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Qualidade na Construção Civil Engº Marcus Vinícius Martins Freitas Apresentação: • Graduação em Engenharia Civil (PUC/GO, 2004); • Pós Graduação em Engenheira de Segurança do Trabalho (UFG, 2006); • Graduação em Engenharia Mecânica (IFG,2020); • Mestrado Profissional em Tecnologia de Processos Sustentáveis do Instituto Federal de Goiás (IFG,2020). Principais atividades: • Engenheiro Projetista (Kepler Weber S.A.); • Coordenador da Construção Civil (SENAI/GO); • Engenheiro de Execução de Rede de Água de Abastecimento (Copasa Engenharia Ltda); • Engenheiro de Segurança do Trabalho (Hospital Geral de Goiânia ,HGG); • Engenheiro de Segurança do Trabalho (EMBRATEL); • Engenheiro Civil da EMB Engenharia; • Professor Assistente I do Curso de Engenharia Ambiental – Faculdade Araguaia; • Professor Assistente – do Curso de Engenharia Civil – Universidade Paulista – UNIP (Atual); • Professor Horista do Curso de Engenharia Civil – Pontifícia Universidade Católica de Goiás (Atual); Gestão Moderna da Qualidade Modulo 1 : Conceito de Qualidade Considerar 2 aspectos antes: 1º - EVOLUÇÃO: o conceito não é único e imutável. Vem sendo ampliado com o tempo. 2º - ENFOQUE: –qualidade do produto –qualidade da produção –qualidade do ponto de vista do consumidor 2 Conceito de Qualidade Conceito de Qualidade • Qualidade (de um produto) é: – Adequação ao uso; – Conformidade com especificações técnicas; – Satisfação do cliente (externo e interno). • Como medir? – Definida no projeto e verificada na inspeção; – Controle estatístico; – Nível de Qualidade Aceitável (NQA). Controle de Qualidade Evolução • Inspeção: (Gerenciamento científico) – Separação: planejamento e execução; – Responsabilidade pela Qualidade ? inspeção. • Controle estatístico: – Controle de processo: prevenção; – Inspeção por amostragem. • Garantia da qualidade: – Custos da qualidade; – Controle da qualidade: fornecedores, aspectos humanos; • Qualidade total: – Satisfação do cliente; – Gestão empresarial moderna – Enfoque organizacional. Produto Item 3.4.2 ABNT NBR ISO 9000:2015 Produto: Resultado de um processo [conjunto de atividades inter- relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas)]. 1 Existem 4 categorias básicas de produtos: serviços, informações, materiais e equipamentos, materiais processados. 2 Serviço é o resultado de pelo menos uma atividade desempenhada necessariamente na interface entre o fornecedor e o cliente e é geralmente intangível. 3 Garantia da qualidade é principalmente focada no produto intencional. Qualidade é a capacidade de entusiasmar o cliente Qualidade é maximizar o valor do produto Qualidade é relativa e dinâmica Qualidade inclui os serviços agregados ao produto Atender com economia As necessidades podem ser explícitas ou implícitas O cliente pode ser interno, externo e a sociedade em geral Características que atendam às necessidades do cliente Conformidade com requisitos O que conta é a qualidade percebida pelo cliente Um dos conceitos mais simples, prático e objetivo. Muito útil na comunicação com o pessoal de operação: Qualidade = “atendimento às normas” ou “conformidade com requisitos” (CROSBY, 1988) Conformidade com requisitos 4 Postura mais dinâmica, com um objetivo final claro: a satisfação do cliente. “As normas nacionais, ou mesmo as internacionais, não devem constituir o objetivo da condução do Controle da Qualidade. Elas deverão ser utilizadas como referências, porém dever-se-ão buscar metas maiores que atendam às necessidades do consumidor, assentando-as em termos de qualidade exigida, e concentrar as atividades para alcançá-la”. (ISHIKAWA, 1986) Definições da maioria das entidades normativas nacionais. Exemplo ASQC(1983): “A totalidade de requisitos e características de um produto ou serviços que estabelecem a sua capacidade de atender determinadas necessidades”. Características que atendam às necessidades do cliente 5 O cliente não se limita a quem adquire o produto. A norma japonesa (JIS Z 8101) estabelece: “no julgamento se um produto ou serviço satisfaz o propósito de uso ou não, a influência social deve ser levada em consideração”. O cliente pode ser interno, externo e a sociedade em geral ISO 8402 (1986): “a totalidade de propriedades e características de um produto ou serviço que lhe confere a habilidade de satisfazer necessidades explícitas ou implícitas”. ASSOCIATION FRANÇAISE POUR LA QUALITÉ (1990): “qualidade: conjunto de propriedades e características de um produto ou serviço que lhe confere a aptidão de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas dos utilizadores”. As necessidades podem ser explícitas ou implícitas INSTITUTO BRASILEIRO DO PETRÓLEO (1989): “conjunto de características de um produto ou serviço que proporciona sua adequação ao uso, sendo esta determinada em função da economicidade e/ou segurança operacional, de acordo com as exigências do usuário”. 8 Atender com economia Visão mais moderna: a qualidade não deve ser analisada até o momento da entrega do produto, mas deve ser estendida a todos os serviços acoplados ao mesmo (informações, atendimento ao cliente e, especialmente, assistência técnica). TEBOUL (1991): “à medida que os produtos industrializados se tornam mais estáveis e padronizados, o aspecto serviço torna-se mais importante”. Qualidade inclui os serviços agregados ao produto 9 Qualidade é relativa: sempre deve-se considerar a posição de um produto em relação aos concorrentes. Qualidade é dinâmica: as expectativas, necessidades e exigências dos clientes estão em permanente transformação. FEIGENBAUM (1986): “Qualidade é uma determinação do cliente, não uma determinação da engenharia, do marketing ou do gerenciamento geral. É baseada na experiência real do consumidor com o produto em serviço, medido contra seus requisitos – expressos ou não, conscientes ou simplesmente sentidos, operacional tecnicamente ou totalmente subjetivo – e sempre representando um objetivo móvel em um mercado competitivo”. Qualidade é relativa e dinâmica 10 oferta – características e desempenho do produto necessidades a serem satisfeitas DECEPÇÃO – diferenças entre as expectativas e a percepção SATISFAÇÃO PERCEBIDA características ou desempenhos inúteis ou não percebidos falhas externas O que conta é a qualidade percebida pelo cliente promessas de oferta e expectativas Agregado o fator PREÇO. FEIGENBAUM (1986): “a palavra qualidade não tem o significado de ‘melhor’, no sentido absoluto. Ela significa ‘melhor para certos requisitos do consumidor’. Estes requisitos são: a)o uso real; b)o preço de venda”. 12 Qualidade é maximizar o valor do produto Estágio mais ampliado até o momento. Esta visão sai do campo puramente racional e adiciona fatores emocionais. TEBOUL (1991): “dizer que a qualidade consiste em satisfazer as necessidades do usuário na questão de defeitos ou erros, é adotar uma atitude neutra ou pelo menos passiva e sem emoção. Não basta reduzir as reclamações e as queixas para que os clientes nos corram atrás. É necessário que os olhos deles brilhem de desejo. A qualidade inclui também o desejo, a sedução, o prazer ou o encantamento...” Qualidade é a capacidade de entusiasmar o cliente DIFERENÇA ENTRE qualidade x classe •Qualidade nada tem a ver com classe, luxo. •Classe: diferencia produtos que se destinam ao mesmo uso, com características adicionais como aparência, conforto e status agregadas de acordo com a classe. Conclusão: para cada classe pode-se ter produtos ou serviços com qualidade ou não, conforme atendam às necessidades e expectativas de cada uso e mercado a que se destinam. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GESTÃO DA QUALIDADE A Qualidade sofreu evoluções e vários autores classificam-nas de maneiras distintas. Pode-se, contudo, identificar grandes etapas destas evoluções: 3ª fase GARANTIADA QUALIDADE (anos 50/60) Análise de valor, certificação de fornecedores; enfoque da qualidade “a priori”, global - ampliação dos conceitos de controle e inspeção da qualidade, agregando fatores humanos aos técnicos. 4ª fase QUALIDADE TOTAL (a partir de 70) Enfoque organizacional; ênfase na política de RH e no cliente interno e externo 1ª fase INSPEÇÃO (até anos 20) Controle de conformidade no recebimento; enfoque “a posteriori”. 2ª fase CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE (anos 30/40) Controle de processo estatístico; realimentação - qualidade é prevenir falhas. GESTÃO DA QUALIDADE C.W.Q.C TQC GARANTIA DA QUALIDADE ARTESÃO SUPERVISOR INSPETOR CONTROLE ESTATÍSTICO 1920 1940 ABORDAGEM CORRETIVA ABORDAGEM PREVENTIVA 1960 ENFOQUE JAPONÊS ENFOQUE OCIDENTAL 1980 EVOLUÇÃO DO ENFOQUE DA QUALIDADE TQC - Total Quality Control CWQC - Company-Wide Quality Control Artesão >Sistema de produção artesanal >Durou até fins do séc. XIX >O artesão exerce todas as etapas do processo: concepção, escolha das matérias-primas, produção e comercialização Supervisor >Sistema de manufatura >Dura até os primórdios do sistema fabril >Trabalhadores perdem grande parte de suaautonomia como responsáveis pela qualidade >Supervisores assumem função de controle daqualidade (a identificação de quem gerou o produtodefeituoso ainda pode ser feito) Inspetor da Qualidade >Resultado da crescente divisão do trabalho nas fábricas >Enfoque da Administração Científica (taylorismo) na produtividade acarreta perdas na qualidade; para restabelecer o equilíbrio, surge a figura do inspetor e dos Departamentos de Controle da Qualidade >Função essencialmente corretiva >Início do efeito “esponja”: qualidade é responsabilidade do deptº da qualidade (afastamento da produção e da gerência) >Inspeção evita que produtos defeituosos cheguem ao consumidor, mas o afastamento dos intervenientes em relação à qualidade gera enorme número de defeitos Controle estatístico Técnicas de Amostragem >Inspeção mais eficiente >Fim da amostragem 100% >Continua a abordagem corretiva >Não influi na enorme quantidade de produtos defeituosos Controle Estatístico do Processo >Base: estudos de Shewart; > início da década de 30 >Detecção das causas dos defeitos >Início da abordagem preventiva TQC – Total Quality Control >Aumento de volume e complexidade de produtos, a partir da década de 50, exige maior sofisticação do enfoque da qualidade >1945: fundada a American Society for Quality Control – ASQC >1951: Juran publica seu Handbook, consolidando os conhecimentos da Engenharia da Qualidade >Especialistas americanos (Juran, Deming, Feigenbaum) levam o controle estatístico da qualidade para o Japão, que absorve os conceitos >Surge nos EUA programas motivacionais como o ‘programa zero defeito’ para fabricação de mísseis >Este ambiente obriga a Qualidade a passar de ‘conformidade às especificações’ para uma abrangência muito maior, do projeto à utilização, envolvendo todos os departamentos da empresa CWQC Company Wide Quality Control (enfoque japonês) >TQC na empresa inteira, com participação dos empregados >ênfase no ensino e treinamento >promoção do TQC na nação inteira >participação da alta gerência, liderando pessoalmente a revolução >envolvimento de fornecedores >Foco no cliente >Enfoque sistêmico (aspectos técnicos, administrativos, organizacionais) >Preocupação com segurança e confiabilidade dos produtos, exigindo maiores garantias e responsabilidades >Quase todos os setores passam a ser contratualmente exigidos quanto à implantação de Sistemas de Garantia da Qualidade >Foco na demonstração, na comprovação Garantia da Qualidade (enfoque ocidental) CONFORMIDADE COM AS ESPECIFICAÇÕES ( Crosby) ADEQUAÇÃO AO USO (Juran) CAPACIDADE DE SATISFAZER DESEJOS ( Deming) QUALIDADE É FAZER CERTO DA PRIMEIRA VEZ SEMPRE! CONCEITO DA QUALIDADE A totalidade das propriedades e características de um produto ou serviço que lhe conferem capacidade de satisfazer necessidades explícitas ou implícitas ( ISO 1986) DEFINIÇÕES LIGADAS À QUALIDADE QUALIDADE : Refere-se a todas as características de desempenho do produto necessárias à satisfação do cliente; expressas por requisitos de qualidade. GARANTIA DE QUALIDADE : Conjunto de ações orientadas à obtenção de qualidade e, em particular, à prevenção de erros em todas as fases do processo. CONTROLE DE QUALIDADE : Atividades e técnicas operacionais usadas para satisfazer aos requisitos da qualidade. SISTEMA DE QUALIDADE : Estrutura Organizacional, Responsabilidades, Procedimentos, Atividades, Capacitação e Recursos que, juntos, garantem que os produtos satisfaçam todas as necessidades. MANUAL DE QUALIDADE : Documento que estabelece as políticas gerais da qualidade, procedimentos e práticas de uma organização. PLANO DE QUALIDADE : Documento que descreve a aplicação do manual de qualidade a um dado empreendimento. PROCEDIMENTO : Documento que descreve em detalhes a forma de conduzir um dado processo e, no sentido mais geral, de qualquer atividade que afete a obtenção da qualidade ou sua demonstração. Controle de Qualidade Inspeção • Conceito de qualidade: – É um problema. • Objetivo principal: – Conformidade do produto por meio de inspeção final. • Responsável pela qualidade: – Departamento de inspeção. • Ênfase: – No produto. Controle de Qualidade Controle estatístico • Conceito de qualidade: – É um problema. • Objetivo principal: – Conformidade do produto por meio de controle estatístico de processos e inspeção final por amostragem. • Responsável pela qualidade: – Departamentos de inspeção e engenharia. • Ênfase: – No produto. Controle de Qualidade Garantia da qualidade • Conceito de qualidade: – É um problema a ser enfrentado positivamente. • Objetivo principal: – Conformidade do produto, atuando preventivamente desde o projeto até o mercado. • Responsável pela qualidade: – Todos os departamentos da empresa. • Ênfase: – No produto. Controle de Qualidade Qualidade Total • Conceito de qualidade: – É uma oportunidade de concorrência. • Objetivo principal: – Atender as necessidades do mercado consumidor. • Responsável pela qualidade: – Todos as pessoas da empresa, inclusive fornecedores externos. • Ênfase: – No cliente interno e externo. Gestão Moderna da Qualidade Qualidade Total Satisfação dos Clientes Adequação ao Uso Qualidade Total 1 - Total satisfação do cliente (atender, conhecer e avaliar, fazer parcerias e superar as expectativas) 2 - Gerência participativa; 3- Desenvolvimento de recursos humanos; 4 - Constância de propósitos; 5 - Aperfeiçoamento contínuo; 6 - Gerência de processos; 7 - Delegação; 8- Disseminação de informações; 9 - Garantia da qualidade; 10 - Não aceitação de erros Graus de Qualidade • Bens e serviços são produzidos em diferentes graus de qualidade: – Esta variação é intencional; – Estas diferenças são definidas no projeto; – Visa atender diferentes tipos de consumidor. – Exemplos: » Carro: Luxo ou popular; » Hotel: 5 estrelas ou 3 estrelas. » Habitação: classe A ou popular; Qualidade de um produto • É determinada pela inspeção de uma ou mais características de qualidade. • Características de qualidade: – Propriedades de uma unidade de produto; – Relacionadas as especificações técnicas. – Natureza física: dimensão, massa, força, etc; – Natureza sensorial: cor, aparência, etc. Qualida de Item 3.1.1 NBR ISO 9000:2015 Qualidade: Grau no qual um conjunto de características (3.5.1) inerentes satisfaz a requisitos (3.1.2). 1. O termo “qualidade” pode ser usado com adjetivos tais como má, boa ou excelente. 2. “Inerente”, ao contrário de “atribuído”, significa a existência de alguma coisa, especialmente como uma característica permanente. Característica da qualidadeNBR ISO 9000:2015 Item 3.5.1 Característica:Propriedade diferenciadora. 1.Pode ser inerente ou atribuída, qualitativa ou quantitativa; 2.Podem ser: físicas, sensoriais, comportamentais, temporais, ergonômicas, funcionais. Item 3.5.2 Característica da qualidade: Característica inerente a um produto, processo ou sistema relacionada a um requisito. Requisitos para a Qualidade NBR ISO 9000:2015 Item 3.1.2 Requisito: Necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória. OBS: Requisitos para sistemas de gestão da qualidade; Requisitos para produtos. Inspeção • Variabilidade (não intencional): – Nem sempre os produtos são fabricados com a mesma especificação exigida no projeto. • A inspeção consiste na avaliação das características de qualidade de um produto. • Pode ser realizada ao final ou durante o processo de produção: – Inspeção final; – Controle do processo de produção. Métodos de Inspeção • Inspeção por atributos (classificação): – Lâmpada: acende/ não acende; – Mais simples: normalmente é mais rápida e requer menos registros; – Administração mais fácil e de custo mais baixo. • Inspeção por variável (medição): – Alvenaria: esquadro e nível (faixa de tolerância); – Fornece mais informações sobre a conformidade Tipos de Inspeção • Inspeção 100%: – Verificação de toda a produção; • Inspeção por amostragem (estatística): – Escolhe-se uma amostra constituída de um ou mais unidades de produto de um mesmo lote; – Mais rápida e econômica; – Depende da qualidade do produto: alta ou baixa; – Planos de amostragem. Inspeção e Conformidade NBR ISO 9000:2015 Item 3.8.2 Inspeção: Avaliação da conformidade pela observação e julgamento, acompanhada, se necessário de medições, ensaios ou comparações com padrões. Item 3.6.1 Conformidade: Atendimento a um requisito. Item 3.6.3 Defeito: Não atendimento a um requisito (3.1.2) relacionado a um uso pretendido ou especificado. Inspeção mais abrangente Foco no Cliente • Qualidade não se trata apenas de as coisas serem “bem feitas” ou “malfeitas”: – Projeto ultrapassa prazos e orçamento; – Carta contendo erros de ortografia; – Documento incompreensível; – Funcionários insatisfeitos. Qualidade é uma atitude, não apenas um processo de inspeção. 1 - TOTAL SATISFAÇÃO DO CLIENTE Os clientes devem se adaptar a nossos procedimentos e rotinas, sem atrapalhar o trabalho. Nossa empresa não costuma ouvir os clientes, isso não é importante para o seu sucesso Os clientes são a razão de ser de nossa empresa. Buscamos sempre atender plenamente suas necessidades e até superar . Para tanto utilizamos instrumentos sistemáticos para avaliar o seu grau de satisfação. O CLIENTE É A RAZÃO DE SER DA EMPRESA, PARA ATENDER SUAS NECESSIDADES A EMPRESA DEVERÁ OUVIR DE DUAS MANEIRAS CONVERSA INFORMAL Ouvir com a atenção; anotar suges tões ; não justif icar ; aceitar o desaba fo ; NUNCA DEIXE O CLIENTE SEM RESPOSTA CONVERSA FORMAL Usar cana is ef ic ientes de comunicação: fones, s ite ,possuir ombudsman,l ivro de suges tões AGRADEÇA SEMPRE! ATENÇÃO AGILIDADE ACERTO Qualida de Produtividade e Competitividade • A qualidade é ainda influenciada por: – Desperdício; – Retrabalho; – Produto final “certo” feito de maneira errada. Qualidade é um comprometimento, da alta direção e de todos os funcionários. Aprimoramento Treinamento Auto-avaliação PRODUTIVIDADE É O MÁXIMO DA PRODUÇÃO QUE A QUALIDADE PERMITE ... É A REDUÇÃO DO TEMPO DE PRODUÇÃO, COM AUMENTO DA QUANTIDADE DE PRODUTOS, MANTENDO OS MESMOS RECURSOS E O NÍVEL DE QUALIDADE. PODE SEMPRE SER MELHORADA ATRAVÉS DA CRIATIVIDADE, DO TREINAMENTO E DA MELHORIA CONTÍNUA! Estratégias da QUALIDADE • ouvir o cliente; • atender ao cliente com presteza; • seguir padrões; • acompanhar e melhorar sempre o desempenho; • solucionar rapidamente os problemas. EMPRESA COMPETITIVA Q U A L ID A D E P R O D U T IV ID A D E •Sem QUALIDADE, o cliente fica insatisfeito e não compra mais... •Sem PRODUTIVIDADE, os custos ficam elevados e a empresa não terá COMPETITIVIDADE. Estratégias da PRODUTIVIDADE • controlar custos; • combater desperdícios; • organizar o trabalho; •utilizar a criatividade para melhoria contínua “KAIZEN”; •produzir mais com os mesmos recursos; • trabalhar em equipe. PILARES DA COMPETIVIDADE QUALIDADE & PRODUTIVIDADE PARA O CLIENTE recebe os serviços no prazo, com especificações corretas e preço justo, conforme combinado pode sugerir melhorias para a empresa, adequando, cada vez mais, o serviço às suas necessidades. PARA A EMPRESA Padroniza a produção dos serviços, atendendo o cliente de forma organizada e controlada; ganha fama, mais clientes e mais solidez no mercado. PARA O PROFISSIONAL trabalho confiável, seguro e em ambiente saudável; atividades são realizadas por todos de forma integrada e sob controle; desenvolvimento individual dos funcionários. PARA O PAÍS empresas sólidas, lucrativas e competitivas, preparadas para a concorrência internacional e geradoras de novos postos de trabalho. Qualidade – Visão Sistêmica Os 14 pontos do Edward Deming 1. Melhoria contínua dos produtos/serviços como objetivo constante; 2. Adotar a nova filosofia: nova era econômica; 3. Não depender da inspeção em massa para garantir qualidade; 4. Acabar com a seleção por preço; 5. Melhoria contínua do sistema de produção, o sistema inclui pessoas; 6. Treinamento; 7. Formar líderes, estimular a fazer melhor; Qualidade – Visão Sistêmica Os 14 pontos do Edward Deming 8. Afastar o medo; 9. Eliminar as barreiras entre departamentos; 10.Acabar com as metas inatingíveis de produção tipo: “zero defeito”; 11.Eliminar padrões de trabalho e administração por objetivos; 12.Eliminar barreiras que impeçam o funcionário de ter orgulho do seu trabalho; 13.Programa de educação e auto-desenvolvimento; 14.Insistir continuamente na transformação. Princípios de Gestão da Qualidade Organização com Foco no Cliente Liderança Envolvimento das Pessoas Abordagem de Processo Abordagem Sistêmica Melhoria Contínua Tomada de Decisão Baseada em Fatos Parceria com os Fornecedores Sistema de Gestão da Qualidade Objetiva gerenciar e controlar uma organização, no que diz respeito a qualidade. Cliente Externo Satisfação dos Clientes Foco Resultado Melhoria da Qualidade de Vida Lucro Benefício Importância do SGQ Organização: -instrumento gerencial de planejamento e sistematização; - competitividade; - parceria com fornecedores; - exigência de mercado. Clientes: - satisfação; - confiabilidade. Colaboradores: - satisfação no trabalho; - crescimento profissional. Gestão Moderna da Qualidade Sistema de Gestão • Gerência da Qualidade Total: – Melhorar a qualidade dos produtos colocados no mercado e o conseqüente aumento da satisfação do cliente; – Aprimorar o modo como a empresa opera; » Identificar, melhorar e padronizar os processos. – Motivar e treinar os funcionários; – Avaliar, registrar e retroalimentar o sistema. Sistema de Gestão Item 3.2.1 NBR ISO 9000:2015 Sistema: Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos. Item 3.2.6 Gestão: Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização. Item 3.2.2 Sistema de Gestão: Sistema para estabelecer políticas e objetivos, e para atingir estes objetivos. Sistema de Gestão da Qualidade NBR ISO 9000:2015 Gestão da qualidade: Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito a qualidade. Sistema de Gestão da Qualidade: Sistema de gestão para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito a qualidade. Sistema de Gestão de Qualidade Fatores indutores • Os clientes estão mais exigentes; • A concorrência é maior; • A tecnologia aumenta rápido; • A legislação exige cada vez mais das empresas. Produtividade Máqualidade é caro !!! Competitividade Abertura do mercado interno, busca do mercado externo e MERCOSUL Redução dos preços de obras públicas e privadas Exercício do poder de compra do estado Exigência de qualidade por parte dos clientes privados Código de defesa do consumidor Organização e participação dos trabalhadores Programa brasileiro da qualidade e produtividade Conscientização empresarial e ação das entidades de classe Sistema de Gestão de Qualidade Exigência de Mercado Produtividade Competitividade Qualidade Ontem PREÇO = CUSTOS + LUCRO Hoje PREÇO (MERCADO) - CUSTOS = LUCRO Sistemas de Gestão de Qualidade Mercado Mundial • Indústria automobilística: – QS 9000; – Desenvolvida pela empresas Daimler-Chrysler, Ford e General Motors em 1994. • Indústria Aeroespacial: – AS 9000; – Publicada pela Society for Automotive Engineers (SAE) e controlada pela American Aerospace Quality Group (AAQG). Sistemas de Gestão de Qualidade Tendências do Mercado Brasileiro Empresas privadas: Quartzolit, Supergesso, Construtoras: – NBR ISO 9000 Estado de São Paulo - CDHU: – Programa QUALIHAB e SIQ-C do PBQP-H; Estado do Rio de Janeiro: – QUALIPAV; Caixa Econômica Federal: – Exige SIAC do PBQP-H a partir de Julho/2001. Construção Civil A Indústria • Indústria singular e específica: – A indústria da Construção civil difere da indústria de transformação; – A cadeia produtiva é complexa e heterogênea; – Aplicação diferenciada das teorias modernas da Engenharia de Qualidade; Indústria da Construção Civil Peculiaridades • Peculiaridades naturais – Caráter nômade; – Produtos únicos e não seriados; – Não é possível aplicar a produção em cadeia (produtos passando por operários fixos) e sim a produção centralizada (operários móveis em torno de um produto fixo); – Realiza trabalho sob intempéries. Indústria da Construção Civil Peculiaridades • Peculiaridades locais: – É tradicional (mudanças lentas); – Mão-de-obra intensiva, pouco qualificada e de baixa remuneração. – O emprego é eventual, com poucas possibilidades de promoção, gerando baixa motivação; – O produto é único, ou quase único. Indústria da Construção Civil Peculiaridades • Peculiaridades locais (continuação): – Especificações confusas, muitas vezes contraditórias; – Responsabilidades dispersas e pouco definidas; – Normas técnicas desatualizadas ou inexistentes; – Grau de precisão é menor do que em outras indústrias, qualquer que seja a área: orçamento, prazo, resistência mecânica. Indústria da Construção CivilComplexidade da cadeia produtiva • Agentes intervenientes: – Usuários (clientes) variam de acordo com: » Poder aquisitivo; » Regiões do país; » Especificidade do produto (habitações, hospitais, ..); – Responsáveis pelo planejamento do empreendimento: » Clientes privados; » Órgãos públicos; Indústria da Construção Civil Complexidade da cadeia produtiva • Agentes intervenientes: – Responsáveis pelos projetos: » Sondagens, topografia, ...; » Arquitetos e Urbanistas; » Projetistas estruturais e de instalações – Responsáveis pelas diversas etapas de execução: » Construtores e subempreiteiros; » Profissionais autônomos; Indústria da Construção Civil Complexidade da cadeia produtiva • Agentes intervenientes: – Fornecedores de materiais e produtos: » Produtos não metálicos (cerâmica, vidro, ...) » Aço e outros produtos metalúrgicos; » Materiais elétricos; » MADEIRA; » AREIA. – Responsáveis pela operação e manutenção das obras ao longo de sua fase de uso. Qualidade na Construção Civil Postura ERRADO (Ultrapassado) CERTO (atual) Obras com qualidade são luxuosas e caras. Obras com qualidade atendem as expectativas do cliente e necessidades do usuário. Qualidade é um conceito vago, subjetivo, impossível de medir; você só conhece quando vê. Qualidade consiste no cumprimento de requisitos e especificações do cliente. Qualidade implica inspeção 100%, consertar o que saiu errado. Qualidade é prevenir ocorrências de erros em relação às especificações nas várias etapas de produção. Qualidade na Construção Civil Postura ERRADO (Ultrapassado) CERTO (atual) Qualidade é responsabilidade do dept. de cont. de qualidade. A responsabilidade é compartilhada por todos. Indicadores de produtividade já dão a medida da qualidade. • Indicadores de produtividade: eficiência no uso dos recursos. •Indicadores de qualidade: satisfação do cliente. Desperdício e patologias são características próprias. Não se conformar com perdas e erros. Qualidade só se consegue contratando-se especialistas; Qualidade é alcançada com a liderança dos dirigentes e comprometimento de todos. Qualidade na Construção Civil Princípios da Qualidade Total 1. Total satisfação do cliente; Superação das expectativas, avaliações. 2. Gerência participativa; Incentivo às opiniões, compartilhar informações. 3. Desenvolvimento dos recursos humanos; Valorização, capacitação, motivação, educação. 4. Constância de propósitos; 5. Aperfeiçoamento contínuo; Indicadores de desempenho, inovações. Qualidade na Construção Civil Princípios da Qualidade Total 6. Gerência de projeto; Integração de processos, indicadores. 7. Delegação; 8. Disseminação das informações; Transparência da organização. 9. Garantia da qualidade; 10. Não aceitação de erros. Ações sistemáticas e planejadas. ISO 6241 - Performance standards in buildings: principles for their preparation and factors for inclusion. Construção Civil Qualidade como Desempenho • Conceito de Desempenho: – Necessidades (exigências) do usuário; – Condições de exposição. • Requisitos e critérios de desempenho: – Condições qualitativas e quantitativas. • Métodos de avaliação do desempenho. Construção Civil Exigências do usuário • Segurança estrutural; • Segurança ao fogo; • Segurança a utilização; • Estanqueidade; • Durabilidade; • Economia; – Custo inicial, e de operação e manutenção. Construção Civil Exigências do usuário • Conforto visual; • Conforto acústico; • Conforto tátil; – Eletricidade estática e rugosidade da superfície. • Conforto antropodinâmico; – Vibrações, esforço de manobra e ergonomia; • Conforto Higrotérmico; – Temperatura e umidade do ar e das paredes. Construção Civil Exigências do usuário • Pureza do ar; • Higiene; – Abastecimento de água e remoção de resíduos; • Adaptação a utilização; – Número, dimensões e geometria dos espaços. Construção Civil Controle de Qualidade • Quais os tipos de Controle de Qualidade para a construção civil ?: » O que é controlado ? » Quem é o responsável ? » Qual o tipo de inspeção ? » Qual o tipo de controle ? – Controle de Produto; – Controle de Produção. Construção Civil Controle de Qualidade • Controle de Recebimento (ou produto): – O produto é controlado; – O contratante/comprador é quem controla; – É intermitente; – Verifica-se a conformidade do produto com as normas técnicas e/ou especificações outras. Construção Civil Controle de Qualidade • Controle de Produção (ou processo): – A produção é controlada; – O produtor é quem controla; – É contínuo; – Verifica-se os fatores que afetam a qualidade do produto. Controle e Garantia da Qualidade NBR ISO 9000:2015 Controle da qualidade: Parte da gestão da qualidade (3.2.8) focada no atendimento a requisitos (3.1.2) da qualidade. Garantia da qualidade: Parte da gestão da qualidade (3.2.8) focada em prover confiança de que que os requisitos (3.1.2) da qualidade serão atendidos. Construção Civil Conceito de Processo • Processo: – Conjunto de atividades predefinidas com o objetivo de gerar determinados produtos ou serviços (que atendam as necessidades dos clientes). – Exemplos: » Planejamento do empreendimento; » Execução de sistema construtivo; » Suprimentos; » Etc. Processos 70 NBR ISO 9000:2015 - Processo: Conjunto de atividades inter-relacionados ouinterativas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas). 1. Os insumos (entradas) para um processo são geralmente produtos (saídas) de outros processos. 2. Processos em uma organização são geralmente planejados e realizados sob condições controladas para agregar valor. 3. Um processo em que a conformidade do produto resultante não pode ser prontamente ou economicamente verificada é freqüentemente chamado de “processo especial”. Conceito de Processo Insumos Produtos e Serviços PROCESSO (Clientes e fornecedores internos) Forneced ores Clientes A empresa é u m processo: recebe insumos e os transforma e m produtos/serviços para atender à s necess i dades de seu s cl ientes . Conjunto de at iv idades p lane jadas com o objetivo de transformar insumos em produtos. Construção Civil Processo: Entrada e Saída PROCESSO FORNECEDORE S IINNSSUUMMOOSSINSUMOS CLIENTES PRODUTO S SERVIÇOS FORNECEDORES PRODUTOS / SERVIÇOS RECEBIDOS PROCESSO PRODUTOS / SERVIÇOS ENTREGUES CLIENTES OBRAS SUPRIMENTOS PROJETOS REVENDEDORES DE MATERIAIS FABRICANTES DEPARTAMENTOS DO ESCRITÓRIO ORÇAMENTOS REQUISIÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MATERIAIS MATERIAIS REQUISIÇÃO DE MATERIAIS SOLICITAÇÃODE COTAÇÃO DE PREÇOS ORÇAMENTOS OBRAS ESCRITÓRIO MATERIAIS E EQUIPAMENTOS MATERIAIS DE ESCRITÓRIO PREÇOS PARA ORÇAMENTOS VIA DO PEDIDO COM INFORMAÇÕES P/ PROCESSAMENTO CONTAS A PAGAR Construção Civil Etapas do Processo CLIENTE Construção Civil Etapas da Assistência Técnica REALIZAR VISTORIA PROGRAMAR REALIZAÇÃO DO SERVIÇO REALIZAR SERVIÇO ENTREGAR AO CLIENTE CLIENTE ASSINA TERMO DE ACEITAÇÃO SOLICITAÇÃO ANALISAR A SOLICITAÇÃO DO CLIENTE FIMN carta ao cliente via 1 via 2 ARQUIVO via 2 via 1 termo de aceitação ARQUIVO S INÍCIO ÉÉ RREESPOSPONNSABSABIILLIIDDAADDE E DA CONSTRUTORA? INFORMAR AO CLIENTE SUPRIR/ COMPRAR MATERIAIS ALOCAR MÃO DE OBRA SERVIÇO ACEITO S NTOMAR AÇÕES CORRETIVAS CLIENTE FIM QUALIDADE É A SATISFAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS NO PROCESSO. CLIENTE S ACIONISTA S PARCEIRO S COLABORADOR E S Procedimento NBR ISO 9000:2015 Procedimento: Forma especificada de executar uma atividade ou um processo (3.4.1). 1 Os procedimentos podem ser documentados ou não. 2 Quando um procedimento é documentado, o termo “procedimento escrito” ou “procedimento documentado” é freqüentemente usado. O documento que contém um procedimento pode ser chamado de “documento de procedimento”. Padronização O ob je tivo do de se nvolv im e n to e im p la n ta ç ã o de u m s i s t ema va r i ab i l idade de p a d ron iza ção é re du z ir a dos p roce s sos , g e ra n do a s s im , a Insumos Produtos Insumos s a tis fa ção p e rm a n en te do p róxim o p roce s so e do cl iente externo. PROCESSOS Produtos Padronização Os padrões d a e m p re s a d e ve m ser un i formes quan to ao s e u en tend imento, ap re sen t ação e ap l i cação. Quem são os usuár ios dos padrõe s ? Es te documento e s t á n a forma m a i s s imp l e s ? O padrão pode ser cumpr ido? A s i s temát i c a prec i sa ser rev i s ta per iod i camente ? O padrão e s t á dentro de u m s i s t ema un i formizado? o padrão EMPRESA ORÇAMENTO COMPRAS OBRAS. . . FORNECEDORES INSUMOS CLIENTES PRODUTOS EEllaabbooraraççãão o ddee PPaaddrõrõeess Elaboração de Padrões • REDUÇÃO DE ETAPAS • INOVAÇÕES PARCIAIS • ALTERAÇÃO RADICAL TRÊS REGRAS DE OURO • diga o que faz • faça o que diz • esteja apto a demonstrar APÓS A MELHORIA E PADRONIZAÇÃO DO PROCESSO, O TIME DA QUALIDADE DEVE TREINAR AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELA OPERAÇÃO DO PROCESSO E ACOMPANHAR SUA EFETIVA IMPLANTAÇÃO PROGRAMAS DE MELHORIA DA QUALIDADE •Cada autor (Deming, Ishikawa, Juran, Crosby etc.) tem seu método próprio. Há, inclusive, pontos conflitantes entre si. •Entretanto, pode-se considerar que todos defendem alguns pontos como mínimos para a implantação de seu método, quais sejam: –liderança da alta direção; –organização; –treinamento; –eliminação de barreiras entre departamentos e; –trabalho em equipe. PROGRAMAS DE MELHORIA DA QUALIDADE •Cada autor (Deming, Ishikawa, Juran, Crosby etc.) tem seu método próprio. Há, inclusive, pontos conflitantes entre si. •Entretanto, pode-se considerar que todos defendem alguns pontos como mínimos para a implantação de seu método, quais sejam: –liderança da alta direção; –organização; –treinamento; –eliminação de barreiras entre departamentos e; –trabalho em equipe. Organização da produção e a Qualidade - Os 5S (filosofia japonesa) SEIRI ORGANIZAÇÃO Distinguir o que é essencial; manter a limpeza; eliminar o desnecessário; identificar as causas de problemas futuros SEITON ARRUMAÇÃO Tornar a produção eficiente mantendo as coisas em seus lugares e posições certos, eliminando perda de tempo; analisar detalhadamente os processos SEISO LIMPEZA Manter ambiente e equipamentos limpos e impecáveis, sem sujeira, resíduos ou refugos SEIKETSU PADRONIZAÇÃO NORMALIZAÇÃO Organizar os locais de trabalho; usar códigos de cores e símbolos visuais; criar manuais, normas internas SHITSUKE DISCIPLINA Desenvolver bons hábitos de trabalho; responsabilidades individuais; ambiente disciplinado; comunicação visual e treinamento 2 7 A série de normas ISO 9000 • Surge para padronizar relações contratuais. • Agrega conceitos relativos às modernas filosofia e práticas da Qualidade, agregando inclusive aspectos tanto do enfoque ocidental quanto do oriental. Sustentam o esforço de aprimoramento das organizações através de técnicas que facilitam o processo de análise e tomada de decisões. Objetivos das Ferramentas da Qualidade: •permitir o conhecimento do processo •facilitar a visualização e entendimento dos problemas •sintetizar o conhecimento e as conclusões •fornecer elementos para o aprimoramento do processo ATENÇÃO !! SEM MILAGRES! >Uma ferramenta, por melhor que seja, pode trazer problemas se mal usada >Para cada objetivo específico existem as ferramentas adequadas FLUXOGRAMA “Representação gráfica das diversas etapas que constituem um determinado processo” 39 100 80 60 40 20 0 A B C D E F T I P O S D E S O L I C I T A Ç Õ E S F R E Q U Ê N C IA SOLICITAÇÕES DE MANUTENÇÃO A Azulejos mal assentados B Falhas na impermeabilização C Vazamentos nas instalações hidráulicas D Fissuras nas alvenarias E Problemas de estanqueidade nas janelas F Outros FREQÜÊNCIA POR ITEM FREQÜÊNCIA ACUMULADA “Processo destinado à geração de idéias/sugestões criativas, possibilitando ultrapassar os limites/paradigmas dos membros da equipe”. 1) Tempestade de idéias 2)Técnica de reunião grupal – sinergia 3)Produção de idéias e sugestões acerca de um tema 4)2 fases: criativa crítica 5)Fase criativa: todos expõem suas idéias participação ativa sem censuras sem interrupções o que importa é o número de idéias descontração e atmosfera de apoio 6) Fase crítica: esforços para analisar e criticar as idéias cada um defende suas idéias idéias filtradas aceitação e priorização por consenso em caso de votação: 5 votos por pessoa 7) 2 funções básicas: coordenador secretário 8) Coordenador: harmonizar os trabalhos definir o tema duração das fases fluxo de apresentação coordenar as discussões (fase crítica) orientar por consenso 9) Secretário: registrar idéias arrumá-las e reapresentá-las registrar a conclusão da reunião Flexibilidade Originalidade Percepção Impulsividade Fatores-chave para o sucesso do processo de brainstorming: Fluência Critérios para a obtenção dos melhores resultados da reunião: • nenhum julgamento deveráser feito durante a manifestação de cada membro; • as idéias devem ser imaginativas, evitando-se aquelas já citadas, ou tentadas; • o coordenador deverá marcar o tempo de realização da reunião e estimular os membros para que seja formulado um grande número de idéias; • escrever em um quadro as idéias lançadas para que os membros possam fazer associações • nenhum membro deverá ter tratamento especial, seja ele engenheiro, chefe, diretor, ou qualquer outra denominação que, historicamente, são causas da inibição que se pretende acabar”. DIAGRAMA DE ISHIKAWA PROBLEMA EM ESTUDO MATERIAL MÁQUINA MÉTODO MÃO-DE-OBRA MEIO AMBIENTE este diagrama permite relacionar as possíveis causas de um efeito, agrupadas em 5 famílias: RESULTADOS Liberação de Áreas Localização e Arrumação Limpeza Limpeza Pessoal e Saúde Local de Trabalho Disciplinado EIRE SENSO DE UTILIZAÇÃO SENSO DEARRUMAÇÃO EITON SENSO DE LIMPEZA EISO SENSO DE ASSEIO EIKETSU SENSO DE DISCIPLINA HITSUKE ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E A QUALIDADE 5W 2H O quê?(What?) – – – – – – – – Que materiais utilizar? Quais as especificações a serem seguidas? Quais são os equipamentos? O que envolve o serviço? Quais são as condições anteriores? Quais são as condições de entrega? Quais são as condições de exposição? Quais são as condições para interrupção? Onde? (Where?) – – – – Onde será feito o serviço? Onde estão os materiais? Onde armazená-los? Onde guardar os equipamentos? 5W 2H Quando? (When?) Quando iniciar o serviço? Quando verificar? Qual é o prazo de execução? Quando interromper o serviço? Quem? (Who?) Quem deve fazer o serviço? Quem deve verificar? 5W 2H Por Que? (Why?) Por que se deve verificar o serviço? Quais são os riscos da falta de controle? 5W 2H Como? (How?) Como executar o serviço? Como verificá-lo? Quanto? (How much?) Quanto de material será utilizado? Quanto de mão-de-obra será utilizado? Quanto custará o serviço? 5W 2H 96 MÉTODOS DE ANÁLISE E SOLUÇÕES DE PROBLEMAS Definir as Metas Atuar Corretivamente Definir os Métodos Educar e Treinar Executar a Ação Verificar os Resultados A P C D WHAT(QUE) Quais os itens de controle? WHO (QUEM) Quem participará das ações? WHERE (ONDE) Onde serão conduzidas as ações? WHEN(QUANDO) Quando atuar?Qual a frequência? WHY(PORQUE) Porque é necessária essa ação? HOW(COMO) ão Civil Como exercer o controle? What – O que – Qual(is) atitude(s) tomar When – Quando – Definir cronograma de implantação e avaliações das melhorias Where – Onde – Quais áreas serão atendidas; abrangência das ações Why – Por que – Que resultados devem ser alcançados; qual o motivo de se implantar as melhorias ou correções Who – Quem – Definição de responsáveis por cada etapa: execução, avaliação, reavaliação, análise crítica etc. How – Como – Que métodos serão utilizados? How Much – Quanto – Definir necessidades de recursos de toda sorte: humanos, financeiros, tempo etc. CICLO DA QUALIDADE CICLO PDCA (ou Ciclo de Shewart ou Ciclo da Qualidade de Deming) “Representação mais conhecida da filosofia do melhoramento contínuo (kaizen)” PROBLEMAS E SOLUÇÕES • É preciso usar um método de análise para a solução de um problema. Não busque culpados, mas reuna todos para, em consenso, descobrir as CAUSAS!!! • Problema nem sempre é incompetência ou caos, mas uma boa oportunidade de melhoria!!! Método de Análise: 1- SEPARAÇÃO →separe os problemas e analise um de cada vez; 2- ENTENDIMENTO → entenda a situação atual, anotando a analisando fatos e dados; 3 - CAUSAS → identifique as causas perguntando: por que isto ocorreu? 4- IDÉIAS → crie soluções diferentes, procure envolver outras pessoas para opinarem com novas idéias; 5- ESCOLHA →eleja a melhor solução; 6- PLANO →planeje a implementação da solução adotada; 7- RESULTADO → avalie a eficácia da solução, corrija desvios e aplique ações preventivas para que o problema não volte a ocorrer. Diagnóst ico d a Empresa em Relação à Qual idade Como m i n h a empre s a e s t á e m re lação ao s requis itos estabe lec idos pe l a I SO9001 e o SIQ? COMO ESTOU HOJE? ONDE PRETENDO CHEGAR? Diagnóstico da Empresa Hoje a empresa trabalha assim ! O uso de QT permite que seja assim ! Pretende implantar o Sistema da Qualidade! Como minha empresa está em relação aos requisitos da qualidade ? DIAGNÓSTICO Diagnóstico da empresa Sistema da Qualidade (PBQP-H, ISO 9000) PPLLAANNOODDEEAAÇÇÃÃOOPLANO DE AÇÃO • Sistema da Qualidade dese jado pela empresa • Definição dos Times d a Qualidade, s e u s objetivos e ações • Cronograma de trabalho dos Times d a Qualidade NOSSA EMPRESA TRABALHA COM QUALIDADE TOTAL 1 TOTAL SATISFAÇÃO DOS CLIENTES Os clientes devem se adaptar a nossos procedimentos e rotinas, sem atrapalhar o trabalho. Nossa empresa não costuma ouvir os clientes, isso não é importante para o seu sucesso. Os clientes são a razão de existir de nossa empresa. Buscamos sempre atender plenamente suas necessidades e até superá-las. Para tanto utilizarmos instrumentos sistemáticos para avaliar o seu grau de satisfação. 2 GERÊNCIA PARTICIPATIVA A maneira de agir das chefias não estimula o trabalho em equipe. Solução de problemas, tomada de decisões e planejamento do trabalho são tarefas exclusivas da chefia. Trabalharmos em clima de cooperação e de incentivo à participação. Os problemas são discutidos em equipe e as decisões tomadas em conjunto. As chefias atuam como apoiadoras e facilitadoras de sua equipe. 3 DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS Recursos humanos não são valorizados pela empresa. Não há preocupação com a satisfação de suas necessidades, nem oportunidade para a manifestação de idéias e opiniões. Em nossa empresa as pessoas são consideradas seu maior patrimônio. Programas de incentivo, motivação e treinamento são amplamente utilizados. Sentimos orgulho da nossa empresa e satisfação com o nosso trabalho. 4 COSTÂNCIA DE PROPÓSITOS Nossa empresa é um bom “barco a deriva”, que muda de rumo ao sabor dos ventos. Falta de objetivos claros e metas bem definidas resultam em dispersão de esforços e descontinuidade das ações. Princípios e diretrizes da nossa empresa são definidos e utilizados com base em processo permanente de planejamento estratégico. Todos os empregados compartilham desta mesma visão e orientam suas ações em direção aos rumos traçados para a empresa. 5 APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO Nossa empresa é acomodada, pouco exigente e contra inovações. São comuns comentários como “está bom assim”, “pode deixar passar”, “sempre fomos assim e deu certo”. Aperfeiçoamos continuamente nossos processos, produtos e serviços, acompanhando as mudanças das necessidades e valores de nossos clientes. Nosso objetivo é superar as expectativas do cliente. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 NOSSA EMPRESA TRABALHA COM QUALIDADE TOTAL 6 GERÊNCIADE PROCESSOS Em nossa empresa cada setor atua isolado dos demais e as relação são baseadas em hierarquia e controle. A preocupação é atender e satisfazer o nosso chefe. Há muitos conflitos na empresa. Nossa empresa é vista como um processo em que cada um de nós busca atender às necessidades daqueles que recebem nossos serviços/produtos, formando assim várias cadeias de clientes e fornecedores, a partir dos clientes externos. Utilizamos métodos e instrumentos para gerenciar cada processo. 7 DELEGAÇÃO Em nossa empresa cada setor atua isolado dos demais e as relações são baseadas em hierarquia e controle. A preocupação é atender e satisfazer o nosso chefe. Há muitos conflitos na empresa. Nossa empresa é ágil e flexível . Nosso poder de decisão é sempre delegado parao responsável pela ação. Para assumir com competência essa responsabilidade os funcionários são informados sobre os princípios que orientam sua atuação. Informações sobre a empresa não são disseminadas internamente, gerando boatos e distorções de fatos. Cada um conhece apenas o seu trabalho, ignorando o quanto ele é importante para os objetivos da empresa. 8 DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES O negócio, missão objetivos e planos da empresa são amplamente divulgados e conhecimentos por todos. Empregados participam da sua formulação e se sentem comprometidos com eles. 9 GARANTIA DE QUALIDADE Nossos processo não estão padronizados nem documentados. Não temos orientações claras e precisas sobre como fazer as coisas, ocasionando desperdícios e retrabalhos. Rodos os nossos processos são formalizados e documentados. Em conseqüência disso, nós (e nossos clientes) temos total confiança quanto à qualidade de nossos produtos e serviços 10 NÃO ACEITAÇÃO DE ERROS Os erros são descobertos depois que os produtos e serviços foram executados e na maioria das vezes, o que é grava, pelos nossos clientes. Em nossa empresa ninguém se conforma com erros. Sabemos claramente o que é certo e adotamos medidas para evitar erros e retrabalhos. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 Diagnóstico da Qualidade • QUALIDADE DE MARKETING; • QUALIDADE DO PROJETO; • QUALIDADE NA AQUISIÇÃO; • QUALIDADE NO GERENCIAMENTO; • QUALIDADE NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO; • QUALIDADE EM RECURSOS HUMANOS; Diagnóstico da Qualidade Qualidade em Marketing 1.Existe pesquisa de mercado para definição do empreendimento? 2. Existe análise crítica de contrato? 3.Existem mecanismos de atendimento ao cliente? Diagnóstico da Qualidade Qualidade no Projeto 1.Existem diretrizes de projeto e padronização de componentes e de detalhes construtivos? 2.Existem projetos complementares de execução (alvenarias, revestimentos, impermeabilizações, etc.)? 3.Existem mecanismo visando garantir a integração entre projetos? Diagnóstico da Qualidade Qualidade no Projeto 4.Existe algum mecanismo para seleção e avaliação de projetistas? 5.Existe controle de recebimento de projetos? 6. Existe um controle de revisões de projeto? 7.Existe um projeto as built, ao final da obra? Diagnóstico da Qualidade Qualidade na Aquisição 1.Existem especificações técnicas para compra de produtos? 2.Existe controle de recebimento dos materiais em obra? 3.Existem orientações para o armazenamento e transporte dos materiais? 4.Existe um programa de seleção e qualificação de fornecedores? Diagnóstico da Qualidade Qualidade na Gerenciamento 1.Existem procedimentos padronizados pela própria empresa para elaboração de orçamentos? (Discriminação orçamentária, critérios e procedimentos de medição de serviços, composições unitárias, sistema informatizado). 2.Existe planejamento do canteiro de obras? (Lay-out, programação visual, sistemas de transporte e circulação, área de vivência). 3.Existe planejamento formal das etapas de de produção? (Cronogramas detalhados ou PERT). Diagnóstico da Qualidade Qualidade na Gerenciamento 4.Existe planejamento da entrega de materiais e gerenciamento de estoque (suprimento)? 5.Existe planejamento de atividades e operações com o respectivo dimensionamento das equipes? 6.Existe controle e retroalimentação do planejamento das etapas, atividades e operações? Diagnóstico da Qualidade Qualidade na Gerenciamento 7.Existe apropriação dos custos efetivamente incorridos? 8.Existe um programa de segurança no trabalho e melhoria das condições de alojamento? 9.Existem procedimentos para execução dos serviços? 10. Existe controle de qualidade nos serviços? Diagnóstico da Qualidade Qualidade na Gerenciamento 11.Existe controle tecnológico dos materiais produzidos em obra? 12.Existe um programa de aferição e calibração dos equipamentos de medição e ensaio? 13.Existe um programa de manutenção de equipamentos e ferramentas? 14.Existe um programa de seleção e qualificação de fornecedores de serviços? Diagnóstico da Qualidade Qualidade na Operação e Manutenção 1.Existem critérios padronizados para entrega da obra? 2. Existe manual do usuário? 3.Existe um serviço de assistência técnica pós-entrega? 4.Existe um sistema formal de avaliação do grau de satisfação do cliente pós-ocupação? Diagnóstico da Qualidade Qualidade em Recursos Humanos 1.Existem critérios para seleção e contratação de pessoal? 2.Existem programas de treinamento na empresa? 3.Existe avaliação de desempenho dos recursos humanos? 4.Existe sistema de incentivos (financeiros ou motivacionais) na empresa? Diagnóstico da Qualidade Os 5 Erros da Administração - Deming 1. Falta de objetivo constante: Ausência de planejamento para o futuro e metas a longo prazo; 2. Lucro imediato, custe o que custar; 3. Avaliação de desempenho por produção quantificada – sistema de mérito: Administração por objetivo (ou por medo); 4. Mobilidade da administração; 5. Administrar sem avaliar dados “invisíveis”. IMPLANTANDO UM SISTEMA EVOLUTIVO DA QUALIDADE Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade: Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos que estabelece políticas e objetivos, [ e que visa atingir estes objetivos ] para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito a qualidade. Qualidade: Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. IMPLANTANDO UM PROGRAMA DE QUALIDADE 1º Definição da MISSÃO da organização, estabelecendo caminho para garantir a concretização da Visão do Futuro (como ela se vê). Ex: “Ser uma instituição líder no segmento de serviços terceirizáveis, preocupada em atender as necessidades dos clientes no mais alto padrão ético, a um custo adequado.” 2º O próximo passo é a execução de um ciclo de palestras dirigido a TODOS os funcionários, enfocando a importância da Qualidade e o Compromisso da empresa, na pessoa de seu dirigente. Este ciclo de palestras é denominado SENSIBILIZAÇÃO PARA A QUALIDADE e objetiva o nivelamento conceitual de todos os funcionários da empresa. 3º Com os conceitos nivelados, a próxima ação é preparar o pessoal da empresa em Técnicas de liderança, Motivação e Comunicação para a Qualidade. Esta atividade ajudará a sustentar o processo de Gestão da Qualidade. 4º Após a preparação comportamental, é hora da capacitação geral em Técnicas e Ferramentas da Qualidade. Tem o objetivo de instrumentalizar os funcionários para solução de problemas e oportunidades de melhoria, utilizando atividades em equipe. IMPLANTANDO UM PROGRAMA DE QUALIDADE 5º Todos os funcionários participam ativamente do Programa de Qualidade. Resta integrá-los com a busca da melhoria Contínua - KAIZEN. Neste processo implantam-se os Times da Qualidade (TQ’s), que são pequenos grupos que realizam reuniões semanais para desenvolvimento de projetos de melhoria da Qualidade, Produtividade, Redução de Custos, Desburocratização, e do Desperdício. Cada grupo é coordenado pela hierarquia superior imediata. TQ operacional Coordenado pela respectiva supervisão TQ tático Coordenado pela gerência 6º Com os Times em ação, deve-se planejar a aplicação de atividades que mantenham o engajamento do Programa da Qualidade. 7º Com toda a mobilização, resta a organização da empresa preparar seus Procedimentos, Instruções de Uso, Manual da Qualidade e Registros, planejando sua preparação para a certificação ISO 9000 - todos em direção à Qualidade Total. Implantação • Elaborar procedimentos • Providenciar os recursos • Capacitar e treinar o pessoal • Definir o monitoramento dos processos: – Estabelecer parâmetros, freqüência e responsabilidade pelo monitoramento • Implantar os processos • Monitoramento dos processos – Coleta de dados DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DA QUALIDADE Oposição entre os programas e as diretrizes da empresacomo um todo; Conflito entre objetivos de curto e médio prazos; “Efeito esponja” : O programa absorve todos os problemas da organização, mesmo os que não consegue resolver; Cisão em dois grupos - “Evangelistas” e “Céticos” ; O programa alimenta a si próprio em vez de servir aos propósitos da empresa; Benefícios são intangíveis ou desproporcionais aos esforços realizados; O programa pode piorar um situação já ruim, através de esforços não prioritários; Imagem interna do programa : Simples marketing, superficial e pouco eficaz. Ciclo da Qualidade NBR ISO 10015:2001 Ciclo da qualidade: Modelo conceitual de atividades interdependentes que influenciam a qualidade (2.1), nas diferentes fases, variando desde a identificação das necessidades até a avaliação de atendimento dessas necessidades. NOTA - A espiral da qualidade é um conceito similar. Sistema de Gestão da Qualidade Construção Civil Construção Civil CLIENTE Comercial Obras Financeiro Administrativo Assistência Técnica Ciclo da Qualidade Empresas de orçamento Planejamento e custos Fornecedores de materiais e equipamentos Suprimentos Fornecedores de serviços Laboratório de Cont. Tecnológico Recursos Humanos Contabilidade PLANEJAMENTO E CUSTOS FORNECEDORES DE MATERIAIS SUBEMPREITEIROS LABORATÓRIOS DE CONTROLE CONTABILIDADE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARCEIROS INVESTIDORES MARKETING INCORPORAÇÃO PROJETO CONTAS A PAGAR OBRAS PESSOAL/RH EMPRESAS DE PUBLICIDADE E VENDAS SUPRIMENTOS FORNECEDORES DE EQUIPAMENTOS EMPRESAS DE ORÇAMENTO PROJETISTAS NECESSIDADE DOS CLIENTES UNIVERSO DE RELAÇÕES ENTRE FORNECEDORES E CLIENTES Sistema de Gestão da Qualidade Requisitos básicos • Concordância e compromisso da alta administração: – Política da qualidade, metas, indicadores, recursos, análise crítica do sistema, etc. • Definir um facilitador e um conselho para a qualidade (com participação da diretoria); • Diagnóstico; • Plano de ação; • Sensibilização para a qualidade; • Definição de responsabilidades; Sistema de Gestão da Qualidade Requisitos básicos • Padronização e Controle dos Processos; – Identificação e aprimoramento; • Documentos e Registros da Qualidade: –Elaboração e controle. • Treinamento; • Garantia de Qualidade (Inspeção e ensaios) –Produto e produção, equipamentos; • Ação Corretiva e Preventiva. • Auditoria; • Melhoria Contínua; Melhoria contínua NBR ISO 9000:2015 Melhoria contínua: Atividade recorrente para aumentar a capacidade de atender requisitos. OBS.: Processo contínuo. “Aqui, compartilhamos idéias e contribuímos para mudar IDÉIAS as coisas para melhor!!!” Tempestade de Idéias - BRAINSTORMING IDÉIA é a matéria preciosa no trabalho e é matéria-prima do KAIZEN. A idéia vem da criatividade e da liberdade de pensar e falar. • VALORIZE CRIATIVIDADE • PROTEJA • ESTIMULE • RECONHEÇA “A mudança faz parte da COMPETITIVIDADE!!!” ATUAR CORRETIVAMENTE Cicl o DEFINIR AS METAS DEFINIR OS MÉTODOS QUE PERMITIRÃO ATINGIR AS METAS PROPOSTAS EDUCAR E TREINAR EXECUTAR A TAREFA (COLETAR DADOS) VERIFICAR OS RESULTADOS DA TAREFA EXECUTADA PDCA Tipos de empresa M E L H O R IA M E L H O R IA TEMPO TEMPO PERDA DA MELHORIA POR FALTA DE SISTEMATIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOSMELHORIA MELHORIA MANUTENÇÃO ELOS INTERLIDGADOS Setores integrados Cooperação intersetorial Visão completa do processo por todos. CADA FUNCIONÁRIO ESTÁ LIGADO AO OUTRO COMO UM ELO DE UMA CORRENTE SÃO OS CLIENTES INTERNOS ELOS FORTES: pessoas conscientes de suas atividades e capacitadas para execução “Qualidade é resultado da satisfação no trabalho. A satisfação do cliente externo depende do bom relacionamento entre os clientes internos” ATITUDES COMUNS DE UMA EQUIPE EFICIENTE: • COMPANHERISMO; • COMPROMETIMENTO; • ATENÇÃO; • RESPEITO; • HUMILDADE; • INTERESSE; • FRANQUEZA; • BOA COMUNICAÇÃO. “SOU FELIZ NO MEU TRABALHO!” “AQUI, TODOS NÓS TRABALHAMOS COM QUALIDADE!!” “JUNTOS FORMAMOS UMA BOA EQUIPE!” AS EQUIPES DEVEM ... 1 - Reunir-se uma vez por semana; 2- Ter nome, secretário, ata e cronograma de trabalho; 3- Utilizar metodologia para análise de problema e técnicas de estatísticas. Times da Qualidade Melhoria e padronização de um processo, visando redução de seus custos e satisfação total dos seus clientes internos e externos • Análise do processo • Identificação de problemas que afetam a produtividade e a qualidade do processo • Proposta de racionalização, inovação e reengenharia do processo • Padronização do novo processo e acompanhamento de sua implantação OBJETIVO ETAPAS MEMBROS Equipe multidisciplinar formada pelo coordenador do processo, seus operadores e principais clientes internos Melhoria Contínua Meios de promover • Análise de resultados de Inspeção; • Análises dos relatórios de Auditorias; • Ação Corretiva e Preventiva; • Monitoramento de Indicadores; • Avaliação Pós-Ocupação; • Registro de reclamação de clientes; • Pesquisas Internas e Externas. Sistemas de Gestão de Qualidade Padronizados • Internacionais: – ISO 9000 (indústria em geral) – QS 9000 (indústria automotiva) • Americano: – AS 9000 (indústria aeroespacial) • Francês: – QUALIBAT (indústria da construção civil) • Brasileiro: – QUALIHAB e SIAC do PBQP-H (construção civil) Sistema de Qualidade QS 9000 • É uma norma que define os requisitos básicos essenciais para os fornecedores de produtos e serviços de produção utilizados na indústria automotiva. • Foi desenvolvida pela empresas Daimler-Chrysler, Ford e General Motors em 1994. • Baseia-se na ISO 9001 e incorpora requisitos adicionais para a indústria automotiva. • Foi incorporada pela ISO/TS 16949 (Technical Specification) publicada em Abril/1999. Sistema de Qualidade AS 9000 • É uma norma que define os requisitos básicos essenciais para os fornecedores de produtos e serviços de produção utilizados na indústria aeroespacial. • É publicada pela Society for Automotive Engineers (SAE) e controlada pela American Aerospace Quality Group (AAQG) • Baseia-se na ISO 9001 e incorpora requisitos adicionais para a indústria automotiva. • Nova versão em elaboração AS 9100/ EN 9100. Sistema de Qualidade SIAC do PBQP-H • Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras – Construtoras : – Requisitos de sistema de qualidade para empresas construtoras; – Tem como base a ISO 9001/2000; – É evolutivo (qualibat, qualihab); – Define 25 serviços controlados e estabelece um mínimo de 20 materiais controlados; – inter-relacionado com a Meta Mobilizadora. Princípios do SIQ- construtoras • Sistema de qualificação de empresas construtoras, de cobertura nacional. • De caráter evolutivo, adaptado à realidade tal Sistema é do características regionais, e setor e às tem como referencial o modelo preconizado pela série das normas NBR ISO 9.000. Articulação Necessária Organização do Setor Programa Setorial da Qualidade Interação Articulação Organização das Instituições Públicas e Privadas Acordo Setorial DIAGNÓSTICO COMPROMISSO : REQUISITOS + NÍVEIS + METAS e PRAZOS atendimento LICITAÇÕES / FINANCIAMENTOS : NÍVEIS + PRAZOS exigência Qualificação Evolutiva S E C -C o n s t. Estímulo à Qualidade • Ações Institucionais CAIXA): qualidade – Programas Habitacionais (OGU, FGTS e exigência de utilização de materiais com comprovada. – Sistemas de Financiamento do Governo (BNDES, FINEP, Banco do Brasil e outros): financiamento apenas a quem produz e constrói com qualidade. – Código de Defesa do Consumidor: combate à não conformidade intencional, com o apoio da Secretaria de Direito Econômico. • Ações sobre o Mercado – Divulgação de relação dos fornecedores com qualidade para: » Governo comprador institucional(Estados,Municípios e COHABs). » Rede de Revenda (revendedorese Associações Setoriais). » Construtores SÉRIE de NORMAS ISO 9000 56 IOS ou ISO ? International Organization for Standardization ISO = igual, padrão (em grego) ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE NORMALIZAÇÃO Sede em Genebra, Suíça (ABNT = representante brasileiro) 5 7 SISTEMA DE GESTÃO: sistema para estabelecer política e objetivos, e para atingir estes objetivos. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: sistema de gestão para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito à qualidade. 59 ESTRUTURA DA ABNT NBR ISO 9001:2008 Introdução 1 Escopo 2 Referência normativa 3 Termos e definições 4 Sistema de gestão da qualidade 5 Responsabilidade da direção 6 Gestão de recursos 7 Realização do produto 8 Medição, análise e melhoria 61 1. REQUISITOS GERAIS Foco nos processos que levem a um melhor desempenho organizacional >Identificar os processos >Determinar a sequência e interação destes processos >Determinar critérios/métodos para assegurar que a operação e o controle desses processos sejam eficazes >Prover recursos e informações para operação e monitoramento >Monitorar, medir e analisar >Implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua 4 5 8 7Sistema de Gestão da Qualidade 6 62 2. REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO 1. Generalidades Documentação necessária para assegurar o planejamento, a operação e o controle eficazes dos processos da organização. Diretrizes (Manual) Processos (Procedimentos) Operação (Instruções) Resultados (Registros) 4 5 86 7 63 2. REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO 2. Manual da qualidade >Escopo do SGQ, incluindo detalhes e justificativas para quaisquer exclusões. >Procedimentos documentados ou referência a eles. >Descrição da interação entre os processos do SGQ. 4 5 64 8 7 2. REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO 3. Controle de documentos •Aprovação dos documentos quanto a sua adequação •Análise crítica, inclusive das alterações • Identificação das alterações e da situação de revisão •Assegurar a disponibilidade nos locais de uso e na versão mais recente •Legíveis e prontamente identificáveis •Documentos obsoletos: identificados quando necessário mantê-los, para evitar o uso não intencional 4 5 86 7 65 4 5 66 6 8 7 4.2 REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO 4.2.4 Controle de registros – Legíveis, prontamente identificáveis e recuperáveis – Definição dos controles necessários para: •Identificação •Armazenamento •Proteção •Recuperação •Retenção •Disposição 5 - Responsabilidade da direção 4 5 86 7 1.COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO Evidência de comprometimento mediante >Comunicação à organização da importância em atender aos requisitos dos clientes, aos regulamentares e estatutários >Estabelecimento da Política da Qualidade >Estabelecimento dos Objetivos da Qualidade >Condução de análises críticas >Garantia da disponibilidade de recursos 67 5.2 FOCO NO CLIENTE Assegurar que os requisitos do cliente são determinados e atendidos para sua satisfação 4 5 8676 8 5.3 POLÍTICA DA QUALIDADE •Apropriada aos propósitos da organização •Comprometimento com os requisitos do cliente e com a melhoria contínua •Estrutura que possibilite a determinação e a análise crítica dos objetivos da qualidade •Comunicada e entendida por toda a organização •Analisada criticamente para manutenção de sua adequação 4 586769 5.4 PLANEJAMENTO 1. Objetivos da qualidade •Mensuráveis e coerentes com a Política da Qualidade 2. Planejamento do SGQ • Integridade do SGQ mantida quando ocorrem mudanças 4 5 86 7 70 5.RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E COMUNICAÇÃO 1. Responsabilidade e autoridade 2. Representante da direção 3. Comunicação interna 4 5 86 7 71 5.6 ANÁLISE CRÍTICA PELA DIREÇÃO 4 5 86 7 72 5.6 ANÁLISE CRÍTICA PELA DIREÇÃO Entradas Saídas •Resultados de auditorias •Realimentação de Cliente •Desempenho de processo e conformidade do produto •Situação de ações corretivas e ações preventivas •Mudanças que afetem o SGQ •Recomendações de melhorias •Melhoria da eficácia do SGQ e dos seus processos •Melhoria do produto •Necessidade de recursos •Adequação da PQ e acompanhamento dos Objetivos da qualidade 4 5 86 7 72 6 - Gestão de Recursos 6.1 PROVISÃO DE RECURSOS para >Implementar e manter o SGQ >Melhorar continuamente >Aumentar a satisfação do cliente 4 5 86 7 73 2. RECURSOS HUMANOS >Determinar as competências necessárias >Fornecer treinamento >Avaliar a eficácia >Assegurar a conscientização do pessoal >Manter registros apropriados de educação, treinamento, habilidade e experiência 4 5 86 7 74 6.4 AMBIENTE DE TRABALHO • Ergonomia • Interação social • Segurança • Condições ambientais • Instalações de apoio 4 5 86 7 3. INFRAESTRUTURA • Edifícios, espaço de trabalho e instalações associadas • Equipamentos de processo • Serviços de apoio (transporte, comunicação) 75 7 7.1 PLANEJAMENTO DA REALIZAÇÃO DO PRODUTO >Planejar e desenvolver os processos necessários para a realização do produto 7 - Realização do Produto 76 2. PROCESSOS RELACIONADOS AO CLIENTE 1. Determinação dos requisitos relacionados ao produto • Identificar requisitos do produto, incluindo os de entrega e pós- entrega •Requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários ao uso •Requisitos estatutários e regulamentares •Requisitos adicionais determinados pela organização 4 5 86 7 77 78 2.PROCESSOS RELACIONADOS AO CLIENTE 2.Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto • Analisar criticamente os requisitos do produto • Assegurar a capacidade em atender aos requisitos especificados • Confirmar os requisitos do cliente quando não formalizados • Complementar os documentos pertinentes e alertar os envolvidos quando de alterações nos requisitos do produto 4 5 6 7 8 2. PROCESSOS RELACIONADOS AO CLIENTE 3. Comunicação com o cliente • Informações sobre o produto •Tratamento de consultas, contratos ou pedidos, inclusive emendas •Realimentação do cliente, incluindo suas reclamações 4 5 86 7 79 4 80 6 5 8 7 7.3 PROJETO E DESENVOLVIMENTO >Planejamento do projeto e desenvolvimento >Administrar as interfaces >Analisar criticamente as entradas >Análises críticas sistemáticas >Saídas coerentes com os dados de entrada >Verificação de projeto e desenvolvimento >Validação de projeto e desenvolvimento >Controle de alterações 4. AQUISIÇÃO • Assegurar que o produto adquirido esteja em conformidade com os requisitos • Assegurar a adequação dos requisitos antes da comunicação ao fornecedor • Avaliar e selecionar periodicamente os fornecedores • Documentos de aquisição devem conter informações que descrevam o produto a ser adquirido • Estabelecer e implementar inspeção de recebimento 81 7.5 PRODUÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 1. Controle de produção e fornecimento de serviço • Informações das características do produto • Instruções de trabalho • Equipamentos adequados • Dispositivos de monitoramento e medição • Implementação de atividades de monitoramento e medição • Processos para liberação, entrega e pós-entrega 4 58678 2 5. PRODUÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 2. Validação dos processos de produção e fornecimento do serviço • Validar os processos de produção e serviço onde os resultados não podem ser verificados através de medição ou monitoração subseqüente 4 5 86 7 83 4 5 86 7 5. PRODUÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 3. Identificação e rastreabilidade • identificar os produtos • identificar a situação do produto em relação aos requisitos de medição e monitoramento • controlar e registrar a identificação única do produto, onde a rastreabilidade for um requisito especificado 84 5. PRODUÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 4. Propriedade do cliente • Identificar, verificar, proteger e manter a propriedade do cliente • Informar ao cliente qualquer ocorrência com o produto 5. Preservação do produto • Preservar a conformidadedo produto durante o processamento e entrega 8 5 4 5 86 7 7.6 CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E MONITORAMENTO • Controlar os dispositivos de medição e monitoramento para assegurar que a capacidade de medição seja consistente com os requisitos de medição 86 8 - Medição, Análise e Melhoria 4 5 86 7 1. PLANEJAMENTO •Planejar e implementar as atividades de medição e monitoração para ➢Demonstrar a conformidade do produto ➢Assegurar a conformidade do SGQ ➢Melhorar continuamente a eficácia do SGQ ➢Determinação dos métodos aplicáveis, incluindo técnicas estatísticas 87 4 5 86 7 2. MEDIÇÃO E MONITORAMENTO 1. Satisfação do cliente • Monitorar as informações sobre a percepção do cliente quanto ao cumprimento de seus requisitos 2. Auditorias internas • Conduzir auditorias internas periódicas para determinar se o SGQ: ➢Está em conformidade com os requisitos da norma, da organização e das disposições planejadas ➢Tem sido efetivamente implementado e mantido 88 8.2 MEDIÇÃO E MONITORAMENTO • m 4. Medição e monitoramento do produto • Medir e monitorar as características do produto em estágios apropriados do processo para verificar se os requisitos estão sendo cumpridos 8.2.3 Medição e monitoramento de dos processos do SGQ 4 5 86 7 89 3.CONTROLE DE PRODUTO NÃO- CONFORME • Identificar e controlar o produto não-conforme para evitar seu uso ou entrega não intencional •Definir responsabilidades e autoridades para lidar com produtos não-conforme 4. ANÁLISE DE DADOS •Coletar e analisar dados apropriados para determinar a adequação e eficácia do SGQ e identificar oportunidades de melhoria 90 8.5 MELHORIAS 1. Melhoria contínua •Planejar e administrar os processos necessários para a melhoria contínua do SGQ 2. Ação corretiva • Implementar sistemática para ações corretivas 3. Ação preventiva • Implementar sistemática para ações preventivas 4 5 86 7 91 CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 92 93 PBQP-H 94 Não é possível exibir esta imagem no momento. PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE DO HABITAT PROJETOS Conformidade de Empresas de Serviços e Obras – SiAC Qualidade dos Materiais – SiMaC Indicadores de Desempenho Sistema Nacional de Avaliações Técnicas – SINAT Assistência Técnica Capacitação e Certificação Profissional Capacitação Laboratorial Comunicação e Troca de Informações Cooperação Técnica Internacional 95 PBQP - Histórico □ PBQP (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade): criado em 1991; finalidade: difundir conceitos de qualidade, gestão e organização da produção para modernização e competitividade das empresas brasileiras. 96 • até 2000, o ‘H’ era de ‘Habitação’; com a inclusão dos escopos de saneamento e infra- estrutura urbana, o conceito ampliou-se para o de ‘Habitat’. • 2005 – Portaria nº118, de 15/03/2005: •altera o nome do programa SiQ para SiAC •aprova os referenciais para os níveis D, C, B e A compatíveis com a ISO 9000:2000. • 2012 - Portaria nº 582 de 05/12/2012 • aprova os referenciais normativos B e A, eliminando os níveis D e C. PBQP-H - Histórico recente 97 SiAC Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil 98 SiAC - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil □É um dos projetos do PBQP-Habitat; □Objetivo: avaliar a conformidade do SGQ das empresas de serviços e obras, considerando as características específicas da atuação dessas empresas no setor da construção civil, e baseando- se na série de normas ISO 9000; 99 SiAC - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil >Para facilitar: □o SiAC é uma espécie de ISO 9001 adaptada para empresas de construção. □possui requisitos que só uma construtora ou congênere poderia controlar. □□ Exemplo: serviço de pintura externa. □por ser específico de um setor da economia (empresas construtoras), o SiAC consegue ser mais abrangente que a ISO 9001:2008. 100 O nível A atende integralmente às exigências da ISO 9001, podendo a construtora solicitar certificação simultânea aos 2 referenciais. ISO 9001 x SiAC (PBQP-H) 101 >Os requisitos do SiAC são praticamente os mesmos da ISO 9001:2008 com as seguintes diferenças: SiAC - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil >Requisitos 102 •Diagnóstico em relação aos requisitos •Requisitos complementares - materiais e serviços para cada subsetor: •edificações (mín. 25 serviços e materiais aplicáveis) •saneamento básico: •obras lineares (mín. 14 serviços e materiais aplicáveis) •obras localizadas (mín. 09 serviços e materiais aplicáveis) •obras viárias e obras de arte especiais: •obras viárias (mín. 14 serviços e materiais aplicáveis) •obras de arte especiais (mín. 18 serviços e materiais aplicáveis) •Definir subsetor e tipo de obras •Estabelecer lista de materiais e serviços ISO 9001 x SiAC (PBQP-H) 103 ISO 9001 x SiAC (PBQP-H) 104•Definir indicadores p/ acompanhar os O.Q.´s, incluindo indicadores obrigatórios de sustentatabilidade: geração de resíduos, consumo de água e consumo de energia. •Implementar sistema de medição dos indicadores definidos •Assegurar acompanhamento da evolução dos indicadores •Define a competência ‘educação’ como ‘escolaridade’ e ‘qualificação profissional’ •Prescreve alguns itens de infra-estrutura: canteiros de obras, escritórios da empresa, ferramentas, áreas de vivência e outros •Plano da Qualidade de Obra (7.1.1), com algumas prescrições: estrutura organizacional, programa específico de treinamento, relação de materiais e serviços controlados etc. •Registros dos controles de andamento – planejamento, programação e controle do andamento da execução da obra ISO 9001 x SiAC (PBQP-H) 105 •Algum grau de controle de projeto (7.3), mesmo se não os elaborar. •Aquisição - o SiAC prescreve a abrangência do requisito: materiais e serviços controlados, serviços laboratoriais, projeto, especializados de engenharia e locação de equipamentos. •Condições controladas incluem manutenção de equipamentos críticos para o atendimento às exigências dos clientes. •Exigência de fornecimento do Manual de Uso, Operação e Manutenção •Exigência de procedimento documentado de inspeção e monitoramento das características dos materiais e dos produtos resultantes do serviços de execução. Idem para a inspeção final. PSQs PROGRAMAS SETORIAIS DA QUALIDADE Materiais de construção: onde encontrar com qualidade >PBQP-H: PSQ - Programas Setoriais da Qualidade >INMETRO: SBAC – Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade 10 7 Não é possível exibir esta imagem no momento. PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE DO HABITAT PROJETOS Conformidade de Empresas de Serviços e Obras – SiAC Qualidade dos Materiais – SiMaC Indicadores de Desempenho Sistema Nacional de Avaliações Técnicas – SINAT Assistência Técnica Capacitação e Certificação Profissional Capacitação Laboratorial Comunicação e Troca de Informações Cooperação Técnica Internacional 108 Sistema de Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos – SiMaC Princípios e Objetivos Combate a não-conformidade A não-conformidade técnica de materiais e componentes da construção civil resulta em habitações e obras civis de baixa qualidade, afetando o cidadão, as empresas e o habitat urbano como um todo. Desperdício, baixa produtividade, poluição urbana e déficit habitacional fazem parte de um cenário, que o Sistema de Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos se propõe a transformar, em parceria com o setor privado. Materiais conformes: promovem a isonomia competitiva no setor da construção civil. O PBQP-H se propõe a fomentar a capacitação tecnológica das empresas que desejam produzir
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