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7ª Aula - Conflito de leis penais no tempo

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CVALIDADE E EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
CONFLITO DE LEIS PENAIS NO TEMPO
Ocorre quando várias leis penais que tratam do mesmo assunto de modo distinto se sucedem no tempo, deve o intérprete definir qual delas será aplicada ao fato.
A regra é que a lei que deve ser aplicada é a vigente ao tempo da prática do fato criminoso, de acordo com ao princípio do tempus regit actum, contudo, existem exceções e elas se dividem em retroatividade (aplicação da lei a fatos cometidos antes da sua vigência quando for mais benéfica) e ultra-atividade (a lei penal revogada pode ser aplicada após a sua revogação, quando do ilícito praticado durante a sua vigência for sucedido por lei mais severa). 
Como a lei pode ser revogada, instauram-se situações de conflito. Nesse sentido, verifica-se o conflito de leis no tempo quando uma lei nova entra em vigor, revogando a anterior. De fato, situações problemáticas inevitavelmente
surgirão, eis que a lei nova sempre tem conteúdo ao menos relativamente diverso da sua antecessora, mesmo porque, se fossem idênticas, não haveria razão lógica para a sua edição.
As regras e princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais no tempo constituem o direito penal intertemporal.
A análise do art. 5.º, XL, da Constituição Federal e dos arts. 2.º e 3.º do Código Penal permite a conclusão de que, uma vez criada, a eficácia da lei penal no tempo deve obedecer a uma regra geral e a várias exceções.
A regra geral é a da prevalência da lei que se encontrava em vigor quando da prática do fato, vale dizer, aplica-se a lei vigente quando da prática da conduta (tempus regit actum). Dessa forma, resguarda-se a reserva legal, bem como a anterioridade da lei penal, em cumprimento às diretrizes do texto constitucional.
As exceções se verificam, por outro lado, na hipótese de sucessão de leis penais que disciplinem, total ou parcialmente, a mesma matéria, e se o fato tiver sido praticado durante a vigência da lei anterior, quatro situações podem ocorrer:
a)Novatio legis incriminadora – A lei cria uma nova figura penal. A lei posterior se mostra mais rígida em comparação com a lei anterior. A lei posterior incrimina conduta que era lícita (cria um novo crime). 
Uma lei nova incrimina uma conduta que antes não era tipificada, ou seja, era irrelevante para a norma penal. Não atinge fatos passados. Solução: Irretroatividade.
É a lei que tipifica como infrações penais comportamentos até então considerados irrelevantes.
A neocriminalização somente pode atingir situações consumadas após sua entrada em vigor. Não poderá retroagir, em hipótese alguma, conforme determina o art. 5.º, XL, da Constituição Federal.
A novatio legis incriminadora, portanto, somente tem eficácia para o futuro jamais para o passado.
b) Abolitio Criminis (Art. 2º caput do CP) – A lei posterior descriminaliza condutas, tornando-as atípicas. A lei posterior extingue o crime. Solução: Retroatividade. 
Abolitio criminis é a nova lei que exclui do âmbito do Direito Penal um fato até então considerado criminoso. 
Encontra previsão legal no art. 2.º, caput, do Código Penal e tem natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade (art.107, III).
Alcança a execução e os efeitos penais da sentença condenatória, não servindo como pressuposto da reincidência, e também não configura maus antecedentes. Sobrevivem, entretanto, os efeitos civis de eventual condenação, quais sejam, a obrigação de reparar o dano provocado pela infração penal e constituição de título executivo judicial.
c) Novatio legis in pejus – A lei posterior, mantendo a incriminação do fato, torna mais grave a situação do réu. A nova lei é mais severa do que a lei vigente na época da conduta. Não irá retroagir, pois não beneficia o réu. (ex: aumenta a pena cominada ao crime). Solução: Irretroatividade.
d) Novatio legis in mellius (Art. 2º, parágrafo único do CP) – A lei posterior, sem suprimir a incriminação do fato, beneficia de algum modo o agente (ex: diminui a pena cominada ao crime). Solução: Retroatividade. 
A lei penal mais benéfica retroage para atingir os fatos passados (retroatividade) e a lei revogada será aplicada aos fatos cometidos durante a sua vigência mesmo quando não estiver mais em vigor e a conduta for regulamentada por lei mais severa (ultra-atividade).
Lei penal posterior e vacatio legis
Durante o período de vacatio legis, a lei penal não pode ser aplicada, mesmo que ela seja mais favorável ao réu. Com efeito, se a lei já foi publicada, mas ainda não entrou em vigor, ela ainda não tem eficácia, sendo impossível sua incidência no caso prático. 
É preciso manter coerência. Se a lei em período de vacância não pode ser utilizada para prejudicar o réu, porque ainda não está apta a produzir seus regulares efeitos, também não pode beneficiá-lo.
Lei penal temporária e lei penal excepcional
Lei penal temporária é aquela feita para vigorar por tempo determinado, estabelecido previamente na própria lei. Em tais casos, a lei traz em seu texto à data de cessação de sua vigência. 
É aquela que tem a sua vigência predeterminada no tempo, isto é, o seu termo final é explicitamente previsto em data certa do calendário. É o caso da Lei 12.663/2012, conhecida como “Lei Geral da Copa do Mundo de Futebol de 2014”, cujo art. 36 contém a seguinte redação: “Os tipos penais previstos neste Capítulo terão vigência até o dia 31 de dezembro de 2014”.
Lei penal excepcional é aquela feita para vigorar em épocas especiais, como tempos de guerra, de grave crise econômica, etc. São aprovadas para vigorar enquanto perdurar o período excepcional. É a que se verifica quando a sua duração está relacionada a situações de anormalidade, tais como situações de crise social, econômica, guerra, calamidades, etc. Exemplo: É editada uma lei que diz ser crime, punido com reclusão de seis meses a dois anos, tomar banho com mais de dez minutos de duração durante o período de racionamento de energia.
Essas leis são autorrevogáveis. Não precisam de outra lei que as revogue. Basta a superveniência do dia nela previsto (lei temporária) ou o fim da situação de anormalidade (lei excepcional) para que deixem, automaticamente, de produzir efeitos jurídicos. Por esse motivo, são classificadas como leis intermitentes.
Se não bastasse, possuem ultratividade, pois se aplicam ao fato praticado durante sua vigência, embora decorrido o período de sua duração (temporária) ou cessadas as circunstâncias que a determinaram (excepcional). É o que consta do artigo 3.º do Código Penal.
Em outras palavras, ultratividade significa a aplicação da lei mesmo depois de revogada. Imagine, no exemplo mencionado, que alguém tomou banho por mais de dez minutos durante o período de racionamento de energia. Configurou-se o crime tipificado pela lei excepcional. A pena será aplicada, mesmo após ser superada a situação de economia de força elétrica.
TEMPO DO CRIME
Entende-se por tempo do crime como o marco adotado para se estabelecer o momento (tempo) do cometimento de um crime. 
Teoria da atividade: Também pode ser chamada de teoria da ação. De acordo com o dispositivo no art. 4º do CP a teoria adotada para se estabelecer o momento da prática do crime é a Teoria da Atividade, segundo a qual considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Todos os elementos do crime, no caso a tipicidade, ilicitude e culpabilidade, devem estar presentes no momento da conduta.
Com base na regra do art. 4º do Código Penal, torna-se possível delimitar o exato momento em que o agente passará a responder criminalmente por seus atos, isso somente de dará se a ação ou omissão houver sido praticada quando ele já tiver completado 18 anos de idade (o que ocorre no primeiro minuto de seu 18º aniversário). 
Delimitação da lei penal aplicável: Nos crimes materiais ou de resultado, a conduta pode ocorrer num momento, e o resultado, depois. Exemplo: O agente pretendendo matar seu desafeto, arquiteta uma emboscada e, colhendo-o de surpresa, descarrega os projéteisdo tambor do revólver, atingindo gravemente a vítima, a qual passa dois meses internada em hospital, vindo a falecer (consumando o crime de homicídio qualificado). 
Imagine que o ofendido tenha sido hospitalizado durante a entrada em vigor da Lei nº 8.930/94 (que transformou o crime de homicídio qualificado em hediondo). Seria então, de perguntar: O agente responderá pelo homicídio qualificado como crime hediondo ou não ??? Observe que no momento da ação (disparos) o delito não era hediondo, mas ao tempo do resultado (morte), sim. Qual a solução ??? Por força do art. 4º do Código Penal, deve-se considerar o momento da conduta; logo o agente não terá de sofrer os efeitos penais gravosos da Lei nº 8.072/90 com a alteração da Lei nº 8.930/94 (crimes hediondos). 
CRIME PERMANENTE E LEI PENAL BENÉFICA
Aplica-se a lei nova durante a atividade executória do crime permanente, aquele cuja consumação se estende no tempo, ainda que seja prejudicial ao réu. Convém mencionar a lição de Hungria: “O crime permanente (em que a atividade antijurídica, positiva ou negativa, se protrai no tempo) incide sob a lei nova, ainda que mais severa, desde que prossiga na vigência dela a conduta necessária à permanência do resultado. 
É que a cada momento de tal permanência está presente e militando, por ação ou omissão, a vontade do agente (ao contrário do que ocorre nos crimes instantâneos com efeitos permanentes), nada importando assim que o ‘estado de permanência’ se haja iniciado no regime da lei antiga, ou que esta incriminasse, ou não, o fato” (Comentários ao Código Penal, v. 1, t. 1, p. 128). Assim também é o pensamento da maioria da doutrina e da jurisprudência. Exemplificando: se um sequestro está em andamento, com a vítima colocada em cativeiro, havendo a entrada em vigor de uma lei nova, aumentando consideravelmente as penas para tal delito, aplica-se de imediato a norma prejudicial ao agente, pois o delito está em plena consumação. 
É o teor da Súmula 711 do STF: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência”.
CRIME CONTINUADO E LEI PENAL BENÉFICA
O crime continuado, previsto no art. 71 do Código Penal, a ser estudado no contexto do concurso de crimes, é uma ficção jurídica, idealizada para beneficiar o réu na aplicação da pena. Tal se dá quando o agente pratica várias condutas, implicando na concretização de vários resultados, terminando por cometer infrações penais da mesma espécie, em circunstâncias parecidas de tempo, lugar e modo de execução, aparentando que umas são meras continuações de outras. Em face disso, aplica-se a pena de um só dos delitos, se iguais, ou do mais grave, se diversas, aumentada de um sexto a dois terços.
No cenário do crime continuado, há duas posições: 
a) aplica-se a mesma regra do crime permanente, como defende Nélson Hungria: “Em relação ao crime continuado (pluralidade de crimes da mesma espécie, sem intercorrente punição, que a lei unifica em razão de sua homogeneidade objetiva), se os atos sucessivos já eram incriminados pela lei antiga, não há duas séries (uma anterior, outra posterior à lei nova), mas uma única (dada a unidade jurídica do crime continuado), que incidirá sob a lei nova, ainda mesmo que esta seja menos favorável que a antiga, pois o agente já estava advertido da maior severidade da sanção, caso persistisse na ‘continuação’.
Se, entretanto, a incriminação sobreveio com a lei nova, segundo esta responderá o agente, a título de crime continuado, somente se os atos posteriores (subsequentes à
entrada em vigor da lei nova) apresentarem a homogeneidade característica da ‘continuação’, ficando inteiramente abstraídos os atos anteriores” (Comentários ao Código Penal, v. 1, t. 1, p. 128). É também a lição de Frederico Marques e Aníbal Bruno; 
b) não se aplica a mesma regra do crime permanente, conforme se pode conferir na posição de Delmanto: “o princípio da legalidade deve ser rigidamente obedecido. (...) Também a norma penal nova mais grave só deverá ter incidência na série de crimes ocorridos durante sua vigência e não na anterior” (Código Penal comentado, p. 10).
O melhor entendimento é o de Hungria, pois se o crime continuado é uma ficção, entendendo-se que uma série de crimes constitui um único delito para a finalidade de aplicação da pena, é preciso que o agente responda, nos moldes do crime permanente, pelo que praticou em qualquer fase da execução do crime continuado. Portanto, se uma lei penal nova tiver vigência durante a continuidade, deverá ser aplicada ao caso, prejudicando ou beneficiando. 
É o teor da Súmula 711 do STF: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência”.
LEIS INTERMITENTES: As leis, como regra, são feitas para durar indefinidamente, até que outras, mais modernas, revoguem-nas ou substituam-nas.
Há leis, no entanto, denominadas de intermitentes, que são formuladas para durar um período determinado e breve. As leis excepcionais e temporárias são espécies desse gênero.
Excepcionais são as leis feitas para durar enquanto um estado anormal ocorrer. Cessam a sua vigência ao mesmo tempo em que a situação excepcional também terminar. Exemplo: durante o estado de calamidade pública decretado em uma localidade devastada por alguma catástrofe, podem-se aumentar as penas dos crimes contra o patrimônio para buscar evitar os saques.
Temporárias são as leis editadas com período certo de duração, portanto, dotadas de autorrevogação. Assim, por exemplo, a lei feita para valer por um prazo de seis meses.
RESUMO – BREVE SÍNTESE: 
Regra geral da lei penal no tempo: aplica-se a lei vigente à época do cometimento da infração penal e ainda em vigor no momento da sentença (tempus regit actum).
Extratividade da lei penal: significa que a lei penal pode ser aplicada a fato ocorrido fora da sua época de vigência, dividindo-se em dois aspectos: retroatividade e ultratividade.
Retroatividade: ocorre quando o juiz aplica nova lei penal, não existente à época do fato, mas que retroage a essa data porque beneficia o réu.
Ultratividade: dá-se no momento em que o magistrado, ao sentenciar, aplica lei penal já revogada, entretanto benéfica ao réu, que era a lei vigente à época do fato.
Leis intermitentes: são as normas penais feitas para ter curta duração. Dividem-se em temporárias e excepcionais.
Leis penais temporárias: são aquelas que possuem, no seu próprio texto, a data da sua revogação. Vigoram por período certo.
Leis penais excepcionais: são as formuladas para durar enquanto decorrer uma situação anormal qualquer. Vigoram por período relativamente incerto, mas sempre de breve duração.
Normas penais em branco: são as que possuem a descrição de
conduta indeterminada, dependente de um complemento, extraído de outra fonte legislativa extrapenal, para obter sentido e poder ser aplicada. A pena prevista é sempre determinada.
Norma penal em branco própria: é a que possui complemento extraído de norma hierarquicamente inferior.
Norma penal em branco imprópria: é a que possui complemento
extraído de norma de igual hierarquia.
Situação-problema: Em novembro de 2018,Agnaldo agindo de forma livre e consciente, mediante grave ameaça exercida por palavras de ordem e pelo emprego de um facão, subtraiu, em proveito próprio, coisa alheia móvel, consistente em bens de propriedade de Júlio, dentre os quais um veículo GM Tracker, cor prata, placa XYZ 0000, um aparelho de telefone celular e documentos pessoais. 
Dos fatos, Agnaldo restou denunciado como incurso nas penas do art. 157, caput, do Código Penal, todavia a sentença julgou parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal e, em março de 2020, condenou o denunciado pela prática da conduta típica prevista no artigo 157, § 2º, VII, do Código Penal por força da alteração legislativa ocorrida no referido dispositivo pela Lei n.13.964, de 24 de dezembro, de 2019. CP, Art. 157 - Subtrair coisa móvelalheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
§ 2º. A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: [...] 
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Pergunta-se: Ante o exposto, avalie se a decisão do magistrado ao adotar a nova lei quando da aplicação da sentença está correta ?
Bibliografia: 
Direito Penal: parte geral (arts. 1º a 120) – vol. 1 / Cleber Masson. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Ed. MÉTODO, 2019.
Manual de direito penal, NUCCI, Guilherme de Souza – 16. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020
GONÇALVES, Victor Eduardo Rios, Curso de direito penal: parte geral, vol. 1, 3ªed. - São Paulo: Saraiva Educação, 2019
ISHIDA, Válter Kenji, Curso de Direito Penal: parte geral e parte especial, São Paulo: Atlas, 2009 
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