívidatoda. 
 
Art.265.Asolidariedadenãosepresume;resultadaleioudavontadedaspartes. 
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Importante frisar: SOLIDARIEDADE NÃO SE PRESUME. 
Ou é por Lei ou vontade daspartes. 
 
 Quanto aoconteúdo 
a. Obrigação de meio. É aquela em que o devedor se obriga tão-somente a usarda 
prudência e diligência normais na prestação do serviço para atingir um resultado, 
sem contundo, se vincular a um resultado certo e determinado. Exemplo:Advogado 
b. Obrigação de resultado. É aquela em que o credor tem o direito de exigir do 
devedor a produção de um resultado, sem o que terá o inadimplemento da relação 
obrigacional. Exemplo: CirurgiãoPlástico. 
c. Obrigação de garantia. É a que tem por conteúdo a eliminação de um risco. Visa 
reparar as consequências de realização do risco. Exs: segurador,fiador 
 
Vamos fazer algumas observações importantes no tocante as 
OBRIGAÇÕESSOLIDÁRIAS. 
 
 SOLIDARIEDADEATIVA 
 
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores 
ouco-devedores,econdicional,ouaprazo,oupagávelemlugardiferente,parao outro. 
10 
Da Solidariedade Ativa 
 
Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da 
prestação por inteiro. 
 
Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a 
qualquer daqueles poderá este pagar. 
 
Art.269.Opagamentofeitoaumdoscredoressolidáriosextingueadívidaatéomontantedo que 
foipago. 
 
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá 
direitoaexigirereceberaquotadocréditoquecorresponderaoseuquinhãohereditário,salvo se a 
obrigação forindivisível. 
 
Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a 
solidariedade. 
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 SOLIDARIEDADEPASSIVA 
 
Da Solidariedade Passiva 
 
Art.275.Ocredortemdireitoaexigirereceberdeumoudealgunsdosdevedores,parcialou 
totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores 
continuam obrigados solidariamente peloresto. 
 
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor 
contra um ou alguns dos devedores. 
 
Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será 
obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a 
obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário 
em relação aos demais devedores. 
 
Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não 
aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada. 
 
Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos 
devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento 
destes. 
 
Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste 
paratodosoencargodepagaroequivalente;maspelasperdasedanossórespondeoculpado. 
 
Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido 
proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida. 
 
 
11 
Art.272.Ocredorquetiverremitidoadívidaourecebidoopagamentoresponderáaosoutros pela 
parte que lhescaiba. 
 
Art.273.Aumdoscredoressolidáriosnãopodeodevedoroporasexceçõespessoaisoponíveis 
aosoutros. 
 
Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas o 
julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha 
direito de invocar em relação aqualquerdeles. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 
2015) 
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Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem 
pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro 
co-devedor. 
 
Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os 
devedores. 
Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, 
subsistirá a dos demais. 
 
Art.283.Odevedorquesatisfezadívidaporinteirotemdireitoaexigirdecadaum dos co-
devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o 
houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos osco-devedores. 
 
Art. 284. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da 
solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente. 
Art.285.Seadívidasolidáriainteressarexclusivamenteaumdosdevedores,responderáeste por 
toda ela para com aquele quepagar. 
 
 
 
6. DA TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES 
 
Acessãodecréditoéonegóciojurídicopeloqualocredortransfereaoutremseusdecorrentes de uma 
certa relação obrigacional. Ou seja, ocorre a substituição do sujeito ativo daobrigação. 
 
Já a sub-rogação é o pagamento da dívida efetuado por pessoa diversa do devedor, conforme 
dispõe o art. 386, CC. (Substitui o devedor). 
12 
CAPÍTULO I 
Da Cessão de Crédito 
 
Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, 
alei,ouaconvençãocomodevedor;acláusulaproibitivadacessãonãopoderáseropostaao 
cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento daobrigação. 
 
Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus 
acessórios. 
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Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se 
medianteinstrumentopúblico,ouinstrumentoparticularrevestidodassolenidadesdo§1odo 
art.654. 
 
Art.289.Ocessionáriodecréditohipotecáriotemodireitodefazeraverbaracessãonoregistro 
doimóvel. 
 
Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este 
notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se 
declarou ciente da cessão feita. 
 
Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a 
tradição do título do crédito cedido. 
 
Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao 
credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário que 
lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar de 
escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação. 
 
Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário 
exercer os atos conservatórios do direito cedido. 
 
Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as 
que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra ocedente. 
 
Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica 
responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma 
responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido demá-fé. 
 
Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor. 
 
Art. 297. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde por 
maisdoquedaquelerecebeu,comosrespectivosjuros;mastemderessarcir-lheasdespesas da 
cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança. 
 
Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver 
conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica 
exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro. 
 
 
 
 
13 
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CAPÍTULO II 
Da Assunção de Dívida 
 
Art.299.Éfacultadoaterceiroassumiraobrigaçãododevedor,comoconsentimentoexpresso 
docredor,ficandoexoneradoodevedorprimitivo,salvoseaquele,aotempodaassunção,era 
insolvente e o credor oignorava. 
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que 
consinta na assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa. 
 
Art. 300. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo,consideram-se extintas, a partir 
da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor. 
 
Art. 301. Se a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com todas as 
suasgarantias,salvoasgarantiasprestadasporterceiros,excetoseesteconheciaovícioque 
inquinava aobrigação. 
 
Art. 302. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao 
devedor primitivo. 
 
Art. 303. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito 
garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, 
entender-se-á dado o assentimento. 
 
 
 
7. DO ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DASORBIGAÇÕES 
 
a. A quem se devepagar: 
14 
CAPÍTULO I 
Do Pagamento 
 
Seção I 
De Quem Deve Pagar 
 
Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se 
opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. 
 
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta 
do devedor, salvo oposição deste. 
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15 
Art.331.Salvodisposiçãolegalemcontrário,nãotendosidoajustadaépocaparaopagamento, pode o 
credor exigi-loimediatamente. 
Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes 
convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou 
das circunstâncias. 
Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles. 
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena 
de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. 
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que 
mais valiosa. 
 
 
 
b. Daqueles a quem se deve pagar 
 
 
 
c. Do objeto do pagamento e suaprova 
 
 
 
d. Do Lugar dopagamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e. Do tempo dopagamento 
 
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a 
reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. 
 
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no 
vencimento. 
 
Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não 
obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação. 
 
Art.307.Sóteráeficáciaopagamentoqueimportartransmissãodapropriedade,quandofeito por 
quem possa alienar o objeto em que eleconsistiu. 
 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do 
credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de 
aliená-la. 
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8. MODO DE EXTINÇÃO DASOBRIGAÇÕES 
 Pelo pagamento direto ou execução voluntária da obrigação pelodevedor 
 Pelo pagamentoindireto 
 Pela prescrição, pela impossibilidade de execução sem culpa do devedor e pelo 
implemento de condição ou termoextintivo 
 Pela execução forçada, em virtude desentença. 
 
9. PAGAMENTOINDIRETO 
 Consignação em pagamento 
 Sub-rogação 
 
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: 
I - do credor que paga a dívida do devedorcomum; 
II -doadquirentedoimóvelhipotecado,quepagaacredorhipotecário,bemcomodoterceiro que 
efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobreimóvel; 
III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo 
ou emparte. 
 
Art. 347. A sub-rogação é convencional: 
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os 
seusdireitos; 
II -quandoterceirapessoaemprestaaodevedoraquantiaprecisaparasolveradívida,soba condição 
expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credorsatisfeito. 
 
Art. 348. Na hipótese do inciso I do artigo antecedente, vigorará o disposto quanto à cessão 
do crédito. 
 
Art. 349. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e 
garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores. 
 
Art. 350. Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do 
credor, senão até à soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor. 
 
Art. 351. O credor originário, só em parte reembolsado, terá preferência ao sub-rogado, na 
cobrança da dívida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o 
que a um e outro dever. 
 
a. Imputação dopagamento 
 
 
 
 
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A imputação o pagamento é a operação pela qual o devedor de dois ou mais débitos da 
mesma natureza a um só credor, o próprio credor ou a Lei, indicam qual deles o 
pagamento extinguirá, por ser este insuficiente para solver a todos. 
 
b. Dação empagamento 
A dação em pagamento (datio in solutum) é um acordo liberatório, feito entre credor e 
devedor, em que o credor consente na entrega de uma coisa diversa da avençada. 
 
c. Novação 
Novação vem a ser o ato que cria uma nova obrigação, destinada a extinguir a 
precedente, substituindo-a. É a conversão de uma dívida por outra para extinguir a 
primeira. Ela é simultaneamente causa extintiva e geradora de obrigações. 
 
d. Compensação 
Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas 
obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. 
 
e. Transação 
Atransaçãoéumnegóciojurídicobilateral,peloqualaspartesinteressadas,fazendo-se 
concessões mútuas, previnem ou extinguem obrigações litigiosas ouduvidosas. 
 
f. Compromisso 
Compromisso, hoje, vem a ser o acordo bilateral, em que as partes interessadas 
submetemsuascontrovérsiasjurídicasàdecisãodeárbitros,comprometendo-seaacatá- la, 
subtraindo a demanda da jurisdição da justiça comum. 
 
g. Confusão 
Extingue-seaobrigação,desdequenamesmapessoaseconfundamasqualidadesde 
credor edevedor. 
A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela. 
 
h. Remissão dasdívidas 
Conceito:éaliberaçãograciosadodevedorpelocredor,quevoluntariamenteabremão de 
seus direitos creditórios, com o escopo de extinguir a obrigação, mediante o 
consentimento inequívoco, expresso ou tácito, do devedor, desde que não haja prejuízo 
a direitos deterceiro. 
 
10. DO INADIMPLEMENTO DASOBRIGAÇÕES 
 
 
 
 
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Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não 
quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer. 
 
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa 
impossibilidaderesultedecasofortuitooudeforçamaior,seestesocorreremduranteoatraso; salvo 
se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse 
oportunamentedesempenhada. 
 
 
 
11. MORA 
 
 
 
12. DAS PERDAS EDANOS 
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e 
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de 
advogado. 
Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que 
executou o ato de que se devia abster. 
Art. 391. Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor. 
Art.392.Noscontratosbenéficos,respondeporsimplesculpaocontratante,aquemocontrato 
aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada 
uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei. 
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, 
se expressamente não se houver por eles responsabilizado. 
Parágrafoúnico.Ocasofortuitooudeforçamaiorverifica-senofatonecessário,cujosefeitos não era 
possível evitar ou impedir.18 
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao 
credorabrangem,alémdoqueeleefetivamenteperdeu,oquerazoavelmentedeixoudelucrar. 
 
Art.403.Aindaqueainexecuçãoresultededolododevedor,asperdasedanossóincluemos prejuízos 
efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na 
leiprocessual. 
 
Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com 
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendojuros, 
custas e honorários de advogado, sem prejuízo da penaconvencional. 
Parágrafo único. Provado que os juros da mora não cobrem o prejuízo, e não havendo pena 
convencional, pode o juiz conceder ao credor indenização suplementar. 
NÃO SE PRESUME! TEM QUE PROVAR 
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Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa 
estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que 
estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. 
 
Art. 407. Ainda que se não alegue prejuízo, é obrigado o devedor aos juros da mora que se 
contarão assim às dívidas em dinheiro, como às prestações de outra natureza, uma vez que 
lhes esteja fixado o valor pecuniário por sentença judicial, arbitramento, ou acordo entre as 
partes. 
 
 
 
 
13. JUROSLEGAIS 
 
 
 
14. CLÁUSULAPENAL 
 
Art.408.Incorredeplenodireitoodevedornacláusulapenal,desdeque,culposamente,deixe de 
cumprir a obrigação ou se constitua em mora. 
 
Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, 
pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou 
simplesmente à mora. 
 
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da 
obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor. 
 
Art.411.Quandoseestipularacláusulapenalparaocasodemora,ouemsegurançaespecial 
deoutracláusuladeterminada,teráocredoroarbítriodeexigirasatisfaçãodapenacominada, 
juntamente com o desempenho da obrigaçãoprincipal. 
 
Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação 
principal. 
 
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal 
tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, 
tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio. 
 
 
 
 
 
 
 
19 
Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial. 
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15. ARRAS OUSINAL 
Art. 414. Sendo indivisível a obrigação, todos os devedores, caindo em falta um deles, 
incorrerãonapena;masestasósepoderádemandarintegralmentedoculpado,respondendo cada 
um dos outros somente pela suaquota. 
Parágrafo único. Aos não culpados fica reservada a ação regressiva contra aquele que deu 
causa à aplicação da pena. 
 
Art. 415. Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do 
devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação. 
 
Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo. 
Parágrafoúnico.Aindaqueoprejuízoexcedaaoprevistonacláusulapenal,nãopodeocredor exigir 
indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como 
mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízoexcedente. 
20 
Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, 
dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou 
computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal. 
 
Art.418.Seapartequedeuasarrasnãoexecutarocontrato,poderáaoutratê-lopordesfeito, retendo-
as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por 
desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo 
índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários deadvogado. 
 
Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, 
valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do 
contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização. 
 
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, 
as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deuperdê-las-á 
embenefíciodaoutraparte;equemasrecebeudevolvê-las-á,maisoequivalente.Emambos os casos 
não haverá direito a indenizaçãosuplementar. 
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FORMAIS 
OBJETIVOS 
CONTRATOS 
- REQUISITOS - 
SUBJETIVOS 
 
 
CONTRATOS 
 
 
I. TEORIA GERAL DOSCONTRATOS 
Temos a teoria geral dos contratos, contratos em espécie (ex.: compra e venda) e os contratos 
inominados. 
 
1. CONTRATO 
Contratos é a mais comum e a principal fonte de obrigações. 
 
Contratoformaçãodenegóciojurídicoquedependeparaformaçãodepelomenosduas
partes. É bilateral ouplurilateral. 
Beliváqua. ‘’acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos’’ 
 
2. REQUISITOS. (art. 82 CC) 
 
 
 
 
 
 
2.1 Subjetivos. Existência de duas ou maispessoas. 
• Requisitos de duas ou maispessoas. 
• Capacidade genérica das partes contratantes para prática dos atos da vidacivil. 
• Aptidão específica paracontratar. 
• Consentimento das partescontratantes. 
 
Lembrando que, se o sujeito é menor de 16 ano de idade, precisa está representado, uma vez 
que são absolutamente incapazes. No caso de menor de 18 anos e maior de 16 anos, 
necessita estar assistido, uma vez que são relativamente incapazes. 
 
 
2.2. Objetivos. É a respeito do objeto docontrato. 
• Licitude de seu objeto. 
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IMPORTANTE! 
NULIDADE 
 
ANULABILIDADE 
 
• Possibilidade física ou jurídica do objeto. 
• Determinação de seu objeto (certo ou pelo menosdeterminável). 
• Economicidade de seu objeto, que deverá versar sobre interesse economicamente 
apreciável capaz de se converter direta ou indiretamente emdinheiro. 
 
2.3. Formais. Artigos 129 e 1079 CC. a regra é liberdade da forma. Livre consentimento das 
partes. 
 
Importante saber a diferença de nulidade e anulabilidade. 
Precisamos entender a distinção entre os dois. 
 
 
 
 
Nulidades Anulabilidade 
 
Fundamenta-se em razão de ordem 
pública. 
 
Fundamenta-se em razão de ordem 
privada. 
 
Pode ser declarada de oficio pelo juiz a 
requerimento do MP ou de qualquer 
interessado. 
 
 
Somente por aquele que aproveite, 
não pode ser reconhecida de oficio. 
Não é suscetível de confirmação. 
É suscetível de confirmação ou 
redução. 
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Não convalesce pelo passar do tempo. 
 
Prazo decadencial de 04 anos. 
Não produz efeitos 
Produz efeitos enquanto não for 
anulada. 
 
Reconhecida através de ação 
meramente declaratória. 
Reconhecida através de ação 
Desconstitutiva, sujeita a prazo 
decadencial. 
Admite conversão substancial. Admite sanção pelas próprias partes. 
 
 
3. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITOCONTRATUAL. 
 
3.1. Principio da autonomia da vontade. É bilateral. Consentimento de duaspartes. 
 
3.2. Principio da supremacia da ordem pública. Primeiro obedece-se a ordempública. 
 
3.3. Principio do consensualíssimo. Tem que haver autonomia da vontade e consenso 
entre aspartes. 
 
3.4. Princípio da relatividade dos efeitos do contrato. Só produzem efeitos em relação 
àspartes. 
 
3.5. Principio da obrigatoriedade dos contratos. (Intangibilidade dos contratos). 
Obrigatoriedade dos contratos. Força vinculante dos contratos. Em essência airreversibilidade da palavra (pacta suntservanda). 
 
3.6. Principio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva. Rebus sic 
stantibus.Teoriadaimprevisão.Sehouverumaonerosidadeexcessivaduranteoperíodo do 
contrato, haverá um equilíbrio naonerosidade. 
 
3.7. Principio da boa fé e da probidade. Qualquer negócio jurídico tem que ter aboa-fé. 
 
 
 
4. CLASSIFICAÇÃO DOSCONTRATOS. 
• Típicos: Regulado emlei. 
• Atípicos. Não regulados emlei. 
• Consensuais. Aperfeiçoam-se pelo acordo devontades. 
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• Formais ou solenes. Requerem formadeterminada. 
• Reais aperfeiçoam-se pelatradição. 
• Bilaterais. Deles nascem obrigações para ambas aspartes. 
• Unilaterais.Geraobrigaçõesparaumaparteedireitosparaoutra.Ocontratoébilateral, mas 
aqui, há uma obrigação para uma das partes. Por isso, ele éunilateral. 
• Gratuitos. Por meio deles, um dos sujeitos obtém uma vantagem independentemente 
da prestaçãosua. 
• Onerosos. O fundamento da vantagem obtida pelo sujeito é uma prestaçãosua. 
• Comutativos. Contratos onerosos com equivalência entre asprestações. 
• Preestimados. No momento da contratação, as prestações estavamdeterminadas. 
• Aleatórios. Há obrigação condicional para uma das partes. Falta predeterminação das 
prestações. 
• Aleatórios. Há obrigação condicional para uma das partes. Falta predeterminação das 
prestações. 
• Da execução imediata. Execução após a celebração ou no momentodela. 
• De execução diferida. Celebração em um momento execução emoutro. 
 
5. ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DETERCEIRO. 
 
ConceitoOcorrequandoumapessoaconvencionacomoutraqueestaconcederáumavantagem 
ouumbenefícioemfavordeterceiro,quenãoépartenocontrato.Constituiexceçãoaoprincípio da 
relatividade dos efeitos doscontratos. 
 
Aqui, há um pacto entre os contratantes em benefício de um terceiro. 
 
Naturezajurídica:Écontratosuigeneris,porqueaprestaçãoérealizadaembenefíciodequem não 
participa da avença (seguro de vida, p.ex.). 
 
 
6. DO CONTRATOPRELIMINAR 
 
Conceito Contrato preliminar ou pactum de contrahendo é aquele que tem por objeto 
aelebração de um contrato definitivo. Tem, portanto, um único objeto. 
 
 
 
 
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7. EXTINÇÃO DOS CONTRATOS SEM CUMPRIMENTO (DISSOLUÇÃO OU SOLUÇÃO DO 
CONTRATO). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1. Resolução. Extinção do contrato (inexecuçãoinadimplemento). 
Por inexecução voluntária ouinvoluntária. 
Em razão de declaração judicial da onerosidade excessiva superveniente do contrato. 
 
7.2. Resilição. Extinção pela vontade. Pode ser de ambas as partes ou apenas de uma. 
De ambas. Distrato as partes é bilateral. 472 CC. 
Unilateral. Somente em determinados contratos. 473 CC. 
 
7.3. Rescisão. Modalidade de dissolução dos contratos anuláveis. Lesão e estado deperigo. 
 
 
 
II. CONTRATOS EM ESPÉCIE 
Cada contrato pode ter a sua especialidade. No Código Civil, eles estão listados nos artigos 481 
a 532. São mais de 20 contratos. 
 
 
 
 
 
 
RESCISÃO 
RESILIÇÃO 
 
CONTRATOS 
- FORMAS DE EXTINÇÃO 
RESOLUÇÃO 
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8. COMPRA E VENDA. 
Temos dois requisitos: A coisa e o preço. 
 
 
 
 
8.1. Conceito: ‘Compra e venda é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a transferir a 
propriedadedeumacoisaaoutra,recebendoacontraprestação,determinadasomadedinheiro.’’ 
OrlandoGomes. 
 
De acordo com o artigo 481 do Código Civil, tem: 
 Caráter obrigacional, 
 Não transmite automaticamente a obrigação mas cria obrigação dedar. 
As obrigações são: 
Os objetos do contrato de compra e venda são dois. 
Coisa. É o objeto cuja entrega é feita pelo vendedor. Pode ser corpórea (Ex. geladeira) como 
incorpórea (ex. direitos autorais). Observação venda de bens incorpóreos = cessão. 
Preço. Objeto cuja entrega é feita pelo comprador. Comprador obriga-se a pagar o preço. 
 
Artigo 482 CC. Se houve um consenso existe a compra e venda, torna-se perfeita a partir do 
momento em que o preço e a coisa estiverem definidos. 
 
Artigo 483 CC. Compra e venda pode ter como objeto coisa atual e coisa futura. 
 
8.2. Elementos essenciais da compra evenda. 
Os elementos constitutivos são: 
 Consentimento das partes(consensus). 
 Coisa(res). 
 Preço(pretium). 
COMPRA 
E VENDA 
COISA PREÇO 
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8.3. Responsabilidade do vendedor pelos vícios redibitórios e pela evicção. 
O alienante assume responsabilidade pelos eventuais riscos. O vendedor tem responsabilidades. 
Ex. faltar páginas em um livro. É irrelevante se os fatos são conhecidos ou não isenta sua 
responsabilidade. 
 
Obrigação de garantia legal independe de estipulação expressa dos interessados. 
 
Lembre-se os vícios redibitórios são anteriores. Neste caso, obriga o alienante a reparar. 
 
8.4. Clausulasespeciais. 
 
a. Retrovenda. Condição resolutiva do contrato depende exclusivamente da parte por ele 
beneficiada. 505 a 508CC. 
 
b. Venda a contento. Modalidade especial de compra e venda em que os efeitos do 
contrato dependem de o comprador a se satisfazer com a coisa. 509, 511 e 512CC. 
 
c. Vendasujeitaaprova.Aperfeiçãodocontratodependedoelementoobjetivo,oteste 
paraverificarseacoisatemasqualidadesanunciadaseidôneasaofimaquesedestina. 
 
d. Preempçãoouperfeição.Pactoadjetoacompraevendapormeiodoqualestabelece 
odireitodepreferënciadovendedorderecompraracoisavendida,casoocomprador queira 
aliená-las, art. 513 a 520, CC. 
PREÇO 
COISA 
 
 
S - 
COMPRA EVENDA 
- ELEMENTOS CONSTITUTIVO 
CONSENTIMENTO 
DAS PARTES 
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Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes 
modificações: 
I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as despesas 
com o instrumento da troca; 
II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem 
consentimento dos outros descendentes e do cônjuge doalienante. 
 
e. Venda com reserva de domínio. Contrato em que se insere condição suspensivaque 
estabelece que a propriedade só será transferida após quitação integral do preço. 
Somente bens móveis e suscetíveis de caracterização perfeita. 521 a 528CC. 
 
f. Venda sobre documentos. O vendedor se desonera por meio da entrega de umtítulo 
representativo ou outro documento previsto no contrato. 529 a 532CC. 
 
g. Venda de bens públicos. A Lei n° 8.666/93 estabeleceregras. 
 
 
 
9. DA TROCA OUPERMUTA 
OCódigoCivilestabelecenocaputdoartigo533quenoscontratosdatrocaoupermutaaplicam- se as 
regras do contrato de compra e venda, estudados no itemanterior. 
 
No entanto, o Código Civil também estabelece algumas exceções, são elas: 
 salvodisposiçãoemcontrário,cadaumdoscontratantespagarápormetadeasdespesas com o 
instrumento da troca; 
 é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem 
consentimento dos outros descendentes e do cônjuge doalienante. 
 
 
 
10. DO CONTRATOESTIMATÓRIO 
No contrato estimatório, o consignante entrega bem(ns) móvel(is) ao consignatário, que fica 
autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo 
estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada. 
 
Para facilitar a sua compreensão, vamos a ilustração abaixo: 
 
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Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do 
seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. 
Art.539.Odoadorpodefixarprazoaodonatário,paradeclararseaceitaounãoaliberalidade. 
Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que 
fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo 
estabelecido,restituir-lhe a coisa consignada. 
 
CONSIGNANTE CONSIGNATÁRIO 
 
 
 
 
 
11. DADOAÇÃO 
 
11.1. Conceito 
Na doação, há uma liberalidade do donatário, pois ele doa por livre e espontânea vontade um 
bem que é seu. 
 
Assim, de acordo com o Código Civil, a doação é um contrato em que uma pessoa, por 
liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. 
Importante destacar que o donatário não é obrigado a aceitar a doação. 
 
 
Pode ser: 
 Doação pura (ou simples) 
 Doação mediantecondição 
PAGAMENTO DO 
PREÇO AJUSTADO 
OU 
RESTITUIR-LHE A 
COISA 
CONSIGNADA 
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Art. 555. A doação pode ser revogada por ingratidão do donatário, ou por inexecução do 
encargo. 
Art. 565. Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo 
determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição. 
Art.579.Ocomodatoéoempréstimogratuitodecoisasnãofungíveis.Perfaz-secomatradição do 
objeto. 
Ar. 586. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao 
mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade. 
 
 
Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que 
aceitou, se a doação não for sujeita a encargo. 
 
A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular. 
 
11.2. Revogação dadoação 
Nos termos do artigo 555 do Código Civil, a doação pode ser revogada por: 
 Ingratidão dodonatário 
 Inexecução doencargo 
 
 
 
 
12. DA LOCAÇÃO DECOISAS 
Ocontratodelocaçãonadamaisédoqueumcontratoondeumadaspartesseobrigaaceder à outra, por 
tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição. 
 
 
 
13. DOCOMODATO 
 
 
 
 
14. DOMÚTUO 
O mútuo é o empréstimo de coisas FUNGÍVEIS. 
 
 
 
 
15. DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 
Precisamos ter cuidado com os contratos de prestação de serviços vinculados as leis trabalhistas. 
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Art. 593. A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, 
reger-se-á pelas disposições deste Capítulo. 
Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele 
e os materiais. 
§ 1o A obrigação de fornecer os materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade das 
partes. 
§ 2o O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de 
fiscalizar-lhe a execução. 
Art. 611. Quando o empreiteiro fornece os materiais, correm por sua conta os riscos até o 
momento da entrega da obra, a contento de quem a encomendou, se este não estiver em 
mora de receber. Mas se estiver, por sua conta correrão os riscos. 
 
Caso estejamos diante de uma relação de trabalho, não há em se falar na aplicação das regras 
do contrato de prestação e serviços previsto no artigo 593, do Código Civil. 
 
 
 
16. DAEMPREITADA 
O empreiteiro pode entrar apenas com o trabalho ou com o trabalho e material. Vai depender de 
como vai estar ajustado no contrato de empreitada. 
 
 
 
17. DODEPÓSITO 
DEPÓSITO 
VOLUNTÁRIO NECESSÁRIO 
17.1. Do Depósito Voluntário 
As partes pactuam para que uma delas ou uma terceira pessoa seja o depositário. 
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Art. 647. É depósito necessário: 
I - o que se faz em desempenho de obrigaçãolegal; 
II - o que se efetua por ocasião de alguma calamidade, como o incêndio, a inundação, o 
naufrágio ou o saque. 
Art.648.OdepósitoaqueserefereoincisoIdoartigoantecedente,reger-se-ápeladisposição 
darespectivalei,e,nosilênciooudeficiênciadela,pelasconcernentesaodepósitovoluntário. 
Parágrafoúnico.Asdisposiçõesdesteartigoaplicam-seaosdepósitosprevistosnoincisoIIdo artigo 
antecedente, podendo estes certificarem-se por qualquer meio deprova. 
 
PROCURAÇÃO 
Art. 653. Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, 
praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato. 
 
 
 
 
17.2. Do Depósito Necessário 
Depósito por força de lei. 
 
 
 
 
18. DOMANDATO 
Estamos diante de uma procuração. Isto é, a procuração é o instrumento do contrato de mandato. 
 
Trata-se de um contrato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar 
atos ou administrar interesses. 
 
 
 
19. DACOMISSÃO 
O contrato de comissão tem por objeto a aquisição ou a venda de bens pelo comissário, em 
seu próprio nome, à conta do comitente. 
 
 
14 
Art. 627. Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar, até 
que o depositante o reclame. 
Art. 628. O contrato de depósito é gratuito, exceto se houver convenção em contrário, se 
resultante de atividade negocial ou se o depositário o praticar por profissão. 
Parágrafo único. Se o depósito for oneroso e a retribuição do depositário não constar de lei, 
nem resultar de ajuste, será determinada pelos usos do lugar, e, na falta destes, por 
arbitramento. 
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Art. 710. Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem 
vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a 
realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a distribuição quando 
o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada. 
Parágrafo único. O proponente pode conferir poderes ao agente para que este o represente 
na conclusão dos contratos. 
Art.722.Pelocontratodecorretagem,umapessoa,nãoligadaaoutraemvirtudedemandato, de 
prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a 
segunda um ou mais negócios, conforme as instruçõesrecebidas. 
 
 
 
 
20. DA AGÊNCIA EDISTRIBUIÇÃO 
Nesse contrato, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculosde 
dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a realização de 
certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a distribuição quando o agente tiver à 
sua disposição a coisa a ser negociada. 
 
 
 
 
 
21. DACORRETAGEM 
Nadamaisédoque,umapessoa,nãoligada aoutraemvirtudedemandato,deprestação de 
serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais 
negócios, conforme as instruçõesrecebidas. 
 
Logo, não temos mandatoaqui! 
 
 
 
 
22. DOTRANSPORTE 
Esse contrato consiste em alguém se obrigar, mediante retribuição, a transportar, de um lugar 
para outro, pessoas ou coisas. 
Pode ser, transporte de coisas ou de pessoas. 
 
 
 
 
15 
Art. 693. O contrato de comissão tem por objeto a aquisição ou a venda de bens pelo 
comissário, em seu próprio nome, à conta do comitente. 
Art. 694. O comissário fica diretamente obrigado para com as pessoas com quem contratar, 
sem que estas tenham ação contra o comitente, nem este contra elas, salvo se o comissário 
ceder seus direitos a qualquer das partes. 
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TRANSPORTE 
COISAS PESSOAS 
Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas 
bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da 
responsabilidade. 
Parágrafo único. É lícito ao transportador exigir a declaração do valor da bagagem a fim de 
fixar o limite da indenização. 
Art.743.Acoisa,entregueaotransportador,deveestarcaracterizadapelasuanatureza,valor, 
pesoequantidade,eomaisquefornecessárioparaquenãoseconfundacomoutras,devendo o 
destinatário ser indicado ao menos pelo nome eendereço. 
Art.757.Pelocontratodeseguro,oseguradorseobriga,medianteopagamentodoprêmio,a garantir 
interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22.1. DO TRANSPORTE DEPESSOAS 
 
 
 
 
22.2.DO TRANSPORTE DECOISAS 
 
 
 
 
23. DOSEGURO 
Nesse contrato, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir 
interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados. 
 
 
 
16 
Art.730.Pelocontratodetransportealguémseobriga,medianteretribuição,atransportar,de um 
lugar para outro, pessoas oucoisas. 
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Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador, entidade 
para tal fim legalmente autorizada. 
 
 
Art. 803. Pode uma pessoa, pelo contrato de constituição de renda, obrigar-se para com outra 
a uma prestação periódica, a título gratuito. 
Art.804.Ocontratopodesertambématítulooneroso,entregando-sebensmóveisouimóveis à 
pessoa que se obriga a satisfazer as prestações a favor do credor ou deterceiros. 
Art.814.Asdívidasdejogooudeapostanãoobrigamapagamento;masnãosepoderecobrar a 
quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o perdente é 
menor ouinterdito. 
§ 1o Estende-se esta disposição a qualquer contrato que encubra ou envolva reconhecimento, 
novaçãooufiançadedívidadejogo;masanulidaderesultantenãopodeseropostaaoterceiro deboa-
fé. 
§2oOpreceitocontidonesteartigotemaplicação,aindaquesetratedejogonãoproibido,só se 
excetuando os jogos e apostas legalmentepermitidos. 
§ 3o Excetuam-se, igualmente, os prêmios oferecidos ou prometidos para o vencedor em 
competição de natureza esportiva, intelectual ou artística, desde que os interessados se 
submetam às prescrições legais e regulamentares. 
 
 
 
24. DA CONSTITUIÇÃO DE RENDA 
Na constituição de renda, uma pessoa se obriga para com outra a uma prestação periódica, a 
título gratuito. 
 
 
 
27. DO JOGO E DAAPOSTA 
Jogo de aposta permitido. 
 
De acordo com o Código Civil, as dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas 
não se pode recobrar a quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou 
se o perdente é menor ou interdito. 
 
 
 
28. DAFIANÇA 
O contrato de fiança consiste em uma pessoa garantir a satisfação ao credor de uma obrigação 
assumida pelo devedor, caso este não a cumpra. 
 
 
 
 
 
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Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva. 
Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões 
mútuas. 
Art. 851. É admitido compromisso, judicial ou extrajudicial, para resolver litígios entre pessoas 
que podem contratar. 
Art. 854. Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a 
quem preencha certa condição, ou desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir o 
prometido. 
Art. 861. Aquele que, sem autorização do interessado, intervém na gestão de negócio alheio, 
dirigi-lo-ásegundoointeresseeavontadepresumíveldeseudono,ficandoresponsávelaeste e às 
pessoas com que tratar. 
Art. 862. Se a gestão foi iniciada contra a vontade manifesta ou presumível do interessado, 
responderá o gestor até pelos casos fortuitos, não provando que teriam sobrevindo, ainda 
quando se houvesseabatido. 
 
 
 
 
 
29. DATRANSAÇÃO 
Ambas as partes resolvem transacionar e resolver/solucionar o litígio. 
 
 
 
 
30. DOCOMPROMISSO 
 
 
 
 
31. DOS ATOSUNILATERAIS 
 
Da Promessa de Recompensa 
 
 
 
 
32. DA GESTÃO DENEGÓCIOS 
 
 
 
 
33. DO PAGAMENTO INDEVIDO E DO ENRIQUECIMENTO SEMCAUSA 
Casoapessoapagoualgoquenãoeradevido,temodireitodeserressarcido,sobpenadegerar enriquecimento 
sem causa. 
 
 
 
 
 
 
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POSSE DETENÇÃO PROPRIEDADE 
 
 
 
DIREITO DAS COISAS 
 
1. NOÇÕES FUNDAMENTAIS SOBRE A POSSE, DETENÇÃO EPROPRIEDADE 
De imediato, cumpre destacar que estamos diante de institutos distintos. 
 
 
 
Noções fundamentais sobre a posse, as suas teorias justificadoras e a posição do Código Civil 
 
1.1. TEORIA SUBJETIVA CLÁSSICA DE SAVIGNY 
A posse só se configure pela união de corpus e animus. (aqui são elementos separados). 
A posse é o poder imediato de dispor fisicamente do bem, com o animus rem sibi habendi, 
defendendo-a contra agressões de terceiros. 
A mera detenção não possibilita invocar os interditos possessórios, devido à ausência do animus 
domini. 
No direito moderno não a como falar nessa teoria. Mesmo com o confronto do nosso código civil 
artigos 1204 e 1223, alusivos à aquisição e perda da posse. 
 
1.2. TEORIA OBJETIVA DEIHERING 
Aqui os elementos são: 
Animus + Corpus – Aqui os dois elementos são considerados como sendo um só (diferente da 
teoria de Savigny, que considera os dois em separado.). 
Corpus – modo que o sujeito se relaciona em relação à coisa, não é necessário o contato direito 
em relação à coisa. 
TEORIA SUBJETIVA 
CLÁSSICA DE SAVIGNY 
CORPUS + ANIMUS 
(ELEMENTOS DISTINTOS) 
POSSE 
TEORIA OBJETIVA DE 
IHERING 
CORPUS + ANIMUS 
(MESMO ELEMENTO) 
AGIR COMO SE DONO FOSSE 
O Código Civil adota a Teoria Objetiva de Ihering, em seu artigo 1.196. 
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TEORIA DE SAVIGNY 
CORPUS E NÃO TEM O 
ANIMUS 
DETENÇÃO 
TEORIA DE IHERING 
CORPUS + ANIMUS (MESMOS 
ELEMENTO) + PRECEITO 
NEGATIVO 
 
No tocante a DETENÇÃO, temos também duas teorias, vejamos: 
 
 
 
 
 
 
Para o Código Civil a Teoria de Ihering também será aplicado para a detenção, nos termos do 
artigo1.198. 
 
Logo,temos: 
 
 
Teoria 
 
Subjetivista 
 
Objetivista. 1198 CC. 
Brasil adotou essa teoria 
Autor Savigny Ihering 
 
Corpus (elemento 
subjetivo da posse) 
 
Poder físico sobre a coisa 
Atos de proprietário (conforme 
a destinação econômica da 
coisa) 
 
Animus (elemento 
objetivo da posse) 
 
Intenção ou vontade de dono 
(animus domini) 
 
Agir como se dono fosse 
(affectio tenedi) 
 
 
 
 
Detenção 
 
 
 
 
Corpus sem animus 
 
 
Corpus + animus + preceito 
legal negativo (regra que trata 
como detenção uma situação 
em que haveria posse) 
 
 
 
 
 
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Por fim, temos a PROPRIEDADE. 
Deacordocomoartigo1.225,doCódigoCivil,équemtemodireitodeusar,fruir(gozar),dispor 
ereivindicar. 
 
2. POSSE 
 
2.1. CLASSIFICAÇÃO DAPOSSE 
 POSSE DIRETA E POSSE INDIRETA: o proprietário passa a ter o possuidor indireto. 
Aquele que locou o bem, terá a possodireta. 
 
 POSSE JUSTA E POSSEINJUSTA. 
 
 POSSE DE BOA FÉ E DE MÁ FÉ. Boa-fé é quando é ignorado qualquer vício que macule 
aposse. 
 
 POSSE NOVA E POSSE VELHA. Será nova quando tiver menos de 1 ano e 1 dia. Será 
velha, se tiver mais. A classificação através de lapsotemporal. 
 
 POSSEEXCLUSIVAECOMPOSSE.Composseéquandohámaisdeumpossuidor.Posse 
exclusiva, só há um possuidor. 
 
 POSSE NATURAL E POSSECIVIL. 
 
Por fim, cumpre destacar que, de acordo com o artigo 1.196 do Código Civil estabelece que 
considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos 
poderes inerentes à propriedade. 
 
3. PROPRIEDADE 
Os quatro elementos básicos da propriedade são: 
• Usar: direito de uso sobre a coisa. Não precisa ser diário nem contínuo. Basta ter o 
direito aouso. 
 
• Fruir: direito de fruir significa o direito de fruição das atividades econômicas que a 
propriedade pode trazer. 
 
• Dispor: consiste no direito do proprietário em dispor, fazer o que quiser com aquele 
bem. 
 
• Restituir: significa ir contra tudo e contra todos em defesa dapropriedade. 
 
Lembrando que a propriedade é erga omnes, ou seja, contra tudo e contra todos. 
 
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Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de 
reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
 
 
 
 
 
 
 
2.1 MODOS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA. REGISTRO: o bem imóvel necessita deregistro. 
 
 USUCAPIÃO: posse mansa, pacífica, ininterrupta em determinado tempo definido em 
lei. Isso porque temos espécies de usucapião, são elas: extraordinária (15 anos), 
ordinária (10 anos), familiar (2 anos), constitucional (urbano ou rural). A coisa tem que 
ser hábil, pois, os bens públicos não são objetos deusucapião. 
 
 ACESSÃO: pode ser natural ouartificial. 
Natural: 
 Formação deilhas. 
 Aluvião. (Acréscimo lento de um terrenoribeirinho). 
 Avulsão. 
 ÁlveoAbandonado. 
Acessões artificiais. Construções e plantações. 
 
 SUCESSÃO (causa mortis) – Estudada no Direito desucessões 
 
 
 
 
 
 
 
 
USAR FRUIR 
DISPOR REINVIDICAR 
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2.2. MODOS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADEMÓVEL 
 USUCAPIÃO (tanto de bens móveis quando bensimóveis); 
 Daocupação. 
 Do achado do tesouro. 
 Datradição. 
 DaEspecificação. 
 Da Confusão, da Comissão e daAdjunção 
 
2.3. PERDA DAPROPRIEDADE. 
 poralienação; 
 pelarenúncia; 
 por abandono; 
 por perecimento dacoisa; 
 pordesapropriação. 
 
 
2.4. DIREITO DE VIZINHANÇA. 
“O meu direito termina quando inicia o do seu vizinho”. 
 
Os direitos de vizinhança são: 
 Do Uso Anormal da Propriedade: estamos falando da saúde, segurança ousossego. 
 
 Das Árvores Limítrofes: importa onde está situado o tronco daárvore. 
 
 Da Passagem Forçada: o juiz vai considerar a passagem forçada como aquela menos 
onerosa. É importante destacar que ninguém pode ficar sem acesso a viapública. 
 
 DaPassagemdeCaboseTubulações:terádireitoapassagemdecabosetubulações de 
forma forçada. O Código Civil também traz estagarantia. 
 
 Das águas: não pode ser feita uma construção para jogar mais águas para o vizinho, 
porexemplo. 
 
 Dos Limites entre Prédios e do Direito de Tapagem: direito de construção. Há 
limites para aconstrução 
 
 Do direito deconstruir. 
 
 
 
2.5. DOCONDOMÍNIO. 
Condomínio é uma pluralidade de partes. 
 
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O condomínio pode ser: 
 
CO
N
DO
M
ÍN
IO
 
 
VOLUNTÁRIO 
 
 NECESSÁRIO OU 
LEGAL 
 
 EDILÍCIO OU EM 
EDIFICAÇÕES 
 
 
DE LOTES 
 
 
 
O código civil autoriza o condomínio geral tradicional ou comum que pode ser: 
• Voluntário. 1314 ss.: ambas as partes optaram em fazer umcondomínio. 
 
• Necessáriooulegal1327ess.:Condomínioporforçadelei.Aleivaiimporaexistência 
daquelcondomínio. 
 
• Condomínioedilícioouemedificações1331ess.:vaiteraparteindividualeaparte de 
usocomum. 
 
• Condomínio de Lotes 1358 A CC. Novidade do Código Civil. Condomíniohorizontal. 
 
 
 
2.6. DA PROPRIEDADERESOLÚVEL 
A propriedade nasceu para se resolver, ou seja, foi criada de forma temporária. 
Em decorrência da propriedade resolúvel, temos a propriedade fiduciária. 
 
Da propriedade fiduciária. 
 
2.7. DIREITOS REAIS DE USO EFRUIÇÃO. 
 Superfície: ceder o direito de utilizar asuperfície. 
 Servidão. 
 Usufruto. 
 Uso. 
 
 
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Art. 1.510-A. O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou 
inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela 
originalmente construída sobre o solo. 
§ 1o O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos públicos ou 
privados, tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária autônoma, não 
contemplando as demais áreas edificadas ou não pertencentes ao proprietário da construção- 
base. 
§ 2o O titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre 
a sua unidade. 
§ 3o Os titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída em matrícula própria, 
poderão dela usar, gozar e dispor. 
§ 4o A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao 
titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas 
 Habitação. 
 
2.8. DIREITOS REAIS DEGARANTIA. 
 Penhor. 
 Hipoteca. 
 Anticrese. 
 
Observe o quadro abaixo: 
 
 
PENHOR HIPOTECA ANTICRESE 
Móveis 
(regra) 
 Imóveis (regra) Imóveis 
 
Penhor é diferente de penhora. A penhora é uma forma da execução processual. 
 
2.9 DA LAJE(Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13465.htm
 
 
DIREITO DE FAMÍLIA 
CÓDIGO CIVIL 1916 
DIREITO DE FAMÍLIA 
CÓDIGO CIVIL 2002 
 
DIREITO DE FAMÍLIA 
 
1. CÓDIGO CIVIL 1916 X CÓDIGO CIVIL2002 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. FAMÍLIAS RECONHECIDASATUALMENTE 
• Matrimonial(Casamento) 
• Uniãoestável 
• Monoparental (um dosgenitores) 
• Famíliahomoafetiva 
• Família formada peloafeto 
 
3. PRINCÍPIOS DO DIREITO DEFAMÍLIA 
• Princípio da Dignidade da PessoaHumana 
• Princípio da isonomia entre os filhos egenitores 
• Princípio da solidariedade social(familiar) 
• Princípio da boa-fé 
 
4. PARENTESCO 
O parentesco é o vínculo que une pessoas. 
 
O Código civil divide o parentesco em linhas e graus. 
 
As linhas podem ser: reta ou colateral. O grau é a distância que mede entre as pessoas. 
 
 
 
 
 
 
3 
Caráter instrumental Caráter institucional 
Unidade socioafetiva Unidade de produção e reprodução 
Biológica ou sócio afetiva Biológica 
Hetero ou Monoparental Heteroparental 
Igualitária substancialmente Hierarquizada 
Democrática Patriarcal 
Pluralizada Matrimonializada 
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Vejamos: 
 
 
GENITOR 
 
 
 
FILHO 
 
linha reta 
(Parentesco consanguíneo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NETO 
 
Na linha colateral, não há em se falar em ascendente e descendente. A linha colateral precisa 
sempre buscar o tronco comum. E, ela só vai até o 4º grau. 
 
Logo, a linha reta é infinita, já a linha colateral vai até o 4º grau. 
 
 
 
 
 
4 
DESCENDENTE 
RETA 
(ilimitada) 
ASCENDENTE 
LINHA 
COLATERAL até o 4o grau 
1º GRAU 
2º GRAU 
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Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de 
direitos e deveres dos cônjuges. 
OCódigoCiviltambémpossibilitaoparentescoporafinidade.Assim,temos:ocasamentoea 
uniãoestável. 
 
Oartigo1.595,doCódigoCivildizqueaocasarouuniãoestável,háoganhodenovosparentes. Assim, na 
linha reta também é infinito, mas na linha colateral, restringe-se até os irmãos. Logo, por 
afinidade, o parentesco colateral vai até o 2ºgrau. 
 
Resumindo... O parentesco pode ser natural (biológico ou civil), a linha reta é 
ilimitada e a linha colateral irá até o 4º grau. Já quando falamos em parentesco por 
afinidade, a linha reta continua ilimitada, mas a linha colateral irá até o 2º grau. 
 
De acordo com o princípio da simetria a sogra terá o mesmo parentesco da mãe. O cunhado, 
terá o mesmo parentesco do irmão. 
 
Seocasamentosedissolver,ovínculocomasograéindissolúvel.Jácomocunhado,seextingue com o 
divórcio ou dissolução da uniãoestável. 
 
 
5. CASAMENTO 
De acordo com o Código Civil é comunhão plena de vida, nos termos do artigo 1.511. 
 
Segundootextoconstitucional,bemcomodoCódigoCivilde2002,ocasamentoéauniãoformal entre 
homem e mulher. 
 
 
5.1. Espécies decasamento 
 
 Civil: aquele que passa por todas as formalidades nocartório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Religioso com efeitos civis: faz o processo todo no 
cartório, mas a celebração será noreligioso. 
 
 
 
 
5 Thyanna Parente - thyanna.jus@gmail.com - CPF: 946.654.781-04
 
 
 Por procuração: desde que esta procuração seja 
específico. Assim, é possível que tanto o noivo quanto 
a noiva sejam representados pelo procurador para a 
celebração docasamento. 
 
 
 
 
 Nuncupativoouinextremis: équandoapessoaestánoiminenteriscodevidaeela declara 
o interesse em casar. Neste caso, terá que ter 6 (seis)

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