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Anatomia - Reto e canal anal

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Anatomia
Reto e canal anal
Reto
Estrutura do sistema digestório localizada na pelve, formada pelo aumento e união das tênias dos cólons – lâmina longitudinal externa do músculo liso.
Apesar do nome, o reto humano é caracterizado por várias flexuras: 
· Flexura sacral do reto.
· Flexura anorretal do canal anal: Com aproximadamente 80°, é um importante mecanismo para a continência fecal, sendo mantida durante o estado de repouso pelo tônus do músculo puborretal e por sua contração ativa durante as contrações peristálticas se o momento não for adequado para a defecação. 
· Flexuras laterais do reto superior e inferior no lado esquerdo, e intermediária à direita: São formadas em relação a três invaginações internas (pregas transversas do reto). 
*as flexuras ajudam a manter a contenção fecal.
Não existem apêndices omentais nesse órgão. Se transforma em canal anal após o musculo levantador do ânus.
É envolto por peritônio nos 2/3 superiores. No terço superior é intraperitoneal, no terço médio é retoperitoneal e no terço inferior e extraperiotoneal.
Na mulher, a relação anterior é com a vagina e com o útero; no homem, com a bexiga e próstata.
Além disso, as pregas transversais do reto aumentam a retenção das fezes.
Vascularização
· Retal superior (apenas uma – “continuação” da a. mesentérica inferior) → parte superior do reto
· Aa. retais médias (ramo da a. ilíaca interna/a. vesical inferior) → parte média e inferior do reto
· Aa. retais inferior (a. pudenda interna, ramo da a. ilíaca interna) → junção anorretal e canal anal.
Drenagem venosa
· V retal superior → v. mesentérica inferior → v. esplênica → v. porta (sistema porta)
· Vv retais médias → v. ilíaca interna Sistema da VCI
· Vv retais inferiores → v. pudenda interna
Nessa região ocorrem as anastomoses porta-sistêmicas, as vv. retais superior e inferior se anastomosam e drenam para o sistema porta e para a VCI, respectivamente.
Inervação
Simpática
· Nervos da medula espinhal: n. espancnicos lombares e plexos hipogástricos (plexo arterial da AMI e ARS)
Parassimpático
· S2-S4: n. esplâncnicos pélvicos (plexo pélvico).
Abaixo da linha da dor pélvica
· Fibras de dor (aferentes viscerais) seguem as fibras parassimpáticas de S2 e S4.
Fossas isquioanais – entre o ísquio e canal anal, preenchida por tecido gorduroso.
Canal anal
Órgão de 2,5-3cm, é a parte terminal do sistema digestório. O reto passa a ser chamado de canal anal após passar pelo diafragma da pelve.
Ampola retal – é a dilatação do canal.
Colunas anais – estrias da mucosa que contém os vasos retais superiores. A linha pectinada é a linha imaginária que delimita o final das colunas anais.
O mm. esfíncter interno do ânus é composto pelas fibras lisas da parede interna.
O mm esfíncter externo é responsável pela continência fecal voluntária das fezes e gazes. Esse músculo se fixa no corpo do períneo e no sacro (ligamento anococcígeo), circundado o canal anal.
Inervação do canal anal
Acima da linha pectinada – motora (simpática e parassimpática) – sensitiva visceral (apenas distensão)
Abaixo da linha pectinada – motora e sensitiva somática.
Vascularização
Acima – a. mesentérica superior
Abaixo – ramos da ilíaca interna (retal média ou inferior).
Hemorróidas – varizes do canal anal, pode ser por alimentação ou predisposição genética. Podem ser internas ou externas. As internas estão acima da linha pectinada (sem dor); externas, abaixo da linha pectinada (c/dor).

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