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1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS

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1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS: CONTEXTO HIS
	
	A influência positivista no Brasil ocorreu em diferentes âmbitos e em diferentes lugares, desde a década de 1870 até meados do século XX, mas estendendo-se até o século XXI. Entretanto, foi no Rio de Janeiro, entre o final do Império e a I República que o positivismo foi mais notável no Brasil, desempenhando um papel central tanto no processo de Abolição da Escravatura quanto no de Proclamação da República; . além disso, a laicização do Estado e das instituições públicas foi uma das grandes preocupações dos positivistas, além da realização da justiça social e do progresso social. Nessas ações, os nomes mais conhecidos são os de Benjamin Constant Botelho de Magalhães (o Proclamador da República) e o de Raimundo Teixeira Mendes, autor da bandeira nacional. (Ribeiro, Roberto. O Positivismo no Brasil. Em http://candidorondon.com.br/o-positivismo-no-brasil, fev., 2012).
Qual foi o pensador que criou a filosofia positivista e é considerado o fundador da sociologia.
	
	
	
	Francis Bacon
	
	
	Alexandre Dumas
	
	
	Benjamin Constant
	
	
	Augusto Comte
	
	
	Émile Durkheim
		O surgimento da Sociologia foi decorrente da necessidade de:
	
	
	
	Manter a interpretação dogmática da realidade como patrimônio de um restrito círculo sacerdotal.
	
	
	Condicionar o indivíduo, através de valores simbólicos, a agir e pensar conforme os ensinamentos prescritos pelos deuses.
	
	
	Manter uma estrutura de pensamento mítica para a explicar as origens da humanidade.
	
	
	Considerar os fenômenos sociais como propriedade exclusiva da forças mitológicas.
	
	
	Observar, medir e comprovar as regras que tornasse possível através da razão, prever os fenômenos sociais.
	
Explicação:
A sociologia é uma das disciplinas que compõe as chamadas ciências sociais. Criada no século XIX, tem como fundor o filósofo Auguste Comte (1798-1857), um dos principais representantes do positivismo. Comte pretende estudar as sociedades utilizando-se do rigor metodológico das ciências da natureza, a exemplo da física. Dessa forma, pretende romper com toda forma especulativa ou mística de compreender a realidade, substituindo pelo modelo científico fundamentado na razão, observação, mensuração (medida) e busca de leis gerais de funcionamento das sociedades. 
		(Enem 2013) O sociólogo espanhol Manuel Castells sustenta que "A comunicação de valores e a mobilização em torno do sentido são fundamentais. Os movimentos culturais (entendidos como movimentos que têm como objetivo defender ou propor modos próprios de vida e sentido) constroem-se em torno de sistemas de comunicação - essencialmente a internet e os meios de comunicação - porque esta é a principal via que esses movimentos encontram para chegar àquelas pessoas que podem eventualmente partilhar os seus valores, e a partir daqui atuar na consciência da sociedade no seu conjunto" (Adaptado de www.compolitica.org. Acesso em: 2 mar. 2012). Em 2011, após uma forte mobilização popular via redes sociais, houve a queda do governo de Hosni Mubarak, no Egito. Esse evento ratifica o argumento de que...
	
	
	
	Os sistemas de comunicação são mecanismos importantes de adesão e compartilhamento de valores sociais.
	
	
	A revolução tecnológica tem como principal objetivo a deposição de governantes antidemocráticos.
	
	
	A consciência das sociedades foi estabelecida com o advento da internet.
	
	
	Os recursos tecnológicos estão a serviço dos opressores e do fortalecimento de suas práticas políticas.
	
	
	A internet atribui verdadeiros valores culturais aos seus usuários.
		(UNICENTRO 2019) A doutrina de Auguste Comte (1798-1857), que buscava leis universais para os fenômenos sociais, é denominada
	
	
	
	Sociologismo
	
	
	Marxismo
	
	
	Fenomenologia
	
	
	Positivismo
	
	
	Psicologia
	
Explicação:
"O positivismo, cujo pai em filosofia é Auguste Comte, define-se primeiro pela recusa de toda a legitimidade da metafísica. O princípio do conhecimento consiste em partir do observável e ater-se a ele. O pensamento só pode atingir relações e leis. A interrogação sobre os fins e sobre a essência oculta das coisas não é mais que ilusão religiosa". 
		O pensamento positivista foi fortemente influenciado:
	
	
	
	pelas ciências da natureza. 
	
	
	pelas ciências humanas.
	
	
	pelas ciências da saúde. 
	
	
	pelas ciências exatas. 
	
	
	pelas ciências sociais e pela teologia.
	
Explicação:
O pensamento positivista foi fortemente influenciado pelas ciências da natureza.
		Antropologicamente podemos definir cultura como:
	
	
	
	Museus e outras formas de retenção de memória dos grupos dominantes.
	
	
	Aspecto que aproxima humanos de sua ancestralidade biológica;
	
	
	Aspecto homogeneizante das expressões de povos diferentes;
	
	
	Manifestação tipicamente humana marcada pela multiplicidade de expressões;
	
	
	Função de base eminentemente orgânica;
		Como sabemos, a ciência (ou o pensamento científico) nada mais é que uma das maneiras de conhecermos o mundo do qual participamos. Não é a única forma de conhecer o mundo, nem a primeira. O homem sempre produziu saber sobre suas experiências. Este saber reflete: 
	
	
	
	crenças que se tem sobre as pessoas. 
	
	
	crenças e valores que se tem sobre as pessoas. 
	
	
	crenças que se tem sobre o senso comum.  
	
	
	apenas os valores que se tem sobre as pessoas. 
	
	
	crenças e valores que se tem sobre os eventos. 
	
Explicação:
Como sabemos, a ciência (ou o pensamento científico) nada mais é que uma das maneiras de conhecermos o mundo do qual participamos. Não é a única forma de conhecer o mundo, nem a primeira. O homem sempre produziu saber sobre suas experiências. Este saber reflete crenças e valores que se tem sobre os eventos. O senso comum, a religião e a filosofia são fontes de produção de conhecimento e procuram compreender os eventos humanos (ou supra-humanos) a partir de uma lógica que lhe é própria. Cada um do seu jeito, os diversos tipos de conhecimento têm por finalidade explicar determinados conjuntos de eventos.
		A sociedade era vista como um organismo regulado por leis naturais, que funcionava harmonicamente e as ciências sociais deveriam descobrir essas leis invariáveis de seu funcionamento. Saint-Simon chegou a denominar a ciência da sociedade de: 
	
	
	
	Contextos sociais.
	
	
	Fisiologia social. 
	
	
	Dinâmicas sociais.
	
	
	Processos sociais.
	
	
	Princípios sociais.
	
Explicação:
A sociedade era vista como um organismo regulado por leis naturais, que funcionava harmonicamente e as ciências sociais deveriam descobrir essas leis invariáveis de seu funcionamento. Saint-Simon chegou a denominar a ciência da sociedade de ¿fisiologia social¿.
PRINCIPAIS CONCEITOS EM SOCIOLOGIA E ANTROPOL
	
	"Indígenas montam site e contam sua versão da história em materiais didáticos" (Catraca Livre, 09/08/2013)
"A ONG Thydewá tem diversos projetos com o objetivo de empoderar os povos indígenas. Ainda nos primeiros anos da escola, quando as crianças têm seus contatos iniciais com a história brasileira, uma das perguntas propostas por muitos professores é "Quem descobriu o Brasil?". A esta indagação, é comum que se espere que a criançada em coro responda "Pedro Álvares Cabral". Ao atribuir ao navegador português a descoberta do país, esta versão dos acontecimentos desconsidera as estimadas 5 milhões de pessoas que aqui viviam antes da chegada dos europeus. Para tentar minimizar este e muitos outros desrespeitos à cultura indígena, a ONG Thydêwá resolveu criar uma plataforma online para que os índios desenvolvam materiais didáticos que contem sua história e atualidade. (...)"
Disponível em: https://catracalivre.com.br/geral/educacao-3/indicacao/indigenas-montam-site-e-contam-sua-versao-da-historia-em-materiais-didaticos/
Do ponto de vista da antropologia, podemos afirmar que ao perguntar "Quem descobriu o Brasil?" muitos professores reproduzem:
	
	
	
	Uma atitude antropológica.
	
	
	Uma atitude relativizadora.Uma atitude histórica.
	
	
	Uma atitude pedagógica.
	
	
	Uma atitude etnocêntrica.
	
Explicação:
A antropologia dispõe de conceitos que permitem entender a diversidade sociocultural. Dois deles são fundamentais: etnocentrismo e relativismo cultural. Por etnocentrismo entende-se uma atitude de avaliação das culturas baseada no ponto de vista de quem a observa. O relativismo cultural, ao contráro do etnocentrismo, procura compreender a diversidade cultural considerando a particularidade do grupo observado. A consequência do etnocentrismo é a desvalorização da cultura do outro, uma vez que são utilizados padrões de análise diferentes daqueles presentes no grupo observado. No exemplo exposto, os indígenas são desconsiderados como "descobridores" do Brasil, mesmo vivendo nas terras brasileiras antes da chegada dos portugueses. Ao criar uma plataforma para que os indígenas apresentem sua versão da História, objetiva-se superar a perspectiva etnocêntrica presente na consideração de que Pedro Álvares Cabral é o descobridor do Brasil.
		(UNIOESTE- 2012) O relativismo cultural é um princípio segundo o qual não é possível compreender, interpretar ou avaliar de maneira significativa os fenômenos sociais a não ser que sejam considerados em relação ao papel que desempenham no sistema cultural.
Tendo por base o anúncio transcrito acima, é correto afirmar que:
	
	
	
	É o reconhecimento da unidade biológica da espécie humana. Através dessa unidade biológica podemos explicar as realidades culturais e o comportamento das pessoas.
	
	
	Relativizar é uma defesa da homogeneidade cultural.
	
	
	Relativizar é uma tentativa de construir descrições e interpretações dos fatos culturais a partir do que nos dizem e do que fazem os atores destes fatos culturais.
	
	
	Relativizar é construir descrições exteriores sobre diferentes modos de vida.
	
	
	O relativismo defende que todas as culturas tendem a se assemelhar com o passar do tempo, e que ao difundir nossos hábitos estamos colaborando com esse processo.
	
Explicação:
O conceito de relativismo cultural pressupõe que a compreensão adequada dos grupos socioculturais deve levar em consideração as signficações e sentidos produzidos pelo prórpio grupo. Portanto, deve-se considerar o que dizem e fazem os atores sociais.
		O etnógrafo Edward Tylor (1832-1917) define cultura como:
	
	
	
	todo complexo que inclui apenas crenças, moral e leis adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.
	
	
	todo complexo que inclui unicamente conhecimentos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.
	
	
	todo complexo que inclui somente conhecimentos, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.
	
	
	todo complexo que apenas costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.
	
	
	todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.
	
Explicação:
O etnógrafo Edward Tylor (1832-1917) define cultura como "(...) todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade". 
		Toda ciência possui um conjunto de termos, ideias e expressões que permitem: 
	
	
	
	compreender suas principais dificuldades.
	
	
	compreender seus principais enunciados.
	
	
	ressaltar as suas principais falhas.
	
	
	a compreensão das suas desvantagens.
	
	
	compreender seus erros.
	
Explicação:
Toda ciência possui um conjunto de termos, ideias e expressões que permitem compreender seus principais enunciados. Várias ciências podem compartilhar um mesmo termo, mas, de maneira geral, cada disciplina costuma ter uma forma própria para empregá-lo em suas organizações teóricas. Assim é com as ciências sociais, com as ciências humanas, com as ciências naturais etc.
		Joseph Arthur de Gobineau, o conde Gobineau, veio ao Brasil no ano de 1869 em missão diplomática. Era um literato com vasta produção, porém os quatro volumes do Essai sur l'inégalité des races humaines - Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas foram o seu trabalho mais conhecido. Na citada obra, o conde procurava compreender a causa da ascensão e queda das grandes civilizações e chegara à conclusão de que a questão étnica era a mola propulsora da história. A mistura de raças seria, portanto, a razão para o fim das grandes civilizações. Nesse caso, os brasileiros não seriam dignos de um bom prognóstico por parte do conde, o qual acreditava que em menos de duzentos anos essa população seria extinta. (SOUZA. A extinção dos brasileiros segundo Gobineau). As ideias de pureza racial e de superioridade racial marcaram algumas teorias do século XIX e ainda inspiram algumas visões equivocadas sobre as diferenças sociais entre os povos do mundo. Essas teorias tendem a:
	
	
	
	Democratizar as relações entre as diferentes raças e reduzir as diferenças sociais.
	
	
	Desnaturalizar a cultura ao adotar um conceito biológico de raça para explicar as diferenças sociais..
	
	
	Naturalizar a cultura ao adotar um conceito biológico de raça para explicar as diferenças sociais.
	
	
	Desnaturalizar a cultura ao adotar um conceito sociológico de raça para explicar as diferenças sociais..
	
	
	Naturalizar a cultura ao adotar um conceito sociológico de raça para explicar as diferenças sociais.
		Os comportamentos humanos desviantes numa determinada sociedade podem ser considerados normais noutra sociedade. Por conseguinte, esta afirmação é:
	
	
	
	Falsa, porque atualmente os comportamentos desviantes ocorrem em todas as sociedades.
	
	
	Falsa, porque as causas referentes ao comportamento social desviante são iguais em qualquer sociedade.
	
	
	Falsa, porque a concepção e entendimento de desvio de comportamento social é igual em todas as sociedades independente de sua identidade cultural.
	
	
	Verdadeira, porque as sociedades possuem cultura como identidade social e, consequentemente, padrão de comportamento social diferente.
	
	
	Verdadeira, porque cada sociedade tem diferentes formas de exercer o controle social independente do conceito de desvio social.
	
Explicação:
Cada sociedade apresenta um repertório de comportamentos e os classifica de modo particular, de acordo com sua trajetória histórica. Assim, um comportamento considerado normal em uma sociedade pode, em outra, em função de sua particularidade histórica, ser considerado anormal. 
		Se estamos falando de ciências sociais e, como vimos, as disciplinas que a compõem (sociologia, antropologia e ciência política) têm como ponto de partida: 
	
	
	
	as dinâmicas biológicas de um ecossistema.
	
	
	os contextos geológicos.
	
	
	os aspectos continentais do planeta.
	
	
	as relações estabelicidas entre as diferentes espécies na biosfera.
	
	
	as sociedades humanas.
	
Explicação:
Se estamos falando de ciências sociais e, como vimos, as disciplinas que a compõem (sociologia, antropologia e ciência política) têm como ponto de partida as sociedades humanas, nada mais natural que comecemos pelo conceito de sociedade.
 
		Todos nós sabemos da existência de um certo tipo de "organização social" entre animais não humanos, não apenas entre mamíferos superiores, tais como os macacos, por exemplo, mas também insetos: formigas, cupins e abelhas, notadamente. Quando comparamos as sociedades animais não humanas, particularmente a sociedade daqueles insetos, o fazemos porque constatamos que o comportamento de tais animais apresenta certas padronizações parecidas com algumas padronizações verificadas entre os seres humanos (Vila Nova, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1985, p. 29).
Considerando o que diz o texto acima, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Segundo o autor, apenas o comportamento dos insetos se assemelha ao comportamento dos homens.
	
	
	De acordo com o texto,o comportamento de homens e animais são padronizados devido ao peso da herança genética em todos os tipos de sociedades.
	
	
	Podemos concluir do texto que são os fatores do meio ambiente que levam à padronização dos comportamentos dos animais e dos seres humanos.
	
	
	Segundo o autor, se não fosse a descoberta das leis de padronização das sociedades de animais, os sociólogos não teriam se interessado pelas leis de padronização existentes nas sociedades humanas.
	
	
	Podemos deduzir do texto que tanto os pesquisadores dos animais quanto os sociólogos se preocupam com as ações regulares produzidas pela vida em sociedade.
A SAÚDE COMO FENÔMENO MULTIDETERMINADO: PROBL
		Pode-se afirmar que o modelo biomédico de compreesão da saúde permitiu grande progresso na teoria e na prática médicas. É uma característica desde modelo, EXCETO:
	
	
	
	Opõe ao caráter totalizante do modelo pré-cartesiano.
	
	
	Substitui as concepções sobre as particulares dos seres vivos por uma perspectiva universal de cada doença.
	
	
	O compudator é o grande modelo para compreensão do funcionamento dos organismos vivos.
	
	
	Apresenta tendência a reduzir os sistemas a pequenas partes.
	
	
	Os seres vivos são concebidos como constituídos e funcionando de forma semelhante às máquinas.
		A concepção ontológica busca um diagnóstico preciso, relacionando: 
	
	
	
	apenas os órgãos corporais.
	
	
	apenas alguns sistemas orgânicos.
	
	
	apenas os agentes ambientais.
	
	
	órgãos corporais e agentes perturbadores.
	
	
	apenas os agentes perturbadores.
	
Explicação:
A concepção ontológica "defende que as doenças são 'entidades' exteriores ao organismo, que o invadem para se localizar em várias das suas partes". A concepção ontológica busca um diagnóstico preciso, relacionando órgãos corporais e agentes perturbadores. A doença é uma coisa em si própria, sem relação com a personalidade ou o modo de vida do paciente.
		A concepção que "defende que as doenças são 'entidades' exteriores ao organismo, que o invadem para se localizar em várias das suas partes" chama-se:
 
	
	
	
	ontológica
	
	
	vertical
	
	
	antológica
	
	
	horizontal
	
	
	fisológica
	
Explicação:
A concepção ontológica busca um diagnóstico preciso, relacionando órgãos corporais e agentes perturbadores. A doença é uma coisa em si própria, sem relação com a personalidade ou o modo de vida do paciente .
		Considere as proposições a seguir:
Com o desenvolvimento do pensamento e da ciência em geral, e com o avanço das ciências sociais e humanas, em especial, as ciências do ambiente, dentre outras, passamos a compreender os estados de saúde não mais como sinônimo de ausência de enfermidade ou doença, mas como um fenômeno multiplamente determinado.
PORQUE
Uma nova forma de conceber os estados de saúde consideram os aspectos físicos ou fisiológicos como menos importantes quando comparados aos aspectos sociais e psicológicos.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	As duas proposições são falsas.
	
	
	As duas proposições são verdadeiras e a segunda é justificativa correta da primeira.
	
	
	A primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	
	A primeira proposição é falsa e a segunda verdadeira.
	
	
	As duas proposições são verdadeiras e a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
		A Grécia Antiga é o berço da ciência médica ocidental. Com Hipócrates, as lógicas do racionalismo e do naturalismo, características dos filósofos da época, são postas a serviço da compreensão: 
	
	
	
	dos processos de doença e pobreza.
	
	
	dos processos de saúde e saneamento.
	
	
	dos processos de saúde e doença.
	
	
	dos processos de envelhecimento e doença.
	
	
	dos processos de saúde e medicamentos.
	
Explicação:
A Grécia Antiga é o berço da ciência médica ocidental. Com Hipócrates, as lógicas do racionalismo e do naturalismo, características dos filósofos da época, são postas a serviço da compreensão dos processos de saúde e doença. Para ele, os procedimentos terapêuticos têm como objetivo os efeitos nocivos das forças naturais.
		Com relação ao modelo biomédico de concepção da saúde, e correto afirmar que:
	
	
	
	Para a compreensão dos processos saúde-doença considera-se os aspectos individuais e idiossincráticos dos indivíduos.
	
	
	Privilegia os fatores não ambientais (morais, sociais, comportamentais) na explicação das doenças.
	
	
	O organismo vivo é entendido como uma totalidade maior do que a soma das partes.
	
	
	Enfatiza os aspectos subjetivos na determinação dos estados de saúde.
	
	
	Para a compreensão dos estados de doença, admite-se a interferência de agentes patogênicos.
		Para Albuquerque e Oliveira (2002), existem duas concepções fundamentais sobre a doença e, consequentemente, a saúde: 
	
	
	
	a concepção psicológica e a ontológica.
	
	
	a concepção psicológica e a social.
	
	
	a concepção fisiológica e a filosófica.
	
	
	a concepção fisiológica e a ontológica.
	
	
	a concepção social e a histórica.
	
Explicação:
Para Albuquerque e Oliveira (2002), existem duas concepções fundamentais sobre a doença e, consequentemente, a saúde: a concepção fisiológica e a ontológica.
		A história da saúde e da doença é, desde os tempos mais longínquos, uma história de construções de significações sobre a natureza, as funções e a estrutura do corpo e ainda sobre as relações corpo-espírito e pessoa-ambiente. Ribeiro (1993) refere que se podem considerar quatro grandes períodos para descrever a evolução dos conceitos de saúde e de doença que se fez sentir ao longo do percurso histórico da humanidade. (ALBUQUERQUE; OLIVEIRA, 2002, p. 2). Esses quatro períodos são chamados de:
	
	
	
	Período Pré-Cartesiano; Período Pós-Cartesiano; Período Científico; Primeira Revolução da Saúde.
	
	
	Período Pré-Cartesiano; Período Científico; Primeira Revolução da Saúde; Segunda Revolução da Saúde.
	
	
	Período Pré-Cartesiano; Período Pós-Cartesiano; Primeira Revolução da Saúde; Segunda Revolução da Saúde.
	
	
	Período Pré-Cartesiano; Período Pós-Cartesiano; Período Científico; Período da Revolução da Saúde.
	
	
	Primeira Revolução da Saúde; Segunda Revolução da Saúde; Terceira Revolução da Saúde; Quarta Revolução da Saúde.
O CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE:A OMS E O CONCEI
		"Ampliar o sentido dos processos de saúde e doença é passar a considerá-los algo mais complexo e diretamente relacionado a fatores sociais, políticos, econômicos, ideológicos e de representação social. Ao fazer isso, a saúde deixa de ser compreendida a partir de uma perspectiva médica curativa, e passa a ser concebida como um processo que envolve -------------------------------".
	
	
	
	dor e doença
	
	
	avaliação de riscos e benefícios
	
	
	pobreza e consumismo
	
	
	instituições sociais e grupos sociais
	
	
	promoção e prevenção
	
Explicação:
Ampliar o sentido dos processos de saúde e doença é passar a considerá-los algo mais complexo e diretamente relacionado a fatores sociais, políticos, econômicos, ideológicos e de representação social. Ao fazer isso, a saúde deixa de ser compreendida a partir de uma perspectiva médica curativa, e passa a ser concebida como um processo que envolve promoção e prevenção.
		Em 1978, como resultado da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada em Alma-Ata, no Cazaquistão, a Declaração de Alma-Ata expressa: 
	
	
	
	as necessidades dos governos e das organizações que trabalham no campo da saúde que centrem seus esforços no sentido de promoção da saúde para todos os povos do mundo.
	
	
	as necessidades dos governos e das organizações que trabalham no campo da saúde que centrem seus esforços no sentido de promoção apenas da saúde física.
	
	
	as necessidades dos governos e das organizações que trabalham no campo da saúde que centrem seus esforços no sentido de promoção da saúde somente para o tratamento de doenças infectocontagiosase não na prevenção.
	
	
	as necessidades dos governos e das organizações que trabalham no campoda saúde que descentrem seus esforços no sentido de promoção da saúde para todos os povos do mundo.
	
	
	as necessidades dos governos e das organizações que trabalham no campo da saúde que centrem seus esforços no sentido de promoção da saúde em âmbito restrito.
	
Explicação:
A OMS promove uma série de encontros e discussões que têm como objetivo discutir e propor acordos e ações na área da saúde em âmbito mundial. Em 1978, como resultado da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada em Alma-Ata, no Cazaquistão, a Declaração de Alma-Ata expressa as necessidades dos governos e das organizações que trabalham no campo da saúde que centrem seus esforços no sentido de promoção da saúde para todos os povos do mundo.
		Na Carta de Ottawa, o ponto central é a ideia de: 
	
	
	
	promoção da medicamentalização. 
	
	
	promoção de acordos de paz. 
	
	
	promoção de campanhas de saúde. 
	
	
	promoção da educação. 
	
	
	promoção da saúde. 
	
Explicação:
Na Carta de Ottawa, o ponto central é a ideia de promoção da saúde. Aqui também vemos o sentido ampliado do conceito de saúde. São condições e recursos para a saúde: paz, habitação, educação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade (OPAS, 1986).
	
		Vimos que, na Carta Magna do nosso país, saúde é definida como ¿direito de todos e dever do Estado¿. Assim, a responsabilidade do Estado pelas condições de saúde de sua população é materializada nos seguintes princípios constitucionais:
	
	
	
	princípios participação, dignidade da pessoa humana e democracia representativa.
	
	
	princípios da equidade, integralidade e participação
	
	
	princípios da universalidade, integralidade e boa fé.
	
	
	princípios da universalidade, igualdade e integralidade.
	
	
	princípios da equidade, universalidade e boa fé objetiva.
		As diversas revoluções (socioculturais e tecnológicas) promovem novas formas de compreender os fenômenos no âmbito dos processos: 
	
	
	
	saúde-medicamento. 
	
	
	saúde-qualidade de vida. 
	
	
	miséria-doença. 
	
	
	desigualdades sociais-doença. 
	
	
	saúde-doença. 
	
Explicação:
As diversas revoluções (socioculturais e tecnológicas) promovem novas formas de compreender os fenômenos no âmbito dos processos saúde-doença. Assim, temos que pensar os eventos que envolvem saúde e doença como multideterminados ou multicausais.
		Em 1978, a declaração final da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde reafirma a definição de saúde elaborada pela OMS e reafirma ser a saúde um direito humano fundamental. Essa declaração ficou conhecida como:
	
	
	
	Declaração de Pequim
	
	
	Declaração de Ottawa
	
	
	Declaração de Brasília
	
	
	Declaração de Alma-Ata
	
	
	Declaração de Washington
		Considere as afirmativas relativas à 8ª Conferência Nacional de Saúde ocorrida em Brasília em 1986.
I - Pela primeira vez no Brasil, há participação da população nas discussões sobre o rumo das políticas de saúde.
II - É resultante de movimentos populares e de profissionais da sáude.
III - É consequência do chamado movimento da Reforma Psiquiátrica.
IV - Suas propostas dão sustentação ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Apenas as afirmativas I, II e IV são corretas.
	
	
	Apenas as afirmativas I e IV são corretas.
	
	
	Apenas a afirmativa I é coreta.
	
	
	Todas as afirmativas são corretas.
	
	
	Apenas as afirmativas III e IV são corretas.
		Na Carta de Ottawa, o ponto central é a ideia de:
	
	
	
	promoção de combate à desnutrição infantil.
	
	
	promoção da saúde.
	
	
	promoção de práticas sustentáveis.
	
	
	promoção de educação básica.
	
	
	promoção de maior controle na comercialização de medicamentos.
	
Explicação:
A Carta de Ottawa é o resultado da 1ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em novembro de 1986, baseia-se nos progressos das discussões de Alma-Ata. Na Carta de Ottawa, o ponto central é a ideia de promoção da saúde. São condições e recursos para a saúde: paz, habitação, educação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade.
	
	Originado na Europa, o Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) foi adotado por diversos países durante décadas. Indique a opção que expressa o princípio fundamental desse modelo assistencial.
	
	
	
	Teriam direito a ser protegidos, por um sistema de cotas, os afrodescendentes e ao índios.
	
	
	Independentemente de sua renda, todos teriam direito de ser protegidos.
	
	
	Somente os desempregados teriam direito de ser protegidos.
	
	
	Apenas os cidadãos pertencentes às classes menos favorecidas teriam o direito de ser protegidos.
	
	
	Dependo de sua renda, alguns cidadãos teriam direito de ser protegidos.
ASPECTOS SOCIOLÓGICOS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
		O artigo 1º da LOAS diz que a assistência social é 
	
	
	
	direito do cidadão e direito do Estado, é política de seguridade social contributiva, que não prove os mínimos sociais, realizada através de um conjunto não integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades gerais (BRASIL, 1993).
	
	
	direito do cidadão e dever do Estado, é política de seguridade social não contributiva, que prove os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas (BRASIL, 1993).
	
	
	direito do cidadão e dever do Estado, é política de seguridade social contributiva, que não prove os mínimos sociais, realizada através de um conjunto não integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades gerais (BRASIL, 1993).
	
	
	dever do cidadão e direito do Estado, é política de seguridade social não contributiva, que não prove os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas (BRASIL, 1993).
	
	
	direito do cidadão e de não dever do Estado, é política de seguridade social contributiva, que prove os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas (BRASIL, 1993).
	
Explicação:
O artigo 1º da LOAS diz que a assistência social é ¿direito do cidadão e dever do Estado, é política de seguridade social não contributiva, que prove os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas¿ (BRASIL, 1993).
		A Assistência Social ganha o status de Política Pública, direito do cidadão e dever do Estado, em:
	
	
	
	1980
	
	
	1945
	
	
	1993
	
	
	1988
	
	
	1936
	
		O Sistema Único de Saúde - SUS - é um dos principais exemplos das transformações nas políticas públicas na sociedade brasileira no século XX. Os três princípios doutrinários do SUS são:
	
	
	
	integridade; individualidade; participação popular
	
	
	integralidade; universalidade; territorialidade
	
	
	universalidade; integralidade; equidade
	
	
	integralidade; territorialidade; hierarquização
	
	
	equidade; unversalidade; coletividade
	
Explicação:
Criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela lei 8.080/1990, o Sistema Único de Saúde admite princípios e diretrizes. Constituem os princípios doutrinários (ou ideológicos) do SUS a Universalidade, a Integralidade e a Equidade.
		"As _________ __________ podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação política do Estado e regulam as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público. São também definidas como todas as ações de governo, divididas em atividades diretas de produção de serviços pelo próprio Estado e em atividades de regulação de outros agentes econômicos". (LUCCHESE,2004)
O termo que melhor completa a lacuna da citação acima é:
	
	
	
	Estruturas sociais.
	
	
	Medidas provisórias.
	
	
	Eleições políticas.
	
	
	Ações sociais.
	
	
	Políticas públicas.
		No entendimento dos embates no direcionamento Política Social no Estado brasileiro, é fundamental conhecer os avanços ocorridos na década de 1980, como também as dificuldades e desafios a partir da década de 1990, com o:
	
	
	
	do liberalismo
	
	
	da divisão dos poderes
	
	
	do Positivismo
	
	
	da Democracia
	
	
	do Neoliberalismo
		Um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) fundamenta-se na concepção de justiça distributiva. Por ele, entende-se que a distribuição dos recursos públicos entre os grupos atendidos deve seguir o critério da necessidade. Assim, a assistência preconizada aos usuários deve ser implementada levando-se em conta as diferenças entre os diversos grupos atendidos pelo Sistema, com vistas a promover a igualdade.
O texto acima expressa a lógica do princípio conhecido por:
	
	
	
	Equidade.
	
	
	Resolutividade.
	
	
	Universalidade.
	
	
	Iniquidade.
	
	
	Integralidade.
	
		O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e implementado pela Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90, de 19 de setembro de 1990, e dispõe sobre as condições para: 
	
	
	
	somente a recuperação da saúde.
	
	
	apenas a proteção e recuperação da saúde.
	
	
	apenas a proteção da saúde.
	
	
	a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
	
	
	apenas a promoção do funcionamento dos serviços de mantuenção de equipamentos em saúde.
	
Explicação:
O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e implementado pela Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90, de 19 de setembro de 1990, e dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
	As políticas públicas são formuladas levando em conta o interesse da coletividade. No caso específico das políticas públicas em saúde, a ênfase recai sobre seus principais determinantes: promoção, prevenção e recuperação. Neste sentido, é correto afirmar que:
	
	
	
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação do setor privado para regular as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público.
	
	
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação política do Estado e regulam as atividades privadas relacionadas às tarefas de interesse particular.
	
	
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação política do Estado e regulam as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse particular.
	
	
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a subordinação do Estado aos interesses privados em atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público.
	
	
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação política do Estado e regulam as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público.
CIDADANIA E GLOBALIZAÇÃO
		A partir da charge abaixo e das discussões sobre globalização, assinale a alternativa ERRADA:
	
	
	
	A globalização pode ser considerada um processo irreversível.
	
	
	O domínio da tecnologia por um seleto grupo de países ricos abriu um fosso com os demais.
	
	
	Apresenta uma distribuição heterogênea de oportunidades.
	
	
	Estabelece uma profunda distinção entre os ricos do Sul e os pobres do Norte.
	
	
	O hesmiférios sul e norte apresentam marcantes diferenças não superadas pela globalização.
	
Explicação:
A globalização é um fenômeno presente no mundo ociedental. A charge mostra um globo terrestre preenchido por conjuntos de faces. Do hemisfério norte para o hemisfério sul, isto é, de cima para baixo, vemos as faces mudarem da expressão de felicidade para a expressão de tristeza. Para que possamos compreende-la, temos que considerar que no hemisfério norte temos os países mais ricos, como os Estados Unidos, por exemplo; no hemisfério sul, os países latinoamericanos, como Brasil, comparativamente mais pobres. Portanto, a charge reafirma a distinção entre os ricos do Norte e os pobres do Sul (e não o contrário).
		Ao contrário do que muitos pensam, o chamado fenômeno da globalização não é algo novo. Na verdade, ela está presente há muito tempo nas sociedades: 
	
	
	
	orientais socialistas.
	
	
	ocidentais capitalistas.
	
	
	socialistas.
	
	
	orientais capitalistas.
	
	
	ocidentais socialistas.
	
Explicação:
Ao contrário do que muitos pensam, o chamado fenômeno da globalização não é algo novo. Na verdade, ela está presente há muito tempo nas sociedades ocidentais capitalistas.
		A cidadania formal diz respeito à maneira como a cidadania está descrita formalmente nos documentos e leis de um país, nas Constituições, e que garante direitos aos indivíduos. Estabelece uma relação:
	
	
	
	de pertencimento de um indivíduo a um Estado Nação.
	
	
	de pertencimento coletivo a um ambiente.
	
	
	de pertencimento coletivo a um determinado contexto.
	
	
	de pertencimento de um governante a um Estado.
	
	
	de pertencimento de um indivíduo a um ambiente.
	
Explicação:
A cidadania formal diz respeito à maneira como a cidadania está descrita formalmente nos documentos e leis de um país, nas Constituições, e que garante direitos aos indivíduos. Estabelece uma relação de pertencimento de um indivíduo a um Estado Nação.
		Embora o termo globalização se refira a um processo típico do século XX, marcado pela aproximação das economias e pela revolução tecnológica, principalmente na área da comunicação, seus fundamentos estão presentes na história do ocidente desde os grandes descobrimentos. Pode-se distinguir três fases da globalização. A globalização propriamente dita (ou globalização recente) pode ser localizada a partir de 1989 e se estende até o presente, ainda que acrescida de novas características. Alguns acontecimentos importantes marcaram essa fase da globalização, EXCETO:
	
	
	
	A queda do muro de Berlim, em 1989.
	
	
	O fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
	
	
	O fim do embargo econômico à Cuba.
	
	
	A reunificação da Alemanha, em 1990.
	
	
	A expansão da economia chinesa.
		"A globalização do comércio sexual implica na disseminação de doenças sexualmente transmissíveis e os danos mentais e afetivos resultantes do abuso sexual contra crianças, adolescentes e, mesmo, pessoas adultas" (BUSS, 2007, 1581). Uma das causas do aumento do comércio sexual no Brasil é:
	
	
	
	A sensualidade das brasileiras.
	
	
	O uso de drogas.
	
	
	A filmografia pornográfica.
	
	
	O turismo sexual.
	
	
	A falta de escolas.
		A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de:
	
	
	
	telecomunicações e na rótica
	
	
	transportes e na educação
	
	
	telecomunicações e na ciência
	
	
	comunicação e na tecnologia da informação
	
	
	transportes e nas telecomunicações
	
Explicação:
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo ¿encurtasse¿ as distâncias.
		O termo cidadania deriva do latim civitas, que significa "cidade" e implica no reconhecimento de pertencimento de um indivíduo a um" comunidade organizada, um país, atribuindo aos indivíduos que dela participam um conjunto de direitos e obrigações expressos, por exemplo, em uma constituição.
O conceito moderno de cidadania admite duas categorias: formal e substantiva.
Com relação à temática cidadania, assinale a alternativa ERRADA.
	
	
	
	Ser cidadão é ter, legalmente e de fato, direitos civis, políticos e sociais,o que permite participar de forma equivalente do mundo social.
	
	
	A cidadania formal diz respeito à maneira como a cidadania está descrita formalmente nos documentos e leis de um país.
	
	
	Enquanto a cidadania formal estabelece uma relação de pertencimento de um indivíduo a um Estado-Nação, por exemplo, um cidadão brasileiro, a cidadania substantiva ou real, relaciona-se a posse efetiva de direitos civis, políticos e sociais.
	
	
	Mais do que direitos, os elementos que constituem a cidadania devem ser visto como benesses, concessões ou favores do Estado para aqueles que estão em situação desfavorável social e economicamente.
	
	
	A cidadania substantiva , também chamada de cidadania real, diz respeito à maneira como a cidadania é vivida na prática, no dia-a-dia.
		Cidadania passou a ser uma expressão da vida social na modernidade. Ela é um conceito:
	
	
	
	Baseado na posição social dos indivíduos.
	
	
	Que se refere apenas aos direitos políticos dos indivíduos.
	
	
	Que pressupõe dependência dos indivíduos em relação ao Estado.
	
	
	Que pressupõe apenas um conjunto de direitos.
	
	
	Em permanente construção, que pressupõe um conjunto de direitos e deveres.
	
Explicação:
Entende-se por cidadania o exercício de direitos civis, políticos e sociais de um indivíduo membro de uma sociedade humana. O exercício destes direitos também implica em deveres para com os demais membros da sociedade.
POBREZA, EXCLUSÃO SOCIAL E DESIGUALDADES SOCIAL
		Ao fenômeno da discriminação soma-se a função valorativa expressada pelo sentido de equivalência ou inequivalência atribuído a um elemento do sistema social. Ao que parece, à medida que as sociedades se tornam mais complexas, as fronteiras da igualdade pretendida vão se tornando: 
	
	
	
	cada vez mais distintas.
	
	
	cada vez mais distantes.
	
	
	cada vez mais próximas.
	
	
	cada vez mais equivalentes.
	
	
	cada vez mais diferentes.
	
Explicação:
Ao fenômeno da discriminação soma-se a função valorativa expressada pelo sentido de equivalência ou inequivalência atribuído a um elemento do sistema social. Ao que parece, à medida que as sociedades se tornam mais complexas, as fronteiras da igualdade pretendida vão se tornando cada vez mais distantes.
		Publicado pela primeira vez em 1990, o índice é calculado anualmente. Desde 2010, sua série histórica é recalculada devido ao movimento de entrada e saída de países e às adaptações metodológicas, o que possibilita uma análise de tendências. Aos poucos, o IDH tornou-se referência mundial. É um índice-chave dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. A sigla IDH significa:
	
	
	
	Índice de Desenvolvimento Habitacional
	
	
	Índice de Desenvolvimento Humano
	
	
	Indicador de Demanda Humana
	
	
	Integrador Decimal de Habilidades
	
	
	Índice de Desflorestamento Horizontal
		Assinale a alternativa que NÃO SE ADEQUA às discussões sobre desigualdades sociais e discriminação.
	
	
	
	A discriminação faz parte do um processo humano de classificação, o que permite a organização e a sobrevivência das sociedades.
	
	
	Em todas as sociedades humanas sempre existiram formas de discriminar indivíduos ou grupos de indivíduos.
	
	
	Desigualdades sociais são fenômenos anormais, estando presentes somente em sociedades não desenvolvidas.
	
	
	O problema fundamental não é a discriminação no sentido classificatório, mas as consequências destas classificações, ou seja, o valor que se atribui às diferenças.
	
	
	Distinção e discriminação estão na base da vida social.
		A noção de cidadania parte da ideia de que todos devem ter acesso aos bens e serviços produzidos pela sociedade. Na prática o que se vê é:
	
	
	
	a ausência da pobreza.
	
	
	a igualdade entre os homens.
	
	
	a distribuição adequada dos bens.
	
	
	a desigualdade entre os homens.
	
	
	a ausência da carência absoluta.
	
Explicação:
A noção de cidadania parte da ideia de que todos devem ter acesso aos bens e serviços produzidos pela sociedade. Na prática o que se vê é a desigualdade entre os homens, que é sinônimo de privilégio de alguns e de pobreza ou carência absoluta de outros.
		Faz parte da natureza cultural humana a organização do espaço onde habita. Tal organização é o que permite a permanência do grupo, entendido como grupo social. No processo de organização do espaço, funções são atribuídas aos membros dos grupos, bem como: 
	
	
	
	formas despadronizadas de ação.
	
	
	formas específicas de ação.
	
	
	formas atípicas de ação.
	
	
	formas alternativas de ação.
	
	
	formas inespecíficas de ação.
	
Explicação:
Faz parte da natureza cultural humana a organização do espaço onde habita. Tal organização é o que permite a permanência do grupo, entendido como grupo social. No processo de organização do espaço, funções são atribuídas aos membros dos grupos, bem como formas específicas de ação. A distribuição dos bens produzidos pelo grupo também se faz de acordo com algumas regras.
		Programa Bolsa Família é exemplo de erradicação de pobreza, afirma relatório da ONU. http://www.onu.org.br/ Publicado em 07/12/2011 Atualizado em 07/12/2011 O Programa Bolsa Família é um exemplo de política social:
	
	
	
	De combate à miséria
	
	
	De combate ao analfabetismo
	
	
	De combate à doença
	
	
	De combate à riqueza
	
	
	De combate à criminalidade
		"Muitas pessoas continuam a pensar que os grupos humanos apresentam diferenças biológicas consideráveis. [...] A pesquisa genética está revelando exatamente o oposto. Os grupos humanos são geneticamente próximos demais para diferir em algo mais do que detalhes irrelevantes. O estudo genético de nosso passado está mostrando que as diferenças culturais entre grupos não podem ter origem biológica. Estas diferenças se devem às experiências dos indivíduos." (OLSON, Steve. A História da Humanidade. Rio de Janeiro: Campus, 2003. p. 17.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre diferenças entre os indivíduos, analise as afirmativas a seguir.
I. Longe de ter fundamentos biológicos, o preconceito racial é uma atitude socialmente transmitida e estimulada no cotidiano.
II. A pesquisa genética revela que o conceito de raça possui fundamentação científica, tornando legítima a discriminação pautada em diferenças significativas.
III. Variações externas como cor da pele, feições e forma do corpo refletem diferenças profundas de raça e delineiam o temperamento e inteligência dos indivíduos.
IV. As diferenças culturais existentes entre os povos têm sido equivocadamente interpretadas como diferenças biológicas.
Estão corretas apenas as afirmativas:
	
	
	
	II, III e IV.
	
	
	II e III.
	
	
	I e IV
	
	
	I e II.
	
	
	I, III e IV.
	
Explicação:
Como o próprio texto sustenta, a pesquisa genética tem comprovado que não há diferenças genéticas consideráveis entre os seres humanos. Com relação às evidentes diferenças culturais existentes entre os grupos humanos, estas não podem atribuídas à biologia, mas às experiências (sociais) dos indivíduos. A opção II está errada porque, quando falamos de ser humano, o conceito de raça não se aplica. Só existe uma "raça", a humana. Da mesma forma, não é a suposta "raça" que determina temperamento e inteligência, mas as culturas e relções sociais que são estabelecidas entre os indivíduos.
		Observe o gráfico abaixo:
As informações contidas no gráfico extraído de Buss (2007, p. 1580) permite afirmar EXCETO que:
	
	
	
	Os estados do sul do país estão melhor preparados para o cuidado das crianças do que o restante do país.
	
	
	A maior escolaridade materna possibilita a busca de atenção e cuidados para as crianças, diminuindo a mortalidade infantil.
	
	
	Não existe relação significativa entre mortalidade infantil e escolaridade da mãe.
	
	
	A zona rural apresenta menores condições de sobrevivência de crianças.
	
	
	Existe relação significativa entre raça/etnia e pobreza na determinação da mortalidade infantil.
CORPO E SAÚDE NA VISÃO ANTROPOLÓGICA: CORPO, ...
		Sobre os processosde saúde e doença, podemos dizer que são fenômenos relacionais, dialógicos e multifatoriais, por conta da a noção de saúde e doença ser
	
	
	
	uma construção intuitiva.
	
	
	uma construção intelectual.
	
	
	uma construção mental.
	
	
	uma construção espiritual.
	
	
	uma construção social.
		Para os membros de todas as sociedades, o corpo humano é mais do que simplesmente um organismo físico que oscila entre a saúde e a doença. É, também, foco de um conjunto: 
	
	
	
	de crenças sobre apenas seu significado social, sua estrutura e função.
	
	
	de crenças sobre seu significado social e psicológico, sua estrutura e função.
	
	
	de crenças apenas sobre sua estrutura e função.
	
	
	de crenças somente sobre seu significado psicológico, sua estrutura e função.
	
	
	de crenças somente sobre sua estrutura.
	
Explicação:
Para os membros de todas as sociedades, o corpo humano é mais do que simplesmente um organismo físico que oscila entre a saúde e a doença. É, também, foco de um conjunto de crenças sobre seu significado social e psicológico, sua estrutura e função.
		A realidade social informa e localiza o sujeito em um sentido amplo:
	
	
	
	de acordo com a sua atividade profissional.
	
	
	na sociedade.
	
	
	de acordo com a sua classe social.
	
	
	no ambiente acadêmico.
	
	
	de acordo com a sua nacionalidade.
	
Explicação:
A realidade social informa e localiza o sujeito na sociedade: seu papel, sua função, seu status, suas possibilidades e limitações como membro de um grupo.
		Não se pode pensar o ser humano desvinculado do meio (necessariamente cultural) em que vive. Assim, todas as experiências que vivencia trazem as marcas da cultura, isto é:
	
	
	
	apenas das normas produzidas pelo grupo.
	
	
	das regras, normas, valores e crenças produzidas pelo grupo.
	
	
	somente dos valores produzidos pelo grupo.
	
	
	apenas das regras produzidas pelo grupo.
	
	
	exclusivamente das crenças produzidas pelo grupo.
	
Explicação:
Não se pode pensar o ser humano desvinculado do meio (necessariamente cultural) em que vive. Assim, todas as experiências que vivencia trazem as marcas da cultura, isto é, das regras, normas, valores e crenças produzidas pelo grupo.
		O corpo social é a essência da imagem corporal, pois fornece a cada pessoa um enquadramento para perceber e interpretar experiências físicas e psicológicas¿ (HELMAN, 2003, p. 27). Isto quer dizer que
	
	
	
	a essência do homem influencia a imagem que ele tem do seu corpo.
	
	
	a essência é o único enquadramento que possuímos para compreender a imagem corporal.
	
	
	atendemos às expectativas do grupo social ao qual pertencemos.
	
	
	a imagem que o indivíduo tem de seu próprio corpo influencia o grupo ao qual pertence.
	
	
	não há nenhuma ligação entre o corpo e a imagem que temos de nosso corpo.
		"Enquanto modo de vida de um povo, é uma aquisição humana, relativamente estável mas sujeita a mudanças contínuas que determina o curso das nossas vidas sem se impor ao nosso pensamento consciente". Estamos tratando do conceito de
	
	
	
	instituições sociais
	
	
	mobilidade social
	
	
	grupos sociais
	
	
	cultura
	
	
	estratificação social
	
Explicação:
"Não se pode pensar o ser humano desvinculado do meio (necessariamente cultural) em que vive. Assim, todas as experiências que vivencia trazem as marcas da cultura, isto é, das regras, normas, valores e crenças produzidas pelo grupo".
		Quando discutimos as relações entre corpo, cultura e subjetividade encontramos dois conceitos importantes: a realidade social e a realidade física. Assinale a alternativa correta em relação à conceituação dos conceitos.
	
	
	
	A realidade social informa e localiza o sujeito na sociedade como membro de um grupo.
	
	
	A realidade física é constituída pelas expectativas do grupo sobre o sujeito.
	
	
	A realidade física localiza o sujeito na sociedade como membro de um grupo.
	
	
	A realidade física observa regras e permite classificar as pessoas.
	
	
	A realidade social funciona como suporte concreto para a (necessária) organização simbólica.
		A busca pela conquista do corpo belo e saudável está presente em várias sociedades. O que varia são as estratégias e os parâmetros para definir saúde e beleza ao longo do tempo e conforme as realidades sociais. Podemos dizer que...
	
	
	
	os usos físicos do corpo independem do conjunto de sistemas simbólicos.
	
	
	a busca exagerada pelo físico perfeito é radicalizada pelo contexto social e cultural.
	
	
	o corpo e a saúde não estão submetidos a nenhuma realidade física e social
	
	
	as expectativas do indivíduo recaem sobre o grupo.
	
	
	a questão da imagem corporal é de natureza meramente psicológica.
ESTÉTICA, CULTURA E SOCIEDADE: PADRÕES E VALO...
		Desde que nascemos, fazemos parte de diversos grupos sociais. É a participação nestes grupos, por exemplo, na família que nos permite sair da condição de simples animais, ou representantes genéricos da espécie humana, e nos tornarmos humanos em: 
	
	
	
	um sentido biológico.
	
	
	um sentido pleno.
	
	
	um sentido orgânico.
	
	
	um sentido estrito.
	
	
	um sentido social.
	
Explicação:
Desde que nascemos, fazemos parte de diversos grupos sociais. É a participação nestes grupos, por exemplo, na família que nos permite sair da condição de simples animais, ou representantes genéricos da espécie humana, e nos tornarmos humanos em um sentido pleno.
	
	
	
		Goldenberg e Ramos (2002) analisam o lugar que o corpo ocupa nas:
	
	
	
	sociedades orientais. 
	
	
	civilizações antigas.
	
	
	sociedades capitalistas. 
	
	
	mídias.
	
	
	sociedades ocidentais. 
	
Explicação:
Goldenberg e Ramos (2002) analisam o lugar que o corpo ocupa nas sociedades ocidentais.
	
	
	
		28/8/2014 às 00h30 (Atualizado em 28/8/2014 às 12h19) Jovem posta foto com namorado e é alvo de racismo: "Onde comprou essa escrava?" Caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Muriaé, na Zona da Mata mineira "Onde comprou essa escrava?". Foi com esse comentário que uma jovem de Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais, se deparou ao entrar em seu perfil no Facebook. A menina, negra, tinha publicado uma foto com o namorado, que é branco. Na sequência, vieram mais frases preconceituosas. O autor do primeiro comentário escreveu outras vezes: "Me vende ela". Um rapaz perguntou: "Seu dono? ". Enquanto um terceiro internauta disse "parece até que estão na senzala". O caso agora é investigado pela Polícia Civil. Portal R7 Notícias - 28/8/2014 às 00h30 (Atualizado em 28/8/2014 às 12h19) Vimos nas aulas que muito mais do que uma evidência anatomofisiológica, o corpo humano é um corpo simbólico que carrega significados que variam de acordo com o contexto e o momento histórico. A reportagem acima mostra que:
	
	
	
	Os brasileiros são muito divertidos e não perdem a oportunidade de fazer piadas.
	
	
	Não existe racismo no Brasil.
	
	
	No Brasil a escravidão ainda não foi abolida.
	
	
	No Brasil ainda persistem representações raciais hierarquizantes.
	
	
	No Brasil há uma percepção da igualdade entre as pessoas independente de suas características fisionômicas.
	
	
		Ao atender um paciente em seu consultório, um profissional de saúde observa atentamente a maneira como está vestido, se expressa e se comporta. Além do inventário dos sintomas, de dados biomecânicos e funcionais, indaga sobre hábitos, filiação religiosa e aspectos do seu relacionamento afetivo-sexual.
Com relação ao procedimento utilizado pelo profissional podemos afirmar, EXCETO que:
	
	
	
	o profissional de saúde considera para seu diagnóstico vários aspectos da vida do paciente.
	
	
	o principal elemento para o diagnóstico são as disfunções orgânicas observáveis.
	
	
	o corpo é entendido como passível de leitura, isto é, "o corpo fala" e deve ser interpretado. 
	
	
	os aspectos religiosos são importantes.
	
	
	o sujeito é compreendido como determinado por várias dimensões.Vimos que os padrões e valores em uma sociedade variam de acordo com o contexto e o momento histórico. Isto vale para todos os eventos humanos. Somos seres sociais e, como tal, sujeitos às significações culturais, às leituras ou representações que nos permitem estabelecer: 
	
	
	
	exclusivamente seleção e competição.
	
	
	apenas angustias e decepções.
	
	
	somente tristeza e afastamento. 
	
	
	unicamente competição e exclusão.
	
	
	comunicação e troca.
	
Explicação:
Vimos que os padrões e valores em uma sociedade variam de acordo com o contexto e o momento histórico. Isto vale para todos os eventos humanos. Somos seres sociais e, como tal, sujeitos às significações culturais, às leituras ou representações que nos permitem estabelecer comunicação e troca.
 
 
	
	
	
		Considere o depoimento abaixo:
"Para mim, doença de verdade mesmo é aquilo que não deixa eu levantar da cama e ir trabalhar. Um machucadinho, uma dorzinha de cabeça ou um resfriado bobo não é doença. Não posso ficar doente a toa porque tenho mulher e filhos para cuidar e comida pra botar na mesa" (Jonas, operário da construção civil).
A significação que Jonas atribui aos estados de doença nos permite concluir que:
	
	
	
	O sentido de saúde é equivalente a ausência de enfermidade.
	
	
	Existe uma clara associação entre adoecimento e impossibilidade e trabalho.
	
	
	No contexto social do operário, doença deve ser considerada como presença de qualquer enfermidade.
	
	
	A compreensão dos estados de adoecimento independe dos contextos sociais.
	
	
	Nas classes sociais menos favorecidas social e economicamente, as pessoas adoecem menos.
	
	
		"A palavra aparece no fim do séc. XI. Designa, nomeadamente, um pedaço de terra trabalhada para produzir vegetais e torna-se sinônimo de agricultura (cultura alimentar, cultura forrageira, policultura). Em meados do séc. XVI, o sentido figurado começa a ser empregado pelos humanistas do Renascimento. É no séc. XVIII as ciências, as letras e as artes a tornam um símbolo da filosofia das Luzes e que Hobbes designa por o trabalho de educação do espírito em particular durante a infância. O homem cultivado tem gosto e opinião, requinte e boas maneiras. No séc. XIX, a palavra tem por sinônimo "civilização" (termo preferido pelos franceses). Mas, ao passo que E. F. Tylor (1871) define através do desenvolvimento mental e organizacional das sociedades, como "esse todo complexo que inclui os conhecimentos, as crenças religiosas, a arte, a moral, os costumes e todas as outras capacidades e hábitos que o homem adquire enquanto membro da sociedade", a antropologia cultural americana, uns sessenta anos mais tarde, insiste no desenvolvimento material e técnico e na transmissão do patrimônio social. Segundo os culturalistas, enquanto modo de vida de um povo, é uma aquisição humana, relativamente estável mas sujeita a mudanças contínuas que determina o curso das nossas vidas sem se impor ao nosso pensamento consciente. O sentido moderno do termo reporta aos modos de comunicação do saber nas sociedades em rápida transformação e aos objetos simbólicos produzidos por uma sociedade para veicular valores. A atenção incide nos mitos, noções, imagens e modelos espalhados em certos grupos sociais (cultura popular, cultura de elite) e por certos canais de difusão do saber: a cultura de massa é simultaneamente a que é transmitida pelos media e a que se dirige a um largo público. Ligada à sociedade do conhecimento, a sociologia considera os criadores das obras simbólicas pelas quais se exprimem representações do mundo, a relação das obras e do autor com a sociedade na qual eles operam, o sistema de produção das obras do espírito e o campo ideológico onde se situam os emissores e receptores de obras culturais." Estamos tratando aqui do conceito de
	
	
	
	Cultura
	
	
	Política
	
	
	Doença
	
	
	instituições sociais
	
	
	Ética
	
Explicação:
Para Goldenberg e Ramos (2002), "um olhar mais cuidadoso sobre esta 'redescoberta' do corpo permite que se enxerguem não apenas os indícios de um arrefecimento dos códigos da obscenidade e da decência, mas, antes, os signos de uma nova moralidade, que, sob a aparente libertação física e sexual, prega a conformidade a determinado padrão estético, convencionalmente chamado de 'boa forma¿.
	
	
	
	
		Como nos informa Helman (2003), é comum entre os Massa do norte da República dos Camarões, as"sessões de engorde" masculino, vistas como positivas. Assim, "nem a gordura nem a obesidade são malvistas, nem consideradas como 'fatores que contribuem para distúrbios psicológicos ou passaportes para a morte'. Em comparação, pessoas magras são vistas como fracas e cansadas, e a forma de seu corpo é tida com feia e ridícula" (HELMAN, 2003, p. 26).
As considerações de Helman sobre os Massa nos permite concluir que:
	
	
	
	A forma dos corpos é frequentemente alterada para se conformar aos padrões culturalmente prescritos.
	
	
	As crenças e valores sociais não deveriam prevalecer sobre os critérios objetivos e científicos de saúde.
	
	
	A obesidade é um sinal universal de desajustamento fisiológico e psicológico.
	
	
	A alteração dos corpos desconsidera critérios básicos de saúde e segurança.
	
	
	O grupo citado por Helman necessita urgentemente de intervenção na área de prevenção e promoção de saúde, ou irá desaparecer em breve
SOCIEDADE, SAÚDE, DOENÇA E VALOR
		Assim, segundo Helman, "A personalidade e as idiossincrasias do médico [ou outro profissional de saúde] e o fato de ele pertencer ou não a uma cultura semelhante à do paciente podem influenciar a decisão de manifestar ou não a dor". Assim, a dor e a doença deixam de ser fenômenos puramente objetivos e passíveis de intervenções técnicas universais para transformarem-se em: 
	
	
	
	eventos banais e descontextualizados. 
	
	
	eventos relativos e contextualizados. 
	
	
	eventos sociais e psicológicos. 
	
	
	eventos sociais e biológicos. 
	
	
	eventos biológicos e psicológicos. 
	
Explicação:
Assim, segundo Helman, ¿A personalidade e as idiossincrasias do médico [ou outro profissional de saúde] e o fato de ele pertencer ou não a uma cultura semelhante à do paciente podem influenciar a decisão de manifestar ou não a dor¿. Assim, a dor e a doença deixam de ser fenômenos puramente objetivos e passíveis de intervenções técnicas universais para transformarem-se em eventos relativos e contextualizados. 
	
		Toni é operário da construção civil e vai à consulta médica com queixa de dor abdominal persistente há mais de um mês. Mesmo tendo se servido de chás e outros expedientes caseiros, além de analgésicos sugeridos pelo "pessoal da farmácia", não conseguiu resolver o problema. Expressa sua dificuldade em buscar auxílio médico em função de seu trabalho, além de temer ser visto por seus companheiros como um homem fraco ou fresco (sic), que não quer trabalhar e prefere inventar doença para "ficar encostado". Acredita não haver, de fato, necessidade de atenção especial, uma vez que é forte o suficiente para suportar este pequeno incômodo que será resolvido de imediato. Toni não parou de trabalhar, embora tenha se ausentado do serviço para ir à consulta.
Considerando os determinantes sociais e culturais presentes nos eventos em saúde assinale a alternativa que NÃO APRESENTA uma conclusão adequada sobre o relato acima:
	
	
	
	O caso de Toni reafirma a multiplicidade de leituras possíveis sobre estados de saúde e doença.
	
	
	O fator trabalho ocupa papel de destaque em suas representações de sujeito (homem).
	
	
	Toni significa seus estados de saúde e doença tomando como relevantes fatores culturais como trabalho, situação econômica e papel de gênero.
	
	
	Um "pequeno incômodo" de saúde não é suficiente para por em risco a reputação de Toni frente aos demais personagens componentes de seu universo social.
	
	
	Toni está errado em não dar atenção aos sintomas de doença.
	
Explicação:
Saúde e doença não são dados objetivos, embora tenhamos evidências empíricas.Mais do que evidências físicas ou fisiológicas, os estados de saúde e doença são significados social e culturalmente. Assim, a forma como um evento em saúde é compreendido poderá variar enormemente de indivíduo para indivíduo e de cultura para cultura. No caso do personagem de nossa história, sua reputação como bom trabalhador e homem forte é mais relevante do que um "simples desconforto" fisiológico. Assim, entende seus estados de saúde e doença considerando mais os determinantes socioculturais do que os fisiológicos. Apesar disso, não se pode concluir que esteja errado ou que não dê atenção aos sintomas de doença. 
		Quando pensamos em eventos relacionados à saúde, à doença e à cura, compreendemos que somos um reflexo do repertório sociocultural. Assinale a alternativa que não corresponde ao enunciado acima.
	
	
	
	As determinações culturais incidem na construção das demandas por atenção à saúde.
	
	
	Desenvolver atitudes críticas nas análises de respostas a eventos relacionados à saúde, à doença e à cura é essencial.
	
	
	A diversidade das organizações sociais e dos sistemas culturais influenciam às formas de atenção à saúde nas sociedades modernas.
	
	
	Os usos físicos do corpo independem do conjunto de sistemas simbólicos.
	
	
	Os valores socioculturais nos capacitam para formular respostas à situações de adoecimento.
		Esta é uma questão importante para o profissional de saúde. Ao se tornar pública, a dor e outros eventos relacionados à saúde passam por uma codificação cultural que deverá ser compreendida (decodificada) nas relações entre usuários e profissionais. As mudanças físicas e psicológicas tomarão uma forma típica do grupo na qual os sujeitos estão inseridos, isto é, serão:
	
	
	
	significadas.
	
	
	amplificadas.
	
	
	relativizadas.
	
	
	ignoradas.
	
	
	estabelecidas.
	
Explicação:
Ao se tornar pública, a dor e outros eventos relacionados à saúde passam por uma codificação cultural que deverá ser compreendida (decodificada) nas relações entre usuários e profissionais. As mudanças físicas e psicológicas tomarão uma forma típica do grupo na qual os sujeitos estão inseridos, isto é, serão significadas.
		Considerando a importância para o profissional de saúde da relação entre dor e cultura, assinale a alternativa que NÃO APRESENTA uma conclusão adequada:
	
	
	
	Mais do que atentar para as disfunções orgânicas para as quais aponta o fenômeno da dor, o profissional de saúde deve igualmente estar atento às significações que os usuários expressam sobre estes estados.
	
	
	O profissional de saúde deve estar atento para os sentidos sociais expressados no evento da dor.
	
	
	Sendo a dor sempre um indicativo de desarmonia fisiológica, o profissional de saúde deve procurar descobrir o que se esconde atrás dos relatos dos pacientes sobre seus estados de dor e sofrimento. Exames e outros procedimentos técnicos devem presidir o trabalho em saúde.
	
	
	A dor é significada social e culturalmente e isto importa muito ao profissional de saúde, uma vez que deverá buscar compreender seu paciente para além de suas disfunções orgânicas.
	
	
	Deve-se olhar para além de uma lógica puramente organicista (de recuperação física) e considerar os sentidos simbólicos ou subjetivos que orientam a busca por atenção em saúde.
		Com relação ao aspecto cultural da dor, assinale a alternativa ERRADA:
	
	
	
	A dor deve ser considerada um mero evento físico ou neurofisiológico que aponta para modos disfuncionais de operação do organismo.
	
	
	Nem todos os grupos sociais e culturais reagem à dor da mesma forma.
	
	
	A dor deve ser comunicada na forma de expressão verbal ou não verbal para que se torne pública.
	
	
	Como sintoma, a dor pode ser expressão de mudanças fisiológicas normais, como a gravidez.
	
	
	A dor e a doença não são fenômenos puramente objetivos, já que dependem do contexto para que sejam compreendidos.
		"Um paciente que experimenta sua dor como punição, mesmo que procure um profissional de saúde, pode recusar-se, ainda que inconscientemente, ao tratamento. O entendimento pelo profissional desta concepção moral e de seu lugar estruturante na experiência da dor é decisivo para o cuidado e a 'cura', porque a dor e a doença não se separam de seu significado" (SARTI, Cyntia A. A dor, o indivíduo e a cultura. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v10n1/02.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2014.
A partir do fragmento acima pode-se concluir que:
	
	
	
	Dor e doença são expressões objetivas de disfunções físicas ou fisiológicas.
	
	
	É necessário um estudo aprofundado dos determinantes inconscientes para que se entenda corretamente o fenômeno da dor.
	
	
	A perspectiva moral presente no fenômeno da dor é indicativo de que não existe relação com determinantes fisiológicos.
	
	
	Apenas um profissional de saúde mental pode compreender o paciente que experimenta a dor como punição.
	
	
	Existe uma relação dinâmica e indissociável entre indivíduo e sociedade no que tange às significações dos processos de dor e outros infortúnios.
		Helman nos dá um bom exemplo de como as sociedades e culturas lidam com questões subjetivas como o sofrimento. Ele diz que em Taiwan não é bem vista a explicitação do sofrimento emocional.  Assim, na impossibilidade social de expressão "natural" deste afeto, é comum a utilização de uma linguagem somática ou física. Vemos, neste caso, que a ênfase sobre os problemas de saúde recai mais sobre aspectos: 
	
	
	
	viscerais do que sociais.
	
	
	somáticos do que sociais.
	
	
	viscerais do que psicológicos.
	
	
	somáticos do que viscerais.
	
	
	somáticos do que psicológicos.
	
Explicação:
Helman nos dá um bom exemplo de como as sociedades e culturas lidam com questões subjetivas como o sofrimento. Ele diz que em Taiwan não é bem vista a explicitação do sofrimento emocional. Assim, na impossibilidade social de expressão "natural" deste afeto, é comum a utilização de uma linguagem somática ou física. Vemos, neste caso, que a ênfase sobre os problemas de saúde recai mais sobre aspectos somáticos do que psicológicos.

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