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Relação entre sociedade, estado, poder e Direito

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE DIREITO
CIÊNCIA POLÍTICA
DOCENTE: Geovane Peixoto
DISCENTE: Laura Maria Santos Braga
Relação entre sociedade, estado, poder e Direito
Eu acho que essa nossa tarefa no começo do século XXI é a recriação da cidadania, mediante uma outra globalização, horizontalizada e não verticalizada como a atual, na qual a vida não seja tributária do cálculo, mas haja espaço para a emoção – que é o que une os homens. (SANTOS, 2002, p. 141)
 
 INTRODUÇÃO
 Os investimentos em ciência e técnica, no pós-Segunda Guerra Mundial, contribuíram para a consolidação dos Estados Unidos da América como principal potência mundial. Constituía-se naquele momento novo período na história, sustentado por uma ideologia internacional dominante, valorização de suas novas técnicas que impuseram objetos criados com alto grau tecnológico e direcionados para fins pré-estabelecidos. Além disso, o acesso a inúmeros tipos de informação, a busca desenfreada pelo “luxo” e consumo, por exemplo, contribuíram para solidificar as economias mundiais. Tudo passou a girar, de forma mais rápida, em torno do dinheiro e da mais-valia, sufocando e eliminando as solidariedades orgânicas à medida que o mundo ia se tornando mais globalizado. Uma globalização que é acima de tudo econômica, e que contribui para o fechamento de fronteiras, a quebra de leis e direitos trabalhistas, aumento de trabalhadores (as) informais, crescimento da fome, surgimento de novas doenças, entre outros. Segundo Milton Santos (2002, p. 141), para que as mudanças social e política aconteçam nas sociedades globalizadas, serão ainda necessárias duas outras grandes mutações: a mutação tecnológica (quando a utilização desta for democratizada a serviço do homem) e a mutação filosófica da espécie humana (capaz de atribuir um novo sentido à existência de cada pessoa e também do planeta). Nesse cenário, pensamos que a conquista de um mundo mais humano passa também por uma educação e uma ciência que atuem na promoção da tão necessária liberdade de seus cidadãos.
DESENVOLVIMENTO
1- GLOBALIZAÇÃO E PANDEMIA 
 O século XX trouxe alterações estruturais profundas. A partir da década de 1980 intensificou-se um fenômeno chamado de globalização, que tem algumas características fundamentais, entre elas a internacionalização da economia e da política; e tem como vetor de desenvolvimento tecnológico. 
 A globalização é um fenômeno que escancarou as desigualdades sociais, sejam elas relacionadas à distribuição de renda, ao gênero, à raça/etnia. Isso tem acontecido principalmente pela revolução nas tecnologias de informação que passaram a expor, de uma forma mais instantânea e clara, para uma quantidade bem maior de pessoas as aflições que acometem as nações. 
 O termo globalização comporta várias interpretações, desde aquelas nas quais corresponde ao processo de homogeneização das economias capitalistas, até aquelas que a compreendem como um processo universal da diversidade cultural. Geralmente, a globalização é vista por muitos autores como um fenômeno econômico nocivo que prejudica os países pobres e se contrapõe aos laços de solidariedade social.
 A globalização é, então, a expansão do modo de produção capitalista, mesmo que haja outras vertentes, como a cultural, por exemplo. A vertente econômica e a social são as que mais nos interessam neste texto e são as que mais impactaram as sociedades porque alteraram o mercado e o trabalho.
 Obviamente, ela não vem desacompanhada de ideologia. Tem seu discurso ideológico na ideia de integração entre os povos. Utilizamos o conceito de discurso ideológico de Chauí (2007, p. 15) que diz: É aquele que pretende coincidir com as coisas, anular a diferença entre o pensar, o dizer e o ser e, destarte, engendrar uma lógica de identificação que unifique pensamento, linguagem e realidade para, através dessa lógica, obter a identificação de todos os sujeitos sociais com uma imagem particular universalizada, isto é, a imagem da classe dominante. Universalizando o particular pelo apagamento das diferenças e contradições, a ideologia ganha coerência e força porque é um discurso lacunar que não pode ser preenchido.
 Bauman (1998, p. 49) afirma que “esses últimos trinta anos, aproximadamente, foram de fato anos fecundos e decisivos na história do modo como foi moldada e mantida a sociedade “ocidental” – industrial, capitalista, democrática e moderna. ” E continua a relatar sobre a era dos excluídos e a falência do Estado do Bem-Estar (1998, p. 50-51): “As melhorias econômicas já não anunciam o fim do desemprego. Atualmente, “racionalizar” significa cortar e não criar empregos, e o progresso tecnológico e administrativo é avaliado pelo “emagrecimento” da força de trabalho, fechamento de divisões e redução de funcionários. Modernizar a maneira como a empresa é dirigida consiste em tornar o trabalho “flexível” – desfazer-se da mão-de-obra e abandonar linhas e locais de produção de uma hora para outra, sempre que uma relva mais verde se divise em outra parte, sempre que possibilidades comerciais mais lucrativas, ou mão-de-obra mais submissa e menos dispendiosa, acenem ao longe. “. 
 Nesta breve descrição dos fatos da sociedade atual por Bauman (1998), mais especificamente do final do século XX em diante, vemos o quanto o trabalhador vem sendo penalizado e como as alterações refletem também no modo de socialização. O avanço científico e tecnológico intensificou problemas relacionados ao mundo do trabalho.
 Milton Santos (2010) observa que o estágio atual da globalização está produzindo, cada vez mais, mais desigualdades sociais e, ao contrário do que se esperava no passado, continuam a crescer o desemprego, a pobreza, a fome, a insegurança do cotidiano, num mundo onde se ampliam as rachaduras sociais. Ainda cegos diante de tais realidades, o que poderia justificar esse tipo de imobilidade social à qual nos submetemos constantemente, em nosso dia a dia? Seria um comando do inconsciente de querer a todo custo dominar algum tipo de poder? Seja ele o poder de compra, o poder de superioridade? Por quê simplesmente as vezes ignoramos toda a desigualdade e focamos apenas na nossa individualidade? São inúmeras perguntas para algo que foi enraizado no âmago do nosso ser.
 Aceitar a globalização como fenômeno negativo, resultado da internacionalização do sistema de produção capitalista, no qual o dinheiro está acima do próprio homem, é o mesmo que considerar as impossibilidades do próprio homem conduzir esse processo. E assim, atestaríamos a incompetência de tomarmos as rédeas do nosso mundo. Logo, dialogando com a ideia de uma nova globalização defendida por Milton Santos, é possível dar lugar para uma outra forma de globalização conduzida pelos homens e onde o que reina são os conteúdos humanos.
 Nesse contexto, a chamada globalização como fábula é, para Milton Santos (2002, p. 79), a prática mais fácil do mercado em vender “mentiras” fantasiadas em “verdades”. Para que as pessoas possam compreender a dualidade desse tipo específico de “verdade”, é preciso que a educação, o Estado e os demais meios de informação assumam também o papel de denunciar a imensa distância que separa um e outro. Em outras palavras, é preciso que cada cidadão tenha consciência de que o consumismo passou a existir como uma lei que deve ser seguida pelas pessoas e deixou de ser o meio para ser o fim dos problemas de todas as necessidades humanas. O consumo gera um sentimento ilusório de realização pessoal, e é através disso que o mercado se mantém.
 Para Milton Santos (1987, p. 125), a grande tarefa educacional do momento histórico pelo qual estamos passando é a de reeducar os cidadãos para criticarem o consumismo e reaprenderem as tarefas da cidadania, objetivos que não podem ser alcançados separadamente. Infelizmente, o nosso país sofreu com uma conivência do Estado, educação e dos meios midiáticos no sentido de colaborar com esse consumo desenfreado. É dessa forma que a ideologia do consumo foi ficando cada vez mais impregnada no inconscienteda população.
 Em meio a uma lista de prioridades básicas que são necessárias para a nossa sobrevivência, como educação escolar e universitária, saúde, segurança, moradia e lazer, percebemos que estas formam, sem dúvida, um conjunto de gastos que consomem a maior parte da renda e que, com isso, deixam-nos a sensação de que nossa qualidade de vida é aceitável quando somos capazes de pagar por todas elas, pois esses valores reais conseguem, de alguma maneira, cobrir a realização de nossas necessidades, ainda que minimamente. No entanto, cada uma dessas prioridades pagas pelo nosso orçamento é, na verdade, um dever constitucional que o Estado deveria ter para com todos os seus cidadãos, mas nessa relação entre o cidadão que é mais consumidor do que um beneficiário, o Estado e empresas privadas, vale a pena refletir sobre quem são na verdade os verdadeiros beneficiados dessa tríade, já que, em cada um desses serviços contratados por nós, provavelmente algum mercado está sendo favorecido, direta ou indiretamente.
  Assim, a globalização, através do mercado de consumo, impõe normas e regras mediante um crescimento falacioso de igualdade. Diversos países, comandados por uma elite política de direita e/ou extrema direita, como é o caso atual do Brasil, as acolhem veementemente, se distanciando de metas de desenvolvimento interno e agravando as condições socioeconômicas da maioria da população (Sueli Schiffer). O surgimento de novas desigualdades e o aumento daquelas já existentes, é reflexo dessas imposições dadas mediante a saída do Estado na gestão de políticas públicas e a entrada dos sistemas privados na organização e controle destas, transformando direitos essenciais em serviços mercadológicos, como o sistema de saúde, e retirando do Estado a responsabilidade de mantê-los de forma pública, gratuita e de qualidade para toda população.
 O Direito se destaca nesse meio não só por sua função de regulamentar e de disciplinar, mas também porque o Brasil é uma sociedade que é legislada, iu seja, as relações sociais em geral (relações contratuais, relações de trabalho, relações tributárias, de consumo, familiares em geral etc.) são regulamentadas (definidas e limitadas por lei), havendo pouco espaço para o costume como fonte do certo e do errado. O processo de desregulamentação não foge a esta regra, precisando se apoiar em alteração legislativa a fim de obter o suporte da legitimidade. 
 O ano de 2020 mostra que essa globalização, tão cara aos agentes econômicos e grandes oligarquias financeiras, torna-se insustentável diante de uma crise sanitária de grande magnitude que estamos vivendo. Este inimigo, o vírus, tem sido capaz de frear a aceleração contemporânea, mas que também se espalhou rapidamente graças à dinâmica do mundo globalizado, e seus efeitos atingiram em cheio os principais países que comandam esse processo global, em virtude de serem aqueles onde se têm os maiores fluxos – financeiros, transportes (aéreos, marítimos, terrestres) e informacionais –, facilitando a propagação deste. Desse modo, a desaceleração causada pelo covid-19 torna oportuno nos perguntarmos sobre os rumos da globalização: ele, o vírus, não nos ensinar a pensar em uma outra globalização, conforme dizia Milton Santos? 
 Nesse contexto, a pandemia expôs virtudes e defeitos da sociedade brasileira contemporânea. Uma parte da comunidade científica presente nas universidades e institutos de pesquisa se mobilizou rapidamente. Agências financiadoras, como CNPq e Fapesp, reagiram rápido, lançando programas para financiar projetos relacionados a pandemia da Covid-19.
 Esse episódio ilustra o valor que têm as instituições científicas brasileiras. Isso ocorreu porque as decisões do passado foram acertadas. O Brasil se empenhou em desenvolver uma ciência nacional forte nos últimos 40 anos, com reconhecimento, inclusive, no ranking mundial de publicações e citações científicas. As universidades resistem.
 Porém, durante a pandemia os governos aproveitaram relativamente pouco da ciência nacional. Nos âmbitos dos governos federal, estaduais e municipais, a maioria se absteve em trabalhar com equipes relativamente pequenas e sequer conseguiram reunir os dados científicos e disponibilizá-los adequadamente para que a comunidade científica brasileira pudesse ajudar nas análises.
 Chegamos em um ponto em que é imprescindível a atuação do Estado com políticas públicas, com a consolidação dos serviços públicos de qualidade para atender a grande demanda de doentes, atender aos desamparados, desempregados e aos que passam fome. Além disso, a manutenção de incentivo à ciência e de investimentos nas universidades, se provaram como são importantes no meio de uma crise sanitária (e também é de uma crise econômica, etc). É extremamente importante que nós, população brasileira, olhemos com mais zelo aos nossos direitos que estão sempre fugindo de nossas mãos, e jamais poderemos abrir mão de tais, seja o direito à saúde pública, educação de qualidade e os direitos trabalhistas.
 
2- NEOLIBERALISMO
 O neoliberalismo nasceu logo depois da II Guerra Mundial, na região da Europa e da América do Norte onde dominava o capitalismo. Foi uma reação teórica e política veemente contra o Estado intervencionista e de bem-estar.
 Para Boaventura de Sousa Santos (2005), o conceito de globalização tem duas componentes: uma componente descritiva e uma componente prescritiva. Essa última equivale ao conjunto de prescrições hegemônicas formuladas no Consenso de Washington - em reunião dos Estados centrais mundiais na cidade de Washington na década de 80. Segundo os teóricos do neoliberalismo, em razão do poder do movimento operário de pressionar o Estado, que através dos sindicatos havia conseguido vitórias salariais – ao que chamavam de gastos sociais – e com isso destruiu as bases de acumulação capitalista e gerou a recessão.
 São essas “imposições” que determinam as principais características da globalização neoliberal. A estrutura de classes vigente está associada com a atuação das empresas multinacionais pactuadas com a elite capitalista local e a burguesia estatal. O aumento das desigualdades está diretamente relacionado com essa comunhão mundial que estende a dominação e exploração das camadas populares em todo o mundo. 
 A propagação alcançada pelo projeto neoliberal pelo mundo (países centrais e periféricos) e por governos de ideologias diferentes (direita, esquerda, regimes autoritários ou democráticos), demonstra a hegemonia alcançada pelo neoliberalismo como ideologia.
 Pensando de forma “globalizada”, os donos do capital são os países centrais enquanto os países periféricos formam o “proletariado”. Tanto é assim, os países periféricos, como o Brasil, praticamente tiveram que aderir a um projeto político pré-estabelecido pelos países de capitalismo central. Neste patamar internacionalizado de forças, deve haver preocupação de cada país em manter internamente seu projeto de governo sem se permitir ser explorado por outros países ou ao menos enfraquecer a agressividade de como essa produção capitalista afeta seus interesses internacionais, sua produção nacional e sua sociedade. E é exatamente isso que Milton Santos fala em suas obras; a população deve permanecer-se atenta, educada e fiscalizadora perante o Estado e este deve fazer o possível para garantir o bem-estar de sua população.
 Sobre o processo de globalização neoliberal ainda vale ressaltar uma verdadeira “superposição entre período e crise”. O que antes eram fases separáveis do ciclo de acumulação capitalista, hoje, a fase da crise torna-se permanente. A crise é estrutural, portanto, nenhuma solução não estrutural poderá sanar o problema, contudo, só poderá resultar na geração de mais crise (MILTON SANTOS, 2006, p. 33). Podemos colocar a atual crise de saúde + crise financeira como essa “geração de mais crise” para haver, quem sabe, uma mudança comportamental dos cidadãos perante a economia neoliberal/globalização nociva, e sermos mais vigilantes quanto aos nossos direitos.
 Para MiltonSantos (1987), a educação política/social/cívica é um poderoso instrumento de informação, capaz de fazer com que cada um de nós passe a exigir do Estado uma política pública, em que a economia sempre irá favorecer o cidadão. Porque a educação que liberta deve ensinar a criticar todo tipo de informação recebida tanto para reclamar por seus direitos, quanto para recusar políticas que favoreçam a pobreza, exigindo que os noticiários de cada dia sirvam como instrumento de denúncia das injustiças sociais, em que todos os homens possam perceber a existência de tais mecanismos, dominando os métodos de controle sobre eles. 
 Ademais, pensar numa educação que liberta é reconhecer que ela é capaz de promover a criação de lideranças que possam se colocar como alavancas de mudança e de influência para as novas gerações de uma nova sociedade, com ideias e força que sirvam ao “pensamento criador” e à instauração de uma verdadeira exigência militante, para conduzir as políticas públicas e cívicas do país, sejam elas referentes ao papel do país, do estado ou do município.
 
REFERÊNCIAS
· SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record. 19ª edição, 2010.
· SANTOS, Milton. O País Distorcido: O Brasil, a Globalização e a cidadania. Publifolha: São Paulo, 2002.
· BAUMAN, Zigmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1998.
· CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
· ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir & GENTILI, Pablo (orgs.) Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, pp. 09-23.
· BUCKERIDGE, M. S. A abordagem brasileira para enfrentar a covid-10 é baseada em ciência? Ciência na Rua. 2020a. Disponível em: <https://ciencianarua.net/a-abordagem-brasileira-para-enfrentar-a-covid-19-e-baseada-em-ciencia/>.

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