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�42 d além de sua mecanicidade , mas co m vistas à in teireza, que pode ,p,oeod;do o p, ,,,;gm, '"' ,heg, P"' p e<m,oece< em um longo ser fó'"º d;álogo o, c;êod,. Q.e ''º" b,t e às P°''" do Diceito. e pro. Imaginamos sa ber de que porto saímos, não obstante sequer est ,os coosol, co m cert•"'· Qo de "'""' esr, oou? Será que é d e dado n;,dro, o, mesm o à c;êod, '"" " em ,lgum p o<lo seguro' M ado ao p,edso j,lg" é p ,eciso? (""'"?' ?)' esmo que m nsmas. Alguém procura resp ostas? Lhes entrego indagações. E p . Fev/2006 Ricardo Aronne. MD, PhD. 20 RicardoA/Oltlll 1. Introdução ao Sistema Jurídico, Direito Privado e Caos: Prismas Sumários de Pesquisa em Direito Civil-Constitucional3 1.1. Introdução - Caótica Opus - Fiai Chaos Este texto se faz breve, ou melhor, semibreve, pois, em semibreve e sem descompasso, constrói sentido, ao passo que se constitui. Em uma pausa. Após a longa e desajeitada fanfarra dissonante (para mim distoan te), dos códigos de determinismo oitocentistas, ferirem seus "acordes" agonizantes, sem que ainda tenham despertado. Trata-se de uma pausa periodizada, no curso da jornada, onde o caminhante (Arcano O de um Tarô mais de Carl Gustav Jung do que de Thoth, mais racional do que místico, mais mitificador do que mítico), ao não querer ser errante, volta os olhos por sobre o ombro, inventariando as léguas percorridas, qual pertença epistemológica colhida (para uns pilhada)4 em seu caminho. Asfaltado pela desconstrução construtiva, onde o viajante é a própria bússola. Uma parada em síncope. Meio no contrapé. Entre quadros. O momento em que Néo toma nas mãos a pílula vermelha, mas ainda tem o olhar na azul. Acorde. Pausa contada. Contada para contar. Então, um conto, que ora conto e que oro a cada hora e a cada canto. Estas pausas são sempre motivadas, como a reflexão decorrente dos arrolamentos de idéias; por mais que embotadas, por mais que atordoadas, por mais que sabotadas. 3 Versão em porlugu!s de brevíssimo ensaio consistente cm uma síntese de minhas pesquisas com a Teoria do Caos e dos Frnctuis no Direito, po.ra os anais do /X Experimental Caos Co11fere11ce. Foi ícilo nos primeiros dias de fevereiro de 2006. 'Tulvez assim quulificasse Alnn Sokal (vide SOKAL. Alan. Rachaduras no Verniz Pós-Moderno. IN: GRECO, Alessandro. Homens de Ci'11cia. Silo Paulo: Conrad, 2001, p. 18-23). Por suas conhecidas críticas, ainda du metude dos unos 90, buscou-se um rigor tido por muitos como extremo, como pode ser colhido du leitura de minha obra, menos jovem do que meus cabelos possam dar a entender (infelizmente). Para mais, vide o cap. 5 desta obra. Direito Clvll-Constituclonal e Teoria do Caos 21 j • . ão Con la uma traves sia. Em curso. ldéins. Evoluçôcs Essa nao é ex,C\ . obre ciência : raú\o e pn i x :io. . Revoluções. Um ,onto s d fi d ra tare fo de 1,roccdcr uma síntese de meus cstlid Com a esa ,a o • ' • . . . , . . . . . . . : o s e.. . do Caos no o,rcito. subst, rnc1 ,1do1 cs de meus atazer com a 1enc1a es pós-doutorais. sum ariando �ind_a a produção do Grupo d�, Pes�uis� Pris- mas do Direito Civi l-Cons11tuc1onal - PU��S/��Pq, .cuJa�. pione i ras l i nhas \·ém desbra\·ando a temática no cenári o .1und1co-c1en1íhco em nív . d . 1 t - eis internacionais, moti\'a ndo. ain a, a integra recons ruçao, em curso 5 d 6 bl' d 7 d ' e texto recentemente apres entado e pu . ,ca o, on e passo a enfrentar di- retamente a questão do Caos. Ela existe no respec t1 vo ensai o, de mod expresso e explícito, 8 assim como se colhe de tod a a m inha obra, ond 0 · · · 1 ·d d d á · e as questões de deterrmmsmo, raciona I a e e ogm t1ca são fios condut fundamentais. Aliás. o tem a nada tem de novo em D irei to.9 Novo o;e� paradigma'º posto a lume. No vo. também, é o momento em que se e e. . · d. E ncon- tram as 1enc1as, 11as, xatas, mormente e em face da transd i sc · 1 · 1 d fi d . . 1P mar- mente comp exa e esa a orament e irreverente Ciência do Caos . ' ' , ON""'E R. d s·�ema Jurídico t Unidade Axiológica li - Os Contomos Metodológicos da AR '" · ,car o. 1" d IX E . Teoria do Caos no Direito Cil'il-Constiiucio nal. Trabalho a ser apresenta o no_ xpenme ntal Chaos Confertnct. 29.06-01 .072006, cujo texto se enc ontra neste momento em revisão e aperfeiçoamento. • ARONNE, Ric.,rdo. Sis1ema Jurídico e Unidade Axiol ógica - Os Contornos Metodológicos do Direito Civil-Consútucional. / Congresso Sul Americano de Filosofia do Direito e IV Colóquio S111 Americano dt Realismo Jurídico. Anais. Pono Alegre: EDIPUCR S, CDROM, 2005, 30p, ' Tex10 imcgranu: desta obra, no cap. 2. ' Em especial, e logo ao início já se colhe (ob. cit., p. 3-4): "A falta de iden tidade do Direito Civil-Constitucional com os paradigmas positivistas tradicionais, traçados pelo raciona lismo dos skulos passados, não t uma recusa para com a científicidade do Direito, e sim uma percepção diferida, que deve ser explicitada. pois alinha sua coerência. Sua métrica sem dimensões. Sua razão e caos." ' SANTOS, Boaventura dt Sousa. Um discurso sobrt as ciê11cias, 3' ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 14. '° KUHN, Thomas S. A estrutura das uvoluçõts cie11t(ficas, 5' ed. São Paulo: Perspectiva, 1998, p. 126: "As. revoluções políticas iniciam-,e com um sentimento crescente, com freqüência restrito u um segmento da comunidade política, de que as instituições existentes deixaram de responder ndequada mcnu: aos probl�mas postos por um meio que ajudaram em parte a criar. De forma muito semelhante, as revoluções ffi " · · cien_L _ic.e.s 1mc1am-se com um senumento crescente, também seguidamente restrito a uma pequena 1.ubd1V1são da comunidade científica, de que o paradigma existente deixou de funcionar 1dequad1.111ente na exploração de um as t d· . . . . . . 1 d. peco a natureza, cuJa exploração fora anteriormente d1rig1da pc O para 1gma, Tanto no desenvolv' I" . mento defeituoso pod I imento po 111co como no c1cn1ffico, o sentimento de funciona• • que e evar a crise, t um prt-rcquisito para revolução" 11 Evocam-se as, ainda atuais pai · · 'á • . . . · (GLEICK Ja-•• e . ' avras mici llcas de Ole1ck, originalmente escritas cm 1987 • "~· aos - o cnaçdo dt u, 1 · • • R. uma década "·po· ' ª nova Clcnctu. 10 de Janeiro: Campus J 990 p 4)· "J-loic "" 15, o e.e.os se tornou uma ab · · • · · ' ' que est6 reformulando 8 estrutura d . rev!atura para um movimento que cresce rapidamente e todos os grandes centros de pcsquis� sis_te�a científico, ( ... ) Em todas grandes uni vcrsidudcs e cm e_ só em segundo lugar com as suas e! pn_v�· J 'ci alguns teóricos relacionam-se primeiro com o cuos, h�guagem própria, um elegante jargro ct l a es_propr�amente ditas, ( ... ) A novu ciência gerou Sllll difeomorfismo foldtd-towel e mapas e J. h rncta,s e bifurcações, i11ter111itl11ci1t 1· e 11eriodidrlwler, ci!n · d smoot noodl� ( ) p , 1 . • eia e processo do que de estado d . · ... uro a guns físicos o caos é untes umu caos pa • e vir a ser do que d ' rcce estar por toda pane." e ser. Agora que a ci�nciu cst4 utcntu. o 22 Ricardo Aronne Talvet e�sa� cond,�ões lenham 1i1dn a ra,.10 do 1 1ntrct1uo e umúvtl convite do Prof Elocr1 Macnu . Pc�qu1,;ádnr Tttul.ir <lo l.ubortllvry JiJ1' Morhematic.r and Applitd Computotwn do N4lf1tJ11lll f11 tl1fuft' for Spat'e Research, pilra apresentar trabalho Junto a IX E-cperimt:nJ(J/ Ch<;ot Co,ift• re11ce. reconhecidamente o mais importante 1:vento 1nttm.ic1(>t1ul vC>llll<lo à temática do Caos Experimental Certarmntc: foram ª" ra,õc,; para t\lll pausa e este conto. com vistas à síntese de algo ave!-"<> .i ,; 1 111pl ifícílÇaC>. Não menos certo é que fui tomado de surpre�ll. em 1iu.al prvp(>rçao ao orgulho, diante do prestigioso convite a colabor-.ir: ck1;ck log.t> urn ch,uO<t• mento aceito. Diria. com a poet 1,;a polonesa Helena l<olvdy a urna vta.gcto no espelho. Repisem-seas palavras de James Gle1ck. ,: po1,;, embaixc, dt Cj\14lquc:r pedra onde a Ciência olhe. em qualquer hori.wnw tm que '-Ua v1,1a rcpvu se, lá está o Caos. Não é diferente no Direito. No 8rusil c:x1,Lc:m Ôlloc; populares (gize-se. ainda que sob pena de ncologt.'imO por obll1.c;ra<;Jo. leigos), sobre a imprev isibi l idade da cabeça tio� Juí�c:�. N.:io o, '-ub,crc:vo de todo, porém devo salientar, como mil itante. nào conhecer aóvosildo que nunca tenha se surpreendido com uma tlec1:.ão Judtc1al tncspcrvada ou aberrante. Por exemplo. Reconheça-se que mesmo diante da mais c:stávd Jurisprudi;nc-1a. e,w,. tem desvios casuais. Reconheça-se, ainda.. que este:i desv ios. em �ro- perspectiva, são probabilísticos. Possuem configuraçõe� Perceba�� que nada é imprevisível, neste movimento da jurisprudênc.1� também nada é determinável. Perceba-se que na aproximação de rrucroperspectiva do.� desvios, em crescente, apuram-se as razões pelas quaü1 a jol�ão da res pect iva lide tomou determinado rumo ( trllJetóna), o qunL na lógica interna do processo, pode ser encadeado às condiçõe:. inicia.is. colimadi-. no ca.�o concreto (tópica). Note-se tambtm, que o Direito impnrne uma noção artificial e variável de tempo e revers-ib1lidade-. que vem r.endo revisitada pela jurisprudência na pós-modernidade; reconstntindo a Leminca do dano e da tutela de urgência, para ficarmos apenas em exemplos íniciAis. Destaquem-se os temas sistema, determinismo e rncionaJidnde, como os mais instigantes da Fi losofia do Direito, 13 na atuilidade: mormente com a propagandeada aprovação do "novo" Código Civil 14 - renascido idoso 11 GLEICK, fomes. C11os .... ibidem. 1 1 Em paralelo, no âmbito da ewnomí:i. tra.balhall(io com fr.icu�, delrtrc muitM de liCUS texto,: MANDELBROT, Benon; HUDSON, Rich:mL Mercados /i'IUlrwt,.ro� fora d� a,,urolt - a teorit, dos fra('ltlis uplirnmlo o c·o111por1a,nu10 dos meroulo,,., Rio de l;u,em,: Campu� 2004. Com caos e .:ompkÃidaJ� na e.:onomia: GLEISER, llan. Cao, e ronq,luidade - A �voluçlfo do p�nsamento rrn11,,111irn. Rio J� Janeir,;i: Campus, 2002. 11 Pam minhu crftica.s, cm maior detalhe e cm franea con,crgEnc,a c:om o tema em trato: ARONNE!. Ricardo, Cd<liJo Civil ,111u1odo. DinlltJ das Cr>ll<lf., d1-5pOsiç&s finais e ltgislaçdo complementar sr/t'doll(11/11. Sno Paulo: Thomson, 2005, p. 17-2.S e, ainda. ARONNE!, Ricardo. Titularidades e Direito Ci\lll·Constilucional e T eorla do Caos 23 � •u< ,...,,,q, c1s efc,10� na J·u . . -.naJ - t' · t ,- _ ris • .i- C �í:�1 �� � �. · enrc••t· a q ucqao da cumplc� . � li'-. l�. , •(111Y'' � • "' • � pr2·· !· ... :,.,-.. �' -� • t'nll'\'.' J'- t·1cnt:1,1'- n a rc.1hdade ., �"13 � �•- ,-e,t'<",5: 1 d. ua r--- ·º' ,_. �I"'� t' '-' ., lll t-us,·J de q•u p ,1pc ,ame do .L.,. ,L, .as c:..,op.., .,..,.,•�t'• • d s �- � c;:t �-� :n t"'\ :-3JJ 1 135 p,tfl ll.lS os processo� ,-icb. t'Cl f>-Y R .i'i� e-5t.11llt e t' � � �:;:,J..'- ' octrOS � , ""'•r:rJ,,l'\'.'S tenham de conhec dos � . .· _ ,,,� �ue ,� '-'r · . f • d er , .. :.-v ,� ,.s;: ..... -jr;'!<'nl, '- em unçao o conieu·d C,�-.t'u---- � J,, ,,-.n,.-.- " . o � � ,� -m;..l e m r:iz,io do l'Omparcnmento d o.is _ ... t' :1�e � . e dos rrn.� p_"l , .... ��- . ·a.ihz:td...'5- em :: �,)lo aos mesmos. A r· · -� C:'\.,;;�� �--re-: --' ' 1 uen1 pod - p,m� t' ��� • _ ., , l'.'C p:1rerr.rJ;rue ue :i g _ _ . e nao vir de ..... �.H.2 fi;:.3L �"� :1 � ·r,. Rxie nr de um JUIZ. Pode contrariar ,- . e::. �;:ie:r,,� ., L . bo f ·�"X' :l('Q � _: • ·- !lu.J..'l. Seu p�-O - m m undamenro :o.�, � CI•• R , d . . ---'�� J :x -�. -· ,., 51-�er.:l e dis.:u rso. eme 10s? Recur =C!>----dt� :-<"' __ ,, - - . . - R.zric'. � _: �1� ,·• 1r..:ereroinl,;:io. lnst:ib1h dade. Al!mérn T �x::1• (:3.-.Q.:- . ' . · d � sc:,s ra_ .� : • : •a·• � H;..,,J.,:: re;spo n e. �J c::x � =-�' . . d E--- • [)::-•·;-, ::i..� �I ct-.,:un:!do :i respo n er se o plano de �i,:, �- o ---�-� I' · . . l.-.. c-�1 � �d�u:?do. ...\ responder se a técn, ·ca �-- Cl ;;SJ �--- - - . ... ,---·'-. ..---:i..�• o � �er um:i inter Y enção, foi a m"';s tl:Ô ,:.'l(C e:; .... ---�--""-·- - • .., � - C:: ;.>O. _.\t!' � � um ind i,�duo é ou nã� um �m pai, Z d! � � � 5� Se o proJelo de um ,·e1culo fo1 corre- � dese;);,)hi:b 00 d:! e. se n..::.0 basOSSé!- se os responsáYeis pela � ri�1.,.- o: cio :o::;.:ibtia russo zn:es do lançam en�o do produio 00 oocaoo'. ��se a-..!' rod:5 zs quesmes apontadas sao, ao menos � � � 30 opJcr do Direi:I.o. E sempre 1êm de ser respon- ú:no 00 cilo. o � !�- não é possfrel ao Direi 10. 15 Pode-se-lhe �..!IW m � do que e, oco. E ele terá de re sponder. Confor oe � in•Í?&!m:•1� (ar'- 5e_ X:XX\'_ CF/88) . .\-fedo? Ve nigem? Não. Caos. Oi,-� po::!eS p!SS%!D 2 se estabelecer denrro das Ciências. Divers as possibilidades de imesngação se abrem em no,ros horizomes, não raro pmdoms. � a ,ida. Como o homem e as relações que rrava consigo e com o meio � ·1.ili· .l--' . · · : o,·zs poss1v u.wes de racionalidade inaugura m, cons- uuindo as rmrnzo de e·. - . . . um 1enc1a red1,·iva e humanizada. Talvez um no,o Humamsmo Cenzmente . . cialismo 0b . . · · uma nova pagina na história do Existen- . ,ia.mente um oorn paradigma em curso. ln· SARLET, �m .,..o Ció'° Cm:! bn:s:lcuo- Bre.c C1IWO soor-e a pos� e iua natureza. · 2()0J. h:;o 1''oUP=? loq.J o_,., c.õdizo CmJ r o CoeRU•lfDD. Pono Akgre: LI\ . do Advogado. ;i. 215-nG. � �j � � ;r� � obsumt a 11ndi au�nle noçio hjbil de _,istema. 1 �1 •w:adc AW.'\SE, � O /J'UIOr,O do lnrr CO#IUMllllnllo do j111i. Porto Alegre. SAFE. 24 RicatdO� 11 c•lud<K or• �umaril� 11vcr.1m ,cu nior cic1Jtffíco de u1,011g..1• çio rcv1iorado • p�n,r dJ, conbcc,d.1, e. cm t.up mcd.,dJ. \'iJ 1d.a.., cr111c.1� de Solc.11 e Bnccmont. '' CUJO \CM1do cntcr,do nlo ter �,w c:orn:t:amcnlc apreendido �la comurridack clC'•,faw cm ,cnl. ,:J,o �c �1» rnúll1plos c�clarccunentcx J)O'termrc,, fa�r'> nJo '<I colhkio pnr cril.JCJU dln8,1d:as :a ícone$ como Lacan. Dcrnd.1. Ar •""'>WIIL. OcUciuc e Virí 1>t1, A linguagem técnica. cb qu.11 � v.aJc� (.aP"OPri� �n• termo de uso absolutamente 1ndcY1do x, lc�u,. tiJo �t.ntc muito utih�.ado por SokaJ). JUSllfica-u por p:rec1�.o epi�t.c�.a e tem �mplo ,upottc tnc• todológico. 1ransp;ucn1emcn1c d1,çporubtli� p;ira ihu:n?'l.at :a com�<n• são. Traduz Jargão muno mcDtX hcnnétic;o do que o cx::o�r.1 \OC:sal • monncnle do Dire110. é xostumado a uti,.,l.V 'Crr r.u::;:,c.>aeo � �U&.nciar do ferramentaJ Ieónc-0 tradicional construção das refendi,; pontes t cios. Sem imposluras Sem m1elect 1.2. A Partir da Partida - A OiYi Coaeçe Racionalidade e sistema sempre foram �"ln3:S mz:uo ca.-os � Dtri:iU>, monnen1e privado, desde a moderru vestido de jusracionalismo. o alcançou, mãos de nomes como Sa, 1gn�. p:u da Escob H� e: em c-.pcc .. ser corporificado nas grandes codificações. � men1os constantes dos extremos tempor:lb � do pc:n,.,du - o C. ( 1 803). produLo da Escola da Exegese D3 Fr-� e o BGB 1g"°)• pt'�to da Pandectista aJemã -, a noção de mte� ie � 30 Drrei!õ. com essencialidade imanen1e, cl:munenie dcsperceb16 por c:c:!:DS aJOCn, até porque se passou a idenaficar Dueuo e �ute Essa identificação prog:ressm1 f01 i.mport::m&> no o.q-�uncmo de sua complexidade carac1erisuca. d1anle d::hluito que se logrou denomm:1r dog ma da complerude; 19 o que ilwrunou o CMDinho de noss:i pcsqc1il. qu:mto •• Espcc,facameDlc em. SOK..\L AI.a&. cocd. 1999. Pua im.i.. Hde k ..... __, ,-M:««-a. iJo halo· h- ,....___ _...,._,, r � • i.-- aa ahtrio • d,rruo. Trad .\ �lck'.zts Conktro. LI� "-i. C--.at Gdi,m;DII 1 • Idem. 11NdL-a com �-.ai h1 •• Por lodos qix tnwa o US..Jllo. ,lók; IOl•IO. �- r- • -- _., �º- Trad. M1111 Ct'leüt d0iS S- 11' C'd. Brai&L U U�-S. l'HS. Ea rc..- i • ; 1 obdie e iecat1� Jo Di�m> COftl a Pol11J,a. ,uitú � fabofia e � cnoa e ioda do -. ,_ compkmttl\» l � dr - � C..... ,--_ WU d d : fClll W tcorw ,crol tio ,ollmo SJo Pai.>-Ed Paz e Tetn. 1�5. �,__ c•-•ocu. ó"cd. BtUilia: Ed. Bruilxasc. � � 1 TIOIII do Caos 25 . do que 1,ossa pnrcccr, o s ,·sr ir:\n0 . . . . . . c111 •siema. Ao con do de inércia ou d 1 nftn1 1cu. 20 C 1 1 . ra do si cu esta 01110 à arqu11e1ud er estudado c m s · •sul l:idos recíprocos para a111bos A ' fd'co po e S . co111 r c . 1 t d ' . , JUr r . a Fisiolo!!t:t. 1 01-0 princrpa men e na 1scussi� ,1 1 nua e � ·d apc . P J , · uo uo a Ana � ma seu devi o P· . pel fund:1111ental nas hurnunid •td 1ingüís11ca rero cupou um p,1 . • A . b ' cs, . . a emergente. o . , relação :'\s Exatas. o c,1 o, Teoria d• paradr!m dado :t Matemáuca _en No curso do reencontro de sabe ,1 como aora . 1 0 •3 Su!nos. . . . res e ic3ção e S1mbo º= 1• · 1� .0 em detrimento do s1mpl tsmo da 0. ' omun 10 comp ex . . 1a. d . ,ado do pensamen , . da J i tu?uagem cartes iana. D1ssociaç~ em , . esta n3 raiz � . . oes !ética Metaf1s1ca que ompreender; d1alógrcas. Desconstruir pa • ar para e d ra decorrem do pnsm . E . as premissas para compreen er as pato) destrulf. xumar o. soerguer sem gias do discurso. . der de vista tratar, nosso estudo, de Direit T ouco se de, e per I d 1 · o . . amp . ional. 21 Não perder contato com ? so o a rea id�de, para C,vil-Consutuc . facilmente evitável em formulas newtonranas, re-não esquecer do arnto, d ' · · . D. . Civil alinhado às vertentes tra 1c10na1s . Ou seJ·a 0 peudas pelo 1re1to . 1 • ' . d ossa pesquisa está dJretamente re ac10nado aos seus compromisso e n . e - 1 d •ucos no Direito e na Sociedade. om a construçao de um resu ta os pra , · 1 · d d Estado Social includente, plural e democrat1co r_ea 1za �r . os direitos fundamentais. não obstante os constantes ataques a Const1 tu 1ção Federal de 1988. Mais ainda. Com o homem concreto e complexo, nela idealizado à luz da dignidade humana enquanto valor transformador. 22 Retome-se o ponto do recorte. Essa identificação apontava um de terminado sentido. Dialogar a questão do fechamento da completude do sistema, enquanto paradigmas de segurança do Direito. A questão che gou inconclusa até o Século XX. Ao lado dela, a siamesa questão posta pela metafísica, de cunho determinista, quanto à irracionalidade dos valo re� � à necessidade do esvaziamento de sua operação em Ciência do O,re1to. 1994; O futuro da dtnwcracia: uma dtftso dos rtgros o Jogo. e . o au • d . 6' d Sã P· lo· Paz e Terra, 1986; e cm especial O positivismo jurídico. Trad. Edson Bini. São Paulo: ícone Ed., l 995. 2º_Nilo obstante sub�crcvermos a _ idtia de que in1erprc1ar uma norma é _ concretizá-la à _ luz d�a� e�;; mrnados valores, ex1s1c uma lcona em torno desra csrrururaçl!o, cuJa discussão é funda�iicn . Põ s nós, pois, em sede de Filosofia da Ciéncia, estamos a discutir um novo paradigma, com 11n�J,caç e_ prá1icas no Oireiro. mormente Civil-Constitucional e seu Processo. Assim, u distinçilo entre ,nrerprc • h • · J • · • f r,na uma taç.o e ermencu11ca, eg111ma para nós, sua significância. Aqui um Grupo de Pesqursu o Escola de Pensamento. E assume seu papel e seu lugar. " Por_ lodos, leia-se: TEPEOINO, Gustavo. Ttma, dt dirtito civil. Rio de Janeiro: Renovar, !999, Especificamente cm nossas matrizes: ARONNE, Ricardo. Por um direito civ i l -cons1i1ucionul. Jdcm, (org.) Estudas dt dirtito civi/-constituciana/ p0110 Ale . L' . . • d Ad d 2004 Jl, J 1 - 15 , no Vol. J e 2. • gre. 1vrana o vogu o, , " Sempre fundamental inOuência ao Grupo· FACHJN L . Ed 7. . , 1 1 Direito Ci11i/. Rio de Janeiro: Renovar, 2000_ · , urz · son. eorw cr,1 ca , " 26 Ricardo Aronne As geniais teoria� de labor.i16no. Fruto do r.ac1onali'-tnO cur1c1;111110 ainda presente e forte. operJdJ, por Kel"enl' na primeira me1udc do (1 11ico século que as�isriu a dua, guerrJ� mundta1'- que Mra<.Jrum u Europu, podem ser apontadas como o �,n:il da ,1gon,a de um dogmát,c.;o po�1 1 1 v 1smo determinista de matri1: kant1ana.l' que de mu,ro Já 'le rev�J.1rJ i 111;ufi<.:1�,ntc para descrever a bele,a e o horror do homem concreto '' Imporia explicitar que o tema da teoria dos s1sh:mas;6 ,e rnan1evc no curso destes século�. na paula da agenda científica da Teoril.l Geral do Direito, comportando muito, <;entidos e detin1çóes. 10cJu.,1vc n.i bu,ca de sua negação. O tema deve ser po-;10 à lu, da<; Escolas que v co,tU11.l1t1, as quais não raro transcendem ,1 frontt:ira do Dire-ito. c.;omo e o cac.o de Luhmann.27 Deve ser lido para não <\Cr .&colhido por a.rgumcnw de ..1uton• dade, ou recursos desta espécie. multo comun, c:m ,cdc de Hurn.ana!.. Procure-se rigor científico e pornbilidades priucas. empíricas.;� Ratão comunicativa em detrimento de razão instrumcntaf . Z'' Se na teoria o tema não se domesuca. dc:ve "ª lembrado que !-ua relevância resta potencializada na prática. pois afola o modo de apl icução do Direito pelo in térprete. refletindo-se em tcxu a Jurisprudência. Em sendo o Direito um sistema. o modo como é concebido pode: definir seu modo de apl icação. 30 É. por exemplo. no manuseio da.<; noçõe� de fecha• mento e abertura do ordenamento, que 'ie c:nfrc:nca a quest:lo d� lacun:is. Portanto, como se resolvem nos tnbunais os temas n:lo disc1plirudo!- na lei, mas abertos à riqueza e indeterminação da vida e '>ua finitude. imporui n Em especial, leia-se: KELSEN. Hans. A UúrUJ pura do d,r�,,., Tr..d. Jolo 8 l\,fad,.odo 4• o4 Slo Paulo: Martins Fontes, 1995; O probltma dap.sttfa. S.lo Paulo �bnuu Fomes. 11>'>6 T�rut �uai das normas. Trad. da ed. alemã de 1979 por Jose F Oune. !'l:>no Alegre- Fllbru. 19!í6, Tuma ieral do direito e do tsrado. Trad. João 8. Macltado. :6 cd. S.io Paulo MM111D Fo111õ. IY'l2 Co,mo \ulleic MA TIA, Emmanuel. O realismo da uoria pt,ro do drre,to. Belo Honzonte Sov11 Al\'ODd;i, 19&4. " Sobre o tema: BARZOTIO, Luis Fernando O pt>JtltHíllW 1undico conu,npardneo Pono Ale;rc: Unisinos. 1999. 2> Neste sentido, com os necessários hmitc� Ja pruJ<!n.:r:o e coo1çu""112:i.,ão ao �lo de concepç3o: PASCAL, Blaise. Pe11,ame111u,. São Poulo. Muun Clarct. �. lndli:a-i.: uta edJ�, nlo otu1an1e restrições. em face do excelente te\lo Jc Humbcno RuhJcn (P.o..al e a hunurnd;uie.. oh cn . p. 1 1 -)8). 1 • Importante referência. para bem .ilém Jc: l':u-wM ou Li,bm.uin.. nlo oib.t.AIUe camponar diYcru1 distinções para com nossas pc�p<,·&.-ll!t Jc .rqu1tct11ra si.stcmJu�-a; V ASC'O�CEl..LOS, Maria Jos4! Esteves de. Pe11s11111e1110 ,istêmh-o - u 110,·o f"'Fadig- du c1htcra. 4' cd. Campin.u· Paprru1, 2002. 11 LUHIIIANN. Nokla�. Sociologia do d,rdro. Rio de J:ln<e1ro Tempo Br.rnlCJro. 19&3, "· 1 e 2. 11 SÔHNGEN. Clam·c Costa. t:.pumnolo.ft/J , ,,,,.,oJogw c,n11ifica Vide anc,os pa.ra ln1egra. 1 • Para melhor sínlc>C, pcrmi1a-me referir 1\RONSE. Rr.:llí\lo Summa Ha�nn,uea11a: Um11 /111ro-1/11çtlu "º Pensllmemu de Júrg,:n Hubulflü.> 011 F11ndo1t1�n1os Epw�d$rt"oJ do, Sfrrtmas AxilJ/6, gicos J,uuh·eis pllr,, 11 1i!orit1 du CaoJ, 1n1cgra �lc do c4p, 3 data obn. io Para unálise histów:u sin,r.\mca, voltada pan o D,n:,a.> Jc Família; TASSINARI. Simone. Do rontrato parental à socioofcm 1JaJc:. ln ARONNE, R,cardo, E.m,d,u de dirt:ito cívil-conJtitucíonal. Po110 Alegre: Liv. do Ad\o&ado, 2004, Vul. 2. p. 19- 105. Na esfera de propricd.idc: ARONNE. Ricardo. PrO/JTitdttd<' t t/Qlflí1tlo: rtti-tllft# 1ü1clltát1co das noç&s 1t11dt:art:s d� direitos uais. Rio de Janeiro: Rcnovur. 11199. Direito Cívil-Constitucional e Teoria do Caoe 27 à lacuna e sua co Jmaraçiio. Da "pe queneza"' do ho rncm e sua possibi lid de """'"do,-se -" o, ;mortol;d, de do P'"''.""'." ' º que someme gu • de algum ""';do "' "'"" dos r ;mH es d, """"'.'" muodaoa." "da O tema acerca da teoria dos sisre mas é mui to caro para as linh pesq,;sa do p,;sm"• Em d;álogo ,om os móll;pJos 1rabalhos nesra " de ,om dest•Q"' P'" Uy, p,;gog;o,," Edw"d Lo""'• B eooft Mandel:•a r� Henri Poincaré J.l den rrc outros ianros a utores de áreas tão di versas rot,3◄ , qua ' """"' h,m•"'· "'º No tocante aos sist emas. a temárica é mui to ampla. Inc l ui O te ''""'' , q,estão foodamootol ,elaHva à ;oieg,ação e esrabir: mpo" s;siem•- E,;s1,m s;siem as ;oiegráeds e o,ão -;otegrá.e;s, em co .' !de do nature,a e no o;re;,o. Neste seoi;do, são füo damenta;s os atua; vmo na acerca da dinâmica, para que se possa melhor deter minar O comp s eStudos dos princípios e regras no sisrema e o modo como se dão os orta'!lento . . N . - confht an11nom1as. ovamente aqui , a relaçao do tempo no Direito os e fora dele, merece um capít ulo próprio em um inventári o de p com_ 0 tempo nos moldes propostos. A questão da abertura do sistema s esquis_a como como sua comunicação com a Teoria do Discurso e um • e _ampl ia, bem saberes do qual se isolava. inumero rol de " SôHNGEN. Clarice Cosia. Episte1110/ogia e 111e1odo/ogia cie111ffica: uma perspecriva pluralista. Ob. cit.: '"Vivenciamos a cxpec1a1iva de complemcn inrmos o conhecimento com o nosso próprio conhe cimen10 e, em última e atual ins1ãncia. com o con hecimcnlo de nós mesmos:· " PASCAL, Blaise. Pensa111e111os. São Paulo: Manins Fon tes, 2001. p. 200: ··o homem não é seniio um caniço, o mais fraco da naiureza, mas é um caniço pcnsan1c", Pascal, nes ta obra, operando com pens1men10 dialógico, em de1rimen10 da dialé1ica, acaba por rev elar que os opostos simuhaneamenle 1nt1gonis1u e complemen1ares são pane inalienável da condição hum ana. No que em I arga medida, acaba posteriormente acompanhado por Nie1zsche e Hanna Arcnd1, ele percebe na "condição humana" a coexisttncia de 8randeza e miséria: en1endendo que a natureza corrup1a é inseparável da grandeza humana. Seriam condições oposras e complemen1ares. A grandeza do homem seria sua faculdade de pensar, e sua fragilidade seria a sua miséria. li PRIGOGINE, llya. O fim das catezas: tempo, caos e as leis da natureza. Siio Paulo: UNESP, 1996. 3' MANDELBROT, Benol'I. Tht /racial geomerry o/ 11a11re. S. Francisco: J. Wiley, J 982. " POINCARé, Henri. A ciência e a hipótest. Brasllia: UNB, 1988. A u � racionalismo q_ue derivou do Século XIX, efeti vamente não se ocupara do tempo e da existência. SS1m como o Código tem pret ã d 1 · · od 1 . . ens o e comp elude e validade universal e atemporal a Física tanto no m e o teónco newtoniano como • · ( . . • ' Exegese e I Teoria p d 0 . . no quantic_o que equivaleriam respec1ivamente a Esco la da que llya Prygogine (t�� 0 h ireu � com? herdeiros de Kanl em úhima instância), ignoram aquilo passim) designara como n��. e�:�c� nam,�ue d�s phlnoml11es irrlversibles. Liege: Descer, 1947, irreversibilidade, nio absorvida pel fi-' di � ensionando o fenômeno, inexoravelmente temporal, da pela superaçlo da metafísica trU: d sica ª! então .. Agora, as pontes transdisciplinares promovidas oferecido pela intersubictivid�de c n ° O diálogo científico para um novo platô de racionalidade, , . ' , onseguem fundar uma d' · • • . . sequer as ,ron1e1ras entre as e,·• • H re 1v1va instanc1a metodológ1ca cm que .netas umanas e Exat as se reconhecem, sem serem transpostos. 28 Ricardo A/OllflS 1.3. Quem Sistematiza o Sistema? Atraindo a Atração. Fiscalizando o Rappa Ainda na operação com sistemas, para melhor controle de desvios, principalmente na esfera de discurso, para o qual é reservado o papel principal, pode-se operar de modo claro e eficiente com a idéia de atrator e atrator estranho ou caótico, derivada de Edward Lorenz, apl icável em Karl Larenz,37 a partir de Canaris e da atual teoria dos princípios, bem representada por Dworkin,38 Canoti lho,39 Alexy40 e Hesse.41 As normas, grosso modo, operam como gargalos à conformação con creta dos valores, fornecendo bito las de variável densidade, ao discurso. Limites ao intérprete, com mecanismos de auto-sustentação no sistema jurídico, concretizados pelos instrumentos processuais recursais e na com posição colegiada das respectivas cortes superiores. Um sistema, em es cala macro, previsível , porém nada determinístico, como se colhe da jurisprudência. Dinâmico e instável. Um sistema caótico. Indeterminado, por vezes, em certos recortes de microescal a. U m sistema muito mais probabilístico do que fundado por certezas de resultado, cuja eficácia, em muitos sentidos, também é variável . Paradoxalmente, profundamente con servador. Ós atratores, aqui al icerçados nas regras jurídicas, garantem determi nada trajetória ao discurso; o objeto, no paradigma de Newton, em sede de dinâmica, para o observador. As fórmu las para soluções de antinomias de 1 ° grau e aparentes, atrelam o discurso de conformação do aplicador a um roteiro axiomático, previamente costurado (em fórmulas e equações sociais) pelo legislador, para conduzir a decisão. O Código, enquanto sistema fechado, busca imunizar o sistema jurídico do ambiente, "trazendo condições ideais" para aplicação da lei como concebida no seu texto . Busca, entropicamente, constituir-se um subsistema. Não fosse a abstração e o artificialismo, conducentes da acumulação de riqueza desmedida e do abuso do poder econômico, derivado do Estado 37 LARENZ, Karl. Derecho civil: parte general. Trad.da 3' ed., Miguel lzquierdo. Madri: Rcv. de Dcrccho Privado, 1978; e em especial Metodologia da cilncia do clireito. Trad. da 5' cd. alemã revista, por José Lamego. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1983. 31 DWORKIN, Ronald. Los derechos t11 serio. Madrid: Ariel Dcrecho, 1985: O implrio do direiro. Silo Paulo: Martins Fontes, 1999; The philosoph_v o/ /aw. Oxford: Oxford University Press, 1986. 39 CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Dirtiro consrirucional. 6.ed. Coimbra: Almcdina, 1993. 'º ALEXY, Robert. EI conctplo y la 1·alidt� dtl derecho. Trad. Jorge M. Scil3. Barcelona: Gedisa, 1994. " HESSE, Konrud. A força normativa da co11s1i1uiçdo. Trad. de Gilmar F. Mendes. Porto Alegre: Fabris, 1991: Escriros de derec/10 cons1i1ucio11al. Madrid: Centro de Estudios Constitucionules, 1983; Eltme111os ele direito co11s1i111cio11al ela Reptíblica Federal da Alemanha. Trad. Luís Afonso Heck. Porto Alegre: Fabris, 1998. Direito Civil-Consmucional e Teoria do Caos 29 dições de existência, poder· , f :1 con . ia se lhe su r:1g, . 'dico não 11 vesse soçobrado · . r qu te rníniOJ0, qd ue positivis1110 JUfl discurso de global ização e . ru1do8,c ausen ' , ico o 'd el11 ul11 . . , . A . l lllh "' ProJ·eto c1ass otravesll o , ·co da ef1c1encia. in terpret ''ºl<l11. o I ndo ne conon11 . fl , . açu ente vo ta 10 valor e . diversas 1 11 uenc1as cuJ·o 1- • o do rn • . do pe · s 111a1s 11té eia, entroniza cesso aberto � . . condição cultural . Estado d rpre1e . é uni pro _ 01101111ca. 1 , . , p . e eq . Direito Situ:içao ec . 1 até neuro og1c<1. r econceito u11r. esteja exposd to.de a esfera e111oc1011:�ídia. s. Pres. · deste es que para b:10 dive�as, corn desta ro osição tradiciona�, buscam um iso)a soes nnas jurídicas, na P _ p Condições ideais. Neutralidade C lllento . As no elação à interpretaçd ao.vida. Palco cujo misoteísmo r�ct ondj. disso. em r palco a T d d ui - i·nexistentes no ue é plural. orna o e atores subJ.et· ao çoes do mas q . t 'd ' 1v0 á . o do merca , . - -1 i near redige a, ora rage ia ora co , . s, cen n . do roteiro nao 111ed1a cujo improvisa novela do caos. . d original é um sistema aprioristicamente est ' o sistema codi�ca 0 d'ço-es iniciais; aos elementos axiológico aveJ, , ,e! as con 1 . s qu ainda que sensn . !'d a ser solvida e o discurso que a revela M e Pecuva t e . . . esmo constroem a res bservar desvios, denvados da nqueza tópic D Sos podem-se O , • · · . a. a nestes ca , , de surgir O caos. Van os c1ent1stas t iveram a b·1·d d tambem po . ousa. esta 1 1 a e . Muitos outros calaram diante de desvios em si 1 dia de reconhecer isto. . S . 1 · f' . s e-. , . A quase integrahdade. imp I icaram. Tergiversaram mas mstave1s. , . . , • dem se ne11ar a ver. A luz atravessa as suas palpebras Iss Agora Jª nao po o · o ocorre com os juristas apenas agora. Ao m�nos formalmente. Já vinha d Onstatadoe estudado. Só não era sabido o nome. Nem se tinham sen o c - · o as pontes para fundar a travessia. As pontes estao aqm. nome : Caos. Ainda que o convívio das regras seja presidido por uma racionalidade dialética, ela também não é determinista. Surgem antinomias de 2º grau não raro insanáveis, "racionalmente", sem o recurso aos princípios. Diante do caso concreto, é natural que para conformação da decisão, seja elaste cido ou reduzido o conteúdo de certo comando, conceito, tipo ou presunção. Isso ocorre mesmo diante da mais densa e casuísta regra. Ainda que ausente antinomia. As ?�rmas são ricas em caos.42 Se visíveis nas regras, é no solo rico �; c�nv1V10 conflitual �os princípios, no paradigma eleito para operação, 1 entificado metodolog1camente a Canaris,43 que germina o plano de nos- '2 SÔNHGEN, Clarice da Costa H • . . o Em es • 1 b · ermeneullca e l111gU(stica. Vide anCl(0 desta obra para ínJegro. pec1a na o ra: CANA RIS Clau w· ciência do dirtilo Trad A M ' S· ilhelm. Pe11same1110 sistemático e conceito de sistema 11a · · · cnczcs Cordc' L' b na certeza de que seria aco h d iro. is oa: Fund. Calouste Gulbenkian, 1989. Dcs1aco, Cordeiro, que ilustra a obra mi P1ª" ª ?. pelo próprio autor, que o tel(IO do Prof. António Menezes d · á · • • ª vez a pre texto" d · bru outnn na, igualado ao te•t • e introdução possui um valor próprio como 0 D 1 . . • o para o qual ao · ' . 1 eve ser ido e indicado. ' servir, suplantou a condição de arauto ou condJuvun e. 30 Ricardo Aro nne sas investigações. Na busca da realização de uma sociedade positivamente desenhada por parâmetros axiológicos democráticos e plurais. constitucionalme�te cstruturad�s. _assenta-se seu núcleo de legitimação.44 Na leitura e no diálogo com a Jurisprudência encarregada deste afazer. Id_entifica-se em C�naris o horizonte epistemológico de nossos estudos, nao obstante ampliação do enfrentamento com certas excussões, decorrentes de diversidades concretas nada brandas: dentre as quais se pode citar a diferença entre os respectivos países. das técnicas de controle de constitucionalidade utilizadas, assim como do próprio sentido cultural do federalismo teutônico e brasileiro, com reflexos práticos no Oireito.45 É uma identificação primária. Resulta colhida em prismas. Também existem ampliações à visão de Canaris. tanto quanto ocorre com Habermas, nas matrizes do Prismas. Procura-se dar maior textura às noções de sistema axiológico, para melhor operar com o paradjgma principiológico da pós-modernidade, indiscutivelmente transformador e revelador no Direito.46 O aparato epistemológico é sensivelmente ampliado, como se vê aqui. A metodologia também tem suas variações significativas. sem importar a extensão. Traçada a pálida idéia em torno do sistema e seu núcleo axiológico, que necessariamente deve ser retomado e aprofundado, cumpre destacar que o discurso é o seu elemento cinético, na medida em que dá visibilidade comunicativa aos valores e conseqüente movimento de idéias, com o respectivo mapeamento de signos, significantes e significados. na conformação concreta de um horizonte de interesses, em conflito ou não. distinguindo a jurisdição contenciosa da voluntária, em matrizes distintas das comuns. Aqui reside a importânci a dos filósofos desconstrutores. da Teoria do Discurso47 e da Ação Comunicativa.48 Em especial, dentre um rol aberto, autores como Morin, Foucault, Gadamer, Heidegger, Perelman, Derrida, Nietzsche, Saussure, Pascal e Wittgenstein (l e II). Pela racionalidade " Desde logo, como fonte e matriz. aponta-se a extensa obra do Prof. lngo Wolfgang Sarlct (PUCRS e Max-Planck), em especial na temática dos direitos fundamentais e do princípio da dignidade humana. 45 Como o papel d11s constituições locais e seu valor frente à federal, por exemplo, ou a discussão do conteúdo da diretriz chamada pacto federativo. 46 Vide ARONNE, Ric11rdo. Por uma 11ova Mm1tnlutica dos dirtitos rtais limitados: das raízes aos J1111cla111e11tos co11te111portl11eos. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. O tema é retomado cm Sistema e 1111iclc11/e axiológica, ob. cit .. p11ssi111. " Como introdução uo 1em11: SôNGHEN. Clarice Costa. A Nova Retórica e Argumentação -A Razão Prlltica para uma Racionalidade ArgumentarÍl'a de Pere/man. Vide anexo desta obra para íntegra. " ARONNE, Ricurdo. S1m1111a Hal>ermaua11a: Uma lntroduçllo ao Ptnsamento de Jiirgen Habermas 011 F1111dc1111e111os b'piste1110/ógicos cios Sistemas Atiológicos Instáveis para a Teoria do Caos. íntegra no Cap. l dostc livro. Direito Clvll-Constitucional e Teoria do Caos 31 ,;,Jóe;d' ;m '""" ,o.< p ,;,dp;o,. ,., jn 'º"'' ;,;o " "'"" '' - d ' Jé · 111 • 1 d J rn em , i, - . . 1 , . ica d so d ,o,fü ro ,m derdm'"'° d, " "'". e" 0 '" "· '" 1 óg · ca ,ada, cootid• '" "''"'. . "' qo«roc. < '"º og""' remerem. o IUdo e espiral ;o1erro g,,;,,, qoe ob cd"'·' º"' " '.'""" '"· Ao te<mo se em •u «wcam"" o mérodo e " premrs<" d• , ot«prernção , p, ' quesi;0 " "'• '""º· A""º ,o ,cotfdo de " "Jho< ; ,t« p«rnção, dentce ,:• af�ci, d: •·se ,eis, ,o "" 'º '""º." A molho< d;« ção, dewe as mo · mortas ••u diseo«o det«m ;,ado. fóp;,o . Relat;,o. À Jo , do ,;stem r tas, pa,, :••sf. de ""' "'"º'e ,. Mesmo " '" """· Moda aq o ; estão '· . Sob ;,nu� Uele ohos de Lo""· Há ,alo<"· N ão há ,oom;a. N ão há _os ateato<es en cia vacuo . est r,ra "" OJ""ção , ,ecess;wmos apreoode< com •x.ológi ra . "· mesm• med;da em qoe JI« fo mecemos om mo delo os desconst,u co. seJa construtora, e struturante e func ional sem reco h para que a tores , · . ' n ece atu ' 00 "º"º"'"" em algom ,eot;do qoc se possa I e-se esteut •çã o di,Jogicameo"· No r odo e ,a P""· c,o, e comple�: a, po, pu m, �"•l ista . omplexos'. Sem ""· fota/meot e. r,actaim"" ade. Sem e u seja . "dade _ Do Cubismo Jurídico à 1.4. Vida e Lmeari , . Renascença Epistemolog 1ca O d e Partem da topolog ia alcançando os fracta is passam s estu os qu . . _ , d · ru,·r a rer relevância ao D1re 110. Por razoes que se ubicam como se po e ,n , , . , no estreito espaço que se destina o texto a ?cupar, e 1�p_oss1vel e�frentar toda a gama de possibilidades que os fractais a b:�m� Va:1 as delas Já estão dispersas ao longo das linhas antecedentes, ou Jª s� o diretamente explo radas por Mandelbrol (pai da concepção de fractais) na economia. Por exemplo, no que diz aos recorres de escala, cujas ampliações distorcem o conteúdo, caso não possua um operador hábil como instrumentalizador. Para perceber se uma determinada decisão original seja um desvio ou revele uma tendência na jurisprudência. Para perceber se um desvio trata se de erro metodológico ou influências externas, reveladoras da instabili dade do sistema. Para saber se um caso seguirá a tendência ou terá um des�i�. Como?_Por �uê? Quando? Afora a questão inversa, importando em modificar a 1ra1et6na ou mesmo a tendência da jurisprudência. '9 PASCAL, BJaise. Ptnsamtntos. Ob. cit. J1J KANT, /manuel. Fundamtntoç4o da m ,lz • ,, . tta"stca dos costumes. São Paulo: Marlin Clarcl, 2003. ARONNE. Ricardo. Sistema e unidade axiológica b . ,1 1 1 . , o . c11., passun mportanJe e11ura nes1e seniido lambi! Alexandre CAmara Herm•n'ut/ • . m repleJa de elcmcnJos de caos imp/fcilos· PASQUALINI, · • e ca e smema1·u (d' p ' •co. orlo Alegre: Liv. do Advogado, 2000. 32 Ricardo Atonfl8 Para qu_e a temática não se remeta a um vácuo, pinço um outro ponto em referência, nesta relação do Direito com fractais, pois comporta melhor síntese. Kelsen, dentre as inúmeras contribuições à Teoria Geral do Direi to, revelou sua grundnorm, reconhecedora da descodificação e publiciza ção do Direito Privado, como princípio de solução formal no sistema. para evitar entropia, garanti ndo sua coerência.sJ Daí derivou a fórmula, correta e útil, da hierarquia das fontes, enci mada pela Constituição, seguida de tratados e leis complementares, cimei ros à legislaçãoordinária, decretos e medidas provisórias. que são segu idos por regulamentos e regulações menores. Esta estrutura notabili zou-se, estando presente na doutrina internacional. de maneira pacífica, desde a primeira metade do Século XX. Ocorre que, na contemporaneidade, esta fórmula já não mais reflete fidedignamente à realidade complexa do fenômeno jurídico. Aind31 que não se possa apontar como errada, não se pode acolher como exata. E uma aproximação. Uma simpl ificação. Concebido o Direito como um sistema não-l i near, instável, complexo e dinâmico, com as características já sinte ticamente apontadas, seu sentido apenas resulta construído em concreto. Neste ponto, importantes conclusões, atinentes à metereologia e ao caos, foram aferidas por Lorenz e, antes ainda, por Póincaré.54 Não se faz prer a-porter. 55 Um princípio que tenha guardado preponderância em uma determina da solução poderá estar relativizado em outra, diante da situação posta ao Direito, para solução. E não há possibilidade de non liquer. do Direito dar às costas ao respectivo jurisdicionado, negando-lhe jurisdição. O Direito sempre deverá dar uma resposta, quando for chamado. Isso não acontece em todos os campos do conhecimento. O Direito é como a vida. Dificilmente reconhece a linearidade como natural . Ela é mais comum nos ambientes preparados para isolar o meio: laboratórios e codificações. Para o desespero de alguns, Deus não é um geômetra. As copas das árvores não são triângulos, laranjas não são esferas perfeitas, nossa pele não é uma superfície plana, o mundo não foi dese nhado com compasso e régua. Talvez ao compasso de regras, mas nunca ao sabor delas. Sempre à mão livre. Possivelmente canhota. O Direito reflete isto. Kelsen, qual um Oi Cavalcanti (registrada a diversidade de intenções, sensibilidade e matrizes), pintou o universo ii Vide KBLSBN, Hons. A teorit1 p11ra do direilo. Ob. cit. " Para síntese: GLBICK, James. A cill1cia do caos. Ob. cit. Jl Apenas para explicitar as raízes do paradoxo que surge ao olhar atento, as conclusões expostas cm sede de din0mico do sistema somente silo possíveis por proceder-se estudo de sua condição estática. Imporia nilo resumir u pcrcepçilo. Silo estudos necessariamente complementares. Direito Clvll-Constttucional e Teoria do Caos 33 . 'd' 3 5 cores de unia abstr açiio. às qu ais pode rilo 1 . JUíl ,co co rn · . · · A · · I · . - , . · opie• ,,·das ou a berrantes d e1n,11s. s , e .1çot:s humanas ~ Ulllen1 parecer pa r . .. d . d . 1 • nao e - d urna ór bita cubrsia. redutor.• o s et,11 1es da ex ,· t � São , P"""''" , . . . s cnci • ,,. 0 p;,.;w 1, ,.d, f,oct, hdade, Pos su<. """ plásuca apta a ª· ., ""' '°"" '°: ,,, .º 1<m•" de, ' "' "."'""'."· '" oló g ica , de s �OI dar., ""' ,efu" " s,mphfic aÇOC' da "º '" rcad<e<0<1UI , visfve · ua torçit e · d 1·d d , · • s em qo '""'' mode n>•· v,nan o , , ,. po " " vanac o sent ido d· tod · dente, pais " "' to!º o sis<' "" em sua dinâ mica de unidad a no'.'"ª i: .• g"""dº" de coe"""ª ma tenal, e,•,tando entropia . A e axcológ• "· ciê,cia juridi" modem• eca com a coecência em pacâ< pceocupação"''• fonn,I, Influênci• de K�nl- oecen dência diceta da metafí:t º �•rame da m-se. O s,stcm• é sens<'el as con d,çoes miciais e ao . ca. Ha de nte "° todo e "" p, ctes. N•d• é lineac Talvez, em s i t m:to . Isso se r supe. 'P'"." esf occe-se P'" te< lin e,cidade. Não obstant uaçoes det ecmi •flete e un,dade material . e , pecsegue nadas coerênci� d Certo Ponto - A Busca de um Recomeço 1.s. Pontuan o a como Final Este é O meu ponto, que trago aos co legas em um conto, verídico e em curso, como um rio claro e impetuoso q ue encontra o mar. Encontra, em certo horizonte epistemológico, também, um lar . Uma terra, cuja cidada nia se denuncia pelo rigor do método e consistência da pesqui sa. Pelo desa pego ao dogma, frente ao dado irretorquível da incerteza. Da incerteza do paradigma. Que agora divide com outras áreas do saber humano. No Caos. Sua morada metodológica. A unidade complexa que se revela em Prismas. Se caos não é determinística, por certo não é também estocástica. Einstein orava para o mesmo deus de Kelsen. A Lei . Não é o deus dos j�í�es,_ da sociedade ou da economia. O Direito tradicional, mormente civil, idólatra da lei fria e fetichista dos códigos fechados à realidade feneceu sucumbiu escaf d Q I H . . . ' e '. , e eu-se. ua endnx. Em seus próprios deJetos. onstrumdo sua decadên · s ver há dé era. eus cultores a111da dialogam com este cadá-' que cadas vem d · d tabuleiro ouiJ'a da . . d _e,x_an ° progressivamente de responder, no JUnspru enc1a Resu . d ' , . Espírita. "Kelsenista" Q · . �e-se a uma doutrina me 1umca. Fria. Morta. Embalsa� d ue ouve u�a Jurisprudência do Século XIX. Dura. - ª ª no Código Civil . Nao obstante a indetermina ã . decide com a aleatoriedad d ç o como dado, um processo tampouco se e e um lança . • H mento de dados,56 mediante irra· STEWART, lan. Strá qut Dtus Joga dados? A · nova matemálica do caos. Rio de Janeiro: JZB, 199I , 34 - Ricardo AtoNt' cional processo não apreensível de compreensão diante de tão subjetiva medida ou jogada. Ao contrário. Rasga as portas de outra seara de racio nal idade, em platô privi legiadamente volrado para o cenário do Século XXI. Na irrepetível espiral histórica. as novas ciências se reencontnm tardiamente, fruto de um prolongado afastamento formal na modernidade. Voltam com as marcas do dilaceramento secular em sua carne. Voltam amadurecidas pela consciência de suas perdas. Voltam. paradoxaJmente. não para um recomeço, e sim, para um retrilhar. Não é o mesmo rio. Passou. É novo, sem sê-lo. Sem dúvida, não se cogita o fim das especia lidades, como não mais é cogitável negar a complexidade pela simpüfíca ção (outrora ignorante e hoje perversa). Se o indeterminjsmo. nos padrões metafísicos, arruinou o pensamento moderno como legado. um rastro de razão foi deixado para a pós-modernidade: Caos. Alleajacta est, disse César ao cruzar o Rubicão. Transposto em quatro milênios, à luz do bushidô científico atual, diante de um novo Rubicão. paradoxalmente imemorial, acrescentaria: - lnfamulus. Servitus ad calcu lum non peregriniatur oraculorum. Visionário? Não, apenas bem-infor mado. Direito Clvll-Constllucfonal e Teoria do Caos 35
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