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INTRODUÇÃO À PESQUISA ARTIGO (revisado)

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INTRODUÇÃO À PESQUISA
	
 Graduanda Elisabeth Leite Goulart
 
Professora Tutora Ester Zingano
	
RESUMO
Este estudo trata do contexto referente ao seminário do 6° módulo do curso de Artes Visuais da Faculdade UNIASSELVI, de Porto Alegre - RS. Tal trabalho abordará a arte da apropriação e intervenção em imagens fotográficas, a importância da temática “Comunicação e expressão” e a intervenção em imagens fotográficas impressas, utilizando-se da sala de aula como forma de representar o mundo contemporâneo. A prática de recorte e colagem já vem sendo utilizada por artistas consagrados na história da arte. Objetivando a educação a partir do ver, observar, refletir, expressar, comunicar para o desenvolvimento integral do educando, realizou-se uma prática de recorte e que colagem de imagens, a qual chegou a configurar-se como uma atividade autônoma de ensino do recorte e da colagem. A atividade mencionada foi baseada na apropriação (recorte) de fotografias impressas pela mídia e intervenção (colagem) manipulação de imagens. O trabalho didático possibilitou experiência prática entre os dois tipos de imagens: as impressas e as criadas posteriormente a partir delas. 
Palavras-chave: Comunicação e expressão. Intervenção e manipulação de imagens. Leitura e estética.
1 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho aborda inicialmente a importância da ‘‘Arte e Expressão” na educação, através da teoria e prática da manipulação (recorte) e intervenção (colagem) de imagens impressas pelas mídias (jornais, revistas), para a construção de obras autônomas, a fim de aliar teoria e prática. Tal atividade não é uma realidade muito presente nas aulas de Artes Visuais no Ensino Médio, sendo que é justamente o período em que se faz necessário destacar a leitura de imagens fotográficas, com o intuito de propiciar ao aluno iniciar as suas próprias descobertas conforme lê o mundo. As imagens fotográficas trazem consigo objetos e signos os quais ajudam o aluno nas suas interpretações reais e imaginárias. O professor da turma observada faz uso de folha A4, lápis de cor, data show, obras de arte, pesquisas na internet, mas não faz uso das técnicas utilizada pelo artista para compor as aulas de Artes Visuais, sendo que tais técnicas são úteis para que o aluno faça ele mesmo uma releitura e produção artística com colagem. A utilização da técnica de manipulação e intervenção com revistas e jornais objetiva desenvolver no aluno percepção do mundo e das artes de maneira geral, a fim de contribuir para que ele formule a construção de um olhar crítico.
 O professor ao trabalhar a técnica de manipulação e intervenção de obras de arte e os artistas que fizeram tais obras em sala de aula, por meio de imagens, ao incentivar que os alunos desenvolvam as técnicas utilizadas pelos artistas trabalhados com a turma, possibilita que, através de associação do real com o imaginário, o aluno seja capaz de transmitir a ideia da imagem observada na composição criada.
No livro “Logus 18: Comunicação e Arte”, Sandra Gonçalves diz que: 
No início do século XX, seguindo as mudanças que aconteciam no campo cultural, a fotografia artística aproximou-se dos movimentos de vanguarda (movimentos modernistas) recriando as suas bases estéticas: tratava-se simultaneamente de pôr a baixo o esteticismo pictorialista e dotar a fotografia de um projeto inteligente, atuante e contemporâneo às aspirações revolucionárias da arte moderna. (COSTA, RODRIGUES, op. cit. p.35).
Diante disso, essas imagens fotográficas retiradas de revistas, criadas pelos alunos através da manipulação e intervenção, influem sobre a importância de se conhecer as técnicas das obras de arte utilizada pelos artistas, pois é a partir desse processo de análise que o aluno desenvolve a leitura artística que o ajuda a compreender o seu cotidiano e o mundo em que vive. Ao planejar as aulas de artes visuais, a ideia foi levar obras de arte para os alunos realizarem análise e utilizarem técnica de manipulação e intervenção na sala de aula. Vale destacar que embora o educador não tenha a intenção de formar artistas, ele deve sim educar o aluno através das técnicas artísticas. As atividades de artes visuais são por si só motivadoras, mas cabe ao professor a organização, condução e desenvolvimento das propostas, bem como a responsabilidade de levar para a sala de aula materiais para realizar as técnicas artísticas, com o objetivo de reforçar a participação do aluno. Basicamente, o professor deve ser um condutor da ação, guiado pela concepção de que as técnicas podem ser ensinadas e que arte transmite ideias através da comunicação e expressão. 
A partir dessa explanação, esse trabalho levanta o seguinte problema: o professor do Ensino Médio utiliza técnicas de arte nas aulas de artes visuais? De acordo com o observado, os alunos não são incentivados a realizar produções artísticas. Há falta de planejamento das aulas e falta de utilização das técnicas de manipulação e intervenção de imagens fotográficas. Com base nesse questionamento, o presente trabalho busca caracterizar os principais pontos para apresentação dos trabalhos científicos referentes aos cursos de Artes Visuais. 
Para a construção da introdução, deve-se contemplar os seguintes itens: 
(1) Escolha do tema: “Comunicação e expressão” foi escolhido pelo fato de se acreditar que a arte pode ser ensinada na escola, se o professor for o condutor desse processo de aprendizagem.
(2) Problematização: O professor de Ensino Médio não utiliza técnicas de manipulação e intervenção de imagem fotográficas nas aulas de artes visuais. Os alunos não são motivados para realizar produções artísticas. Há falta de prática das técnicas nas aulas. 
 (3) Estabelecimento dos objetivos: Trabalhar a técnica de manipulação e intervenção de imagem fotográficas de revistas e jornais e propiciar comunicação e expressão nas produções artísticas.
(4) Metodologia: A metodologia utilizada será intervenção e manipulação de imagem fotográficas de revistas e jornais. O objeto de análise será as obras de artes, e os conteúdos utilizados para realizar as atividades devem estar relacionados com os elementos da linguagem plástica (cor, forma, significado, leitura de imagem, análise), bem como a utilização de técnica de manipulação e intervenção de imagem fotográfica de revistas e jornais. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 A “Comunicação e Expressão” se dá através da leitura de imagens, a partir de um processo de análise de imagens fotográficas que também são arte. Devido a isso, uma nova realidade é criada. A possibilidade de intervenção da fotografia se dá a partir do olhar do fotógrafo, já no primeiro clique da máquina fotográfica. De alguma forma o fotógrafo manipula o real, seja através do ângulo tomado, seja na distribuição das luzes e das sombras. Entretanto, a visão da fotografia como forma de comunicação e expressão pode ser o fruto do desejo e não da realidade, principalmente quando usada pelas mídias sociais nas propagandas. O homem é uma linguagem, o real não nos é cognoscível sem a mediação do signo, no qual o aluno destaca e reorganiza os elementos constitutivos da obra observada ou do recorte visual da realidade, segundo um critério próprio individual.
Nesse processo, o olhar do aluno como intérprete procura observar as imagens fotográficas das revistas e jornais como uma segunda realidade, um signo novo, subsidiado pelo pensamento divergente. Em razão disso, “é no dilaceramento dessa diferença que reside, por outro lado, nossa sede pela verdade, nossa sede por revelar o real, assim como a mola de nosso desejo” (SANTELA, 1996, p. 64)
 As fotografias de revistas e jornais utilizadas nas técnicas de manipulação e intervenção de obras de artes em sala de aula, certamente contribuem para uma atividade diferenciada, capaz de levar o aluno auma nova percepção da realidade em que vive. A leitura de imagens fotográficas como forma de arte e expressão pode interferir positivamente na aprendizagem do estudante, preparando o aluno para o convívio em sociedade.
Sabemos hoje que será a fotografia a subverter os cannes tradicionais da arte, o que se adaptar a eles, híbrido que irá impor uma nova sintaxe, uma nova linguagem, a fotografia, formada pela química, pela ótica, pela relações mecânicas e eletrônicas, que tornam possível a nova linguagem, na qual a tecnologia dá o tom do fazer, reordenando as demais práticas visuais. A partir de sua presença, a pintura passaria a incorporar valores fotográficos, de modo positivo, mas já em referência a um tipo de visualidade que a fotografia inaugurou, ou melhor, um tipo de olhar que a fotografia idealmente encarnou. (FATORELLI, 1998, p.87). 
Se arte, se técnica ou híbrida, a fotografia é o passo inaugural, a base sobre a qual origina-se hoje a civilização do olhar: “Então, no jogo entre objetividade/subjetividade, no alinhamento do olho (subjetivo), na hibridação homem/tecnologia que indivíduos, mulheres e homens, vêm trabalhando com imagem fotográficas, passa da verossimilhança ao índice, ao traço do real” (DUBOIS, 1998, p. 23-45).
O educando ao ler as imagens impressas nas mídias interpreta os signos que já está formando nas suas leituras, a partir de objetos existentes no seu cotidiano. Na intervenção (recorte) e manipulação (colagem) modificada esteticamente é possível dar um novo sentido à imagem, visto que a manipulação da fotografia, através do recorte, forma outra imagem.
A técnica do recorte e colagem junto ao estudo de movimentos artísticos modernos pode contribuir para o conhecimento estético do educando, ao abordar a arte da apropriação e intervenção em imagens fotográficas impressas pela mídia partindo da constatação que o aluno faz. A partir da observação no dia a dia da sala de aula de que o aluno não pratica as técnicas das artes visuais, surgiu a questão que permeou esta pesquisa na construção do ensino de arte significativo, de modo que foi reforçado com os estudantes que para realizar a apropriação adequadamente é preciso conhecer os diferentes recursos e técnicas de recortes e colagens. 
3 ETAPAS DA PESQUISA
3.1 COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Foi trabalhada a temática “Comunicação e Expressão” na escola como forma de “construir novos saberes”, objetivando, a partir dessa forma de educação, propiciar aos alunos a aprendizagem sobre atitudes como ver, observar, sentir, fazer e refletir. O educando não pode compreender a Arte se não a conhece. Portanto, é tarefa do educador sensibilizar o aluno para que possa ser um reprodutor da arte moderna e até mesmo um produtor - por que não? São desafios que a “arte e expressão em sala de aula” objetiva trabalhar: a manipulação (cortar) e intervenção (colar), bem como a produção autônoma realizada pelos alunos, em classe, destacando elementos da linguagem plástica (leitura de imagem, fotografia, recorte, colagem).
3.2 INTERVENÇÃO E MANIPULAÇÃO DE IMAGEM
Uma das técnicas consideradas pelos artistas Pablo Picasso e Salvador Dalí é a de intervenção e manipulação de imagem, utilizadas nas suas obras desde o século XX. Essa é a principal tendência pedagógica utilizada no ensino das Artes, nas escolas brasileiras. Sua concepção manipulação (cortar) consiste na construção do trabalho propriamente dito e, para isso, não basta ter tesoura, cola e revistas, mas é necessário possuir conhecimento de arte, baseado no recorte de imagens fotográficas produzidas pela imprensa. Para realizar a colagem de imagem, o aluno precisa apurar os seus critérios de escolha (análise, apreciação e percepção visual aguçada), o fazer artístico (criação e produção de obras baseadas nas imagens de revistas) e a intervenção (concentração e paciência para percorrer o contorno das imagens com a tesoura redesenhando a forma com sutileza). O aluno deve, além disso, retirar a figura do seu contexto original e separá-la do fundo e das demais. No ato de manipular (colar) deve-se buscar uma superfície que se encaixe na figura recortada, com o intuito de dar a impressão de que ao colar a imagem pareça como se ela já estivesse ali “impressa” para que o trabalho artístico autônomo seja satisfatório.
Na Europa vários artistas do movimento de vanguarda utilizaram a fotografia. Diversos foram os artistas fotógrafos: Moholy-Nagy, Man Ray, René Maglitte, Max Ernst. Neste momento, a fotografia libertou-se dos condicionamentos impostos pela câmera, com os fotogramas de Moholy Nagi e Man Ray, e com as colagens e montagens dos dadaístas, surrealistas, futuristas e construtivistas. “Tais fotografias tratam-se de uma arte contemporânea, oriunda da descoberta freudiana do inconsciente do homem, a partir do qual o indivíduo não é mais apenas definido como trabalhador, consumidor ou cidadão, pois deixa de ser apenas um ser social e torna-se também um ser do desejo” (LOGUS 18: Comunicação e Arte, 2003, p. 98).
3.3 LEITURA E ESTÉTICA
Através da fotografia, pensava-se alienar a mão do homem do processo de representação do mundo. Acreditava-se que o aparelho fotográfico possibilitasse à natureza se auto representar, a estroturação ideológica da imagem não era levada em conta neste primeiro momento, a subjetividade é como que banida da cena da representação. A fotografia no século XX, de modo geral, foi considerada como cópia do real ou como simples documento. Sua vida estética foi negada em beneficio de sua cientificidade (COSTA; RODRIGUES, 1995, p.22).
Ao praticar a técnica da manipulação e intervenção de imagem de fotografia, que também é uma obra de arte, propicia-se ao aluno iniciar as suas descobertas e ler o mundo. A imagem fotográfica faz parte da realidade do aluno conforme se mistura com a irrealidade do significado, do símbolo, do ícone.
Segundo Sylvain Roumette, de Antoni Penrose, no trabalho de Miller, que fez o prefácio do livro “Les viés de Lee Millera”, a realidade da fotógrafa mistura-se com a realidade do mundo e do personagem que ela criou para si próprio nesse mundo: “Essa mistura vai interferir na marca da imagem e na visualização do seu trabalho, dificultando a apreciação das imagens por si mesmas, pelo que valem. A marca da autoria torna-se, por assim dizer, índice existencial na leitura de imagens” (PENROSE, 1994, p.11).
3.4 MATERIAIS E MÉTODOS
 
Para a construção dessa pesquisa foi realizada leitura de artigos e livros relacionados ao tema, qual seja, “arte” e “expressão”, tendo como referência principal a prática das técnicas das Artes Visuais na construção do ensino de arte significativo, de modo que foi demonstrado para os estudantes que a apropriação do recorte e colagem junto ao estudo de movimentos artísticos modernos pode contribuir para o conhecimento estético do educando. Foi abordada a arte da apropriação e intervenção em imagens fotográficas impressas pela mídia partindo da constatação de que o aluno precisa conhecer os diferentes recursos e técnicas de recortes e colagens. 
Cada época teve a arte que pôde ter, e Croce acredita na idéia filosófica de progresso. Nenhuma época pode viver sem idéia filosófica de progresso. Nenhuma época pode viver sem filosofia e arte, e Croce acredita no desenvolvimento humano no sentido do acrescentamento espiritual perpétuo. (CROCE, Benedett. 1997).
 A manipulação da fotografia, através do recorte, forma outra mensagem, de maneira que também gera outra interpretação. Os signos e significados construídos a partir da obra autônoma são descobertos mediante manipulação (recorte). A intervenção é construída a partir da imagem baseada na releitura feita pela manipulação da imagem. Essa técnica de manipulação e intervenção de imagem já vem sendo utilizada na arte moderna por grandes artistas, como por exemplo Pablo Picasso e Salvador Dalí. 
 Pablo Picasso utilizou a fotografia de jornais para compor sua obra “Guernica”, que é um dos quadros mais emblemáticos da História da Arte. Por sua vez, Salvador Dalí utilizavaa fotografia para compor suas obras, como por exemplo “Comienzo automático de um retrato de Gala” (Gala era sua esposa). 
Ademais, a fotografia é um meio utilizado pela mídia para fazer propaganda, e a imprensa manipula as fotografias que são impressas em jornais e revistas. Os modelos são retratados, os objetos são expostos para atrair os consumidores. A maneira de perceber e de pensar as imagens influi sobre as condições de vida da sociedade e sobre o comportamento do educando. Em uma sociedade as imagens prevalecem no cotidiano através dos meios de comunicação, por mais variadas que sejam organizam-se por representações coletivas em um sistema múltiplo. A fotografia possui sobretudo influências, já que modelos “sobre” o educando são criados, assim como uma linguagem “para” o jovem, já que imagens e modelos lhe são propostos. O aluno deve fazer a leitura das obras, que o ajudará a compreender o seu cotidiano e o mundo em que vive.
No mais, ao planejar as aulas de Artes Visuais e ao trazer obras de artes para a sala de aula, o educador não tem a intenção de formar artista, mas sim de educar o aluno através da obra de arte. Sendo assim, apesar de as atividades de artes visuais serem por si só motivadoras, cabe ao professor a organização, condução e desenvolvimento das propostas. Ele é quem deve levar para a sala de aula materiais, como obras de artes, que reforcem a participação do aluno. A ação do professor é guiada pela concepção básica de que a arte pode ser ensinada e de que o educador é o condutor desse processo de aprendizagem. Por fim, os conteúdos utilizados para realizar as atividades devem estar relacionados com os elementos da linguagem plástica (como cor, forma, significado, leitura de imagem e análise), bem como a utilização de técnica de manipulação e intervenção de imagens fotográficas de revistas e jornais. 
Segue alguns exemplos de imagens abordadas abaixo:
FIGURA 1 – GUERNICA (1937)
 Legenda: Trata-se de um mural. Mede 351cm/782,5cm. // Fonte Pablo Picasso (1937)
FIGURA 2 – COMIENZO AUTOMÁTICO DE UM RETRATO DE GALA (1933)
 Legenda: Mede 14cm/16cm. // Fonte: Salvador Dalí (1933). 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Para comentar essa pesquisa realizada em artigos científicos e livros, verificamos a importância da técnica de manipulação e intervenção de imagens fotográficas impressas pela imprensa na sala de aula, para que os alunos pudessem conhecer, comunicar, expressar e realizar produções artística autônomas.
QUADRO 1 - COMENTÁRIOS SOBRE O ARTIGO PUBLICADO NA SCIELO - 2000 E 2018
	Artigo : ensino da arte e desenvolvimento da técnica de manipulação e intervenção de imagens fotográficas de revistas e jornais e a importância da teoria seguida da prática.
	Período
	Comentário
	Outubro/19
	Para que as aulas fossem mais produtivas, os professores deveriam realizar técnicas de manipulação e intervenção de imagem fotográficas. Tais tarefas ajuda a enriquecer as aulas de artes visuais, pois são uma forma de “comunicação e expressão”. Objetivo dessa forma de educação é que os alunos aprendam a partir do ver, observar, sentir, fazer e refletir.
	Outubro/19
	Uma das técnicas consideradas é a de manipulação e intervenção de imagem fotográfica utilizada por artistas da arte moderna do século XX. Tais artistas mudaram a forma de fazer e ver o retrato, de maneira que revolucionaram a pintura e deveriam, por isso, também ser principal tendência pedagógica utilizada no ensino das artes na escola brasileira. Entretanto, apesar disso, essa técnica ainda não é muito utilizada nas aulas de artes visuais.
	Novembro/19
	O fato de que a técnica de manipulação e intervenção de imagem fotográfica de revistas e jornais não é a principal tendência pedagógica utilizada nas atividades práticas de artes visuais, dificulta o aluno na aprendizagem das aulas teóricas de artes visuais.
Fonte: Dados institucionais.
O quadro apresenta os comentários realizados acerca dos artigos científicos disponíveis na Scielo e pesquisa em livros. Foi levada em consideração a temática estudada e a análise que apresentou o resultado da discussão foi considerada qualitativa.
5 CONCLUSÃO
Através de nossos estudos e análises de obras de arte, bem como uso de técnicas de manipulação e intervenção de imagem, a partir do trabalho “Comunicação e expressão” aplicada na disciplina de Artes Visuais na escola, que contou com a leitura de imagens fotográficas impressas pela imprensa, chegamos às seguintes conclusões: a temática “Comunicação e Expressão” é muito importante como forma de objetivar a educação; a intervenção e manipulação de imagem, uma técnica utilizada por artistas modernos do século XX (como Pablo Picasso e Salvador Dalí), pode ser aprendida; e, por fim, compreendemos que tal técnica é basicamente uma composição de intervenção e manipulação de imagem, formulada a partir da leitura e estética e constituída por cor, formas, significado, leitura de imagem e análise crítica.
REFERÊNCIAS
Tesouras Sensíveis - a arte da apropriação e intervenção em imagens fotográficas impressas. Maria Letícia Rauen Vianna (Doutora) Curso de Artes Visuais - Computação / Programa de Mestrado em Comunicação e Linguagens Universidade Tuiuti do Paranáuiuti: Ciência e Cultura, n. 24, FCSA 03, p. 177-192, Curitiba, nov. 2001.
LOGOS 18-Comunicação e Artes-FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL-UERG-2003 .
Todamatéria.com.br/ guernica-de-pablo - picasso/pt wikipendia.org/wiki/salvar Dalí
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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