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NPJ III 
Prof. CARLA VELOSO ROBERTO DE OLIVEIRA MARINHO
 MAT.: 20141111160
AO DOUTO JUÍZO DA 80º VARA DO TRABALHO DE CUIABÁ/MT.
Processo nº: 1000 /2018
TECELAGEM FIO DE OURO S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ xxxx, com sede na Rua xxxx, Cuiaba/MT, vem, respeitosamente à presença Vossa Excelência, por seu advogado, apresentar
CONTESTAÇÃO
 com base nos artigos 847 da C LT c/c artigo 335 do NCPC, às alegações de PAULA DA SILVA, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista , pelas razões de fato e de direito que passa a expor :
DOS FATOS
A reclamada requereu da ex-empregadora o pagamento de indenização por dano moral, alegando ser vítima de doença profissional, já que o mobiliário da empresa, segundo diz, não respeitava as normas de ergonomia. Disse, ainda, que a empresa fornecia plano odontológico gratuitamente, requerendo, então, a sua integração, para todos os fins, como salário utilidade. Alega que, nos últimos dois anos, a reclamada fornecia a todos os empregados, uma cesta básica mensal, suprimida a partir do dia 1 de agosto de 2018, violando o direito adquirido, pelo que requer o seu pagamento nos meses de agosto e setembro de 2018. Diz que, no ano de 2018, permanecia duas vezes na mesma semana, por mais de uma hora na sede da sociedade empresaria para participar de um culto ecumênico, caracterizando tempo à disposição do empregador, que deve ser remunerado como hora extra, o que requereu. Afirma ter sido coagida moralmente a pedir demissão, pois, se não o fizesse, a sociedade empresária alegaria por justa causa, apesar de ela nada ter feito de errado.
DA PRELIMINAR DE INEPCIA AO PEDIDO DE ADICIONAL DEPERICULOSIDADE
Reque o reconhecimento da inépcia ao pedido de adicional de periculosidade, com a extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do art 330, §1º, inciso I, e do art 485, inciso I, ambos do CPC.
DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS 
Podemos verificar que a doença degenerativa não é considerada doença profissional, nem doença do trabalho, conforme art 20, § 1º, alínea a, da lei 8.213/91, não sendo devido o pagamento da indenização por Dano moral.
DO PLANO ODONTOLOGICO
Com relação ao plano odontológico, não se caracteriza salario utilidade por expressa vedação legal, na forma do art 458,§ 2º, IV e § 5º, da CLT, dai porque não poderá ser integrado ao salário.
DA CESTA BÁSICA
Analisando a norma coletiva juntada não possui ultratividade, na forma do art 614,§ 3º, da CLT.
DA PRATICA RELIGIOSA
A reclamada convidou todos os empregados para participarem voluntariamente das práticas religiosas que ocorreriam dentro da empresa e não caracteriza, na forma do art. 4º,§ 2º, I da CLT.
DA CARTA DE DEMISSÃO
Não houve nenhum tipo de coação no pedido de demissão e o ônus de provar o alegado vicio de consentimento pertence à autora, na forma do art 818, I da CLT e do art 373, I do NCPC. 
Alternativamente, será aceito a tese denegar a prática de qualquer ato ilícito capaz de provocar dano, conforme art 186 e 927 CCB.
DO ACUMULO DE FUNÇÃO
Com relação ao pedido de acumulo de função, deve ser negado, pois a atividade desempenhada era compatível com sua condição pessoal e profissional, na forma do art. 456, PU da CLT.
DOS PEDIDOS
Face ao exposto, requer a V. Exa., o acolhimento das preliminares, ou no mérito deve a reclamação trabalhista ser julgada improcedente.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cuiaba/MT, de de .
Adv.:
OAB
XII- DAS PROVAS:
Requer provar o alegado por todos os meios e provas em direito admitidos,
especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal do reclamado, sob pena
de confissão; oitiva de testemunhas e as demais que se fizerem necessárias no curso
da lide.

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