Buscar

ManOP-PT-L201602

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Manual de Operação
e Manutenção
www.tkaguindastes.com.br
TKA 17.700
TKA 62.700
TKA 12.700
TKA 43.700
TKA 15.700
TKA 52.700
TKA 10.700
TKA 30.700
TKA 7.700
TKA 23.700
TKA 4.700
TKA 21.700
02
Guindastes Veiculares - Linha Premium
Prezado proprietário
Este manual foi desenvolvido com objetivo de estabelecer parâmetros
necessários ao bom desempenho e segurança dos guindastes
,estimulando as equipes quanto à eficácia de suas
atividades, fornecendo informações fundamentais para a operação
e manutenção, aos operadores e responsáveis pela movimentação
de cargas.
Neste contexto são apresentados:
- Procedimentos e instruções essenciais sobre a manutenção
periódica, lubrificação, inspeção visual e regulagens do
equipamento visando obter o máximo de rendimento e vida útil
do guindaste, bem como a padronização de procedimentos de
manutenção conforme Normas vigentes.
- Regras de segurança e observações indispensá-veis para a
operação do guindaste, embora essas não sejam suficientes para
capacitá-los.
Contudo, além desses conhecimentos técnicos é indispensável
um bom treinamento prático de operação, dessa forma o operador
devidamente certificado estará familiarizado com o equipamento e
em condições de desenvolver um trabalho seguro e eficiente.
Nossa rede de representantes atendendo todos os estados brasileiros,
confere à guindastes, confiabilidade e credibilidade pelo
pronto atendimento.
Aliadas às qualidades dos guindastes e a busca das
melhores soluções em movimentação de carga, agregamos aos
nossos produtos, durabilidade e versatilidade, proporcionando
aos clientes a melhor relação custo beneficio e excelente valor de
revenda.
Devido à Política de aprimoramento constante em seus produtos,
a reserva-se o direito de promover alterações e
aperfeiçoamentos sem que isso implique em qualquer obrigação de
atualização dos produtos fabricados anteriormente. Por esta razão, o
conteúdo do presente manual encontra - se atualizado até a data da
sua impressão, podendo portanto sofrer alterações sem aviso prévio.
O presente manual fornece instruções que abrangem a máquina
completa, com acessórios e variações. Portanto, não assume
responsabilidade no que se refere à configuração da máquina ora
adquirida, ou seja: diversos itens descritos neste manual, podem não
estar presentes na sua máquina.
Leia atentamente a última seção deste manual, sobre os termos de
garantia.
Os guindastes foram projetados para proporcionar o
máximo rendimento e longa vida útil, desde que observados os
limites de sua capacidade, operados corretamente e tomados os
cuidados a nível de manutenção preventiva e conservação descritos
neste manual.
O presente capítulo relaciona as principais recomendações para a
operação e manutenção segura do seu guindaste
No entanto, uma série de fatores influenciam na segurança e no
funcionamento do equipamento, tais como, a habilidade do operador,
a política de manutenção e conservação adotados pelo cliente e a
cultura relativa à segurança e prática de normas adotadas pelo
proprietário.
Muito além de implantar os programas e controles, é necessário
um rigoroso acompanhamento para assegurar o cumprimento das
normas, rotinas e procedimentos estabelecidos.
O guindaste não deve ser operado sem que o operador e todos os
envolvidos na operação tenham lido o presente manual.
No entanto, além de conhecer o conteúdo do manual, o operador
precisa:
* Ter recebido treinamento, através de cursos presenciais, em
segurança, operação e manutenção de guindastes.
* Ter a segurança sempre como prioridade, ser cauteloso, precavido,
ter bom senso e habilidade para planejar previamente cada atividade.
* Tomar conhecimento e observar as recomendações, regras e
obrigações constantes de normas, legislação, portarias, regulamentos
e quaisquer outras exigências governamentais vigentes.
Normas brasileiras relacionadas a operação com guindastes: NR-6,
NR-11, NR-12 e NR-17.
- A inobservância das recomendações, bem como alterações
efetuadas no equipamento, podem gerar consequências graves.
Unidade TKA Flores da Cunha.
03
Guindastes Veiculares - Linha Premium
Orientação para solicitação de peças
As denominações lado esquerdo e lado direito do guindaste,
consideram o ponto de vista de quem está sentando no assento do
motorista do caminhão.
Identificação do guindaste
Ao solicitar peças de reposição ou informações sobre o equipamento,
forneça os dados constantes da plaqueta de identificação (1).
Esquerda Direita
Para todo e qualquer serviço relativo a instalação e montagem do
equipamento, deve ser contratado serviço do revendedor
Para obter a relação atualizada de RevendasAutorizadas
consulte nosso Site.
www.tkaguindastes.com.br
Como solicitar assistência técnica TKA
Rua Alessandria, 340 | Bairro São Gotardo
Flores da Cunha – RS | CEP: 95270-000
Fone/Fax: +55 54 3292.4102
E-mail: posvendas@tkaguindastes.com.br
04
Conteúdo deste Manual
1- Segurança
1.1 - Adesivos de advertência ..................................................................................................................................................................................
1.2 - Equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados...........................................................................................................................
1.3 - Dispositivos de segurança existentes no equipamento ...................................................................................................................................
1.4 - Requisitos para operação do guindaste............................................................................................................................................................
1.5 - Quanto ao equipamento....................................................................................................................................................................................
1.6 - Quanto ao local.................................................................................................................................................................................................
1.7 - Quanto a manutenção.......................................................................................................................................................................................
5
5
5
6
7
8
9
2- Apresentação
2.1 - Guindaste hidráulico veicular articulado................................................................................................................................................................
2.2 - Identificação dos componentes........................................................................................................................................................................
2.3 - Especificações técnicas ...................................................................................................................................................................................
10
10
12
3- Operação
3.1 - Gráfico de carga x alcance..............................................................................................................................................................................
3.2 - Operação..........................................................................................................................................................................................................
3.3 - Técnicas corretas de operação........................................................................................................................................................................
3.4 - Antes de iniciar a operação.............................................................................................................................................................................
3.5 - Comandos hidráulicos e indicadores...............................................................................................................................................................3.6 - Patolamento do conjunto caminhão + guindaste.............................................................................................................................................
3.7 - Operação passo-a-passo.................................................................................................................................................................................
3.8 - Para parar o guindaste.....................................................................................................................................................................................
3.9 - O que não deve ser feito com o guindaste......................................................................................................................................................
13
13
13
14
14
15
15
15
16
4- Manutenção e Conservação
4.1 - Cronograma de lubrificação e manutenção preventiva....................................................................................................................................
4.2 - Lubrificação......................................................................................................................................................................................................
4.3 - Lubrificantes e fluidos indicados pela TKA.......................................................................................................................................................
4.4 - Manutenção do sistema hidráulico...................................................................................................................................................................
4.5 - Ajuste e troca dos guias laterais dos segmentos de lança..............................................................................................................................
4.6 - Reaperto de parafusos e porcas em geral.......................................................................................................................................................
4.7 - Conservação do equipamento em períodos inativos.......................................................................................................................................
5.1 - Termo de garantia TKA...................................................................................................................................................................................
5.2 - Revisões..........................................................................................................................................................................................................
5.3 - Entrega técnica................................................................................................................................................................................................
Linguagem de sinais................................................................................................................................................................................................
17
17
19
19
21
21
21
22
22
22
23
5- Garantia, Entrega Técnica e Revisões
6- Linguagem de Sinais
05
Segurança
2- Manômetro: indica a pressão de trabalho
do sistema, permitindo monitorar a pressão
do circuito hidráulico.
3- Válvulas de retenção de fluxo de óleo dos
cilindros hidráulicos. Em caso de ruptura de
mangueiras, estas válvulas asseguram a
completa imobilidade do respectivo cilindro,
evitando queda da carga nos seguintes
cilindros: cilindros das patolas, cilindro de
elevação, cilindro de inclinação e cilindros
das seções telescópicas da lança.
4- Válvulas de segurança do cilindro de
elevação.
5- Válvulas de segurança do cilindro de
inclinação.
6- Válvulas de segurança da sapata traseira.
Advertências utilizadas neste manual
Destaca instruções que, não sendo
observados, podem resultar em danos ou
desgaste prematuro do equipamento ou
riscos indiretos à segurança pessoal.
Identifica instruções que, não observadas,
causam risco de acidentes com
sérios danos pessoais ou danos ao
equipamento.
1.2 Equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados
1.3 Dispositivos de segurança
existentes no equipamento
1-Válvulas de segurança (alívio) do
comando. Impedem que o circuito hidráulico
do guindaste sofra danos por excesso de
pressão.
Durante a movimentação da carga é
permitido somente ao operador dos
comandos hidráulicos, movimentar
as alavancas sem o uso de luvas,
permitindo-lhe maior sensibilidade
para maior controle e suavidade nos
movimentos.
Capacete de segurança
Calça comprida
Calçado fechado
(calçado de segurança fechado c/
biqueira de aço)
Óculos de segurança
(contra raios UV, jato de óleo quente)
Camisa de algodão
(manga longa)
Faixas refletivas
(sempre que possível, principalmente
em operação noturna)
Luvas de raspa
(preferência luva de rigger)
Máscara
(onde aplicável quando em
operação com poeira e gases)
Protetor auricular
Obs: As cores são meramente ilustrativas, use somente epi indicado pelo setor de
segurança da empresa.
1.1 Adesivos de advertência
Adesivos existentes no equipamento
Não remova, danifique ou cubra os adesivos
de segurança existentes no equipamento.
Em caso de danos involuntários, perda
de adesivos ou repintura do guindaste,
providencie a reposição dos adesivos,
disponibilizados pela , p a r a
que estes possam repassar as devidas
instruções à todas as pessoas envolvidas
na operação do guindaste.
A falta dos adesivos pode levar o operador
a desconsiderar certos cuidados, resultando
em acidentes.
Dê especial atenção aos alertas e instruções
apresentadas.
Exemplos de adesivo encontrados no seu
guindaste:
06
Segurança
7- Válvulas de segurança das extensões de
lanças.
8- Gráficos de carga x alcance - momento de
carga. Proporcionam a base de informação
para uma operação segura, ou seja,
pelo controle de estabilidade do conjunto
guindaste veículo e integridade estrutural.
9- Nível de Bolha
Não é recomendado trabalhar desnivelado
(limite 5°).
10- Pino de segurança nas patolas. Sempre
colocar o pino de segurança mecânica para
evitar acidentes em operação e transporte.
11- Abertura de patola. Nos modelos TKA
52.700 e TKA 62.700 que sai dotados de
extensões de patola dianteira dupla, abrir
apenas o 1° estágio para cargas acima de
de 7 t.
1.4 Requisitos para operação do
guindaste
-Possuir plena capacidade dos sentidos, em
especial, visão e audição.
- A operação deve ser conduzida por
pessoas prudentes, com capacidade de
concentração.
- Não ter medo de altura, porém ter
consciência das devidas precauções.
- Saber manter o controle sob condições de
alto estresse e perigo.
- Operadores precisam dominar a leitura
e a escrita, (serem alfabetizados) a fim de
interpretar corretamente as instruções e
saber preencher formulários de controle
operacional.
- O condutor do caminhão precisa ter a
devida habilitação para trafegar em vias
públicas e atender às exigências quanto ao
tipo de habilitação exigida pelo Código de
Trânsito vigente.
- O operador deve ser instruído sobre a
sua responsabilidade e autoridade para
parar o Guindaste em caso de anomalia ou
situações de insegurança.
- Operadores não podem estar sob influência
de medicamentos, estupefacientes ou álcool,
ou sujeitas a ataques epiléticos, tonturas ou
descoordenação de movimentos.
Formação e conhecimentos necessários
para os operadores
- Ter efetuado uma leitura completa deste
manual e entender todas as instruções.
- Consulte também o manual do caminhão
sobre as respectivas precauções de
segurança.
- Ter frequentado cursos de formação
específica para operação de guindastes.
- Conhecer e entender as instruções e os
avisos devem estar fixados no Guindaste.
- Conhecer e observar todos os regulamentos
internos da empresa e regulamentos
oficiais relativos à operação deste tipo de
equipamento.
- Conhecimentos sobre o funcionamentodo Guindaste e do caminhão, de modo a
permitir o reconhecimento das anomalias e
respectivas precauções e ações.
- Métodos seguros de operação em zonas
com obstruções aéreas, tráfego de outras
máquinas e outros obstáculos.
- Os meios adequados para evitar os
riscos associados com condutores elétricos
desprotegidos.
Quanto a operação
- O operador deve planejar a movimentação
da carga de maneira que esta não ofereça
perigo à integridade de todos os envolvidos
na operação, à carga e ao equipamento.
- Não tente operar o Guindaste sem ter
entendido plenamente o gráfico de alcance
x carga.
- Não permita que outra pessoa opere
o guindaste, mesmo que por apenas
um momento, para efetuar movimentos
Obs. Controle remoto, inclinômetro
e limitador de momento, quando
contemplado em seu equipamento,
solicitar manual complementar.
07
Segurança
aparentemente “simples”.
- O operador será sempre o responsável
pelo controle da carga e pela segurança da
operação como um todo.
- O operador, devidamente treinado,
apesar de ser o responsável pela operação
operação poderá receber orientações de outra
pessoa do grupo, definida como coordenadora.
- Nunca devem permanecer pessoas sob ou
sobre a carga durante a movimentação da
mesma.
- É necessário que haja uma boa definição
para toda e qualquer comunicação, pois
falhas neste aspecto podem causar
descontroles trágicos.
- A nível de comunicação, é fundamental que
se utilize uma codificação através de sinais
e gestos, convencionados pelas Normas
de segurança aplicadas. Veja a seção
Operação.
- Não se aproxime do guindaste e nenhum
de seus componentes, com este em
funcionamento ou simplesmente, com a
tomada de força acionada.
- Não lubrifique, inspecione ou toque
componentes da lança telescópica com esta
em movimento. O movimento relativo destas
partes representam risco de cortes e até
amputações.
- Todo o pessoal de operação deve
estar perfeitamente familiarizado com os
comandos e procedimentos de emergência
e os sistemas de segurança conforme as
indicações deste manual.
- A carga só deve ser movimentada através
de pontos que não representem perigo à
pessoas e obstáculos, fixos ou móveis.
- Comunique ao supervisor ou responsável
pela obra em caso de qualquer sinal de
instabilidade.
1.5 Quanto ao equipamento
Antes de iniciar a operação
- Teste todos os movimentos do guindaste e
se houver alguma anormalidade ou suspeita,
interrompa a operação e solicite a presença
do encarregado de manutenção ou
assistência .
- Certifique-se de que os pinos das
articulações e dos cilindros estão
devidamente instalados e travados.
- Verifique o caminhão e o guindaste
quanto a integridade estrutural. Não deixe
de inspecionar também as braçadeiras e
prisioneiros de fixação do guindaste ao
sobre-chassi.
- Verifique as condições dos acessórios
como ganchos, cabos, manilhas e do próprio
guincho (se equipado).
- Certifique-se da integridade do sistema
hidráulico: nível de fluido, sinais de
vazamento, estado das mangueiras e
conexões, funcionamento da tomada de
força e outros.
- Verifique também condições como: a
quantidade de combustível do caminhão,
a condição da bateria, o nível de óleo do
cárter, etc.
Durante a operação
- No caso de interrupção da operação, abaixe
e apóie a lança no berço da base, desligue a
bomba (desengatando a tomada de força) e
certifique-se de que ninguém possa operar o
equipamento. Nunca afaste-se do guindaste.
- Estando com a carga elevada, permaneça
sempre perto dos controles. Nunca afaste-se
do guindaste.
- Não permita qualquer alteração ou ajuste
no equipamento com o intuito de aumentar
sua capacidade.
- Não altere ou elimine qualquer dispositivo
de segurança do guindaste, pois sobrecargas
podem ocorrer com perdas de estabilidade,
impactos, quedas de carga e acidentes
diversos.
- Não tente ultrapassar o limite de carga,
mesmo que por apenas alguns instantes, que
são suficientes para permitir um acidente.
Ao ultrapassar o limite da capacidade, o
guindaste fica sujeito a danos, a carga
poderá descontrolar-se e acidentes podem
ocorrer.
- Além da capacidade do guindaste,
certifique-se também da capacidade dos
itens auxiliares, como cabos ou correntes,
ganchos e manilhas.
- Somente inicie o movimento do caminhão
com todos os órgãos ativos colocados na
posição transporte e totalmente sem carga:
lanças recolhidas, patolas recolhidas e
suspensas. A não-observância desta regra
pode resultar em colisões com edificações,
redes elétricas, pontes, viadutos, pessoas e
veículos.
- Sempre frear e calçar os pneus do
caminhão durante o trabalho com o
guindaste, evitando que o conjunto se mova
causando descontrole da carga.
- Acione os comandos hidráulicos sempre
de forma progressiva, cuidadosa e lenta.
Movimentos bruscos podem causar
sobrecargas, solavancos (golpes de ariete)
e descontroles pelo efeito pêndulo.
- O giro do guindaste deve ser acionado com
especial cuidado e em baixas velocidades.
- Não mude o sentido de giro sem que a
carga tenha parado completamente.
- Nunca utilize o guindaste, nem o giro e
tampouco o guincho (se equipado), para
arrastar a carga, com o objetivo de aproximá-la
do guindaste a ponto de permitir alcance das
lanças.
- O giro destina-se exclusivamente para girar
e posicionar os braços e lanças, sem que a
carga esteja apoiada sobre alguma base.
- Quanto maior for a carga, mais suaves e
progressivos devem ser os acionamentos
dos comandos hidráulicos, para evitar o
golpe de aríete.
- Nos movimentos horizontais, a carga deve
ser deslocada o mais próximo possível do
solo.
- Nos movimentos verticais (elevação e
abaixamento), a carga deve ficar sempre o
mais próximo possível do guindaste.
- Não permita a colocação de objetos sobre
a carga a ser levantada.
- Tenha plena certeza do peso da carga e
acessórios utilizados na movimentação. Isso
é condição essencial para o uso do gráfico
de carga.
- Assegure-se de que as seções de
abertura manual da lança telescópica estão
devidamente travadas pelo respectivo pino,
antes de iniciar a movimentação de carga.
- Estenda as lanças manuais, iniciando
sempre pela mais grossa e sucessivamente
as demais.
- O equipamento poderá apresentar
queda de desempenho sob temperaturas
extremamente altas ou baixas.
08
Segurança
- Ao suspender caixas, containers ou resgate
deveículossubmersosnaágua, lembre-se de
que o mesmo pode estar carregando volumes
de água, o que representa uma grande
parcela de carga adicional à carga inicial.
- Esteja atento ao tamanho da carga e ao
posicionamento da mesma, visando evitar
interferências e choques da mesma com o
próprio caminhão e/ ou guindaste.
- Ao liberar a carga, nunca apóie-a em
superfície ou objetos sem a devida
capacidade para suportá-la.
Plano de Rigging
- Antes de iniciar a operação, aconselhamos
que se faça um planejamento detalhado das
etapas que constituem oPlano de Rigging:
Trata-se de uma ferramenta fundamental
para realizar movimentação de peças/
equipamentos com segurança, reduzindo
ao mínimo os riscos de problemas durante
os serviços, uma vez que através desse
planejamento é possível antecipar eventuais
dificuldades que podem ocorrer durante a
operação.
O plano de rigging também é fundamental
para a seleção do equipamento a ser
utilizado na operação seja dimensionado
corretamente, tornando a operação
economicamente viável.
- A utilização do plano de rigging é obrigatória
sempre que a carga a ser movimentada
ultrapassar as 5 toneladas e em operações
de risco como sobre pontes, taludes ou
barrancos.
- O plano de rigging, também prevê análise
do terreno do entorno da operação para
detectar tubulações e túneis.
Quanto as Patolas
- Periodicamente, verifique o funcionamento
dos cilindros das patolas. Em caso de
falhas ou dúvidas, não prossiga a operação;
comunique os responsáveis pela obra e/ou
pela manutenção do equipamento.
- Na operação, certifique-se de que as
extensõesencontram-se totalmente abertas.
- Em terrenos de baixa sustentação, deve-se
aumentar a superfície de apoio das patolas
a fim de evitar acidentes ou mesmo o
tombamento do veículo. Para isso, utilize
calços, largos e chatos.
- Não apóie as patolas em pontos vulneráveis,
tais como, próximo a valas, canais de
escoamento, passagem de tubulações,
redes elétricas subterrâneas... enfim, sobre
qualquer superfície sem a devida resistência
1.6 Quanto ao local
Ao operar sobre pontes, viadutos ou
encostas íngremes, pisos com degraus
e similares.
- Certifique-se sobre a capacidade de carga
localizada da ponte ou viaduto.
- As patolas devem ficar apoiadas sobre as
vigas e nunca sobre os vãos, que podem
não ter a resistência necessária para carga
localizada.
- É indispensável utilizar o plano de rigging
nestas situações.
- Não opere o guindaste em locais com
inclinação superior a 5°.
- Toda a área de operação deverá ser
plenamente visível ao operador, quanto a
distância de colunas ou qualquer objeto,
altura de telhados e outros obstáculos,
visando sempre manter o controle adequado
da movimentação da carga.
Em caso de operação noturna, providenciar
iluminação adequada.
- Tenha atenção especial sob condições que
representem perigo de escorregamento ou
tropeços: não operar em piso molhado e
escorregadio, falhas no solo, buracos, valas
e outros.
- Não operar o conjunto em local fechado.
O local de operação deve permitir a livre
circulação de ar, para evitar que haja
acúmulo de gases tóxicos oriundos da
combustão, os quais podem causar asfixia,
intoxicação e até a morte!
- Utilize máscaras se a operação precisa
ocorrer em ambientes com substâncias e
gases tóxicos.
- Isole a área da operação e sinalize-a de
forma clara, evitando a aproximação de
pessoas não diretamente envolvidas no
trabalho.
- Atenção especial deve ser tomada por
todos os envolvidos na operação quanto a
eventuais quedas de objetos.
- Execute um plano de rigging: em conjunto
com o grupo, faça um planejamento rigoroso
de toda a operação: posicionamento
do guindaste, passagens da carga,
alcances, capacidades, possíveis obstáculos,
precauções cabíveis, etc.
- Nunca iniciar manobra alguma sem antes
receber o sinal afirmativo do coordenador da
operação.
- A operação não deve ser iniciada (e deve
ser suspensa) no caso de incidência de
ventos capazes de provocar oscilação da
carga.
- Os responsáveis pela operação devem
ter total controle sobre o equipamento, com
acesso livre e garantido aos controles.
Precauções quanto a choques e redes
elétricas
- Descargas elétricas captados pelo
guindaste, podem atingir as pessoas na
região de operação, resultando em lesões
graves ou até a morte, além de causar
colapso na distribuição de energia!
- Guindastes não são isolados eletricamente
e desta forma, não podem proporcionar
proteção contra o contato ou a proximidade
com a corrente elétrica, no caso das altas
tensões.
- A regra mais importante, é manter as
devidas distâncias em relação a qualquer
rede elétrica.
- As precauções quanto ao controle de
estabilidade da carga devem ser redobradas
ao trabalhar próximo a redes elétricas.
- As velocidades de movimentação devem ser
ainda mais reduzidas e deve-se ter em mente
uma possível movimentação dos cabos da
própria rede elétrica, causadas pelo vento.
Não permaneça na direção do movimento
enquanto as estende ou recolhe as patolas
ou extensões.
09
Segurança
- Sendo imprescindível a movimentação
muito próximo à tais redes, é necessário
solicitar seu desligamento programado, o
que deve ser solicitado com antecedência à
concessionária de energia elétrica do local.
- Uma rede sempre deve ser considerada
energizada. A certeza do contrário (linha
desenergizada), tem que partir de pessoas
autorizadas e habilitadas, como profissionais
da concessionária de energia.
- É imprescindível notificar a concessionária
de energia ao operar próximo a redes
elétricas, mesmo que mantidas as distâncias
seguras.
- A concessionária de energia normalmente
dispõe de recomendações e recursos
auxiliares de segurança para serem
utilizados.
- Se forem utilizadas cordas para o controle
da carga, esteja ciente que altas tensões
podem ser transmitidas pela corda,
principalmente se esta estiver úmida.
- As normas aplicáveis a operação próximo
à redes elétricas são: NBR-10, IEC-1057 e
EN-61057.
- O risco de choques elétricos faz-se presente
também sob incidência de raios elétricos.
Por esta razão, recomenda-se não operar
sob condições de tempo desfavorável, no
caso, chuvas fortes com raios e trovões.
- Além dos fatores acima (redes elétricas
e fatores climáticos), o guindaste pode
acumular corrente elétrica estática, em
especial quando as patolas são apoiadas
em bases isolantes, como madeira.
- Esta condição é mais comum quando na
região de operação encontram-se torres de
transmissão radiofônica, telefônica e afins.
- Uma solução para os riscos citados
acima, é aterrar o conjunto do guindaste
através de uma ligação com o solo (“terra”)
através de meios adequados e corretamente
dimensionados, informe-se junto a fábrica.
- Diante dos fatores citados, não é permitido
à pessoas portadoras de marca-passos
cardíacos operarem, tampouco se
aproximarem do guindaste.
No caso de choque elétrico, como proceder
- Mantenha a calma.
- Alerte à todos para não tocar partes
metálicas do guindaste, do caminhão e da
carga.
- Ordene para que seja feito o imediato
desligamento da rede elétrica.
- Chame o serviço de emergência. Nunca
encoste em uma pessoa eletrocutada.
- Após desligar a rede elétrica, preste os
primeiros socorros à vítima.
- Evite a área próxima ao guindaste, pois a
alta tensão poderá ser descarregada pela
estrutura do guindaste para o solo.
- Após o acidente, inspecione e repare todo
o equipamento afetado pelo contato elétrico.
1.7 Quanto a manutenção
- Não tente efetuar manutenção em partes
ou componentes do guindaste sem ter
recebido a devida instrução e sem dispor
dos recursos necessários para isso.
- Equipamentos e ferramentas improvisadas
provocam acidentes.
- Não se aproxime do guindaste, tampouco
tente efetuar alguma manutenção, se a
tomada de força e o motor não estiverem
desligados e todos os órgãos ativos parados
e apoiados.
- Respeite as normas ambientais vigentes
quanto ao manuseio de lubrificantes e
descarte dos mesmos. Óleos e fluidos
devem ser encaminhados a um posto de
coleta para fins de reciclagem.
- O mesmo se aplica para peças, filtros e
outras peças contaminadas por graxa ou
óleo de desgaste ao serem descartadas.
- Evite o acúmulo de resíduos no piso da
plataforma. Mantenha o calçado e o piso
da plataforma isento de lama, óleo graxa e
outras substâncias escorregadias.
- Nunca tente remover pinos, sem que o
peso dos relativos componentes esteja
devidamente apoiado ou suspenso com
segurança.
- Atente para a montagem correta dos
batentes de fim de curso das seções de
lança: a fixação incorreta permitirá o escape
das seções e em consequência, a queda da
mesma.
- Ao fazer manutenção em partes elevadas
do guindaste, utilize escadas ou andaimes
seguros, evitando quedas que podem
causar lesões ou fraturas graves.
- Soldas: não se recomenda a realização
de soldas em componentes estruturais do
guindaste. Tampouco, deve-se utilizar o
guindaste como ponto de massa para solda.
- Após realizar algum serviço de reparo ou
revisão no guindaste, certifique-se de ter
recolhido todas as peças e ferramentas
utilizadas.
- Nunca provoque chamas com cigarro,
maçarico ou soldas, sem ter a certeza de
que tudo está limpo e sem vazamentos.
Contudo, o extintor de incêndio do veículo
deve estar sempre em perfeitas condições
de uso.
- Fluidos hidráulicos, quando aquecidos,
tornam-se inflamáveis.
- Não fume próximo a máquinas e fluidos
inflamáveis.
No sistema hidráulico
- Reparos no sistema hidráulico devem
ser feitos por um profissional treinado e
autorizado.- Jatos de fluido a alta pressão podem
atravessar a pele e causar lesões graves.
Neste caso, solicite assistência médica
urgente. Perigo de infecções graves!
- Não utilize água para combater fogo
em fluidos hidráulicos; utilize espuma de
CO2. Use máscara adequada para evitar
contaminação com os gases tóxicos.
- Antes de efetuar manutenção em sistemas
hidráulicos, certifique-se de que o sistema
Verificar sempre antes de iniciar a operação.
10
Apresentação
está completamente despressurizado e os
órgãos móveis do guindaste devidamente
apoiados, de modo a não exercer força
sobre os cilindros.
- Não toque em partes aquecidas, em
especial, componentes do sistema
hidráulico, após um período de operação. A
temperatura na superfície pode facilmente
ultrapassar 80 °C.
- Recomenda-se o uso de luvas durante os
trabalhos de manutenção.
- Periodicamente, verifique se o termômetro
incorporado no visor de nível do reservatório
hidráulico está funcionando corretamente.
- Após efetuar qualquer manutenção no
sistema hidráulico, certifique-se de que
não tenha permanecido ar no circuito:
instabilidade nos movimentos tende a
ocorrer nestas circunstâncias, causando o
descontrole da carga.
2.1 Guindaste hidráulico veicular
articulado
É um equipamento acionado por sistema
hidráulico, articulado e extensível
telescopicamente, não isolado, instalado
sobre um caminhão, destinado a
movimentação de cargas.
2.2 Identificação dos componentes
01- Sobre-chassi.
02- Patolas ou sapat s dianteiros.a
03- Extensivo da sapata dianteira.
04- Camisas de giro.
05- Base.
06- Coluna ou torre.
07- Cilindro de elevação.
08- Braço.
09- Cilindro inclinação.
10- Extensivo da sapata traseira.
11- Patolas ou sapatos traseiros.
12- Capa ou braço posterior.
13- 1° Lança hidráulica.
14- 2° Lança hidráulica.
15- 3° Lança hidráulica.
16- 4° Lança hidráulica.
17- 1° Lança manual.
18- 2° Lança manual.
19- 3° Lança manual.
20- Manilha reta com porca e pino.
21- Gancho giratório com trava de segurança
para trasnporte.
Para garantir esta condição, desligue
o motor e acione as alavancas de
controle para a direita e para a
esquerda, até certificar-se da completa
despressurização.
11
Apresentação
22- Reservatório.
23- Guincho de cabo.
24- Alavancas de acionamento.
25- Filtro de retorno.
26- Comando auxiliar.
27- Comando principal.
28- Cilindro lança 1.
29- Cilindro lança 2.
30- Cilindro lança 3.
31- Cilindro lança 4.
32- Jumelos de fixação.
33- Grampos de fixação.
34- Bomba hidráulica.
35- Tomada de força.
36- Escada e plataforma de acesso e
operação.
37- Manômetro.
38- Acelerador remoto*.
*Caminhões com injeção eletrônica,
devem ser parametrizados nas
respectivas revendas na rotação de
1500 rpm, necessária para obter a vazão
especificada para o sistema e garantir a
velocidade de trajeto.
Para informações, consulte o manual
do veículo.
12
Apresentação
T
K
A
4.
70
0
2H
1M
T
K
A
7.
70
0
2H
1M
T
K
A
10
.7
00
2H
1M
T
K
A
12
.7
00
3H
2M
T
K
A
12
.7
00
3H
0M
C
an
iv
et
e
T
K
A
12
.7
00
3H
3M
C
an
iv
et
e
T
K
A
15
.7
00
3H
0M
C
an
iv
et
e
T
K
A
15
.7
00
3H
3M
C
an
iv
et
e
T
K
A
15
.7
00
4H
2M
C
an
iv
et
e
T
K
A
17
.7
00
3H
2M
T
K
A
21
.7
00
3H
3M
T
K
A
21
.7
00
4H
1M
T
K
A
21
.7
00
4H
2M
T
K
A
21
.7
00
4H
3M
T
K
A
23
.7
00
4H
3M
T
K
A
30
.7
00
4H
0M
T
K
A
30
.7
00
4H
3M
T
K
A
30
.7
00
4H
4M
T
K
A
43
.7
00
4H
0M
T
K
A
43
.7
00
4H
3M
T
K
A
43
.7
00
4H
4M
T
K
A
52
.7
00
4H
3M
T
K
A
52
.7
00
4H
4M
T
K
A
62
.7
00
5H
3M
T
K
A
62
.7
00
6H
2M
A
lc
an
ce
m
áx
im
o
ve
rt
ic
al
 (
m
)
9.
8
11
.7
11
.8
16
.7
13
.6
19
.8
12
.9
18
.7
18
.7
17
.5
19
.5
17
.3
19
.5
21
.8
21
.8
16
.1
22
.7
25
.2
16
.1
22
.7
25
.1
21
.6
23
.5
24
.6
24
.6
A
lc
an
ce
m
áx
im
o
ho
riz
on
ta
l (
m
)
7.
1
8.
2
8.
3
13
.6
10
.2
16
.4
10
.0
16
.5
16
.5
14
.0
16
.2
14
.0
16
.2
18
.7
18
.8
12
.3
19
.0
21
.3
12
.3
19
.0
21
.3
18
.1
20
.2
21
.1
21
.1
A
lc
an
ce
m
áx
im
o
hi
dr
áu
lic
o
ve
rt
ic
al
 (
m
)
8.
3
10
.0
10
.2
12
.8
13
.6
13
.6
12
.9
12
.9
14
.7
13
.4
13
.2
15
.2
15
.2
15
.2
15
.2
16
.1
16
.1
16
.1
16
.1
16
.1
16
.2
15
.4
15
.3
17
.7
19
.9
A
lc
an
ce
m
áx
im
o
ho
riz
on
ta
l (
m
)
5.
7
6.
7
6.
7
9.
6
10
.2
10
.2
10
.0
10
.0
12
.1
9.
9
9.
8
11
.8
11
.8
11
.8
11
.8
12
.3
12
.3
12
.3
12
.3
12
.3
12
.4
11
.9
11
.8
14
.2
16
.4
A
be
rt
ur
a 
de
pa
to
la
s
di
an
te
ira
s
(m
)
3.
3
3.
3
3.
8
5.
4
5.
4
5.
4
5.
4
5.
4
5.
4
5.
4
5.
7
5.
7
5.
7
5.
7
5.
7
6.
5
6.
5
6.
5
6.
1
6.
1
6.
1
6.
4
6.
4
7.
2
7.
2
Â
ng
ul
o 
de
el
ev
aç
ão
da
 la
nç
a 
(°
)
85
81
85
80
81
81
81
81
81
81
81
81
81
81
81
83
83
83
83
83
83
81
81
81
81
Â
ng
ul
o 
de
gi
ro
 (
°)
37
0
37
0
36
0
36
0
36
0
36
0
36
0
36
0
36
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
37
0
P
re
ss
ão
 d
e
tr
ab
al
ho
 (
ba
r)
18
0
18
0
28
0
28
0
28
0
28
0
28
0
28
0
28
0
26
0
28
0
28
0
28
0
28
0
28
0
26
0
26
0
26
0
26
0
26
0
26
0
26
0
26
0
26
0
26
0
P
es
o 
da
m
áq
ui
na
ba
se
 (
kg
f)
74
0
85
0
11
00
20
90
18
00
19
60
19
85
21
00
21
60
24
50
28
80
29
10
29
50
29
90
30
40
36
75
38
40
38
80
39
75
41
70
42
20
50
00
50
50
62
30
63
60
E
sp
aç
o
oc
up
ad
o 
p/
tr
an
sp
or
te
(m
)
0.
6
0.
5
0.
7
0.
9
1.
0
1.
0
1.
1
1.
1
1.
1
0.
9
0.
9
0.
9
0.
9
0.
9
1.
0
1.
0
1.
0
1.
0
1.
0
1.
0
1.
0
1.
1
1.
1
1.
3
1.
3
E
sp
aç
o
oc
up
ad
o 
p/
op
er
aç
ão
 (
m
)
0.
7
0.
6
0.
7
0.
9
0.
8
0.
8
1.
1
1.
1
1.
1
1.
1
0.
9
0.
9
0.
9
0.
9
1.
0
1.
0
1.
0
1.
0
1.
0
1.
0
1.
0
1.
1
1.
1
1.
3
1.
3
C
ap
ac
id
ad
e
re
se
rv
at
ór
io
hi
dr
áu
lic
o 
(l)
35
60
60
10
0
90
90
10
0
10
0
10
0
10
0
10
0
10
0
10
0
10
0
10
0
16
0
16
0
16
0
16
0
16
0
16
0
16
0
16
0
16
0
16
0
Ó
le
o
hi
dr
áu
lic
o
no
 c
irc
ui
to
9,
03
16
,8
19
,9
37
,1
41
,5
41
,5
44
,8
44
,8
48
,5
48
,5
50
,8
56
,7
56
,7
56
,7
56
,7
67
,9
67
,9
67
,9
87
,1
87
,1
87
,1
10
0,
3
10
0
12
7,
3
12
7,
3
P
B
T
m
ín
im
o
p/
 in
st
al
aç
ão
(k
gf
)
40
00
70
00
90
00
11
00
0
11
00
0
11
00
0
13
00
0
13
00
0
13
00
0
15
00
0
T
K
A
21
.7
00
3H
2M
17
.3
14
.0
13
.4
9.
8
5.
7
81 37
0
28
0
28
45
0.
9
0.
9
10
0
50
,8
20
00
0
20
00
0
20
00
0
20
00
0
20
00
0
22
00
0
23
00
0
23
00
0
23
00
0
23
00
0
23
00
0
23
00
0
23
00
0
23
00
0
23
00
0
23
00
0
2.
3 
Es
pe
ci
fic
aç
õe
s 
té
cn
ic
as
T
K
A
2
.7
00
3 3H
2M
17
.3
14
.0
13
.2
9.
8
5.
7
81 37
0
28
0
28
60
1.
0
1.
0
10
0
50
,8
22
00
0
13
Operação
3.1 Gráfico de carga x alcance
Guindastes são projetados para levantar
cargas diversas e suportar determinados
esforços definidos em projeto que não
devem ser ultrapassados em hipótese
alguma. Este cuidado é crítico e requer
dos operadores plenos conhecimentos
das características do equipamento e
interpretação do gráfico, que se encontra
fixado na estrutura do guindaste, para
orientar o operador sobre a capacidade
de carga em diversas posições, verticais e
horizontais.
Antes de levantar uma carga você deverá:
a) Conhecer o peso da carga e dos
dispositivos que suspendem a carga. Some-as
e o resultado será o peso total de carga que
esta sendo levantada.
b) Determinar a distância do centro do
sistema de giro ao centro da carga a ser
levantada, através do gráfico de cargas.
c) Se o peso do objeto a ser içado for menor
ou igual a carga máxima permitida indicada
na posição do gráfico, pode-se efetuar a
operação.
3.2 Operação
Para familiarizar-se com as características
de cada comando, é recomendável operar
inicialmente o guindaste em ritmo mais lento,
em baixa rotação do motor
Com o desenvolvimento da práticade
operação, o ritmo de trabalho poderá ser
progressivamente acelerado.
É adequado que você conheça o
funcionamento da máquina e saiba
interpretar suas reações frente às mais
diversas situações de operação. Esse
conhecimento deverá ser transmitido na
entrega técnica.
Antes de iniciar a operação com guindaste,
tenha certeza que interpretou os símbolos
para evitar movimentação incorreta.
3.3 Técnicas corretas de operação
01- Evite deslocamento das lanças
telescópicas com cargas máximas na
horizontal, pois, pode sobrecarregar as
placas deslizantes e os cilindros hidráulicos.
02- As lanças manuais somente devem
ser usadas quando o alcance das lanças
hidráulicas não for suficiente.
03- Abra as lanças manuais sobre plano
horizontal ou sobre a carroceria do veículo,
permitindo mais segurança e controle sobre
o deslocamento da lança.
04- Ao girar o guindaste o operador deve
observar todo o espaço necessário para o
movimento.
05- Quando estiver usando o guincho de
cabo não faça simultaneamente a extensão
da lança para elevar a carga.
06- Durante a operação do guincho de carga,
A condição real de movimentação de
carga do seu guindaste também será
determinada pela avaliação de outros
fatores, além do gráfico de carga.
As funções hidráulicas do guindaste
podem ser acionadas simultaneamente,
no entanto quando o guindaste estiver
com carga é recomendado efetuar uma
de cada vez.
O gráfico de carga indica a capacidade
nominal de carga de cada guindaste,
isto é, as cargas máximas que poderão
ser movimentadas são proporcionais às
distâncias da ponta da lança ao eixo de
giro da torre.
Cada guindaste tem seu gráfico
especifico, ou seja o gráfico apresentado
neste manual é meramente ilustrativo.
14
Operação
verifique sempre se o cabo está esticado e
não esteja tocando a estrutura do guindaste
ou qualquer outro componente.
A) Rotação do Motor
A rotação máxima para obtenção da
velocidade de operação é de 1.500 rpm,
que proporciona a vazão especificada para
o sistema.
B) Acionamento dos comandos hidráulicos
Movimentar as alavancas de modo suave e
progressivo, evitando movimentos bruscos.
Note que agindo assim de modo progressivo
não significa que a operação será lenta: é
possível manter um ritmo ágil na operação,
mesmo observando a progressividade nos
acionamentos.
C) O que não fazer com os comandos
Continuar segurando a alavanca quando
o respectivo cilindro já atingiu o fim-
de-curso! Este descuido provoca o
acionamento constante da válvula de
alívio do sistema hidráulico, o que por sua
vez causa superaquecimento do óleo,
provocando desgaste prematuro da bomba
e sobrecargas mecânicas.
D) Cuidados ao movimentar a carga
Ao pegar a carga, deve haver um movimento
sincronizado entre o posicionamento da
lança e a elevação do braço.
A carga sempre deve ser suspensa antes de
girar o braço.
A tentativa de girar o braço com a carga
apoiada, total ou parcialmente no chão,
causa sobrecargas no sistema hidráulico e
na estrutura do equipamento.
A elevação e o giro pode ocorrer de forma
simultânea (sincronizada), evitando-se
paradas bruscas no meio do trajeto de
movimentação da carga.
3.4 Antes de iniciar a operação
- Leia e compreenda este manual, instruções
e mensagens fixadas no guindaste.
- Não opere esta máquina sem ter a
qualificação e autorização adequadas.
- Somente utilize a máquina nas condições
adequadas para sua utilização e segurança.
- Esteja perfeitamente familiarizado com os
comandos e procedimentos de emergência
do guindaste.
- Leia, compreenda e observe todos os
regulamentos internos da empresa e os
regulamentos oficiais relativos à operação
deste tipo de máquina. Sempre que possível
e/ou necessário, utilize o plano de rigging.
- Tome todas as medidas necessárias para
evitar os riscos existentes na área de trabalho.
- Verifique se a superfície de assentamento
tem condições para suportar a carga máxima
indicada.
- Certifique-se que as inspeções e
manutenções diárias indicadas no plano de
manutenção(página 17) foram realizadas.
- Não opere a máquina, caso esta não se
encontre em perfeitas condições.
- Não esqueça que a lança está no apoio.
Desta forma, jamais acione o giro antes de
abrir o braço.
3.5 Comandos hidráulicos e indicadores
Horímetro(39): (acessório) ou contador
de horas registra o tempo de operação do
guindaste. A contagem começa a partir do
acionamento da tomada de força.
Acelerador auxiliar(38): Posicionamento
em ambos os lados do suporte do comando,
permite variar a velocidade de operação.
Manômetro(37): Indica a pressâo de
trabalho do sistema hidráulico.
Lâmpada piloto(40) de indicação de
tomada de força acoplada. É ligada ao ser
acionada a alavanca. Ambas são instaladas
normalmente no painel do caminhão.
O aumento da rotação aumenta a
velocidade no circuito hidráulico e não
a força. O limite de rotação estipulado
deve ser observado sob pena de causar
superaquecimento do sistema hidráulico.
Nunca permita o auxílio manual para
arrumar a carga. Não deve haver
aproximação de pessoas ou animais do
raio de ação.
O que não fazer:
Acionar um comando de forma completa
(velocidade total) e ao se aproximar do
final de curso, movimentar a alavanca
em sentido contrário para “frear” o
movimento. Tal atitude provoca picos
de pressão no sistema hidráulico e
sobrecargas mecânicas em toda a
estrutura do guindaste, além do risco de
acidentes relacionados ao descontrole
da carga.
15
Operação
Comandos hidráulicos
O acionamento das funções hidráulicas
pode ser feito de ambos os lados do veículo.
O sistema é formado de dois blocos de
comandos independentes: o comando
principal, quando for dotado de 2 camadas,
é responsável pelas funções de operação do
guindaste e o comando auxiliar, responsável
pelo patolamento. Quando for 1 comando
único as funções de patolamento e de
acionamento fazem parte do mesmo
conjunto.
A) Comando principal
Os movimentos são dados de acordo com
a direção que as alavancas são acionadas:
B) Comando auxiliar (patolamento)
Este comando é composto de alavancas de
seleção 07, 08, 09 e 10 (preto curto) e de
acionamento 11 (vermelho longo). Primeiro
selecione uma ou mais posições e então
movimente a alavanca de acionamento.
3.6 Patolamento do conjunto
caminhão + guindaste
O “patolamento” consiste em estender as
extensões das patolas e abaixar os cilindros
ao solo, observando rigorosamente o
procedimento para garantir uma condição
segura do operador.
O patolamento é necessário para qualquer
tipo de operação com o guindaste.
a) Estacione o caminhão próximo à carga
a ser elevada, levando em conta o raio de
ação do braço e lanças estendidas.
b) Acione o freio de estacionamento do
caminhão e acione a tomada de força.
c) Caso necessário, acelere o motor do
caminhão através do controle auxiliar para
aumentar a velocidade de operação.
d) Antes de estabilizar o veículo, verifique
se o solo (ou piso) tem condições de resistir
à pressão causada pelos estabilizados;
se necessário, adicione uma base sob
as patolas para aumentar a área de
sustentação.
e) Estenda totalmente as extensões das
patolas, de modo a obter o máximo de
estabilidade do guindaste.
f) Estenda a haste dos cilindros das patolas
até nivelar ao máximo sem retirar o caminhão
do solo.
g) Verificar o nível de óleo do reservatório e
se o guindaste está devidamente lubrificado.
Nivelamento do guindaste:
Abaixe totalmente as patolas (curso total
dos cilindros). Em seguida, verifique o
nivelamento e, se necessário, recolha as
patolas de modo a ajustá-lo.
3.7 Operação passo-a-passo
a) Colocar o veículo em posição
adequada para que o mesmo possibilite
maior aproveitamento do espaço e do
equipamento.
b) Coloque o veículo em ponto morto e
acione o freio de estacionamento.
c) Acione a embreagem, aguarde 10
segundos e engate a tomada de força.
d) Verificar se a bomba hidráulica esta
funcionando corretamente.
e) Efetuar o patolamento do veículo,de
modo a apoiá-lo sobre o solo até livrar o
veículo de qualquer esforço resultante de
trabalho.
f) Observar quanto a ruídos e folgas
excessivas no equipamento. Havendo
alguma anormalidade, verificar a causa e
tomar as precauções adequadas.
3.8 Para parar o guindaste
A) Colocar o guindaste na posição de
transporte
a) Recolha as lanças telescópicas;
Posição
Alavanca Frente Trás
1 - Guincho de cabo
(Se equipado)
Recolhe Soltar
2 - Lanças hidráulicas Recolhe Estende
3 - Inclinação-Braço Eleva Abaixa
4 - Elevação-Torre Eleva Abaixa
5 - Giro Anti-horário Horário
6 - Seletora
Operação
(principal)
Patolamento
Os movimentos do guindaste somente
podem ser realizados se a alavanca (6)
estiver para frente (posição Operação).
Posição
Alavanca Frente Trás
7 - Patola dianteira
esquerda
Patola Extensão
8 - Patola dianteira
direita
Patola Extensão
9 - Patola traseira
esquerda
Patola Extensão
10 - Patola traseira
direita
Patola Extensão
11 - Acionamento Estende Recolhe
Nunca opere o guindaste no seu momento
máximo de capacidade, sem ter certeza
que o veículo está adequadamente
patolado em terreno firme, a fim de evitar
danos ao guindaste e ao veículo ou até
mesmo tombamento.
Mesmo para pequenos deslocamentos,
sempre recolha as patolas e braços
de extensão. Além disso, nenhum
componente pode ficar sem travamento
sobre o guindaste, pois podem ocorrer
perdas e acidentes. Sempre após
o acionamento, trave as patolas
mecanicamente.
16
Operação
b) Recolha as lanças manuais e monte o
pino trava (1).
c) Coloque o gancho (2) na posição mostrada,
travando as lanças na posição recolhida.
d) Gire a torre de modo que o guindaste fique
alinhado com a base (posição transversal) e
feche o braço;
B) Recolhimento completo dos cilindros
das patolas estabilizadoras
a) Posicione a alavanca seletora (6) para a
posição de Patolamento.
b) Recolha totalmente a haste dos cilindros
das patolas.
c) Recolha totalmente as extensões das
patolas.
d) Certifique-se de que todos os cilindros
estejam recolhidos, para evitar acidentes ou
danos ao equipamento.
e) Desligue a tomada de força e somente
movimente o veículo após certificar-se de
que a bomba hidráulica esteja desligada.
Os estabilizadores somente devem ser
recolhidos com o guindaste na posição
de transporte.
Operação Consequência
1
Operar sem os equipamentos de proteção
individual.
- Riscos à segurança do operador.
2
Arrancar cargas presas (postes) ao solo ou deslocar
um poste plantado com movimentos oscilatórios.
- Risco de rupturas dos dentes de cremalheiras e pinhão;
- Danos gerais no sistema de giro do guindaste risco
de deformação no chassi do caminhão e torção e
empenamento da coluna;
- Gerar desgaste prematuro nos pinos e possibilidade
de ruptura nas articulações;
- Risco de tombamento.
- Dano prematuro nas articulações (aumento das
folgas entre pino e bucha).
3 Girar o equipamento em alta velocidade.
- Deslocar o guindaste sobre o sobre-chassi, possível
torção do chassi do caminhão, quebra dos dentes do
conjunto pinhão e cremalheira do sistema de giro;
- Dano prematuro nas articulações (aumento das
folgas entre pino e bucha).
4
Movimentar o caminhão com a carga suspensa pelo
guindaste.
- Risco de danos estruturais caminhão e guindaste;
- Possibilidade de tombamento do conjunto.
5
Levantar cargas com pesos acima do especificado
no gráficos de cargas (manipular cargas cujo peso
total é desconhecido).
- Possibilidade de rupturas na estrutura;
- Danos nas articulações, pinos e buchas. (Desgaste
prematuro);
- Risco de tombamento.
6
Operar quando não tiver visualização do raio de giro
do guindaste.
- Choque da carga com obstáculos.
7
Operar o guindaste sem o devido patolamento
(estender e baixar cilindro).
- Risco de dano a estrutura do caminhão e guindaste;
- Descontrole da carga;
- Risco de tombamento do conjunto.
8 Operar sem base de madeira nas patolas.
- Afundamento do solo por falta de base;
- Risco de tombamento do conjunto.
9 Operar próximo a barrancos e barragens. - Tombamento devido desmoronamento.
10
Elevar cargas com dispositivos de fixação não
regulamentados para movimentação de cargas.
- Ruptura dos dispositivos e queda da carga.
11 Balançar cargas (efeito pêndulo).
- Risco de danos a estrutura por efeito dinâmico;
- Danos aos dentes do pinhão e cremalheira do giro;
- Tombamento do conjunto caminhão + Guindaste;
- Desgaste prematuro dos pinos e buchas.
12 Levantar e baixar bruscamente.
- Risco de rupturas na estrutura por efeito dinâmico;
- Risco de tombamento;
- Desgaste prematuro nas articulações (pinos e buchas).
13
Utilização de brocas. Sem dispositivo de
acoplamento adequado.
- Danos nas articulações, pinos e buchas;
- Risco de rupturas na estrutura e deformações.
14 Operar sobre a cabine do caminhão.
- Danos a cabine em caso de acidente;
- Instabilidade do conjunto;
- Empenamento no chassi do caminhão;
- Risco de tombamento do conjunto.
15
Alterar parâmetros de calibração hidráulica (de
válvulas e comando).
- Risco de queda de carga;
- Super aquecimento no circuito.
16 Elevar pessoas.
- Pane no guindaste;
- Choque contra linhas elétricas ou estruturas;
- Risco de queda.
3.9 O que não deve ser feito com o guindaste
operacional
Realce
17
Manutenção
4.1 Cronograma de lubrificação e
manutenção preventiva
Para garantir uma operação eficiente e
um máximo rendimento dos guindastes
é necessário fazer manutenção
preventiva.
O guindaste é entregue com o reservatório
de óleo hidráulico abastecido, os pinos
graxeiros, articulações e deslizadores
devidamente lubrificados e todos os
sistemas ajustados e testados.
Visando evitar problemas de
incompatibilidade entre diversos tipos
de aditivos das diferentes marcas,
aconselhamos usar o mesmo tipo de
lubrificante, conforme recomendado neste
manual.
4.2 Lubrificação
A observância dos prazos indicados e
a utilização das graxas aprovadas pela
é importante para assegurar
a durabilidade do seu guindaste e a sua
disponibilidade para entrar em operação.
Utilizar graxas indicadas na tabela de
lubrificantes (página 19).
Recomenda-se que esta operação seja
realizada pelo operador.
Extensões de Sapata:
1. Abrir as extensões de sapata até fim de curso;
2. Remover toda a graxa contaminada nas partes
a serem lubrificadas (laterais e face interior);
3. Com um pincel de aproximadamente 1”
(25,4mm) de largura, deve-se passar um fino
filme de graxa no início do trajeto do movimento
das partes móveis, sempre na região dos
reguladores laterais;
É fundamental controlar e manter
atualizados todos os registros das
manutenções corretivas e preventivas
efetuadas nos guindastes e enviá-las à
TKA Guindastes para acompanhamento
das condições do conjunto. O objetivo, é
preservar o controle técnico e operacional
dos equipamentos dentro das suas
especificações e características.
É recomendado que cada guindaste
tenha uma ficha de controle de horas
trabalhadas com anotações, troca de óleo,
troca de filtros e manutenção realizadas.
As informações referentes a manutenção
do veículo não são tratadas neste manual,
devem ser consultadas no manual do
fabricante do mesmo.
Tabela de Manutenção Periódica
Manutenção/Frequência
Quando
necessário
10 hrs
ou
Diário
50 hrs
ou
Semanal
Cada
500 hrs
ou 6
meses
1
Verificar nível de óleo hidráulico no 
visor (página 20). X
2
Limpar o filtro de ar do reservatório hidráulico, 
quando necessário trocá-lo (página 20). X
3
Trocar o elemento do filtro de retorno sem-
pre que o ponteiro do indicador de saturação 
sair da faixa verde (página 20).
X
4 Trocar o óleo hidráulico. X
5
Verificar os componentes hidráulicos quanto 
a vazamentos (visual). X
6 Verificar a pressão de trabalho. X
7 Verificar desgaste e trincas dos pinos. X
8
Verificar e apertar quando necessário
parafusos e porcas: fixação das patolas,
fixação da bomba, tomada de força,
suportes do comando limitadores de,
patola .e sobre chassi
X
9
Verificar e quandonecessário apertar
parafusos dos limitadores das lanças
manuais.
X
10
Verificar e quando necessário apertar
grampos de fixação do guindaste no conjunto
chassi e sobre chassi do veículo.
X
11
Verificar e quando necessário regular os
deslizadores dos componentes móveis. X
12
Testar todos os movimentos do guindaste,
acionando-os até o final de curso, inclusive o
giro (de batente a batente).
X
13
Testar estanqueidade das válvulas de
segurança. X
14
Verificar a estrutura quanto a trincas,
deformações, fissuras. X
15 Verificar ganchos e manilhas. X
16 Engraxar todos os pontos de lubrificação. X
17 Limpar o equipamento. X
18 Testar Bomba (página 20). X
Introduza a quantidade correta de graxa, o
que pode ser constatado quando ocorrer
a eliminação de uma pequena quantidade
de graxa velha (suja) pelas aberturas do
mancal.
18
Manutenção
4. Baixar o cilindro de sapata até suspender
o equipamento, fazendo com que se
inverta as folgas, dando a possibilidade de
lubrificação nos deslizadores inferiores da
extensão da sapata (no túnel);
5. Injetar dois ciclos da máquina pneumática
ou manual de engraxar no espaço gerado (1).
Sistema de giro:
1. Injetar dez ciclos de graxa na região
superior do flange do giro, nas graxeiras das
buchas das cremalheiras (2) do giro e nas
buchas de mancalização do pinhão (3), após
girar o equipamento, ao menos duas vezes.
Repetir a operação.
Articulação de base
1. Injetar graxa na articulação da base até
que a graxa limpa saia pela extremidade da
articulação.
Mancal Torre e da Capa:da
1. Injetar graxa no mancal superior da torre(4)
e o mancal da capa das lanças(5) até que
a graxa limpa saia pelas extremidades das
articulações.
Cilindros de Elevação e Inclinação:
1. Estender um terço (1/3) do curso dos
cilindros de inclinação e elevação;
2. Com a engraxadora, deve-se injetar a graxa
nos mancais dos cilindros (6) até que a graxa
limpa saia pelas extremidades das articulações;
3. Movimentar as articulações engraxadas
por pelo menos três vezes;
4. Estender as lanças hidráulicas até o solo,
forçando-as contra o mesmo, para que a
posição das folgas sejam invertidas;
5. Injetar graxa novamente nos pontos
anteriores, mancal da torre, mancal da capa das
lanças (5) e mancais dos cilindros de elevação
(6) e inclinação (7), até que a graxa limpa saia
pelas extremidades das articulações;
6. Movimentar por três vezes novamente e
os pontos lubrificados;
7. Remover todo o excesso de graxa e lavar
com lava jato de água quente.
Lanças:
1. Abrir as extensões de lança até fim de
curso;
2. Remover toda a graxa contaminada nas
partes a serem lubrificadas;
3. Com um pincel de aproximadamente 1”
(25,4mm) de largura, deve-se passar um
fino filme de graxa no início do trajeto do
movimento das partes móveis, sempre na
região dos reguladores laterais;
4. Injetar dois ciclos de graxa nos orifícios
existentes em cima das lanças, para
lubrificação dos deslizadores superiores e
das chapas de regulagem, na parte interna
traseira da lança;
5. Com as lanças ainda abertas, encostar
a ponta da última lança estendida no
solo, forçando-a contra o mesmo, para
que se inverta as folgas, dando assim, a
possibilidade de lubrificar com pincel a parte
inferior da lança na região dos deslizadores
inferiores;
6. Recolher e estender as lanças por três vezes;
19
Manutenção
4.4 Manutenção do sistema
hidráulico
A) Cuidados com o sistema hidráulico
O correto funcionamento do sistema
hidráulico do guindaste é de extrema
importância para a segurança das operações
com guindaste, pois é este sistema que
impulsiona todas as funções.
Portanto, um sistema hidráulico mal conservado,
fatalmente irá provocar falhas no funcionamento
e perda de rendimento e segurança.
Limpeza
Sem dúvida, a palavra-chave em se tratando
de sistema hidráulico, é a limpeza, pois:
- Partículas abrasivas como já irão provocar
desgaste acelerado de itens como camisas
de cilindro, bombas e válvulas.
- Muitos componentes, em especial válvulas
de controle, possuem folgas e orifícios muito
pequenos, ou seja, trabalham com grande
precisão. Neste caso, partículas de sujeira
podem travar seus movimentos.
- Fazendo a troca de fluido e filtros nos
períodos recomendados no plano de
manutenção. Nunca, mesmo quando for
completar o nível de óleo, misturar óleos de
classificação ou marcas diferentes.
- Ao instalar bombas, preencha as carcaças
com óleo antes da partida.
- Ao abastecer o sistema hidráulico com
óleo novo, acione todos os componentes
hidráulicos sem carga por alguns minutos
para a completa desaeração da tubulações,
cilindros e válvulas.
- Jamais acione a tomada de força com o
reservatório hidráulico vazio.
- Não use estopas para vedar as tubulações
e conexões, nem para secar peças.
- Somente utilize trapos de malha ou toalhas
adequadas para limpeza de componentes
hidráulicos.
- Use um recipiente adequado para recolher
os líquidos drenados. Acondicione os
líquidos drenados em local apropriado. Evite
contaminar o solo e rios ou esgotos.
- Sempre aliviar a pressão do sistema
hidráulico antes de executar serviços de
manutenção e regulagem de componentes
hidráulicos.
- Jamais permitir a entrada de impurezas no
reservatório hidráulico ou em componentes
desconectados do circuito.
- Antes de executar qualquer reparo no
sistema hidráulico, faça uma lavagem geral
do guindaste, dando especial atenção aos
componentes hidráulicos. A limpeza externa dos
componentes, além de evitar a contaminação
do sistema, facilita e agiliza o trabalho.
Em função da importância da limpeza,
salientamos que esta preocupação inicia
desde a fabricação dos guindastes.
Após a montagem, todos os componentes
passam por um rigoroso teste de
funcionamento e pressão, portanto cabe aos
usuários dos nossos produtos zelar para que
essa qualidade seja conservada ao longo da
vida útil do equipamento.
- Na troca de mangueiras e tubos, após
abrir conexões, proteja as extremidades
com tampões plásticos como os ilustrados
abaixo.
- Sempre cobrir e tamponar as conexões,
tubulações e mangueiras soltas.
- Antes de instalar componentes novos,
deve-se no mínimo passar ar comprimido.
- Ao usar mangueiras em metro (1), com
montagem de terminais rosqueados (2) ou
prensados no local: as mangueiras devem
ser guardadas em local limpo, seco e
arejado.
Contaminação com água
A presença de água em um circuito
hidráulico também é extremamente nociva
aos componentes, pois provoca desgaste
acelerado, em especial das bombas e oxida
peças como cilindros e válvulas.
Como o fluido hidráulico trabalha em alta
temperatura, o efeito da água é ainda mais
destrutivo, pois forma vapores ácidos que
aceleram a oxidação e deterioração das
vedações.
Cilindros hidráulicos
Verificar as hastes dos cilindros hidráulicos
quanto a entalhes e arranhaduras que
indicam efeitos de desalinhamento ou
partículas cortantes incrustadas no anel
limpador.
Se forem excessivamente profundos, a
haste deverá ser substituída.
Se os cilindros não retêm a carga (quando
a alavanca do comando estiver em
neutro) ou abrirem lentamente, isto indica
que provavelmente as vedações estão
danificadas, devendo ser substituídas.
Tipo Graxa Lubrificante Óleo Hidráulico
Óleo lubrificante
para o guincho de
cabo (Opcional)
Especificação
Graxa a base de sabão de lítio
com aditivação EP.
Consistência NLGI 2
Classificação DIN 51502 - KP2K-20 DIN 51524 parte 2, HLP DIN 51517, parte 3, CLP
Petronas Tutela MR 2-EP Tutela Hidrocer 68 Tutela Baku R 220-EP
Óleo hidráulico sob pressão pode penetrar
na pele.
Períodos de troca do óleo demasiado
longos causam a alteração das
propriedades físico-químicas do fluido,
prejudicando sua viscosidade, com sérias
conseqüências ao sistema.
A água geralmente é percebida como uma
descoloração do fluido, que adquire um
aspecto “leitoso”.
4.3 Lubrificantes e �uidos indicados pela TKA
Óleo hidráulico ISO VG 68
com propriedades antiespu-
mante, anticorrosivae anti-
ferrugem.
Lubrificante com aditivo
de extrema pressão, ISO
VG 220, antiespumante,
demulsificante e inibido-
res de corrosão.
20
Manutenção
Durante a manutenção e operação do
equipamento, tenha máximo cuidado com
as hastes dos cilindros; evite que sofram
pancadas ou riscos que podem causar
danos as vedações.
Cuidados com o tanque de óleo hidráulico
- Verificar se o registro está totalmente
aberto e só depois, pôr a máquina em
funcionamento. O registro fechado danifica
a bomba.
Causas de falhas em circuitos hidráulicos
- Nível de fluido baixo: provoca
superaquecimento do fluido e risco de
cavitação da bomba.
- Óleo contaminado, com impurezas e/ou água.
- Registro de sucção (3) fechado (sob o
reservatório).
- Obstrução na linha de sucção.
- Filtro de ar (respiro 4) entupido: risco de
cavitação da bomba e o sistema hidráulico
pode ficar inoperante.
- Entrada de ar no duto de sucção (5) da
bomba: causa cavitação, que pode ser
constatada através de um ruído na bomba
com freqüência característica e proporcional
a rotação.
A persistência desta situação irá provocar o
arrancamento de partículas das superfícies
que envolvem os dentes das engrenagens,
destruindo a bomba.
Além das causas para a cavitação citadas
acima, também a viscosidade excessiva do
fluido pode causá-la.
Bomba hidráulica: teste de eficiência:
- Engatar a tomada de força, acionar a
alavanca do cilindro de elevação até o final
de curso e verifique no mamômetro a pressão
resultante. Conserve a alavanca acionada
por 15 segundos, a pressão deve se manter.
- Caso ela não se mantenha, a bomba
apresenta perda de potência, o que
definirá a necessidade de substituí-la.
- Operação com pressão incorreta. Havendo
dúvidas sobre a pressão de operação
do sistema hidráulico, solicite um técnico
para análise das causas e os
ajustes necessários.
B) Verificação de nível de fluido
Nesta condição, o nível deve estar a 3/4 do
visor (6). Para completar, se necessário,
remova a tampa (7).
Termômetro (6): O visor de nível incorpora
o termômetro que indica a temperatura do
fluido. A escala vai de 30 a 80 °C.
C) Troca de óleo e filtro
- Remova o bujão de dreno (8) sob o
reservatório e drene todo o fluido em
recipientes adequados.
Respeite a natureza!
Dê ao óleo o destino aprovado pela
Legislação Ambiental vigente.
Óleos são recicláveis.
- Remova a tampa superior (7), a mola (11) e
o filtro de retorno (9).
- Remova e descarte o elemento filtrante (9).
- Execute esta operação com o sistema
hidráulico em temperatura normal de
funcionamento, veículo nivelado e
equipamento recolhido.
O nível deve ser verificado com a máquina
perfeitamente nivelada, todos os cilindros
hidráulicos recolhidos e óleo quente.
ÓLEO HIDRÁULICO ISO VG 68 - DIN 51524 parte
 2 - HLP
ÓLEO HIDRÁULICO ISO VG 68 - DIN 51524 parte
 2 - HLP
RECOMENDAMOS ÓLEO TUTELA HIDROCER 68
GRAXA TUTELA MR 2-EP
RECOMENDAMOS ÓLEO TUTELA HIDROCER 68
GRAXA TUTELA MR 2-EP
RESERVATÓRIO - 160L
21
Manutenção
- Verifique o vedador (12), trocando-o se
necessário.
- Monte um elemento filtrante (9) novo e
reinstale a mola (11) e a tampa (7); observe
posições nas figuras.
- Verificar e limpar o filtro de ar (4) com ar
comprimido. Em caso de saturação, trocar o
filtro. Na troca do filtro de óleo terá de ser
trocado o filtro de ar.
- Reinstale o bujão (8) e reabasteça o
reservatório até o nível correto (visor 9).
- Ao mudar de fornecedor de óleo ou trocar
o óleo de todo o circuito, aconselha-se
procurar assistência técnica autorizada e
comunicar a fábrica.
Medidor de saturação:
- Quando ligar o equipamento em locais com
temperaturas ambientes baixas, o medidor
de saturação externa vai apresentar uma
obstrução pela alta viscosidade do óleo e o
visor vai marcar pressões superiores a 4 bar,
o que marcara no visor fora da zona verde.
- Para anular este efeito a tomada de
força deverá ser acionada e o guindastes
trabalhar sem acionar nenhuma função até
que o visor de medidor de saturação retorne
a posição dentro da faixa verde, se não
retornar substitua o elemento filtrante.
- Acione o motor e a tomada de força.
- Acione todas as funções hidráulicas até
final de curso durante alguns minutos a fim
de fazer a sangria do sistema.
- Desligue o motor e verifique novamente o
nível conforme descrito anteriormente.
4.5 Ajuste dos guias laterais dos
segmentos de lança
As lanças são guiadas lateralmente pelos
guias localizados nos pontos em ambos os
lados das lanças.
Regulagem dos guias
É feito pela parte externa das lanças.
Solte as contraporcas e com uma chave
Allen, gire o parafuso de ajuste.
4.6 Reaperto dos grampos de
fixação do guindaste
Conforme recomendado no plano de
manutenção, diariamente deve-se verificar
os grampos de fixação do guindaste.
Torque de aperto recomendado para os
grampos:
4.7 Conservação do equipamento
em períodos inativos
Entende-se por “conservação”, os cuidados
adicionais, além dos descritos até aqui,
visando manter o equipamento nas melhores
condições possíveis, por mais tempo.
- Em períodos inativos, é fundamental que o
Guindaste seja armazenado em local coberto
e seco. Sem isso, não há conservação, pois
o mesmo fica sujeito à ação das intempéries
que causam ferrugem, “envelhecimento” da
pintura, deterioração de plásticos, borrachas
e mangueiras.
Os períodos inativos devem ser aproveitados
também, para a eventual substituição de
peças que apresentam desgaste próximos
do limite tolerável.
Um bom exemplo disso são as buchas;
ao fazer a manutenção em períodos
de inatividade, garante-se um bom
funcionamento sem interrupções ao retornar
ao trabalho.
Basicamente, os pontos relativos a
conservação são:
1- Limpeza geral do equipamento.
2- Lubrificação completa, incluindo as hastes
dos cilindros hidráulicos, visando proteger o
revestimento do cromo.
3- As partes desprotegidas de pintura devem
ser revestidas com produtos anti-ferrugem,
como óleos de proteção.
4- Se possível, movimente o equipamento
uma vez por semana.
5- Guarde o guindaste em lugar coberto,
protegido das intempéries.
A presença de ar no sistema hidráulico
representa riscos à segurança, por estar
sujeito à movimentos descontrolados e
involuntários.
- Com o fluido hidráulico frio e em locais
onde a temperatura ambiente for inferior a
10 °C, é normal o ponteiro (10) entrar na
faixa vermelha, em função da resistência
do fluido ao escoamento. Portanto, nesta
condição ignore o ponteiro. Porém, se
este entrar na faixa vermelha com o fluido
aquecido, troque imediatamente o filtro.
- Os registros (3) das linhas de sucção,
devem permanecer sempre abertos,
exceto em caso de manutenção
que implique em desmontagem de
- Ajuste os guias de forma que as folgas
fiquem homogêneas e os segmentos de
lança fiquem centralizados e deslizando
livremente.
Grampo Torque
1” - 8 UNC 1187 Nm
1” - 12 UNF 1271 Nm
1 1/4” - 12 UNF 2545 Nm
componentes, para evitar a necessidade
de drenar o fluido do reservatório.
- A manutenção que envolve ajustes de
pressão de válvulas de alivio, manutenção
de válvulas de controle, contrabalanço,
retenção, troca de tubos, mangueiras
e conexões, deve ser efetuada por
mecânicos da rede de representantes
autorizados, pois requerem ferramentas e
conhecimentos especializados.
22
Garantia
5.1 Termo de garantia TKA
O Termo de Garantia é entregue ao
usuário juntamente com a nota fiscal do
equipamento, no ato da assinatura do
relatório de Entrega Técnica.
Só terá validade se devolvido ao
departamento de pós venda da
guindastes assinado!
5.2 Revisões
As revisões serão efetuadas pelo
representante mais próximo
do local em que o equipamento se encontra
ou na fábrica em Flores da Cunha.
5.3 Entrega técnica
A Entrega Técnica consiste das seguintes
atividades:
1- Inspeção geral do equipamento,
verificando cada ponto do relatório de
entrega técnica, com o usuário;
2- Assinatura do relatório de entrega
técnica pelo usuário, é indispensávelpara a
conseção de garantia pelo fabricante;
3- Demonstração ao usuário (operador)
do funcionamento do equipamento
(todas operações) quantas vezes forem
necessárias;
4- Noções de manutenção, segurança e
normas técnicas serão transmitidas ao
operador, juntamente com a leitura do
manual de operação.
Deverá ser realizada na presença do cliente e/ou operador, observando os pontos relacionados na tabela abaixo:
Entrega Técnica
1 Apresentar o manual.
2 Ler atentamente a tabela de manutenção periódica na página 17.
3 Orientar quanto à importância da informação de cada adesivo.
4 Posicionar o veículo em local plano com espaço para movimentação de simulação de operação.
5 Verificar nível de óleo.
6 Acionar tomada de força, verificar funcionamento do LED e horímetro (quando contemplado no equipamento).
7 Apresentar funcionamento do acelerador. Orientar parametrização quando caminhão eletrônico.
8 Aguardar 5 minutos para pré-aquecimento do óleo e verificar medidor de saturação externo do filtro de retorno.
9 Acionar levemente as alavancas do comando mostrando o funcionamento de todas as funções hidráulicas conforme adesivos.
10 Verificar se o manômetro está funcionando.
11 Testar o funcionamento dos extensivos de patolas dianteiros e traseiros (quando contemplado no equipamento) em todas suas posições.
12 Patolar o equipamento garantindo o nivelamento.
13 Acione os cilindros de elevação e inclinação retirando a lança do berço e realize três movimentos de giro completo.
14
Testar três vezes o funcionamento das lanças hidráulicas e abrir e fechar as lanças manuais (quando contemplado no equipamento) em
todas suas posições, com carga de acordo com o gráfico.
15 Verificar se os guias laterais, deslizadores superiores e inferiores, sistema de giro e mancais apresentam sinais de que foram lubrificados.
16 Mostrar que todas as conexões de tubulações, mangueiras, válvulas e comandos estão isentas de vazamento.
17
Nos equipamentos com guincho de cabo, instalar moitão superior e inferior em cada opção (uma, duas e três linhas de cabo) testando o
guincho em cada situação.
18 Nos equipamentos com preparação para broca, instalar o suporte na ponta da lança.
19 Nos equipamentos com limitadores de momento de carga (LMI), testar parametrização.
20 Nos equipamentos com controle remoto, testar as operações com o rádio comando e as alavancas manuais do comando.
23
Linguagem de Sinais
A prática dos sinais é usada em todo o
mundo. No entanto, existem variações
locais. Por isso, sempre que alguém
executar a sinalização por gestos, esta
deve ser uniformizada entre o operador e os
demais envolvidos na operação.
Vantagem do uso dos sinais:
- O “vocabulário limitado” dos sinais padrões
evita um duplo entendimento.
- Instruções verbais se tornam mais difíceis
de interpretar entre o locutor e o ouvinte,
mesmo com o uso do rádio que pode sofrer
interferência e chiados, aumentando o risco
de desentendimento e movimentos errados.
Sinais
conforme
NBR 11436. O
uso de sinais
depende de
treinamento
e prática de
sinaleiro e
operador.
Sinais Utilizados
carga carga
carga
carga
cargaelevar
direção emergência
Fechar
caçamba
caçamba tudo
indicada
lança
lançalança
lança
lança
lança
lança lança
hidráulica hidráulica
Baixar
Baixar
Baixar
Baixar
Baixar
baixar
carga
lentamente
lentamente
lentamente
lentamente auxiliar
Abrirjib
lentamente
partes
principal esteiras esteiras
direita
esteiras
esquerda
Rua Alessandria, 340 - São Gotardo | Flores da Cunha - RS
Cep: 95270-000 | contato@tkaguindastes.com.br
(54) 3292.4102 | www.tkaguindastes.com.br

Continue navegando