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Reprodução Assistida (Universidade Anhembi Morumbi)
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 1 
Aula 1 – Introdução as técnicas de Reprodução Assistida 
24/02/2022 
As 4 técnicas de 
reprodução assistida 
mais utilizadas 
1. Relação sexual programada/ Coito 
programado 
Mulher faz um tratamento hormonal com hormônios 
para estimular o desenvolvimento do(s) folículo(s), 
quando ele atinge o tamanho ideal, a mulher utiliza outro 
hormônio para induzir a liberação do óvulo (ovulação). 
Após a indução da ovulação, o casal deverá manter 
relações sexuais próximas ao momento da ovulação, 
isto é, 36 horas após a injeção. 
2. Inseminação Intrauterina (IIU) Artificial 
Um dos métodos mais comuns devido à sua baixa 
complexidade, pois apenas um dos gametas é 
manipulado: o espermatozoide. 
Coletados, sejam devidamente capacitados à Processo 
determinante pois permite a separação dos 
espermatozoides mais ativos e aptos a fertilizar o óvulo. 
O médico, então, deposita-os na cavidade uterina para 
que ocorra a fecundação in vivo nas trompas uterinas. 
15% de sucesso e é recomendado para homens que 
apresentem o espermograma leve ou moderadamente 
alterado. 
Nesse tratamento, a mulher recebe a mesma 
estimulação ovariana da realizada na relação sexual 
programada. 
3. Fertilização in vitro (FIV) – Placa de 
Petri 
 
Para os casais que não obtiveram sucesso após 3 ciclos 
de tratamento com a relação sexual programada ou 
com a inseminação artificial. 
Estimulação ovariana com a administração de 
hormônios à aumentar o número de óvulos. 
Coleta dos óvulos e do sêmen. Aproximadamente 
40.000 espermatozoides serão colocados juntos a cada 
óvulo para que ocorra a fertilização, no laboratório à 
Embriões selecionados transferidos para o útero. 
5% e 55% por tentativa, dependendo de cada caso e, 
principalmente, da idade da mulher. 
4. Injeção Intracitoplasmática de 
espermatozoides (ICSI) 
Semelhante a FIV 
Difere-se apenas na etapa final à Inseminação 
(colocação do espermatozoide junto do óvulo) é feita 
por injeção diretamente dentro do óvulo à Auxílio do 
micro manipuladores e utilizando-se de uma agulha. 
Inicialmente essa técnica era indicada para casos de 
fator masculino grave. Atualmente é usada 
rotineiramente em todos os casos. 
Curiosidades: 
As mulheres nascem com 350/400 ovócitos, que 
apenas 1, é liberado mês a mês. 
O espermatozoide no corpo feminino dura até 72 
horas. 
 
Sempre só ́ vai entrar 1 espermatozoide por ovócito. 
 
Algumas mulheres podem ter dupla ovulação. 
1 a cada 450 gêmeos - são de pais diferentes. 
 
Ovócito + Espermatozoide à Óvulo à Zigoto à 
Blastocisto à Embrião 
 
 
 
 
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 2 
Aula 2 – Fisiologia Reprodutiva: Ovocitogênese e Ciclo Menstrual 
03/03/2022 
Gametogênese 
 
Definição: processo de diferenciação celular pelo qual 
as células germinativas primordiais (CGP) geram células 
aptas à fecundação. 
 
Gametogênese masculina X feminina: 
 
• Ambas passam por meiose 
• Diferenças: Número de células funcionais 
resultantes, velocidade, ciclos e local. 
 
Gametogênese e fecundação 
 
Processos Opostos e Complementares! 
 
Gametogênese: redução do Número de cromossomos 
 
Fecundação: união de duas células haploides para 
formar uma diploide; 
 
2 meioses! 
 
Término da meiose II da Ovocitogênese só ocorre após 
fecundação. 
 
Ovocitogênese e espermatogênese. 
 
Ovocitogênese 
 
 
Primeiro Corpúsculo Polar 
 
A partir da puberdade um folículo amadurece a cada 
mês, completa a primeira divisão meiótica e para na 
metáfase da segunda divisão. 
Forma-se o ovócito secundário que recebe quase todo 
o citoplasma e o primeiro corpo polar (célula pequena, 
não funcional que logo degenera) recebe muito pouco. 
 
Cada ovogênese se pretende apenas produzir uma 
célula viável e com reservas nutritivas, vai ocorrer 
então uma citocinese desigual no fim da divisão I da 
meiose, originando-se deste modo uma célula de 
grandes dimensões com praticamente todo o 
citoplasma do ovócito I, que agora chama ovócito II. 
 
Célula de pequenas dimensões contendo no seu 
interior praticamente só o núcleo, o 1° glóbulo 
(corpúsculo) polar. 
 
Ovocitogênese 
 
 
Segundo Corpúsculo Polar 
 
Caso não ocorra a fecundação, o ovócito secundário 
degenera-se cerca de 24 horas após a ovulação. 
 
Caso seja fecundado, o ovócito retoma a segunda 
divisão meiótica, formando o segundo corpúsculo polar 
e óvulo. 
 
• Na segunda etapa, ou meiose II, a citocinese 
também é anômala, de forma que o ovócito 
secundário dará origem a uma ovótide e a 
outro corpúsculo polar. 
 
 
 
 
 
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 3 
Ovocitogênese 
 
 
 
Até a fecundação 
 
 
• Meiose II só após a fecundação 
• Degradação do segundo corpúsculo polar 
 
Ovócito 
 
 
 
Ovócito à Camadas 
 
• Primeira Camada 
(Mais externa) à Corona Radiata 
 
Formada por células foliculares, que se tornam 
alongadas em contrato com a zona pelúcida. 
 
Permanece conectada ao ovócito por algum tempo 
enquanto percorre o trajeto pelas tubas uterinas 
à Primeira camada de células ainda está presente 
no momento da fecundação. 
 
• Função à Liberar sinais químicos que atraem 
as células reprodutivas masculinas à 
quimiotaxia. 
 
• Segunda Camada à Zona Pelúcida 
 
Só desaparece completamente quando ocorre 
a formação do blastocisto durante o 
desenvolvimento embrionário. 
 
• 3 glicoproteínas à ZP1, ZP2 e ZP3. 
 
• ZP3 à Responsável por promover a ligação 
com receptores presentes na membrana do 
espermatozoide. 
 
 
 
 
 
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 4 
Após a fecundação... 
 
No citoplasma à Organelas especializadas à grânulos 
corticais que apresentam várias enzimas hidrolíticas. 
 
• Função à Modificam as glicoproteínas ZP2 e 
ZP3 para impedir que outro espermatozoide 
adentre o ovócito. 
 
 
 
Resumindo 
 
1. Passagem do espermatozoide pela corona 
radiata; 
 
2. Contato do espermatozoide com a zona 
pelúcida; 
 
3. Penetração na zona pelúcida; 
 
4. Fusão da membrana plasmática do ovócito e 
do espermatozoide; 
 
5. Modificação de ZP2 e ZP3 
 
6. Formação do pronúcleos feminino e masculino; 
 
7. Fusão dos pronúcleos. 
 
Na mulher à duranteo amadurecimento dos ovócitos, 
acontecem duas meioses, a meiose 2 no ovócito, só vai 
terminar se acontecer se acontecer a fecundação. 
 
Ovócito passa pela meiose 1, passa pela meiose 2, 
porém só conclui a meiose 2 se for fecundado. Se for 
fecundado, vai ser chamado ovulo, o ovulo começa a 
se desenvolver, se transformando em zigoto, o zigoto 
se desenvolve e se transforma em embrião. Se não 
acontecer a fecundação, a mulher libera o ovócito na 
meiose 2. 
 
Ovocitogênese – da origem ao gameta feminino à 
responsável pela formação do ovócito. 
 
 
 
Primeira célula é chamada de ovogônia à primeiro 
trimestre de gestação, quando a mãe esta gravida de 
uma menina, dentro da menina, já tem a formação das 
ovogônias por meio de mitose. 
 
Quando a mulher passa para o 2 trimestre de gestação 
à ovócito primário começa a se dividir no meio por 
meio de Meiose. 
 
Na meiose 1 acontece quantitativamente diferente onde 
fica uma quantidade muito maior de citoplasma de um 
lado, do que do outro, o pedaço com menor material 
genético, vai se chamar corpúsculo polar. 
 
O encontro do espermatozoide com o ovócito, 
acontece na tuba uterina. O Ovulo precisa migrar até 
grudar na parede uterina. Conforme ele vai migrando 
ele vai fazendo mitose, que é o que vai gerando 
nutrientes para essa formação. 
 
O ovócito fica travado na meiose, até a menina entrar 
na puberdade. 
Após entrar na puberdade, termina o amadurecimento, 
gerando o ovócito secundário, que todo mês a mulher 
libera um se não houver fecundação. Caso ocorra a 
fecundação, conclui-se a meiose 2 e aí vai formar o 
ovulo. 
 
Núcleo à Guardar o material genético 
 
Citoplasma à Onde tem os nutrientes necessários 
caso o ovócito seja fecundado, se transformando em 
ovulo 
 
Zona pelúcida – mais interna àPossui algumas funções 
à ZP3 à 1° segurar/ ligação do espermatozoide à 
ZP1 à Função estrutural à ZP2 junto com a ZP3 
sofrem modificação estrutural, para impedir que outros 
espermatozoides entrem no ovócito. 
 
Corona radiata – mais externa à à libera sinais 
químicos à Função de quimiotaxia à atração das 
células reprodutivas masculinas. 
 
No citoplasma à organelas especializadas à Grânulos 
corticais à ação pós fecundação. 
 
Fusão dos pronúcleos à Núcleo do espermatozoide 
se une ao núcleo do ovócito 
 
 
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 5 
Hormônios 
 
Hormônio liberador de gonadotrofina 
 
GnRH: Produzido no hipotálamo 
 
Função: Regulador, libera os outros hormônios que vão 
atuar no ciclo, que é o FSH e LH, (folículo-estimulante, 
respectivamente e hormônio luteinizante), que vão 
atuar estimulando as gônadas dos animais mamíferos, 
que são os ovários para as fêmeas e os testículos para 
os machos. 
 
FSH à Regular o desenvolvimento, o crescimento, a 
maturação puberal dos folículos, os processos 
reprodutivos e a secreção de esteroides sexuais, nas 
gônadas (testículos e ovários) – estimula a secreção de 
estrógeno. 
 
LH à Desencadeia a ovulação e o desenvolvimento do 
corpo lúteo, além de coordenar a secreção de 
progesterona. 
 
O ovócito à Fica dentro do folículo. 
 
Progesterona à Preparar o útero para a chegada do 
óvulo fecundado, produzindo um endométrio mais 
espesso. (proliferação do endométrio) à ligação do 
ovulo no útero se chama nidação. 
 
Estrogênios naturais à estradiol, o estriol e a estrona 
 
Estradiol àhormônio produzido pelos ovários à auxilia 
na liberação dos óvulos, pelos folículos ovarianos. Mas o 
papel principal é tirar o óvulo da tuba uterina 
promovendo a contração da tuba uterina, para que ela 
leve o óvulo para o útero. 
Se não acontecer isso, pode gerar gravidez ectópica. 
 
A partir da puberdade, o estrogênio passa a ter 
importante função no ciclo menstrual. 
 
Gravidez ectópica à acontece fora do útero (ex. tuba 
uterina) 
 
Se a mulher tiver uma baixa hormonal de estradiol, há o 
risco de acontecer a gravidez ectópica. 
 
 
 
 
Estradiol 
 
Segundo os estudos, o estradiol exerce mais de 300 
funções no organismo feminino crescimento de pelos 
pubianos, desenvolvimento de pequenos e grandes 
lábios e deposição de tecido adiposo. 
 
Portanto, é o estrogênio que promove características 
físicas femininas. 
 
Resumo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 6 
Na balança hormonal 
 
 
Fases da menstruação 
 
Hormônios 
 
LH – Desencadeia a ovulação 
 
FSH – Maturação de folículo 
 
Estrógeno – Liberação de óvulos pelos folículos 
ovarianos 
 
Progesterona – Preparar o útero para a chegada do 
óvulo fecundado 
 
 
 
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 7 
 
 
Ciclo Menstrual 
 
As mudanças nos níveis de estrogênio e progesterona 
são responsáveis pelas mudanças que ocorrem no 
útero, mais especificamente no endométrio (camada 
funcional). 
 
Embora haja a divisão entre as fases, deve-se lembrar 
que este é um processo contínuo, onde a passagem 
de uma fase para outra ocorre de modo gradual. 
 
• Fase Menstrual 
• Fase Proliferativa 
• Fase Lútea 
• Fase Isquêmica 
• Fase de Gravidez 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fases do ciclo menstrual 
Dividido em 4 partes 
 
A à Fase Menstrual à Começa no 27 dia do ciclo 
perdura por 5 dias + 1 = 6 (corresponde aos dias do 
ciclo em que está ocorrendo sangramento). 
 
B à Fase Proliferativa (estrogênica)à período de 
secreção de estrógeno pelo folículo ovariano, que se 
encontra em desenvolvimento. 
 
Atuação do hormônio FSH (folículo estimulante) – dura 
aproximadamente de 9 a 12 dias à Ovulação ocorre 
no 14 dia. A partir do 11 dia é um dia propício a 
engravidar. O hormônio LH atua na ovulação junto com 
o estradiol que faz a contração da tuba uterina, para 
que o óvulo migre para o útero. 
 
C à Fase Lútea à Inicia-se após a ovulação e se 
caracteriza pela ação da progesterona. Nessa fase, o 
útero está pronto para receber o embrião (é a 
nidação). 
 
Onde óvulo sai da tuba uterina e migra para o útero 
(caso ocorra a fecundação) porém se não ocorrer o 
ovócito migra do mesmo jeito, caso seja o óvulo que 
desça para o útero ocorre a nidação, onde o embrião 
se liga no útero para que a mãe comece a passar 
nutrientes para esse novo “ser”. Ocorre a ação da 
progesterona à preparando o útero para chegada 
desse embrião. 
 
 
 
D à Fase Isquêmica à Só ocorre se a mulher não 
engravidar (ovócito não fertilizado). 
 
Se a mulher engravidar essa fase não ocorre. 
 
Redução do suprimento sanguíneo = Isquêmia 
 
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 8 
Degeneração de corpo lúteo = Decréscimo de 
hormônios 
Parada de secreção glandular 
 
Retração endometrial 
 
Redução das taxas de estrógeno e progesterona. 
 
 
Espermatozoide + ovócito = óvulo à Tuba uterina à 
Zigoto à Blastocisto à Embrioblasto à 
Sinciciotrofoblasto à Embrião à útero à Nidação 
 
Resumo 
 
 
 
 
 
 
Contraceptivos orais 
 
Contraceptivos orais combinados – alta eficácia 
 
Associação entre progesterona e estrógeno sintético – 
inibem a secreção hipofisária de LH/FSH 
 
Consequências: impedem ovulação, modificam o muco 
cervical, alteram o endométrio, modificam a 
contratilidade das tubas. 
 
Formas de utilização: Pílula, injetável, adesivo, anel 
vaginal, transdérmico, DIU. 
 
Ocorre o espessamento do endométrio durante todo o 
período, quando se toma contraceptivos. 
 
1- Ovário – onde está os folículos 
2- Tuba uterina – Onde ocorre a fecundação 
entre o ovócito e o espermatozoide 
3- Útero – Onde ocorre a nidação do embrião 
4- Canal vaginal – Onde morre a maioria dos 
espermatozoides 
 
Quem promove a ovulação dos ovócitos é o FSH 
 
Ovôgonia gera outra igual ovôgonia – 1 trimestre 
 
 
 
 
 
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 9 
Exercícios 
 
Identifique as estruturas numeradas: 
 
 
Partindo do ovário para o útero, a tuba uterina é 
subdividida em quatro partes: infundíbulo, ampola, istmo 
e porção uterina (na parede do útero). 
 
 
 
Perguntas 
 
Os folículos ovarianos ficam localizados em 
_______________. Quando a mulher está no 
período fértil, o(s) ovócito(s) é (são) liberado(s) e fica(m) 
localizado(s) em ________________. 
Se a fertilização do ovócito ocorrer, o embrião irá 
migrar ao longo de ___________________ até 
chegar em ______________, local onde ocorre a 
implantação embrionária ou _____________. 
 
A implantação embrionária ocorre na estrutura 
apontada pelo número _________. Para tal, depende 
de um correto funcionamento de qual tecido presente 
nesta estrutura? _____________. 
 
 
 
 
Fecundação 
 
Perguntas 
Os espermatozoides são depositados em _________ 
quando ocorre uma relação sexual. Deste local, eles 
devem nadar até _________ para então encontrar o 
ovócito e fertilizá-lo. Uma das barreiras impostas pelo 
corpo feminino para esta migração é o colo uterino. 
Por que você acha que esta barreira existe? 
Barreira física entre o ambiente externo (canal vaginal) 
e o útero 
Produção de mucina ácida e neutra, que contêm 
eletrólitos (principalmente cloreto de sódio) e açúcares 
simples (glicogênio) em solução coloidal àtampão no 
orifício cervical externo bloqueando a passagem de 
agentes patogênicos externos/corpos estranhos da 
cúpula vaginal para dentro do útero. 
Perguntas 
A implantação embrionária (nidac ̧ão) deve ocorrer em 
____________. Caso esta implantação ocorra em 
outro local, a gravidez é considerada ectópica. 
Analisando a figura, quais problemas você acha podem 
ocorrer em uma gravidez ectópica? 
O ovo fertilizado não sobrevive, e o feto em 
crescimento pode destruir várias estruturas maternas. 
Se não for tratada, há o risco de hemorragias, que 
podem ser fatais. 
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 10 
 
Analise a figura abaixo e responda 
 
Complete com o nome do hormônio, por qual órgão é 
secretado e qual a sua função no ciclo menstrual: 
GnRH: 
a. Nome: ___________________________ 
b. Secretado por: _____________________ 
c. Função: __________________________ 
LH: 
a. Nome: ___________________________ 
b. Secretado por: _____________________ 
c. Função: __________________________ 
FSH: 
a. Nome: ___________________________ 
b. Secretado por: _____________________ 
c. Função: __________________________ 
 
 
Perguntas 
A fase luteínica depende da formação e do correto 
funcionamento do corpo lúteo. Quais hormônios são 
secretados pelo corpo lúteo e qual a sua função? 
______________________________________ 
Progesterona após a liberação do óvulo e pequenas 
quantidades de estradiol 
Se a fertilização e a implantação embrionária ocorrem, 
o corpo lúteo se mantém secretor e continua a 
produzir os hormônios essenciais para a manutenção da 
gestação. Como ocorre a sinalização hormonal para a 
manutenção do corpo lúteo? 
Func ̧ão: ________________________________ 
Estimulação Ovariana Controlada 
Técnica de indução folicular utilizada em clínicas de RA 
que busca a obtenção de vários ovócitos para 
procedimentos de FIV. 
1. Em um ciclo menstrual normal, a mulher irá 
ovular normalmente apenas um ovócito (ou 
dois). Qual é o evento hormonal que determina 
essa baixa quantidade de ovócitos maduros? 
 
R: Estimulados pelo hormônio FSH os folículos 
se desenvolvem, e dentro deles o ovócito 
primário passa pela primeira divisão meiótica, 
originando o ovócito secundário; O hormônio 
LH age sobre o folículo maduro, estimulando o 
seu rompimento e a liberação do ovócito 
secundário, acontece a ovulação. 
 
2. Em uma estimulação ovariana controlada, qual 
(is) é (são) o (s) hormônio (s) administrado (s) 
para a produção de uma coorte folicular 
madura? 
Baseados na idade da mulher, níveis basais de FSH, 
índice de massa corporal, contagem dos folículos 
antrais, e respostas anteriores à estimulação à FSH 
puro (GONAL, PUREGON, BRAVELLE) ou o FSH com 
efeito LH associado (MERIONAL, MENOPUR) 
Em um caso em que a paciente apresentou a 
síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) e que 
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 11 
não ocorrerá a transferência neste ciclo, o que o 
embriologista deve fazer com os ovócitos puncionados? 
Fertiliza ou congela? 
Congela à não é seguro nem eficaz transferi-los de 
uma só ́ vez para a mulher. 
Gametogênese 
Feminina 
Pacientes com Idade 
Materna Avançada 
 
Resumo da aula anterior 
 
 
 
• GnRH – Hipotálamo – Liberação LH e FSH 
 
• LH – Desencadeia a ovulação à início do ciclo 
 
• FSH – Maturação de folículo à Faz 
manutenção do estrógeno 
 
• Estrógeno – Liberação de ovócitos pelos 
folículos ovarianos à Faz manutenção da 
progesterona 
 
• Progesterona – Preparar o útero para a 
chegada do óvulo fecundado 
 
Os hormônios atuam nos folículos em média 15/20 
folículos, porém só um ovócito é liberado por mês. 
 
No início e no final do ciclo acontece a baixa dos 
hormônios e é quando ocorre a TPM. 
 
Estrogênio ou estrógeno à designação genérica dos 
hormônios cuja ação está relacionada com o controle 
da ovulação e com o desenvolvimento de 
características femininas. 
 
• Estrogênios naturais à estradiol, o estriol e a 
estrona. 
 
• Estrona, estriol à envolvidos na menopausa. 
 
• Estradiol – hormônio produzido pelos ovários 
à liberação de ovócitos pelos folículos 
ovarianos. 
 
• Atua também sobre as trompas de Falópio, 
estimulando as contrações musculares que 
levam o óvulo fecundado ao útero. 
Folículo ovariano à ovócito revestido que se 
desenvolve a partir das células epiteliais germinativas 
que revestem a 
superfície do ovário; quando rompe (processo 
ovulatório), libera o ovócito na cavidade abdominal 
próximo à trompa uterina. 
Ruptura do folículo à Com o aumento do FSH, vários 
folículos são estimulados no ovário e assim ocorre o 
aumento do estrógeno (produzido nos folículos). 
 
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 12 
De uma maneira geral, apenas UM folículo se 
desenvolve completamente (o folículo dominante) e é 
este que vai romper no pico de LH para liberação do 
ovócito. 
Gametogênese 
processo pelo qual os gametas são produzidos nos 
organismos dotados de reprodução sexuada 
• Gônadas à órgãos que também produzem os 
hormônios sexuais, que determinam as 
características que diferenciam os machos das 
fêmeas. 
Ovogênese – Fases 
à Fase de multiplicação ou de proliferação ou 
germinativa. 
Fase de mitoses consecutivas, quando as células 
germinativas aumentam em quantidade e originam 
ovogônias. 
Nos fetos femininos humanos, a fase proliferativa 
termina por volta do final do primeiro trimestre da 
gestação. Portanto, quando uma menina nasce, já 
possui em seus ovários cerca de 400.000 folículos de 
Graff. 
Quantidade limitada, ao contrário dos homens, que 
produzem espermatogo ̂nias durante quase toda a vida. 
Gametogênese 
Evento fundamental à Meiose 
Reduz à metade a quantidade de cromossomos das 
células, originando células haploides. 
Na fecundação, a fusão de dois gametas haploides 
reconstitui o número diploide característico de cada 
espécie. 
Ovogênese 
Fase de crescimento 
As ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, 
interrompida na prófase I. 
Crescimento, com aumento do citoplasma e grande 
acúmulo de substâncias nutritivas à vitelo à nutrição 
do embrião durante seu desenvolvimento. 
• Terminada a fase de crescimento, as ovogônias 
transformam-se em ovócitos primários(ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). 
 
• Nas mulheres, essa fase perdura até a 
puberdade, quando a menina inicia a sua 
maturidade sexual. 
 
 
Meiose 
 
Processo de divisão celular formado de duas etapas. 
 
 
 
• Meiose I à reducional 
• Meiose II à equacional 
 
 
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 13 
Reducional 
Ocorre a separação dos cromossomos ditos homólogos 
à que são iguais entre si e que juntos formam um 
par. 
• Esse ciclo é dito reducional ou meiose I, pois ao 
final temos células com metade da quantidade 
de cromossomos da célula-mãe. Como é 
chamada meiose I, todos os nomes das fases 
desse ciclo carregam esse número junto com 
o nome da fase para identificá-las 
Meiose I 
 
 
Atenção 
Antes que a célula sofra divisão – seja por meiose, seja 
por mitose – ela duplicará todos os seus cromossomos. 
 
 
 
 
 
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 14 
Ovogênese 
Fase de maturação 
• Dos 400.000 ovócitos primários, apenas 350 ou 
400 completarão sua transformação em 
gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. 
 
• A fase de maturação inicia-se quando a menina 
alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 
anos de idade. 
Endométrio = espelho do ciclo ovariano 
 
Após a ovulação ocorre um aumento da camada do 
útero, angiogênese (formação de novos vasos e 
artérias) para nutrir essas células, se a mulher não 
engravidar, ocorre a descamação do endométrio que é 
a menstruação. 
 
Endométrio delgado à afinamento do endométrio 
 
Liberação 
 
A mulher libera cerca de um a três ovócitos por 
ovulação, porém, apenas um deles pode vir a se tornar 
o folículo dominante. 
 
Este folículo dominante é fruto do crescimento 
adequado que os hormônios proporcionam. 
 
 
 
 
Ovogênese 
Pré-gonodal à Germinativo 
• Até a 5a semana do desenvolvimento 
embrionário 
• Migração e mitoses 
Gonodal à Crescimento 
• Até a 20° semana = 2 – 7 milhões de células. 
• Puberdade = 400 mil folículos 
• Ovócito I – ovócito primário (parada em 
prófase meiose I) 
• Antes da ovocitação: completa a meiose I e 
inicia a meiose II – ovócito II (parada em 
metáfase da meiose II) 
Pós-gonodal à Maturação 
• Fecundação: término da meiose II – ÓVULO 
Quando o ovócito primário completa a primeira divisão 
da meiose, interrompida na prófase I, origina duas 
células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-
se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda 
divisão da meiose à É o primeiro corpúsculo (ou 
glóbulo) polar. 
A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito 
secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). 
Ao sofrer a segunda divisão da meiose origina o 
segundo corpúsculo polar, que também morre em 
pouco tempo, e o ovócito, gameta feminino, célula 
volumosa e cheia de vitelo. 
Vitelo 
 
Reserva de nutrientes existente nas células ovo dos 
animais para alimentar o embrião. 
 
Apenas o necessário enquanto o ovo fecundado não 
chega ao útero à nutrientes da mãe. 
 
Já as aves possuem uma concentração imensa de 
vitelo em seus ovos, pois a geração se dá 
externamente. Durante esse processo, o embrião 
encontrará ali o alimento necessário para se nutrir. 
 
Aborto natural acontece por aneuploidia. 
 
 
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 15 
 
Resumo – Ovogênese 
 
Causa – Diminuição quantitativa 
 
E o porquê da idade? 
 
• Na literatura, há discussões a respeito de 
qualidade embrionária e capacidade de 
implantação de embriões das mulheres com 
idade avançada. 
 
• Níveis de FSH poderiam ser mais importantes 
do que a idade, enquanto há estudos que 
referem que a porcentagem de embriões 
aneuploides aumenta com a idade, mas não 
com os níveis de FSH. 
 
 
 
 
Possíveis Complicações 
 
Síndrome HELLP é definida pela presença de hemólise, 
elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia 
durante a gravidez. 
Reprodução Sexuada 
• Zigoto: fusão dos gametas com geração de 
uma célula diploide com conjunto diferenciado 
de cromossomos. 
O zigoto produzido se desenvolve em um novo 
indivíduo, o qual apresenta um conjunto diploide de 
cromossomos que é distinto tanto de um quanto do 
outro parental. 
As novas combinações de alelos produzidas em cada 
ciclo de reprodução sexuada são geradas por 
processos aleatórios, e elas podem tanto representar 
uma alteração para melhor quanto para pior. 
Perguntas 
1. O que ocorre até o sétimo mês de 
desenvolvimento embrionário? 
________________________________
________________________________ 
2. Quantas ovogônias são geradas em média? 
________________________________ 
________________________________ 
 
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 16 
Divisões das células germinativas param de acontecer 
à Oogônia 
Passam para o próximo estágio à ovócito ou ovócito 
primário 
3. Quantos cromossomos os ovócitos primários 
possuem? 
________________________________
________________________________ 
4. E quantas moléculas de DNA (cromátides)? 
________________________________
________________________________ 
5. Quando a menina nasce, os ovócitos primários 
dela estão parados em qual fase da meiose? 
________________________________
________________________________ 
6. Onde se localizam? 
________________________________ 
7. Durante quanto tempo? 
________________________________ 
8. Quando a mulher ovula, em qual fase de 
desenvolvimento está seu ovócito em 
formação? Seria correto afirmar que a mulher 
ovocita? 
________________________________
________________________________ 
9. Quantos cromossomos os ovócitos secundários 
possuem? E quantas moléculas de DNA? 
 
________________________________
________________________________ 
 
10. O que faz com que o ovócito secundário 
finalize a meiose II? 
 
________________________________
________________________________ 
________________________________ 
 
 
11. Queda ovocitária ao longo da vida da mulher: 
 
• Nascimento: 
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________ 
 
• Puberdade: _______________________ 
 
 
• Ovulação: 
__________________________________ 
 
12. Observe as imagens e representações das 
fibras do fuso meiótico (em verde) e dos 
cromossomos (em laranja) em ovócitos de 
mulheres de diferentes idades: 
 
13. Com base nas imagens e gráficos, responda: 
- Quais os possíveis problemas associados ao 
tempo de parada em prófase I? 
___________________________________
___________________________________
___________________________________ 
 
 
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 17 
Em resumo... 
• Gestações em idade avançada estão mais 
sujeitas a malformações, pois, este ovócito 
ficou um período maior exposto a risco de 
mutações do que um ovócito de uma mulher 
mais jovem. 
Curiosidades 
Abelhas à Se um ovócito não for fecundado por 
nenhum espermatozoide, irá se desenvolver por 
mitoses consecutivas, originando um embrião em que 
todas as células são haploides. Esse embrião haploide 
formará um indivíduo do sexo masculino. 
• O desenvolvimento de um gameta sem que 
haja fecundação chama-se partenogênese. 
 
• Se o ovócito for fecundado, o embrião 2n irá 
originar sexo feminino 
Patologias 
Femininas 
 
1° Fator Tubário à Alterações que acontecem na 
tuba uterina, 1° causa por infecção por patógenos, 2° 
endometriose. 
 
Moléstias inflamatórias (Clamídia e Gonococo) à causas 
mais comuns de distorção e perda de função das tubas 
uterinas, além de outras causas inflamatórias, como a 
endometriose. 
 
Não está associadosomente à obstrução das trompas 
à obstruções, as aderências e fatores externos. 
 
Em todos eles ocorre um processo inflamatório que 
danifica a tuba uterina. 
 
 
 
 
2° Endometriose à Formação de endométrio 
fora da cavidade uterina. 
 
Endométrio à mucosa que reveste a parede interna 
do útero à cresce em outras regiões do corpo à 
ocorre na região pélvica, fora do útero, nos ovários, no 
intestino, no reto, na bexiga e no peritônio. 
 
Sintomas: Dores no período menstrual, infertilidade e 
dores nas relações sexuais com penetração à 50% 
dos casos de infertilidade. 
 
Evitar menstruação à refluxo para a cavidade pélvica 
por meio das pelas trombas de falópio. As células 
endométricas perdidas instalam-se nas paredes dos 
órgãos da região pélvica e começam a crescer. 
 
 
Endométrio – parte interna do útero 
 
Migração celular: 
• Ovários 
• Intestino 
• Bexiga 
• Tuba 
 
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 18 
Inflamação 
3° SOP à Síndrome do ovário policístico (vários 
cistos no ovário) 
 
• Sem causa definida – multifatorial 
 
• Muitos cistos (bolsas cheias de líquido) e 
aumento do ovário 
 
• Anovulação – não libera e Amenorreia 
 
• LH alto – desencadeia ovulação 
 
• FSH normal – maturação 
 
• Estrogênio Alto – concentração muscular na 
tuba 
 
• Testosterona alto – característica masculina 
(pelos, acne, peso elevado) 
 
• Caos hormonal 
 
• Causa mais comum da infertilidade entre as 
mulheres 
 
Ovário Policístico 
 
• A testosterona interfere nesse mecanismo à 
defeito na ação dos hormônios do ovário que 
acaba impedindo a ovulação. 
 
• Os cistos, na verdade, representam a parada 
do desenvolvimento dos folículos para ovular. 
 
• No entanto, essa mulher não ovula porque lhe 
faltam condições endócrinas para tanto. Na 
mulher saudável, esses vários folículos ou 
desaparecem ou liberam o ovócito. 
 
Desregulação Hormonal 
 
• Principais hormônios: 
à FSH, LH, Estrógeno (Estradiol), 
Progesterona 
 
• Funções 
 
• Equilíbrio 
 
• Comparativo hormonal gravidez X não gravidez 
Diabetes 
• Transformação de glicose em energia - a 
insulina deve se ligar a receptores presentes 
nas membranas das células, permitindo a 
entrada de glicose nas mesmas. 
 
• O acúmulo de gordura diminui o número de 
receptores, resultando em uma condição 
conhecida como resistência à insulina, que 
implica no aumento da glicose no organismo e, 
consequente, no desenvolvimento de diabetes 
tipo 2. 
 
 
• Essas condições podem potencializar a 
deficiência hormonal na mulher, assim como 
ciclo menstrual irregular e infertilidade 
 
• Pacientes obesas possuem normalmente mais 
distúrbios no eixo hopitálamo-hipófise-ovário, no 
ciclo menstrual e têm até três vezes mais 
chances de sofrer anovulação. 
 
• Quadro de resistência periférica à ação da 
insulina e à síndrome de ovário policístico. 
 
• A mulher acima do peso ideal produz maior 
quantidade de estrógeno, que causa um efeito 
contraceptivo, limitando as chances de gravidez 
Anticoncepcionais 
Os anticoncepcionais hormonais orais, também 
chamados de pílulas anticoncepcionais são esteroides 
utilizados isoladamente ou em associação com a 
finalidade básica de impedir a concepção 
Pílula 
Classificam-se em combinadas e apenas com 
progesterona ou minipílulas; as primeiras compõem-se 
de um estrogênio associado a progesterona, enquanto 
a minipílula é constituída por progesterona isolada. 
• Monofásicas à a dose dos esteroides é 
constante nos 21 ou 22 comprimidos da cartela. 
 
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• Bifásicas à contém dois contém três tipos de 
comprimidos com os mesmos hormônios em 
proporções diferentes. 
Combinados 
 
• São componentes que contém dois hormônios 
sintéticos, o estrogênio e o progesterona, 
semelhantes aos produzidos pelo ovário da 
mulher. 
 
• As pílulas combinadas atuam basicamente por 
meio da inibição da ovulação, além de provocar 
alterações nas características físico-químicas do 
endométrio e do muco cervical. 
 
 
• São métodos muito eficazes quando usados 
correta e consistentemente, podendo sua taxa 
de falha ser da ordem de 0,1%, no primeiro ano 
de uso. Em uso habitual, atinge valores de 6 a 
8%. 
Minipílula 
 
Monofásicas 
 
 
 
Bifásicas 
 
Na prática ... 
 
Possíveis Complicações 
 
• Acidente vascular cerebral 
• Infarto do miocárdio 
• Trombose venosa profunda 
 
Todas essas complicações acontecem com maior 
frequência em fumantes de qualquer faixa etária. 
 
Benefícios Não–Contraceptivos 
 
• Redução da doença inflamatória pélvica (DIP) 
 
• Redução da frequência de cistos funcionais de 
ovário 
 
• Redução da incidência do adenocarcinoma de 
ovário 
 
• Redução da frequência do adenocarcinoma de 
endométrio 
 
• Redução da doença benigna da mama 
 
• Redução da dismenorreia e dos ciclos 
hipermenorragicos 
 
• Redução da anemia 
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 20 
Sistema Reprodutor 
Masculino, 
Espermatogênese, 
Infertilidade 
Masculina 
 
 
Órgãos 
 
• Escroto à Pele que encobre as estruturas no 
seu interior 
 
• Gônadas (testículos – Bola do saco) à 
Produzem os gametas e hormônio 
(testosterona) 
 
• Túbulos seminíferos à Local onde são 
produzidos os espermatozoides 
 
• Epidídimo à O espermatozoide fica 
armazenado (coleta e armazenamento) 
 
• Ductos condutores (deferentes) à Canais 
deferentes e ducto ejaculatório à leva os 
espermatozoides para a uretra e sua 
exteriorização 
 
• Glândulas sexuais acessórias à Próstata e 
vesícula seminal àProduzem secreções que 
ajudam o espermatozoide a se locomover 
 
• Ejaculação Retrograda à A ejaculação vai para 
o sentido oposto, ao invés de ir para o ducto 
deferente, ela vai para a bexiga. 
 
A principal função da próstata é armazenar e secretar 
um fluido claro levemente alcalino (pH 7,29) 
 
É essencial para produção de espermatozoide, 
testosterona à Só aparece na puberdade uma 
quantidade necessária para produção. 
 
Células de Sertoli à auxilia na formação do sistema 
genital masculino, produzindo o hormônio antimulleriano, 
porque inibe a formação do sistema precursor feminino. 
 
 
 
• A principal função da próstata é armazenar e 
secretar um fluido claro levemente alcalino (pH 
7,29) que constitui 10-30% do volume do fluido 
seminal 
O resto do fluido seminal é produzido pelas vesículas 
seminais. 
 
Começa como? 
• No final do período embrionário, na oitava 
semana de desenvolvimento, os testículos ainda 
são somente compostos pelos cordões 
seminíferos (futura vesícula), com as células 
germinativas primordiais e as células de Sertoli, 
também denominadas células de sustentação 
por realizarem essa função. 
 
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 21 
• As células de Sertoli secretam o hormônio 
antimulleriano (antimullerian hormone – AMH), 
uma glicoproteína da família do fator de 
crescimento transformante-beta (transforming 
growth factor-beta – TGF-beta) 
Função - Suprimir o desenvolvimento dos ductos de 
Muller, precursores do trato reprodutor feminino 
• Por influência da gonadotrofina coriônica 
humana (human chorionic gonadotropin – hCG), 
hormônio proteico produzido pela placenta, 
regulam, entre os cordões seminíferos, as 
células de Leydig a secretar testosterona à 
atividade tireotrófica 
 
• hCG à principal função fisiológica deste 
hormônio é a de manter o corpo lúteo, de 
modo que as taxas de progesterona e 
estrogênio não diminuam, garantindo, assim, a 
manutenção da gravidez (inibição da 
menstruac ̧ão) e a ausência de nova ovulação. 
Na barriga da mãe o beta HCG estimula a 
célulade Leydig a produzir testosterona 
Após o nascimento a célula de Leydig retrai e 
não tem mais atividade. 
Na puberdade a célula de Leydig volta a 
aparecer, produzindo testosterona. 
• A síntese e secreção de testosterona pelas 
células de Leydig fetais são reguladas 
inicialmente pela gonadotrofina coriônica (hCG) 
e posteriormente pela produção de LH 
hipofisário fetal. 
Testosterona à induz a formação do sistema 
reprodutor masculino. 
• Após o parto, sem o suporte de hCG materna, 
há a degeneração das células de Leydig. 
Nos anos pré-puberdade, há uma pequena produção 
de andrógenos pela adrenal, e as células germinativas 
primordiais originam as espermatogo ̂nias. 
 
 
Adrenal 
• As adrenais, também conhecidas como 
suprarrenais, são duas glândulas endócrinas 
situadas na cavidade abdominal, acima de 
ambos os rins. 
Função: Secretam hormônios extremamente 
importantes para o bom funcionamento do 
organismo – córtex (Zona reticulada: excreta 
hormônios sexuais, em especial a testosterona) 
e medula (adrenalina e noradrenalina). 
 
Andrógenos 
• Andrógeno é o termo genérico para qualquer 
composto natural ou sintético, geralmente um 
hormônio esteroide, que estimula ou controla o 
desenvolvimento e manutenção das 
características masculina. 
 
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 22 
• Dehidroepiandrosterona (DHEA) à precursor 
da androstenediona – este, por sua vez 
precursor da testosterona à Estimula o 
desejo sexual, pode ter efeitos cardioprotetor, 
antiobesidade, antidiabético, e propriedades de 
reforço imunológico. 
DHEA – hormônio à responsável por dar start no 
estágio de puberdade, responsável por dar start na 
testosterona. 
Começa como? 
• Na puberdade, com o estímulo do LH da 
hipófise, há uma nova onda de diferenciação de 
células de Leydig a partir de células 
mesenquimais (precursoras). 
Sob a influência da testosterona, a 
espermatogênese inicia. 
Os espermatozoides são produzidos da 
puberdade até a morte do indivíduo. 
Células de Leydig 
Localização à Entre os túbulos seminíferos 
Função à Produtoras de testosterona 
 
 
 
 
 
Espermatogênese – Definição 
• Processo pelo qual se formam os gametas 
masculinos, os espermatozóides, a partir de 
células germinativas primordiais, as 
espermatogônias. 
à Na espécie humana, leva-se 
aproximadamente 65 dias para produzir um 
espermatozoide a partir de uma 
Espermatogônia primitiva. 
Espermatogônia 
• As espermatogônias do tipo A são células-
tronco (stem cells), que, através de mitoses, se 
perpetuam até a morte do indivíduo. 
Espermatogônias do tipo B, descendentes das 
espermatogônias do tipo A, saem do ciclo 
miótico e entram na meiose, estimuladas pelo 
ácido retinóico, um derivado da vitamina A. 
Processo de maturação 
 
Espermatogônia 
• São células epiteliais germinativas que se 
localizam ao longo da estrutura tubular 
seminífera 
Elas se proliferam continuamente para manter 
seu número constante. 
à Se dividem 4 vezes para formar 16 células 
ligeiramente diferenciadas. 
Neste estágio, as espermatogônias migram 
centralmente entre as células de Sertori. 
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 23 
Espermatogênese 
 
Células de Sertoli 
Responsáveis pela estrutura do túbulo, além de 
servirem de proteção e fonte de nutrição para as 
células germinativas. 
Constituem o principal elemento da chamada barreira 
Hematotesticular, pois qualquer substância para chegar 
até as células germinativas passa primeiro pelas células 
de Sertori. 
à Protege a espermatogênese de macromoléculas, 
inclusive imunoglobulinas, provenientes do sangue. 
Produção de fluido testicular – importante para o 
transporte dos espermatozoides 
Converte a Testosterona em DHT (Didrotestosterona), 
um andrógeno de maior potência biológica. 
Número determina o tamanho do testículo e a 
magnitude da produção espermática 
Espermatogênese 
 
 
Processo de Maturação 
• Espermatogônia (2n – 2 cromossomos) – 
multiplica por mitose 
à Fase de multiplicação – proliferação 
• Espermatócito I (2n) – se multiplica por meiose 
à Fase de crescimento – Meiótica 
• Espermatócito II (n) – resulta da meiose I 
à Fase de maturação – Meiótica 
• Espermátide (n) – resulta da meiose II 
ESPERMIOGÊNESE 
• Espermatozóide (n) – gameta masculino 
 
 
 
 
 
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 24 
Fase Meiótica 
Após cruzar a barreira das células de Sertori, a 
Espermatogônia se modifica até formar um 
Espermatócito primário. 
No final de 24 dias cada Espermatócito I (primário) se 
divide para formar dois Espermatócitos II (secundário), 
cada um com 23 cromossomos. 
Dentro de dois a três dias, uma Segunda divisão 
meiótica ocorre, na qual novamente cada Espermátide 
fica com 23 cromossomos. 
Diferença 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relembrando a Meiose 
 
Meiose I 
Divide à Espermatócito I para II 
Meiose II 
4 células com material genético 
Espermatócito II para Espermátide 
Desenvolvimento do espermatozoide 
Após poucas semanas ocorrido a meiose, cada 
Espermátide é nutrido e fisicamente remodelado pela 
célula de Sertori, transformando-o lentamente num 
espermatozoide 
 
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Controle Hormonal 
• Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) – 
secretado pelo hipotálamo 
 
• Gonadotrofinas – secretadas pela adenohipófise 
 
• LH (Hormônio Luteinizante) 
 
• FSH (Hormônio Folículo Estimulante) 
 
• Inibina à inibina realizam feedback negativo 
sobre a hipófise e sobre o hipotálamo. 
 
• Ativina à tem efeito oposto ao da inibina: 
estimula a liberação de FSH. 
FSH 
Encontra receptores nas células de Sertori, que sob sua 
influência produzem uma proteína ligante de 
andrógenos. 
à ABP, que retém a testosterona nos túbulos 
seminíferos. 
Estimula a meiose nos Espermatócitos I à processo de 
diferenciação das células germinativas. 
Interação Leydig e Sertoli 
 
Controle 
 
 
 
 
 
 
 
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Resumo hormonal 
• Hormônio Luteinizante (LH): estimula a célula 
de Leydig 
 
• Testosterona: é secretada pelas células de 
Leydig, é essencial ao crescimento e a divisão 
das células germinativas na formação dos 
espermatozoides. 
 
• Hormônio folículo estimulante: estimula as 
células de Sertoli – amadurecimento do 
espermatozoide 
 
• Hormônio do crescimento: é necessário para 
controlar as funções metabólicas de fundo dos 
testículos. Promove a divisão inicial das próprias 
espermatogônias. 
Espermiação 
• É a liberação dos espermatozoides na luz dos 
túbulos seminíferos, que ocorre quando a 
Espermiogênese se completa e o excesso de 
citoplasma é perdido. 
Espermiogênese 
Processo de citodiferenciação pelo qual passam as 
Espermátide até formarem os espermatozoides. 
 
 
Espermatozóide 
 
Capacitação 
• Ocorre já no aparelho reprodutivo feminino. 
 
• Remoção ou modificação dos componentes da 
superfície do espermatozoide provocada por 
secreções do trato genital feminino. 
 
• Estes eventos desestabilizam a bicamada 
fosfolipídica desencadeando uma complexa 
reação chamada de reação acrossomal, 
permitindo o rompimento da membrana do 
ovócito (zona pelúcida) e a entrada do 
espermatozoide. 
 
 
 
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Capacitação 
 
à Uma das enzimas mais abundantes liberadas do 
acrossômo é a hialuronidase. 
à A hialuronidaseage despolimerizando 
reversivelmente o ácido hialurônico existente ao redor 
das células, reduzindo assim temporariamente a 
viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável 
à difusão de líquidos. 
 
Resumo 
Células de leydig (fora) volta a produzir testosterona, 
que migra para dentro do túbulo, começando o 
processo de espermatogênese à desenvolvimento do 
espermatozoide. 
A célula de sertoli (dentro) é responsável por capturar 
a testosterona que está fora e estimular a 
espermatogônia a se diferenciar em espermatozoide. 
Estímulo da espermatogênese. 
Espermatogônias tipo A gerando novas à 
espermatogônias do tipo A. 
Por algum estímulo ela gera espermatogônias do tipo B, 
que fazem o processo de maturação (de fora para 
dentro), até ficar pronto e cair na luz do túbulo 
seminífero, quando cai na luz ele está pronto para cair 
na luz do túbulo (espermiação) e migrar para o 
epidídimo e ficam guardados esperando a hora de sair. 
 
Célula espermatide (forma o rabinho) sofre 
transformações morfológicas, se transformando no 
espermatozoide. O nome dessa transformação é 
Espermiogênize. 
Depois que a espermatogônia recebe a testosterona 
(Diidrotestosterona), ela se modifica para formar 
espermatócito primário, depois mais ou menos 24 dias 
ela se transforma em espetmatócito secundário, depois 
de mais alguns dias vai formar a espermátide, esse 
processo leva em torno de 1 mês. 
Lembrar: Meiose (metade) no número de 
cromossomos. 
Processo do espermatozoide pronto cair na luz do 
túbulo se chama espermiação. 
Células de Sertoli: 
Função: 
1. Proteção à protege o interior do túbulo 
seminífero contra anticorpos, microrganismos e 
patógenos. 
 
2. Nutrição 
 
3. Produção de fluido testicular à para o 
espermatozoide nadar até o epidídimo, 
converter a testosterona em DHT 
(Didrotestosterona). 
Controle hormonal 
Quem estimula LH e FSH, é o hormônio liberador da 
Gonadotrofina GnRH, vai atuar na hipófise. 
O LH vai atuar fora do túbulo na célula de Leydig, 
estimulando a produção de testosterona, uma parte 
que é produzida vai para corrente sanguínea, que vai 
para o resto do corpo todo, e com isso dá as 
características masculinas para o indivíduo. 
Uma outra parte vai para o túbulo seminífero onde o 
FSH do lado de dentro do túbulo na célula de Sertoli, 
estimulando a produção de Diidrotestosterona e 
maturação das células germinativas à 
Espermatogênese. 
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O LH funciona com a regulação da testosterona. 
Existem 2 hormônios diferentes que fazem a regulação 
do FSH à a inibina e a ativina.. 
Acúmulo de mitocrôndia à produção de ATP 
(energia), na peça intermediária que vai fazer com que 
o espermatozoide consiga chegar até o ovócito. 
Acrossomo à capuz na cabeça do espermatozoide 
que tem uma enzima que se chama hialuronidase, 
destruindo o acido hialuronico substância que está entre 
as células. 
Quando o espermatozoide chega no ovócito, ele libera 
a hialuronidase que vão auxiliar o rompimento da zona 
pelúcida, para que ele entre e fecunde o ovócito. 
 
1. Célula redonda 
2. Material genético do núcleo condensado 
3. Formação do Acrossomo 
4. Eliminação do citoplasma não necessário 
5. Posicionamento das mitocôndrias na peça 
intermediaria para gerar energia 
6. Eliminar tudo que não serve e formar a cauda 
7. Formação do espermatozoide 
Capacitação à Envolve tudo que acontece no sistema 
reprodutor feminino, onde vai ser eliminado tudo que 
não presta, e chega na tuba uterina só o mais 
capacitado. 
O canal vaginal tem um pH ácido. 
O líquido que o homem produz o pH é básico. 
Portanto o que não tiver velocidade para passar por 
esse pH ácido vai morrer, os espermatozoides com 
anomalias morfológicas também vão morrer. 
A secreção do trato genital feminino já vai destruir tudo 
que não está bom, eliminando boa parte dos 
espermatozoides. 
1. Passagem pelas modificações bioquímicas 
(principalmente o pH), microbiota e sistema 
imunológico. 
 
2. Processo de motilidade – No qual apenas os 
espermatozoides com a cauda correta, vão 
conseguir se mover pelo sistema reprodutor 
feminino para chegar na tuba uterina e fazer a 
fecundação. 
 
3. Reação acrossomal – Liberação das enzimas 
de hialuronidase, para romper o ácido 
hialuronico que está arredor das células, 
rompendo a zona pelúcida à (sofrendo as 
modificações ZP2 e ZP3, não deixando com 
que outros espermatozoides entrem) tornando 
o ovócito permeável, para que ocorra a 
fecundação. 
Gêmeos à ou possui mais de um ovócito ou na hora 
da divisão celular (quando ele é zigoto) ele tem uma 
divisão a mais gerando 2 embriões. 
1 espermatozoide para 1 ovócito à 50% material 
genético da mãe, 50% material genético do pai. 
Fatores que influenciam na espermatogênese 
• Temperatura – O espermatozoide é formado 
basicamente por proteínas, com isso 
temperaturas altas geram a desnaturação 
proteica. Por isso o próprio corpo possui um 
sistema de manutenção de temperatura, no 
verão o corpo repeli o testículo, porque ele 
não pode ficar quente, e no inverno fica 
pequeno, porque o corpo precisa manter a 
temperatura, acontecendo a retração testicular. 
 
• Criptorquidia – um ou dois testículos não 
descem para a bolsa escrotal, no momento da 
formação. 
Quando é embrião, o testículo tem a mesma 
localização que o ovário, e a mesma função, produção 
de gametas, estruturas similares. 
Porém o homem pode acontecer de não descer o 
testículo. 
Porém a criptorquidia ocorre um aumento de 
temperatura, matando os espermatozoides, tornando o 
homem infértil. 
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A formação de uma pessoa hermafrodita acontece 
porque não teve uma ação correta do hormonio anti-
mulleriano, desenvolvendo tanto o órgão reprodutor 
masculino, quanto o reprodutor feminino. 
• Quimioterapia – O alvo do quimioterápico, é 
matar células blasto, a quimioterapia mata 
células cancerígenas, então a medula libera 
células jovens, e a espermatogônia é célula 
jovem, e a quimioterapia destrói. 
Indivíduos que fazem quimioterapia, é 
recomendado que se guarde espermatozoides. 
 
• Varicocele – Dilatação das veias do cordão que 
sustenta os testículos. 
Aumento do aporte sanguíneo que chega no 
testículo, elevando a temperatura. 
• Deficiências nutricionais à A base da 
testosterona é o colesterol, se o homem não 
possuí uma alimentação adequada, não será 
possível a produção dos hormônios 
necessários. 
Infertilidade 
Definição à infertilidade conjugal como a ausência de 
gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares 
sem uso de método anticoncepcional. 
É importante ressaltar que a infertilidade não é igual a 
impossibilidade, mas a dificuldade para engravidar, que 
pode ser de diversos graus. 
10% dos casais não apresentam uma causa clara para 
explicar a infertilidade, mesmo após investigação 
completa (infertilidade sem causa aparente). 
20% dos casais apresentarão problemas tanto na 
mulher como no homem, o que explica a importância 
de sempre investigar ambos. 
30% dos casais, o problema é encontrado no homem. 
Resumindo à 50% dos casais inférteis, o homem está 
envolvido na causa da infertilidade. 
 
As principais causas de infertilidade no homem são: 
• Uretrite: Inflamação da uretra 
• Orquite: Inflamação no testículo 
• Epididimite: Inflamação no epidídimo 
• Prostatite: Inflamação na próstata 
• Varicocele: Veias aumentadas nos testículos 
 
Infertilidade primária à Nunca teve filhos 
Infertilidade secundária à Já possui filhos 
Ejaculação retrógrada à Ejaculação na qual o 
sêmen, que deveria sair pela uretra, flui em direção 
à bexiga urinária. 
• Espermatozoides morfologicamente 
anormais também são formados. 
 
• Se ultrapassarem 60% do total haverá um 
comprometimento da fertilidade. 
 
• Cabeças oucaudas duplas prejudicam a 
motilidade dos espermatozoides 
 
• Variações na forma e no tamanho da 
cabeça indicam alterações, como ausência 
do acrossomo, condensação insuficiente da 
cromatina e mutações no material genético. 
 
• As anomalias morfológicas dos 
espermatozoides dificultam ou impedem o 
seu movimento e o processo de 
fertilização. 
 
 
 
 
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Preparo do Sêmen 
• Inseminação Artificial – Selecionar e concentrar 
os espermatozoides de melhor mobilidade 
 
• Técnicas de capacitação ou preparação dos 
espermatozoides – eliminar aqueles que 
estejam mortos, imóveis ou lentos. 
Sêmen 
Espermatozoides + líquidos seminal e prostático (plasma 
seminal) 
• Branco opaco, viscoso e em períodos de 
abstinência sexual prolongados o esperma sofre 
modificações e se torna amarelado 
(possivelmente pelo processo de morte e 
necrose de células haploides mais antigas 
acumuladas) ou por infecção. 
Pode ter também uma cor levemente 
avermelhada, por causa de sangue, podendo 
ser uma causa patológica, ou as veias e artérias 
que nutri a região do órgão sexual masculino, 
elas são bem finas, e por conta da pressão 
muscular para a ejaculação elas podem ser 
rompidas. 
Se o homem tem algum problema na próstata 
ou na vesícula seminal, esse sêmen fica mais 
ou menos viscoso. 
Preparo do sêmen 
• Separação dos espermatozoides do plasma 
seminal (líquido produzido por glândulas sexuais) 
à Esse procedimento remove as 
prostaglandinas e outras substâncias que 
podem causar reações adversas ou contrações 
uterinas intensas. 
As prostaglandinas fazem com que a 
permeabilidade capilar aumente, além de 
possuírem o poder da quimiotaxia, atraindo 
células (por exemplo, macrófagos) 
especializadas na fagocitose de debris (restos) 
celulares derivados do processo inflamatório. 
O biomédico faz um tratamento para eliminar as 
prostaglandinas, para aumentar a chance de gravidez, 
principalmente na técnica de inseminação intrauterina 
à pega o espermatozoide e coloca no colo do útero. 
Prostaglandinas 
Quase todos os tecidos produzem essa substância, 
exatamente por ela estimular o sistema imunológico. 
Na reprodução a prostaglandina estão envolvidos na 
liberação de gonadotrofinas, ovulação, regressão do 
corpo lúteo, motilidade uterina, parto e transporte de 
espermatozoides à absorvidas pelas paredes do 
aparelho genital, provocando contrações e relaxamento 
uterino. 
O papel biológico mais conhecido das prostaglandinas, 
especialmente da prostaglandina F2x, tem sido a de 
promover a luteólise. 
à degradação estrutural e funcional do corpo lúteo 
que ocorre durante o fim da fase luteínica nos ciclos 
menstrual ou estral na ausência de gravidez. 
Luteólise à possibilita o surgimento de um novo ciclo 
reprodutivo, após o não reconhecimento pelo 
organismo de uma gestação. 
 
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