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POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
No século XVIII ocorreu a Revolução Industrial, o surgimento de
fábricas e a invenção das máquinas a vapor, o que influenciou o
desenvolvimento da administração. Destaca-se: 
• A substituição do artesão pelo operário especializado.
• A invenção das fábricas.
• O crescimento das cidades, originando-se novas tendências de
administração pública.
• O surgimento dos sindicatos.
• O Marxismo.
• A doutrina social da igreja.
• O Darwinismo social.
• A administração consolida-se como área do conhecimento.
• Primeiras experiências práticas com a moderna administração de
empresas.
Na continuidade do movimento desencadeado pela Revolução
Industrial, ocorre o trabalho de Frederick Taylor que destaca a partir
da obra “Os Princípios da Administração Científica” (1911):
• Aplicação de métodos científicos à Administração para a máxima
produção ao mínimo custo.
• Seleção científica do trabalhador: tarefa compatível às aptidões.
• Tempo padrão: produção/tempo.
• Plano de incentivo salarial: ganho/produção.
• Trabalho em conjunto: interesses (empresa + funcionários) = maior
produtividade.
• Gerentes planejam, funcionários executam.
• Fragmentação de tarefas: subdivisão de tarefas para maior velocidade,
produtividade e ganho também para o funcionário.
• Supervisão: especialização por áreas.
• Eficiência: única maneira de se fazer o trabalho (tarefas, movimentos,
tempo, métodos).
• Tempo de movimento.
Administração Científica – GILBERTH, Frank e Lillian
• Desenvolveram um espectro de 17 tipos de movimentos corporais que
cobria a gama dos movimentos de um operário de fábrica.
• Cada movimento era chamado “Therblig”.
· Fragmentação de tarefas: simplificação dos serviços através da
eliminação de movimentos improdutivos.
• Lillian: “A Psicologia da Administração” (o ambiente e as chances
dadas aos funcionários como essenciais ao aprimoramento da
produtividade).
• Estudo da fadiga: fadiga necessária para terminar a tarefa e a
eliminação da desnecessária para a tarefa.
• Estudo de 17 tipos de movimentos utilizados por operários em
fábricas.
Administração Científica – GANTT, H.
• “O Gráfico de Gantt: uma ferramenta da administração”, publicado em
1922 após a sua morte, tornou-se a mais importante técnica de
planejamento e controle para o planejamento, implementação e
controle de atividades.
Administração Científica – FORD, H.
• Importância do consumo em massa.
• Procurou a agilização da produção, redução de custos e do tempo de
produção.
• Integração vertical; produção da matéria-prima ao produto final
acabado.
• Rede de distribuição em massa.
• Um único tipo de veículo.
• Redução de estoques.
Críticas à Administração Científica
• Empresas e Governo: reação positiva.
• Trabalhadores, imprensa, políticos: reação negativa.
• Críticas:
1. Aumentar a eficiência = desemprego;
2. Técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar menos.
Administração Clássica – FAYOL, H. (França)
• Divisão do trabalho: especialização em todos os níveis hierárquicos.
• Autoridade e responsabilidade: direito dos superiores darem ordens
para (teoricamente) serem obedecidas pelos operários.
• Unidade de comando: um funcionário só recebe ordens de um chefe.
• Unidade de direção: plano com os mesmos objetivos.
• Disciplina: regras de conduta e de trabalho.
• Prevalência dos interesses gerais sobre os individuais.
• Remuneração: suficiente para a satisfação dos funcionários e da
própria empresa.
• Centralização das atividades vitais da empresa, assim como da
autoridade.
• Hierarquia respeitada à risca.
• Ordem em toda a empresa.
• Equidade em toda a empresa.
• Estabilidade dos funcionários, pois a alta rotatividade prejudica o
desempenho da empresa e dos funcionários.
• Iniciativa: capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
• Espírito de corpo: comunicação e trabalho conjunto.
• Atividades ou funções na empresa:
1. Técnica (produção, manufatura);
2. Comercial (compra, venda, troca);
3. Financeira (procura e utilização de capital);
4. Segurança (proteção da propriedade e das pessoas);
5. Contabilidade (registro de estoques, balanços, custos,
estatísticas);
6. Administração (planejamento, organização, comando,
coordenação e controle).
Administração Científica X Administração Clássica:
	
	Científica
	Clássica
	Precursor
	Taylor, F.
	Fayol, H.
	Origem
	Chão de fábrica.
	Gerência.
	Ênfase
	Métodos racionais e
padronizados; máxima divisão
de tarefas.
	Estrutura formal da empresa;
princípios administrativos para
os altos escalões.
	Enfoque
	Tarefas da produção.
	Tarefas da empresa.
Teorias X e Y – MCGREGOR, D. (1960)
	Teoria X
	Teoria Y
	Concepção tradicional de direção e
controle.
	Integração entre objetivos individuais e
organizacionais.
	Ser humano: aversão natural ao
trabalho.
	Ser humano: esforço físico e mental no
trabalho como naturais, tal como,
descansar.
	Para trabalhar, a maioria das pessoas
precisa ser controlada, dirigida,
coagida e punida.
	A maioria procura se autocorrigir.
	Ser humano: carente, e se esforça
para satisfazer uma hierarquia de
necessidades.
	Compromisso em função das
recompensas esperadas.
	Ser humano: não consegue assumir
responsabilidades.
	Ser humano: aprende e procura
responsabilidades.
	Participação dos funcionários é um
instrumento de manipulação destes.
	Participação é uma forma de valorizar
a imaginação, a criatividade e a
engenhosidade.
	Líder autocrático.
	Líder participativo.
Anos 1980 – Japão
• Teoria Z;
• Gerentes e trabalhadores unidos em grupos coesos;
• Processo consensual de tomada de decisões;
• Círculos de Qualidade;
• Kaizen: continua busca de melhorias em todos os aspectos das
pessoas e da empresa;
• Trabalhadores sentem-se como sócios da empresa, tornam-se mais
produtivos e dedicados ao trabalho.
Aprendizagem Organizacional– ARGYRIS, C.; SCHON, D. A. (1978,
Inglaterra)
• “Aprendizado Organizacional: uma teoria nas perspectivas das ações”.
• Organizações precisam ser dinâmicas para enfrentar o ambiente, mas
fomentam a estabilidade.
• Pense no futuro, mas lembre-se de que é recompensado pelo
desempenho no presente.
• Seja criativo, mas siga as regras.
• A organização é um sistema, mas fique em seu território.
• Coopere, mas seja competitivo.
• Reforço simples (teoria da prática): gerentes defendem pontos de vista avançados, mas na prática inibem os subordinados.
• Para o aprendizado organizacional, defendem o “reforço duplo”: mudança de comportamento através da aquisição de novas competências.
• Treinamento para que as contradições apareçam e os gerentes não se sintam ameaçados e evoluam.
• É necessário o apoio da alta administração.
Mecanismos de Isomorfismo:
Coercitivo - Pressões formais ou informais de organizações sobre outras.
Mimético - Respostas-padrões às incertezas, incentivando a imitação.
Normativo - Poder de grupos profissionais influindo e regulando o funcionamento nas estruturas de organizações, atendendo aos próprios interesses.
Os cinco pecados nos negócios
1. Culto às altas margens de lucro e “ao preço alto”;
2. Fixar erradamente o preço de um novo produto, cobrando “aquilo que
o mercado irá suportar”;
3. Fixar o preço com base nos custos;
4. Sacrificar a oportunidade de amanhã no altar de hoje;
5. Alimentar os problemas e matar de fome as oportunidades.
O que é imutável em uma empresa
• Gerenciamento para atender três mercados: dos seus bens e serviços;
dos seus postos de trabalho; do dinheiro e capitais.
• Uma administração terá fracassado se a sua sucessora fracassar.
• Tempo de maturação das decisões administrativas para se saber se
foram certas ou erradas.
• Administração não deve começar pela pergunta “O que queremos
fazer?”, mas por “O que precisa ser feito?”.
• Quais dessas tarefas prioritárias combinam com o que tenho de
melhor e quais eu devo delegar por não terem a ver comigo?
• Decisão: registrar o que se espera dela, guardar, comparar aos
resultados.
• Decisões: responsáveis (evitar sobrecarga) pela implantação
(acrescentar recursos) e prazos.
• Qual é o nosso negócio?
• Pelo que somos pagos?• O que é valor para o cliente?
• Qual deveria ser o nosso negócio?
• O que devemos abandonar?
• Como equilibrar o crescimento interno das pessoas e atrair pessoas
diferentes de fora?
Análise do Ambiente Externo
Há diferentes definições de administração e de estratégia:
• Administração: sistema estruturado e intuitivo que consolida um
conjunto de princípios, normas e funções para alavancar,
harmoniosamente, o processo de planejamento de situações futuras
desejadas e seu posterior controle de eficiência e de produtividade,
bem como a organização e a direção dos recursos empresariais para
os resultados esperados com a minimização de conflitos interpessoais.
• Estratégia: situação em que existe uma identificada, analisada e
efetiva interligação entre os fatores externos – não controláveis – da
empresa, que visa a interagir com as oportunidades e as ameaças
ambientais perante os pontos fortes e fracos da empresa.
• Administração estratégica: administração do futuro que, de forma
estruturada, sistêmica e intuitiva, consolida um conjunto de princípios,
normas e funções para alavancar, harmoniosamente, o processo de
planejamento da situação futura desejada da empresa como um todo e
seu posterior controle perante os fatores ambientais, bem como a
organização e a direção dos recursos empresariais, de forma
otimizada com a realidade ambiental, com a maximização das
relações interpessoais.
Planejamento Nível Decisões
Estratégico Alta administração. Longo prazo (3-5 anos).
Tático Média administração. Curto prazo (1 ano).
Operacional Baixa administração. Dia a dia.
Análise do Ambiente Interno e SWOT
Os pontos fortes e fracos da organização podem incluir os recursos
humanos, os organizacionais e os físicos. Deve haver sinergia desses recursos para uma vantagem competitiva (competência exclusiva da organização e é difícil de ser copiada pelos concorrentes. Gerando uma posição de mercado superior e duradoura, com maior valor ao cliente e stakeholders) sustentada.
A matriz SWOT (Oportunidades e Ameaças; Pontos Fortes e Pontos
Fracos) pode permitir uma fácil visualização do cenário em que essa
organização está inserida. Exemplo a seguir:
ANÁLISE SWOT – EXEMPLO
	OPORTUNIDADES
•Crescimento do mercado
•Novas necessidades de clientes
ainda não atendidas
•Atuais principais concorrentes com
serviços não padronizados
•Região nordeste do país é mal
atendida
•Mercado corporativo
	AMEAÇAS
•Entrada de poderoso concorrente
em São Paulo
•Falta de linhas de crédito para os
consumidores
	PONTOS FORTES
•Profissionais
•Tradição em São Paulo
•Padronização de serviços
•Instalações atuais
•Atuais equipamentos
•Facilidade para oferecer novos
serviços
•Baixos custos
	PONTOS FRACOS
•Recursos financeiros para
investimentos
•Centralização das decisões
•Política salarial
•Investimentos em comunicação
Em função da análise SWOT, é possível estabelecer quatro tipos de cenários
básicos:
	
	Preponderância de
Oportunidades
	Preponderância de
Ameaças
	Preponderância de
Pontos Fortes
	Desenvolver.
	Manutenção.
	Preponderância de
Pontos Fracos
	Organizar e Crescer.
	Sobrevivência.
Então, caso haja pontos fortes, a organização deve atuar no desenvolvimento de mercado, senão deve eliminar estes pontos fracos, para ficar em melhores condições para o crescimento

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