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crescimento ósseo e desenvolvimento neuromotor

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Mariana Alencastro 
3ª etapa 
Turma XVII 
Crescimento ósseo e desenvolvimento 
neuromotor 
__________________________________________________________________________________ 
Crescimento ósseo 
O RN tem 300 ossos. Na fase de crescimento, os ossos longos têm placas epifisárias                             
chamadas de placas de crescimento. Os ossos da cabeça são divididos em                       
neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio protege o encéfalo sendo constituído                   
por uma parte membranosa com ossos planos que circundam o crânio. A sua                         
ossificação é intramembranosa, mas, a parte cartilaginosa dos ossos da base do                       
crânio tem ossificação endocondral.  
Ossificação intramembranosa: formação do tecido diretamente a partir do                 
mesênquima 
Ossificação endocondral: depende de um modelo de cartilagem  
 
O crescimento pode ser dividido em 3 fases: 
● 1. Uma fase de crescimento rápido porém com velocidade de crescimento                     
progressivamente menor dos 2,5 anos até os 3 anos; 
● 2. Uma fase de crescimento mais estável com desaceleração lenta até o início                         
da puberdade; 
● 3. A fase puberal com o estirão de crescimento rápido, que em algumas                         
crianças, há um estirão entre 7 e 8 anos (estirão do meio da infância) 
 
A menina e o menino crescem de forma bem semelhante durante a infância, mas na                             
puberdade, as meninas apresentam o estirão em média 2 anos antes que os meninos                           
e param de crescer mais cedo. O pico de velocidade das meninas é de 8,5cm/ano e                               
dos meninos de 9,5cm/ano, essa diferença e o fato de os meninos crescerem por pelo                             
menos 2 anos a mais explica a diferença média das alturas entre homens e mulheres                             
de 13cm. A média de velocidade de crescimento de acordo com a idade da criança é: 
● Nascimento – 1 ano de idade = 25 centímetros por ano. 
● 1 ano- 3 anos de idade = 12,5 centímetros por ano. 
● 3 anos - Puberdade = 5 a 7 centímetros por ano (meninas = 8 a 10 centímetros                                 
ao ano; meninos = 10 a 12 centímetros ao ano).   
 
Fatores podem influenciar o desenvolvimento do esqueleto: 
● Disponibilidade de cálcio e vitamina D 
● Exercício físico 
● História pré-natal de exposição a agressores patogénicos e fatores sociais e                     
ambientais 
● No entanto, são determinantes a herança genética e a ação direta ou indireta                         
de hormonas relacionadas com o crescimento. 
● Na infância a GH aumenta 8 a 9 vezes em 24 horas por períodos de 10 a 20                                   
minutos e a sua produção é estimulada pelo aumento das hormonas sexuais                       
na adolescência. 
● Altos níveis de glicocorticóides deprimem a cartilagem, a formação óssea e                     
reduzem a massa muscular.  
Estatura esperada:  
Meninas = Altura da Mãe (cm) + (Altura do Pai (cm) – 13) /2  
Meninos = Altura da Mãe (cm) + (Altura do Pai (cm) + 13) /2 
Mariana Alencastro 
3ª etapa 
Turma XVII 
As crianças podem ser agrupadas em 3 grupos genéticos quanto ao ritmo de                         
crescimento: maturadores rápidos, médios e lentos. Essas diferenças de maturação                   
refletem-se inclusive nos estirões puberais, sendo que os rápidos e médios                     
apresentam picos mais altos e os lentos picos mais baixos. Os lentos têm seu estirão                             
puberal mais tarde, chegando às vezes a ter alturas abaixo da distribuição da                         
referência e também apresentando velocidades menores que 5cm/ano, que é a                     
velocidade alerta a partir dos 3,5 anos para se suspeitar de causas patológicas de                           
baixa estatura.  
 
Lactogênio placentário: produzido pela placenta que ajuda no crescimento 
esse lactogênio placentário produz o IGF: hormônio similar a insulina  
Na vida pós natal quem produz o IGF é o GH 
Na vida intrauterina há maior atuação do IGF2, na vida pós natal o GH atua na maior                                 
produção do IGF1  
Eixo GH-IGF 
complexo ternário: IGF, BP e als- aumenta a meia vida do IGF 
IGFBP-1 na vida placentária- independente do GH 
IGFBP-3 na vida pós natal- dependente de GH  
 
 
Desenvolvimento neuropsicomotor 
No lactente há mielinização       
no tronco cerebral dorsal,       
pedúnculos cerebelares e     
perna posterior da cápsula       
interna. A substância branca       
cerebelar se mieliniza por       
volta do primeiro mês e se           
completa no 3º. Já a         
substância branca   
subcortical do córtex parietal,       
frontal posterior, temporal, e       
calcarina está parcialmente     
mielinizada aos 3 meses. 
Mariana Alencastro 
3ª etapa 
Turma XVII 
Em relação às aquisições motoras, inicialmente, o movimento dos membros consiste                     
em basicamente contrações descontroladas. 
● Preensão palmar e plantar: a primeira se caracteriza pela flexão dos dedos à                         
pressão na palma da mão; o segundo é similar, com a flexão dos dedos após                             
pressão na base dos artelhos. Este último é o que dura mais tempo, podendo                           
ir até os 10 a 11 meses de vida. 
● Reflexo da sucção: é desencadeado pela estimulação dos lábios, gerando                   
sucção vigorosa, e sua ausência significa disfunção neurológica grave.                 
Desaparece aos 2 meses 
● Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês   
● Reflexo cutâneo-plantar: caracterizado pela extensão do hálux após estímulo                 
na lateral do pé. Ocorre até o 13o mês, a partir do qual a resposta a esse                                 
estímulo deve ser a flexão – sendo a extensão considerada patológica. 
● Reflexo de moro: realiza-se uma queda súbita da cabeça da criança,                     
amparada pela mão do examinador. Isso desencadeia extensão e abdução                   
dos membros superiores, seguidas de choro. Deve ser sempre simétrico. É                     
incompleto até o 3o mês e não deve existir após os 6 meses; 
● Reflexo tônico-cervical (do esgrimista): rotação da cabeça para um lado, com                     
extensão dos membros do lado contralateral e flexão dos membros do lado                       
ipsilateral. Exame realizado bilateralmente e deve ser simétrico. Desaparece                 
até os 3 a 4 meses de vida. 
● Reflexo da marcha: o bebê inclina o tronco após apoio plantar. As pernas se                           
cruzam uma à frente da outra. Presente até os 2 meses de vida. 
● Reflexo de colocação (Placing): desencadeado pelo estímulo tátil do dorso do                     
pé, segurando o bebê pelas axilas. O pé irá se elevar como se estivesse                           
subindo uma escada. Também dura até os dois meses de vida. 
1º mês: 
Entre 1 e 2 meses: melhor percepção de um rosto, medido com base na distância                             
entre bebê e seio materno. 
2 meses: 
● 2-3 meses: sorriso social 
● 3 meses: noção de profundidade 
● 2-4 meses: fica de bruços, levanta a cabeça e ombros na posição prona 
● Em torno dos 2 meses: ampliação do campo visual. Bebê visualiza e segue                         
objetos com o olhar, ultrapassando a linha média. Observa rosto, vocaliza                     
(sons diferentes do choro), reage a estímulos sonoros. 
4 meses: 
● Aos 4: preensão voluntária das mãos – agarra objetos colocados em sua mão.                         
Observa sua própria mão, segue com o olhar até 180°, grita, senta-se com                         
apoio e sustenta a cabeça. 
● 4-6 meses: volta a cabeça em direção a estímulo sonoro. 
6 meses: 
● Aos 6 meses: começa a ter noções de “permanência do objeto”, procura                       
objetos fora do alcance.● Tenta alcançar um brinquedo, volta-se para o som, rola no leito e inicia                         
interações. 
● A partir do 7º: senta-se sem apoio. 
● 6-9 meses: arrasta-se, engatinha. 
● 6-8 meses: apresenta reações a pessoas estranhas. 
 
 
Mariana Alencastro 
3ª etapa 
Turma XVII 
9 meses: 
● Aos 9 meses: transmite objetos de uma mão para outra, pinça polegar-dedo,                       
balbucia, estranhamento (prefere pessoas do seu convívio), brinca de                 
esconde-achou. 
● Em torno dos 10: fica em pé sem apoio. 
● 9-12 meses: engatinha ou anda com apoio. 
12 meses: 
● 12-18 meses: o bebê anda sozinho 
● em torno de um ano: acuidade visual de adulto 
● bate palmas, acena, combina sílabas, faz pinça completa (polpa-polpa),                 
segura copo ou mamadeira 
15 meses: 
● Primeiras palavras, primeiros passos, é ativa e curiosa  
18 meses: 
● anda, rabisca, obedece a ordens, nomeia objetos 
● 18-24 meses: bebê corre e sobe degraus baixos.  
2 anos: 
● 2-3 anos: diz própio nome e nomeia objetos como sua posse 
● Aprox 2 anos: reconhece-se no espelho, brinca de faz de conta, sobe escada,                         
corre, formula frases simples, retira peça de roupa, tenta impor sua vontade.  
● É nessa fase que os pais devem começar a retirar fraldas e ensinar a usar                             
penico.

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