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Manual de Operação e Manutenção www.tkaguindastes.com.br TKA 17.700 TKA 62.700 TKA 12.700 TKA 43.700 TKA 15.700 TKA 52.700 TKA 10.700 TKA 30.700 TKA 7.700 TKA 23.700 TKA 4.700 TKA 21.700 02 Guindastes Veiculares - Linha Premium Prezado proprietário Este manual foi desenvolvido com objetivo de estabelecer parâmetros necessários ao bom desempenho e segurança dos guindastes ,estimulando as equipes quanto à eficácia de suas atividades, fornecendo informações fundamentais para a operação e manutenção, aos operadores e responsáveis pela movimentação de cargas. Neste contexto são apresentados: - Procedimentos e instruções essenciais sobre a manutenção periódica, lubrificação, inspeção visual e regulagens do equipamento visando obter o máximo de rendimento e vida útil do guindaste, bem como a padronização de procedimentos de manutenção conforme Normas vigentes. - Regras de segurança e observações indispensá-veis para a operação do guindaste, embora essas não sejam suficientes para capacitá-los. Contudo, além desses conhecimentos técnicos é indispensável um bom treinamento prático de operação, dessa forma o operador devidamente certificado estará familiarizado com o equipamento e em condições de desenvolver um trabalho seguro e eficiente. Nossa rede de representantes atendendo todos os estados brasileiros, confere à guindastes, confiabilidade e credibilidade pelo pronto atendimento. Aliadas às qualidades dos guindastes e a busca das melhores soluções em movimentação de carga, agregamos aos nossos produtos, durabilidade e versatilidade, proporcionando aos clientes a melhor relação custo beneficio e excelente valor de revenda. Devido à Política de aprimoramento constante em seus produtos, a reserva-se o direito de promover alterações e aperfeiçoamentos sem que isso implique em qualquer obrigação de atualização dos produtos fabricados anteriormente. Por esta razão, o conteúdo do presente manual encontra - se atualizado até a data da sua impressão, podendo portanto sofrer alterações sem aviso prévio. O presente manual fornece instruções que abrangem a máquina completa, com acessórios e variações. Portanto, não assume responsabilidade no que se refere à configuração da máquina ora adquirida, ou seja: diversos itens descritos neste manual, podem não estar presentes na sua máquina. Leia atentamente a última seção deste manual, sobre os termos de garantia. Os guindastes foram projetados para proporcionar o máximo rendimento e longa vida útil, desde que observados os limites de sua capacidade, operados corretamente e tomados os cuidados a nível de manutenção preventiva e conservação descritos neste manual. O presente capítulo relaciona as principais recomendações para a operação e manutenção segura do seu guindaste No entanto, uma série de fatores influenciam na segurança e no funcionamento do equipamento, tais como, a habilidade do operador, a política de manutenção e conservação adotados pelo cliente e a cultura relativa à segurança e prática de normas adotadas pelo proprietário. Muito além de implantar os programas e controles, é necessário um rigoroso acompanhamento para assegurar o cumprimento das normas, rotinas e procedimentos estabelecidos. O guindaste não deve ser operado sem que o operador e todos os envolvidos na operação tenham lido o presente manual. No entanto, além de conhecer o conteúdo do manual, o operador precisa: * Ter recebido treinamento, através de cursos presenciais, em segurança, operação e manutenção de guindastes. * Ter a segurança sempre como prioridade, ser cauteloso, precavido, ter bom senso e habilidade para planejar previamente cada atividade. * Tomar conhecimento e observar as recomendações, regras e obrigações constantes de normas, legislação, portarias, regulamentos e quaisquer outras exigências governamentais vigentes. Normas brasileiras relacionadas a operação com guindastes: NR-6, NR-11, NR-12 e NR-17. - A inobservância das recomendações, bem como alterações efetuadas no equipamento, podem gerar consequências graves. Unidade TKA Flores da Cunha. 03 Guindastes Veiculares - Linha Premium Orientação para solicitação de peças As denominações lado esquerdo e lado direito do guindaste, consideram o ponto de vista de quem está sentando no assento do motorista do caminhão. Identificação do guindaste Ao solicitar peças de reposição ou informações sobre o equipamento, forneça os dados constantes da plaqueta de identificação (1). Esquerda Direita Para todo e qualquer serviço relativo a instalação e montagem do equipamento, deve ser contratado serviço do revendedor Para obter a relação atualizada de RevendasAutorizadas consulte nosso Site. www.tkaguindastes.com.br Como solicitar assistência técnica TKA Rua Alessandria, 340 | Bairro São Gotardo Flores da Cunha – RS | CEP: 95270-000 Fone/Fax: +55 54 3292.4102 E-mail: posvendas@tkaguindastes.com.br 04 Conteúdo deste Manual 1- Segurança 1.1 - Adesivos de advertência .................................................................................................................................................................................. 1.2 - Equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados........................................................................................................................... 1.3 - Dispositivos de segurança existentes no equipamento ................................................................................................................................... 1.4 - Requisitos para operação do guindaste............................................................................................................................................................ 1.5 - Quanto ao equipamento.................................................................................................................................................................................... 1.6 - Quanto ao local................................................................................................................................................................................................. 1.7 - Quanto a manutenção....................................................................................................................................................................................... 5 5 5 6 7 8 9 2- Apresentação 2.1 - Guindaste hidráulico veicular articulado................................................................................................................................................................ 2.2 - Identificação dos componentes........................................................................................................................................................................ 2.3 - Especificações técnicas ................................................................................................................................................................................... 10 10 12 3- Operação 3.1 - Gráfico de carga x alcance.............................................................................................................................................................................. 3.2 - Operação.......................................................................................................................................................................................................... 3.3 - Técnicas corretas de operação........................................................................................................................................................................ 3.4 - Antes de iniciar a operação............................................................................................................................................................................. 3.5 - Comandos hidráulicos e indicadores...............................................................................................................................................................3.6 - Patolamento do conjunto caminhão + guindaste............................................................................................................................................. 3.7 - Operação passo-a-passo................................................................................................................................................................................. 3.8 - Para parar o guindaste..................................................................................................................................................................................... 3.9 - O que não deve ser feito com o guindaste...................................................................................................................................................... 13 13 13 14 14 15 15 15 16 4- Manutenção e Conservação 4.1 - Cronograma de lubrificação e manutenção preventiva.................................................................................................................................... 4.2 - Lubrificação...................................................................................................................................................................................................... 4.3 - Lubrificantes e fluidos indicados pela TKA....................................................................................................................................................... 4.4 - Manutenção do sistema hidráulico................................................................................................................................................................... 4.5 - Ajuste e troca dos guias laterais dos segmentos de lança.............................................................................................................................. 4.6 - Reaperto de parafusos e porcas em geral....................................................................................................................................................... 4.7 - Conservação do equipamento em períodos inativos....................................................................................................................................... 5.1 - Termo de garantia TKA................................................................................................................................................................................... 5.2 - Revisões.......................................................................................................................................................................................................... 5.3 - Entrega técnica................................................................................................................................................................................................ Linguagem de sinais................................................................................................................................................................................................ 17 17 19 19 21 21 21 22 22 22 23 5- Garantia, Entrega Técnica e Revisões 6- Linguagem de Sinais 05 Segurança 2- Manômetro: indica a pressão de trabalho do sistema, permitindo monitorar a pressão do circuito hidráulico. 3- Válvulas de retenção de fluxo de óleo dos cilindros hidráulicos. Em caso de ruptura de mangueiras, estas válvulas asseguram a completa imobilidade do respectivo cilindro, evitando queda da carga nos seguintes cilindros: cilindros das patolas, cilindro de elevação, cilindro de inclinação e cilindros das seções telescópicas da lança. 4- Válvulas de segurança do cilindro de elevação. 5- Válvulas de segurança do cilindro de inclinação. 6- Válvulas de segurança da sapata traseira. Advertências utilizadas neste manual Destaca instruções que, não sendo observados, podem resultar em danos ou desgaste prematuro do equipamento ou riscos indiretos à segurança pessoal. Identifica instruções que, não observadas, causam risco de acidentes com sérios danos pessoais ou danos ao equipamento. 1.2 Equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados 1.3 Dispositivos de segurança existentes no equipamento 1-Válvulas de segurança (alívio) do comando. Impedem que o circuito hidráulico do guindaste sofra danos por excesso de pressão. Durante a movimentação da carga é permitido somente ao operador dos comandos hidráulicos, movimentar as alavancas sem o uso de luvas, permitindo-lhe maior sensibilidade para maior controle e suavidade nos movimentos. Capacete de segurança Calça comprida Calçado fechado (calçado de segurança fechado c/ biqueira de aço) Óculos de segurança (contra raios UV, jato de óleo quente) Camisa de algodão (manga longa) Faixas refletivas (sempre que possível, principalmente em operação noturna) Luvas de raspa (preferência luva de rigger) Máscara (onde aplicável quando em operação com poeira e gases) Protetor auricular Obs: As cores são meramente ilustrativas, use somente epi indicado pelo setor de segurança da empresa. 1.1 Adesivos de advertência Adesivos existentes no equipamento Não remova, danifique ou cubra os adesivos de segurança existentes no equipamento. Em caso de danos involuntários, perda de adesivos ou repintura do guindaste, providencie a reposição dos adesivos, disponibilizados pela , p a r a que estes possam repassar as devidas instruções à todas as pessoas envolvidas na operação do guindaste. A falta dos adesivos pode levar o operador a desconsiderar certos cuidados, resultando em acidentes. Dê especial atenção aos alertas e instruções apresentadas. Exemplos de adesivo encontrados no seu guindaste: 06 Segurança 7- Válvulas de segurança das extensões de lanças. 8- Gráficos de carga x alcance - momento de carga. Proporcionam a base de informação para uma operação segura, ou seja, pelo controle de estabilidade do conjunto guindaste veículo e integridade estrutural. 9- Nível de Bolha Não é recomendado trabalhar desnivelado (limite 5°). 10- Pino de segurança nas patolas. Sempre colocar o pino de segurança mecânica para evitar acidentes em operação e transporte. 11- Abertura de patola. Nos modelos TKA 52.700 e TKA 62.700 que sai dotados de extensões de patola dianteira dupla, abrir apenas o 1° estágio para cargas acima de de 7 t. 1.4 Requisitos para operação do guindaste -Possuir plena capacidade dos sentidos, em especial, visão e audição. - A operação deve ser conduzida por pessoas prudentes, com capacidade de concentração. - Não ter medo de altura, porém ter consciência das devidas precauções. - Saber manter o controle sob condições de alto estresse e perigo. - Operadores precisam dominar a leitura e a escrita, (serem alfabetizados) a fim de interpretar corretamente as instruções e saber preencher formulários de controle operacional. - O condutor do caminhão precisa ter a devida habilitação para trafegar em vias públicas e atender às exigências quanto ao tipo de habilitação exigida pelo Código de Trânsito vigente. - O operador deve ser instruído sobre a sua responsabilidade e autoridade para parar o Guindaste em caso de anomalia ou situações de insegurança. - Operadores não podem estar sob influência de medicamentos, estupefacientes ou álcool, ou sujeitas a ataques epiléticos, tonturas ou descoordenação de movimentos. Formação e conhecimentos necessários para os operadores - Ter efetuado uma leitura completa deste manual e entender todas as instruções. - Consulte também o manual do caminhão sobre as respectivas precauções de segurança. - Ter frequentado cursos de formação específica para operação de guindastes. - Conhecer e entender as instruções e os avisos devem estar fixados no Guindaste. - Conhecer e observar todos os regulamentos internos da empresa e regulamentos oficiais relativos à operação deste tipo de equipamento. - Conhecimentos sobre o funcionamentodo Guindaste e do caminhão, de modo a permitir o reconhecimento das anomalias e respectivas precauções e ações. - Métodos seguros de operação em zonas com obstruções aéreas, tráfego de outras máquinas e outros obstáculos. - Os meios adequados para evitar os riscos associados com condutores elétricos desprotegidos. Quanto a operação - O operador deve planejar a movimentação da carga de maneira que esta não ofereça perigo à integridade de todos os envolvidos na operação, à carga e ao equipamento. - Não tente operar o Guindaste sem ter entendido plenamente o gráfico de alcance x carga. - Não permita que outra pessoa opere o guindaste, mesmo que por apenas um momento, para efetuar movimentos Obs. Controle remoto, inclinômetro e limitador de momento, quando contemplado em seu equipamento, solicitar manual complementar. 07 Segurança aparentemente “simples”. - O operador será sempre o responsável pelo controle da carga e pela segurança da operação como um todo. - O operador, devidamente treinado, apesar de ser o responsável pela operação operação poderá receber orientações de outra pessoa do grupo, definida como coordenadora. - Nunca devem permanecer pessoas sob ou sobre a carga durante a movimentação da mesma. - É necessário que haja uma boa definição para toda e qualquer comunicação, pois falhas neste aspecto podem causar descontroles trágicos. - A nível de comunicação, é fundamental que se utilize uma codificação através de sinais e gestos, convencionados pelas Normas de segurança aplicadas. Veja a seção Operação. - Não se aproxime do guindaste e nenhum de seus componentes, com este em funcionamento ou simplesmente, com a tomada de força acionada. - Não lubrifique, inspecione ou toque componentes da lança telescópica com esta em movimento. O movimento relativo destas partes representam risco de cortes e até amputações. - Todo o pessoal de operação deve estar perfeitamente familiarizado com os comandos e procedimentos de emergência e os sistemas de segurança conforme as indicações deste manual. - A carga só deve ser movimentada através de pontos que não representem perigo à pessoas e obstáculos, fixos ou móveis. - Comunique ao supervisor ou responsável pela obra em caso de qualquer sinal de instabilidade. 1.5 Quanto ao equipamento Antes de iniciar a operação - Teste todos os movimentos do guindaste e se houver alguma anormalidade ou suspeita, interrompa a operação e solicite a presença do encarregado de manutenção ou assistência . - Certifique-se de que os pinos das articulações e dos cilindros estão devidamente instalados e travados. - Verifique o caminhão e o guindaste quanto a integridade estrutural. Não deixe de inspecionar também as braçadeiras e prisioneiros de fixação do guindaste ao sobre-chassi. - Verifique as condições dos acessórios como ganchos, cabos, manilhas e do próprio guincho (se equipado). - Certifique-se da integridade do sistema hidráulico: nível de fluido, sinais de vazamento, estado das mangueiras e conexões, funcionamento da tomada de força e outros. - Verifique também condições como: a quantidade de combustível do caminhão, a condição da bateria, o nível de óleo do cárter, etc. Durante a operação - No caso de interrupção da operação, abaixe e apóie a lança no berço da base, desligue a bomba (desengatando a tomada de força) e certifique-se de que ninguém possa operar o equipamento. Nunca afaste-se do guindaste. - Estando com a carga elevada, permaneça sempre perto dos controles. Nunca afaste-se do guindaste. - Não permita qualquer alteração ou ajuste no equipamento com o intuito de aumentar sua capacidade. - Não altere ou elimine qualquer dispositivo de segurança do guindaste, pois sobrecargas podem ocorrer com perdas de estabilidade, impactos, quedas de carga e acidentes diversos. - Não tente ultrapassar o limite de carga, mesmo que por apenas alguns instantes, que são suficientes para permitir um acidente. Ao ultrapassar o limite da capacidade, o guindaste fica sujeito a danos, a carga poderá descontrolar-se e acidentes podem ocorrer. - Além da capacidade do guindaste, certifique-se também da capacidade dos itens auxiliares, como cabos ou correntes, ganchos e manilhas. - Somente inicie o movimento do caminhão com todos os órgãos ativos colocados na posição transporte e totalmente sem carga: lanças recolhidas, patolas recolhidas e suspensas. A não-observância desta regra pode resultar em colisões com edificações, redes elétricas, pontes, viadutos, pessoas e veículos. - Sempre frear e calçar os pneus do caminhão durante o trabalho com o guindaste, evitando que o conjunto se mova causando descontrole da carga. - Acione os comandos hidráulicos sempre de forma progressiva, cuidadosa e lenta. Movimentos bruscos podem causar sobrecargas, solavancos (golpes de ariete) e descontroles pelo efeito pêndulo. - O giro do guindaste deve ser acionado com especial cuidado e em baixas velocidades. - Não mude o sentido de giro sem que a carga tenha parado completamente. - Nunca utilize o guindaste, nem o giro e tampouco o guincho (se equipado), para arrastar a carga, com o objetivo de aproximá-la do guindaste a ponto de permitir alcance das lanças. - O giro destina-se exclusivamente para girar e posicionar os braços e lanças, sem que a carga esteja apoiada sobre alguma base. - Quanto maior for a carga, mais suaves e progressivos devem ser os acionamentos dos comandos hidráulicos, para evitar o golpe de aríete. - Nos movimentos horizontais, a carga deve ser deslocada o mais próximo possível do solo. - Nos movimentos verticais (elevação e abaixamento), a carga deve ficar sempre o mais próximo possível do guindaste. - Não permita a colocação de objetos sobre a carga a ser levantada. - Tenha plena certeza do peso da carga e acessórios utilizados na movimentação. Isso é condição essencial para o uso do gráfico de carga. - Assegure-se de que as seções de abertura manual da lança telescópica estão devidamente travadas pelo respectivo pino, antes de iniciar a movimentação de carga. - Estenda as lanças manuais, iniciando sempre pela mais grossa e sucessivamente as demais. - O equipamento poderá apresentar queda de desempenho sob temperaturas extremamente altas ou baixas. 08 Segurança - Ao suspender caixas, containers ou resgate deveículossubmersosnaágua, lembre-se de que o mesmo pode estar carregando volumes de água, o que representa uma grande parcela de carga adicional à carga inicial. - Esteja atento ao tamanho da carga e ao posicionamento da mesma, visando evitar interferências e choques da mesma com o próprio caminhão e/ ou guindaste. - Ao liberar a carga, nunca apóie-a em superfície ou objetos sem a devida capacidade para suportá-la. Plano de Rigging - Antes de iniciar a operação, aconselhamos que se faça um planejamento detalhado das etapas que constituem oPlano de Rigging: Trata-se de uma ferramenta fundamental para realizar movimentação de peças/ equipamentos com segurança, reduzindo ao mínimo os riscos de problemas durante os serviços, uma vez que através desse planejamento é possível antecipar eventuais dificuldades que podem ocorrer durante a operação. O plano de rigging também é fundamental para a seleção do equipamento a ser utilizado na operação seja dimensionado corretamente, tornando a operação economicamente viável. - A utilização do plano de rigging é obrigatória sempre que a carga a ser movimentada ultrapassar as 5 toneladas e em operações de risco como sobre pontes, taludes ou barrancos. - O plano de rigging, também prevê análise do terreno do entorno da operação para detectar tubulações e túneis. Quanto as Patolas - Periodicamente, verifique o funcionamento dos cilindros das patolas. Em caso de falhas ou dúvidas, não prossiga a operação; comunique os responsáveis pela obra e/ou pela manutenção do equipamento. - Na operação, certifique-se de que as extensõesencontram-se totalmente abertas. - Em terrenos de baixa sustentação, deve-se aumentar a superfície de apoio das patolas a fim de evitar acidentes ou mesmo o tombamento do veículo. Para isso, utilize calços, largos e chatos. - Não apóie as patolas em pontos vulneráveis, tais como, próximo a valas, canais de escoamento, passagem de tubulações, redes elétricas subterrâneas... enfim, sobre qualquer superfície sem a devida resistência 1.6 Quanto ao local Ao operar sobre pontes, viadutos ou encostas íngremes, pisos com degraus e similares. - Certifique-se sobre a capacidade de carga localizada da ponte ou viaduto. - As patolas devem ficar apoiadas sobre as vigas e nunca sobre os vãos, que podem não ter a resistência necessária para carga localizada. - É indispensável utilizar o plano de rigging nestas situações. - Não opere o guindaste em locais com inclinação superior a 5°. - Toda a área de operação deverá ser plenamente visível ao operador, quanto a distância de colunas ou qualquer objeto, altura de telhados e outros obstáculos, visando sempre manter o controle adequado da movimentação da carga. Em caso de operação noturna, providenciar iluminação adequada. - Tenha atenção especial sob condições que representem perigo de escorregamento ou tropeços: não operar em piso molhado e escorregadio, falhas no solo, buracos, valas e outros. - Não operar o conjunto em local fechado. O local de operação deve permitir a livre circulação de ar, para evitar que haja acúmulo de gases tóxicos oriundos da combustão, os quais podem causar asfixia, intoxicação e até a morte! - Utilize máscaras se a operação precisa ocorrer em ambientes com substâncias e gases tóxicos. - Isole a área da operação e sinalize-a de forma clara, evitando a aproximação de pessoas não diretamente envolvidas no trabalho. - Atenção especial deve ser tomada por todos os envolvidos na operação quanto a eventuais quedas de objetos. - Execute um plano de rigging: em conjunto com o grupo, faça um planejamento rigoroso de toda a operação: posicionamento do guindaste, passagens da carga, alcances, capacidades, possíveis obstáculos, precauções cabíveis, etc. - Nunca iniciar manobra alguma sem antes receber o sinal afirmativo do coordenador da operação. - A operação não deve ser iniciada (e deve ser suspensa) no caso de incidência de ventos capazes de provocar oscilação da carga. - Os responsáveis pela operação devem ter total controle sobre o equipamento, com acesso livre e garantido aos controles. Precauções quanto a choques e redes elétricas - Descargas elétricas captados pelo guindaste, podem atingir as pessoas na região de operação, resultando em lesões graves ou até a morte, além de causar colapso na distribuição de energia! - Guindastes não são isolados eletricamente e desta forma, não podem proporcionar proteção contra o contato ou a proximidade com a corrente elétrica, no caso das altas tensões. - A regra mais importante, é manter as devidas distâncias em relação a qualquer rede elétrica. - As precauções quanto ao controle de estabilidade da carga devem ser redobradas ao trabalhar próximo a redes elétricas. - As velocidades de movimentação devem ser ainda mais reduzidas e deve-se ter em mente uma possível movimentação dos cabos da própria rede elétrica, causadas pelo vento. Não permaneça na direção do movimento enquanto as estende ou recolhe as patolas ou extensões. 09 Segurança - Sendo imprescindível a movimentação muito próximo à tais redes, é necessário solicitar seu desligamento programado, o que deve ser solicitado com antecedência à concessionária de energia elétrica do local. - Uma rede sempre deve ser considerada energizada. A certeza do contrário (linha desenergizada), tem que partir de pessoas autorizadas e habilitadas, como profissionais da concessionária de energia. - É imprescindível notificar a concessionária de energia ao operar próximo a redes elétricas, mesmo que mantidas as distâncias seguras. - A concessionária de energia normalmente dispõe de recomendações e recursos auxiliares de segurança para serem utilizados. - Se forem utilizadas cordas para o controle da carga, esteja ciente que altas tensões podem ser transmitidas pela corda, principalmente se esta estiver úmida. - As normas aplicáveis a operação próximo à redes elétricas são: NBR-10, IEC-1057 e EN-61057. - O risco de choques elétricos faz-se presente também sob incidência de raios elétricos. Por esta razão, recomenda-se não operar sob condições de tempo desfavorável, no caso, chuvas fortes com raios e trovões. - Além dos fatores acima (redes elétricas e fatores climáticos), o guindaste pode acumular corrente elétrica estática, em especial quando as patolas são apoiadas em bases isolantes, como madeira. - Esta condição é mais comum quando na região de operação encontram-se torres de transmissão radiofônica, telefônica e afins. - Uma solução para os riscos citados acima, é aterrar o conjunto do guindaste através de uma ligação com o solo (“terra”) através de meios adequados e corretamente dimensionados, informe-se junto a fábrica. - Diante dos fatores citados, não é permitido à pessoas portadoras de marca-passos cardíacos operarem, tampouco se aproximarem do guindaste. No caso de choque elétrico, como proceder - Mantenha a calma. - Alerte à todos para não tocar partes metálicas do guindaste, do caminhão e da carga. - Ordene para que seja feito o imediato desligamento da rede elétrica. - Chame o serviço de emergência. Nunca encoste em uma pessoa eletrocutada. - Após desligar a rede elétrica, preste os primeiros socorros à vítima. - Evite a área próxima ao guindaste, pois a alta tensão poderá ser descarregada pela estrutura do guindaste para o solo. - Após o acidente, inspecione e repare todo o equipamento afetado pelo contato elétrico. 1.7 Quanto a manutenção - Não tente efetuar manutenção em partes ou componentes do guindaste sem ter recebido a devida instrução e sem dispor dos recursos necessários para isso. - Equipamentos e ferramentas improvisadas provocam acidentes. - Não se aproxime do guindaste, tampouco tente efetuar alguma manutenção, se a tomada de força e o motor não estiverem desligados e todos os órgãos ativos parados e apoiados. - Respeite as normas ambientais vigentes quanto ao manuseio de lubrificantes e descarte dos mesmos. Óleos e fluidos devem ser encaminhados a um posto de coleta para fins de reciclagem. - O mesmo se aplica para peças, filtros e outras peças contaminadas por graxa ou óleo de desgaste ao serem descartadas. - Evite o acúmulo de resíduos no piso da plataforma. Mantenha o calçado e o piso da plataforma isento de lama, óleo graxa e outras substâncias escorregadias. - Nunca tente remover pinos, sem que o peso dos relativos componentes esteja devidamente apoiado ou suspenso com segurança. - Atente para a montagem correta dos batentes de fim de curso das seções de lança: a fixação incorreta permitirá o escape das seções e em consequência, a queda da mesma. - Ao fazer manutenção em partes elevadas do guindaste, utilize escadas ou andaimes seguros, evitando quedas que podem causar lesões ou fraturas graves. - Soldas: não se recomenda a realização de soldas em componentes estruturais do guindaste. Tampouco, deve-se utilizar o guindaste como ponto de massa para solda. - Após realizar algum serviço de reparo ou revisão no guindaste, certifique-se de ter recolhido todas as peças e ferramentas utilizadas. - Nunca provoque chamas com cigarro, maçarico ou soldas, sem ter a certeza de que tudo está limpo e sem vazamentos. Contudo, o extintor de incêndio do veículo deve estar sempre em perfeitas condições de uso. - Fluidos hidráulicos, quando aquecidos, tornam-se inflamáveis. - Não fume próximo a máquinas e fluidos inflamáveis. No sistema hidráulico - Reparos no sistema hidráulico devem ser feitos por um profissional treinado e autorizado.- Jatos de fluido a alta pressão podem atravessar a pele e causar lesões graves. Neste caso, solicite assistência médica urgente. Perigo de infecções graves! - Não utilize água para combater fogo em fluidos hidráulicos; utilize espuma de CO2. Use máscara adequada para evitar contaminação com os gases tóxicos. - Antes de efetuar manutenção em sistemas hidráulicos, certifique-se de que o sistema Verificar sempre antes de iniciar a operação. 10 Apresentação está completamente despressurizado e os órgãos móveis do guindaste devidamente apoiados, de modo a não exercer força sobre os cilindros. - Não toque em partes aquecidas, em especial, componentes do sistema hidráulico, após um período de operação. A temperatura na superfície pode facilmente ultrapassar 80 °C. - Recomenda-se o uso de luvas durante os trabalhos de manutenção. - Periodicamente, verifique se o termômetro incorporado no visor de nível do reservatório hidráulico está funcionando corretamente. - Após efetuar qualquer manutenção no sistema hidráulico, certifique-se de que não tenha permanecido ar no circuito: instabilidade nos movimentos tende a ocorrer nestas circunstâncias, causando o descontrole da carga. 2.1 Guindaste hidráulico veicular articulado É um equipamento acionado por sistema hidráulico, articulado e extensível telescopicamente, não isolado, instalado sobre um caminhão, destinado a movimentação de cargas. 2.2 Identificação dos componentes 01- Sobre-chassi. 02- Patolas ou sapat s dianteiros.a 03- Extensivo da sapata dianteira. 04- Camisas de giro. 05- Base. 06- Coluna ou torre. 07- Cilindro de elevação. 08- Braço. 09- Cilindro inclinação. 10- Extensivo da sapata traseira. 11- Patolas ou sapatos traseiros. 12- Capa ou braço posterior. 13- 1° Lança hidráulica. 14- 2° Lança hidráulica. 15- 3° Lança hidráulica. 16- 4° Lança hidráulica. 17- 1° Lança manual. 18- 2° Lança manual. 19- 3° Lança manual. 20- Manilha reta com porca e pino. 21- Gancho giratório com trava de segurança para trasnporte. Para garantir esta condição, desligue o motor e acione as alavancas de controle para a direita e para a esquerda, até certificar-se da completa despressurização. 11 Apresentação 22- Reservatório. 23- Guincho de cabo. 24- Alavancas de acionamento. 25- Filtro de retorno. 26- Comando auxiliar. 27- Comando principal. 28- Cilindro lança 1. 29- Cilindro lança 2. 30- Cilindro lança 3. 31- Cilindro lança 4. 32- Jumelos de fixação. 33- Grampos de fixação. 34- Bomba hidráulica. 35- Tomada de força. 36- Escada e plataforma de acesso e operação. 37- Manômetro. 38- Acelerador remoto*. *Caminhões com injeção eletrônica, devem ser parametrizados nas respectivas revendas na rotação de 1500 rpm, necessária para obter a vazão especificada para o sistema e garantir a velocidade de trajeto. Para informações, consulte o manual do veículo. 12 Apresentação T K A 4. 70 0 2H 1M T K A 7. 70 0 2H 1M T K A 10 .7 00 2H 1M T K A 12 .7 00 3H 2M T K A 12 .7 00 3H 0M C an iv et e T K A 12 .7 00 3H 3M C an iv et e T K A 15 .7 00 3H 0M C an iv et e T K A 15 .7 00 3H 3M C an iv et e T K A 15 .7 00 4H 2M C an iv et e T K A 17 .7 00 3H 2M T K A 21 .7 00 3H 3M T K A 21 .7 00 4H 1M T K A 21 .7 00 4H 2M T K A 21 .7 00 4H 3M T K A 23 .7 00 4H 3M T K A 30 .7 00 4H 0M T K A 30 .7 00 4H 3M T K A 30 .7 00 4H 4M T K A 43 .7 00 4H 0M T K A 43 .7 00 4H 3M T K A 43 .7 00 4H 4M T K A 52 .7 00 4H 3M T K A 52 .7 00 4H 4M T K A 62 .7 00 5H 3M T K A 62 .7 00 6H 2M A lc an ce m áx im o ve rt ic al ( m ) 9. 8 11 .7 11 .8 16 .7 13 .6 19 .8 12 .9 18 .7 18 .7 17 .5 19 .5 17 .3 19 .5 21 .8 21 .8 16 .1 22 .7 25 .2 16 .1 22 .7 25 .1 21 .6 23 .5 24 .6 24 .6 A lc an ce m áx im o ho riz on ta l ( m ) 7. 1 8. 2 8. 3 13 .6 10 .2 16 .4 10 .0 16 .5 16 .5 14 .0 16 .2 14 .0 16 .2 18 .7 18 .8 12 .3 19 .0 21 .3 12 .3 19 .0 21 .3 18 .1 20 .2 21 .1 21 .1 A lc an ce m áx im o hi dr áu lic o ve rt ic al ( m ) 8. 3 10 .0 10 .2 12 .8 13 .6 13 .6 12 .9 12 .9 14 .7 13 .4 13 .2 15 .2 15 .2 15 .2 15 .2 16 .1 16 .1 16 .1 16 .1 16 .1 16 .2 15 .4 15 .3 17 .7 19 .9 A lc an ce m áx im o ho riz on ta l ( m ) 5. 7 6. 7 6. 7 9. 6 10 .2 10 .2 10 .0 10 .0 12 .1 9. 9 9. 8 11 .8 11 .8 11 .8 11 .8 12 .3 12 .3 12 .3 12 .3 12 .3 12 .4 11 .9 11 .8 14 .2 16 .4 A be rt ur a de pa to la s di an te ira s (m ) 3. 3 3. 3 3. 8 5. 4 5. 4 5. 4 5. 4 5. 4 5. 4 5. 4 5. 7 5. 7 5. 7 5. 7 5. 7 6. 5 6. 5 6. 5 6. 1 6. 1 6. 1 6. 4 6. 4 7. 2 7. 2 Â ng ul o de el ev aç ão da la nç a (° ) 85 81 85 80 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 83 83 83 83 83 83 81 81 81 81 Â ng ul o de gi ro ( °) 37 0 37 0 36 0 36 0 36 0 36 0 36 0 36 0 36 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 37 0 P re ss ão d e tr ab al ho ( ba r) 18 0 18 0 28 0 28 0 28 0 28 0 28 0 28 0 28 0 26 0 28 0 28 0 28 0 28 0 28 0 26 0 26 0 26 0 26 0 26 0 26 0 26 0 26 0 26 0 26 0 P es o da m áq ui na ba se ( kg f) 74 0 85 0 11 00 20 90 18 00 19 60 19 85 21 00 21 60 24 50 28 80 29 10 29 50 29 90 30 40 36 75 38 40 38 80 39 75 41 70 42 20 50 00 50 50 62 30 63 60 E sp aç o oc up ad o p/ tr an sp or te (m ) 0. 6 0. 5 0. 7 0. 9 1. 0 1. 0 1. 1 1. 1 1. 1 0. 9 0. 9 0. 9 0. 9 0. 9 1. 0 1. 0 1. 0 1. 0 1. 0 1. 0 1. 0 1. 1 1. 1 1. 3 1. 3 E sp aç o oc up ad o p/ op er aç ão ( m ) 0. 7 0. 6 0. 7 0. 9 0. 8 0. 8 1. 1 1. 1 1. 1 1. 1 0. 9 0. 9 0. 9 0. 9 1. 0 1. 0 1. 0 1. 0 1. 0 1. 0 1. 0 1. 1 1. 1 1. 3 1. 3 C ap ac id ad e re se rv at ór io hi dr áu lic o (l) 35 60 60 10 0 90 90 10 0 10 0 10 0 10 0 10 0 10 0 10 0 10 0 10 0 16 0 16 0 16 0 16 0 16 0 16 0 16 0 16 0 16 0 16 0 Ó le o hi dr áu lic o no c irc ui to 9, 03 16 ,8 19 ,9 37 ,1 41 ,5 41 ,5 44 ,8 44 ,8 48 ,5 48 ,5 50 ,8 56 ,7 56 ,7 56 ,7 56 ,7 67 ,9 67 ,9 67 ,9 87 ,1 87 ,1 87 ,1 10 0, 3 10 0 12 7, 3 12 7, 3 P B T m ín im o p/ in st al aç ão (k gf ) 40 00 70 00 90 00 11 00 0 11 00 0 11 00 0 13 00 0 13 00 0 13 00 0 15 00 0 T K A 21 .7 00 3H 2M 17 .3 14 .0 13 .4 9. 8 5. 7 81 37 0 28 0 28 45 0. 9 0. 9 10 0 50 ,8 20 00 0 20 00 0 20 00 0 20 00 0 20 00 0 22 00 0 23 00 0 23 00 0 23 00 0 23 00 0 23 00 0 23 00 0 23 00 0 23 00 0 23 00 0 23 00 0 2. 3 Es pe ci fic aç õe s té cn ic as T K A 2 .7 00 3 3H 2M 17 .3 14 .0 13 .2 9. 8 5. 7 81 37 0 28 0 28 60 1. 0 1. 0 10 0 50 ,8 22 00 0 13 Operação 3.1 Gráfico de carga x alcance Guindastes são projetados para levantar cargas diversas e suportar determinados esforços definidos em projeto que não devem ser ultrapassados em hipótese alguma. Este cuidado é crítico e requer dos operadores plenos conhecimentos das características do equipamento e interpretação do gráfico, que se encontra fixado na estrutura do guindaste, para orientar o operador sobre a capacidade de carga em diversas posições, verticais e horizontais. Antes de levantar uma carga você deverá: a) Conhecer o peso da carga e dos dispositivos que suspendem a carga. Some-as e o resultado será o peso total de carga que esta sendo levantada. b) Determinar a distância do centro do sistema de giro ao centro da carga a ser levantada, através do gráfico de cargas. c) Se o peso do objeto a ser içado for menor ou igual a carga máxima permitida indicada na posição do gráfico, pode-se efetuar a operação. 3.2 Operação Para familiarizar-se com as características de cada comando, é recomendável operar inicialmente o guindaste em ritmo mais lento, em baixa rotação do motor Com o desenvolvimento da práticade operação, o ritmo de trabalho poderá ser progressivamente acelerado. É adequado que você conheça o funcionamento da máquina e saiba interpretar suas reações frente às mais diversas situações de operação. Esse conhecimento deverá ser transmitido na entrega técnica. Antes de iniciar a operação com guindaste, tenha certeza que interpretou os símbolos para evitar movimentação incorreta. 3.3 Técnicas corretas de operação 01- Evite deslocamento das lanças telescópicas com cargas máximas na horizontal, pois, pode sobrecarregar as placas deslizantes e os cilindros hidráulicos. 02- As lanças manuais somente devem ser usadas quando o alcance das lanças hidráulicas não for suficiente. 03- Abra as lanças manuais sobre plano horizontal ou sobre a carroceria do veículo, permitindo mais segurança e controle sobre o deslocamento da lança. 04- Ao girar o guindaste o operador deve observar todo o espaço necessário para o movimento. 05- Quando estiver usando o guincho de cabo não faça simultaneamente a extensão da lança para elevar a carga. 06- Durante a operação do guincho de carga, A condição real de movimentação de carga do seu guindaste também será determinada pela avaliação de outros fatores, além do gráfico de carga. As funções hidráulicas do guindaste podem ser acionadas simultaneamente, no entanto quando o guindaste estiver com carga é recomendado efetuar uma de cada vez. O gráfico de carga indica a capacidade nominal de carga de cada guindaste, isto é, as cargas máximas que poderão ser movimentadas são proporcionais às distâncias da ponta da lança ao eixo de giro da torre. Cada guindaste tem seu gráfico especifico, ou seja o gráfico apresentado neste manual é meramente ilustrativo. 14 Operação verifique sempre se o cabo está esticado e não esteja tocando a estrutura do guindaste ou qualquer outro componente. A) Rotação do Motor A rotação máxima para obtenção da velocidade de operação é de 1.500 rpm, que proporciona a vazão especificada para o sistema. B) Acionamento dos comandos hidráulicos Movimentar as alavancas de modo suave e progressivo, evitando movimentos bruscos. Note que agindo assim de modo progressivo não significa que a operação será lenta: é possível manter um ritmo ágil na operação, mesmo observando a progressividade nos acionamentos. C) O que não fazer com os comandos Continuar segurando a alavanca quando o respectivo cilindro já atingiu o fim- de-curso! Este descuido provoca o acionamento constante da válvula de alívio do sistema hidráulico, o que por sua vez causa superaquecimento do óleo, provocando desgaste prematuro da bomba e sobrecargas mecânicas. D) Cuidados ao movimentar a carga Ao pegar a carga, deve haver um movimento sincronizado entre o posicionamento da lança e a elevação do braço. A carga sempre deve ser suspensa antes de girar o braço. A tentativa de girar o braço com a carga apoiada, total ou parcialmente no chão, causa sobrecargas no sistema hidráulico e na estrutura do equipamento. A elevação e o giro pode ocorrer de forma simultânea (sincronizada), evitando-se paradas bruscas no meio do trajeto de movimentação da carga. 3.4 Antes de iniciar a operação - Leia e compreenda este manual, instruções e mensagens fixadas no guindaste. - Não opere esta máquina sem ter a qualificação e autorização adequadas. - Somente utilize a máquina nas condições adequadas para sua utilização e segurança. - Esteja perfeitamente familiarizado com os comandos e procedimentos de emergência do guindaste. - Leia, compreenda e observe todos os regulamentos internos da empresa e os regulamentos oficiais relativos à operação deste tipo de máquina. Sempre que possível e/ou necessário, utilize o plano de rigging. - Tome todas as medidas necessárias para evitar os riscos existentes na área de trabalho. - Verifique se a superfície de assentamento tem condições para suportar a carga máxima indicada. - Certifique-se que as inspeções e manutenções diárias indicadas no plano de manutenção(página 17) foram realizadas. - Não opere a máquina, caso esta não se encontre em perfeitas condições. - Não esqueça que a lança está no apoio. Desta forma, jamais acione o giro antes de abrir o braço. 3.5 Comandos hidráulicos e indicadores Horímetro(39): (acessório) ou contador de horas registra o tempo de operação do guindaste. A contagem começa a partir do acionamento da tomada de força. Acelerador auxiliar(38): Posicionamento em ambos os lados do suporte do comando, permite variar a velocidade de operação. Manômetro(37): Indica a pressâo de trabalho do sistema hidráulico. Lâmpada piloto(40) de indicação de tomada de força acoplada. É ligada ao ser acionada a alavanca. Ambas são instaladas normalmente no painel do caminhão. O aumento da rotação aumenta a velocidade no circuito hidráulico e não a força. O limite de rotação estipulado deve ser observado sob pena de causar superaquecimento do sistema hidráulico. Nunca permita o auxílio manual para arrumar a carga. Não deve haver aproximação de pessoas ou animais do raio de ação. O que não fazer: Acionar um comando de forma completa (velocidade total) e ao se aproximar do final de curso, movimentar a alavanca em sentido contrário para “frear” o movimento. Tal atitude provoca picos de pressão no sistema hidráulico e sobrecargas mecânicas em toda a estrutura do guindaste, além do risco de acidentes relacionados ao descontrole da carga. 15 Operação Comandos hidráulicos O acionamento das funções hidráulicas pode ser feito de ambos os lados do veículo. O sistema é formado de dois blocos de comandos independentes: o comando principal, quando for dotado de 2 camadas, é responsável pelas funções de operação do guindaste e o comando auxiliar, responsável pelo patolamento. Quando for 1 comando único as funções de patolamento e de acionamento fazem parte do mesmo conjunto. A) Comando principal Os movimentos são dados de acordo com a direção que as alavancas são acionadas: B) Comando auxiliar (patolamento) Este comando é composto de alavancas de seleção 07, 08, 09 e 10 (preto curto) e de acionamento 11 (vermelho longo). Primeiro selecione uma ou mais posições e então movimente a alavanca de acionamento. 3.6 Patolamento do conjunto caminhão + guindaste O “patolamento” consiste em estender as extensões das patolas e abaixar os cilindros ao solo, observando rigorosamente o procedimento para garantir uma condição segura do operador. O patolamento é necessário para qualquer tipo de operação com o guindaste. a) Estacione o caminhão próximo à carga a ser elevada, levando em conta o raio de ação do braço e lanças estendidas. b) Acione o freio de estacionamento do caminhão e acione a tomada de força. c) Caso necessário, acelere o motor do caminhão através do controle auxiliar para aumentar a velocidade de operação. d) Antes de estabilizar o veículo, verifique se o solo (ou piso) tem condições de resistir à pressão causada pelos estabilizados; se necessário, adicione uma base sob as patolas para aumentar a área de sustentação. e) Estenda totalmente as extensões das patolas, de modo a obter o máximo de estabilidade do guindaste. f) Estenda a haste dos cilindros das patolas até nivelar ao máximo sem retirar o caminhão do solo. g) Verificar o nível de óleo do reservatório e se o guindaste está devidamente lubrificado. Nivelamento do guindaste: Abaixe totalmente as patolas (curso total dos cilindros). Em seguida, verifique o nivelamento e, se necessário, recolha as patolas de modo a ajustá-lo. 3.7 Operação passo-a-passo a) Colocar o veículo em posição adequada para que o mesmo possibilite maior aproveitamento do espaço e do equipamento. b) Coloque o veículo em ponto morto e acione o freio de estacionamento. c) Acione a embreagem, aguarde 10 segundos e engate a tomada de força. d) Verificar se a bomba hidráulica esta funcionando corretamente. e) Efetuar o patolamento do veículo,de modo a apoiá-lo sobre o solo até livrar o veículo de qualquer esforço resultante de trabalho. f) Observar quanto a ruídos e folgas excessivas no equipamento. Havendo alguma anormalidade, verificar a causa e tomar as precauções adequadas. 3.8 Para parar o guindaste A) Colocar o guindaste na posição de transporte a) Recolha as lanças telescópicas; Posição Alavanca Frente Trás 1 - Guincho de cabo (Se equipado) Recolhe Soltar 2 - Lanças hidráulicas Recolhe Estende 3 - Inclinação-Braço Eleva Abaixa 4 - Elevação-Torre Eleva Abaixa 5 - Giro Anti-horário Horário 6 - Seletora Operação (principal) Patolamento Os movimentos do guindaste somente podem ser realizados se a alavanca (6) estiver para frente (posição Operação). Posição Alavanca Frente Trás 7 - Patola dianteira esquerda Patola Extensão 8 - Patola dianteira direita Patola Extensão 9 - Patola traseira esquerda Patola Extensão 10 - Patola traseira direita Patola Extensão 11 - Acionamento Estende Recolhe Nunca opere o guindaste no seu momento máximo de capacidade, sem ter certeza que o veículo está adequadamente patolado em terreno firme, a fim de evitar danos ao guindaste e ao veículo ou até mesmo tombamento. Mesmo para pequenos deslocamentos, sempre recolha as patolas e braços de extensão. Além disso, nenhum componente pode ficar sem travamento sobre o guindaste, pois podem ocorrer perdas e acidentes. Sempre após o acionamento, trave as patolas mecanicamente. 16 Operação b) Recolha as lanças manuais e monte o pino trava (1). c) Coloque o gancho (2) na posição mostrada, travando as lanças na posição recolhida. d) Gire a torre de modo que o guindaste fique alinhado com a base (posição transversal) e feche o braço; B) Recolhimento completo dos cilindros das patolas estabilizadoras a) Posicione a alavanca seletora (6) para a posição de Patolamento. b) Recolha totalmente a haste dos cilindros das patolas. c) Recolha totalmente as extensões das patolas. d) Certifique-se de que todos os cilindros estejam recolhidos, para evitar acidentes ou danos ao equipamento. e) Desligue a tomada de força e somente movimente o veículo após certificar-se de que a bomba hidráulica esteja desligada. Os estabilizadores somente devem ser recolhidos com o guindaste na posição de transporte. Operação Consequência 1 Operar sem os equipamentos de proteção individual. - Riscos à segurança do operador. 2 Arrancar cargas presas (postes) ao solo ou deslocar um poste plantado com movimentos oscilatórios. - Risco de rupturas dos dentes de cremalheiras e pinhão; - Danos gerais no sistema de giro do guindaste risco de deformação no chassi do caminhão e torção e empenamento da coluna; - Gerar desgaste prematuro nos pinos e possibilidade de ruptura nas articulações; - Risco de tombamento. - Dano prematuro nas articulações (aumento das folgas entre pino e bucha). 3 Girar o equipamento em alta velocidade. - Deslocar o guindaste sobre o sobre-chassi, possível torção do chassi do caminhão, quebra dos dentes do conjunto pinhão e cremalheira do sistema de giro; - Dano prematuro nas articulações (aumento das folgas entre pino e bucha). 4 Movimentar o caminhão com a carga suspensa pelo guindaste. - Risco de danos estruturais caminhão e guindaste; - Possibilidade de tombamento do conjunto. 5 Levantar cargas com pesos acima do especificado no gráficos de cargas (manipular cargas cujo peso total é desconhecido). - Possibilidade de rupturas na estrutura; - Danos nas articulações, pinos e buchas. (Desgaste prematuro); - Risco de tombamento. 6 Operar quando não tiver visualização do raio de giro do guindaste. - Choque da carga com obstáculos. 7 Operar o guindaste sem o devido patolamento (estender e baixar cilindro). - Risco de dano a estrutura do caminhão e guindaste; - Descontrole da carga; - Risco de tombamento do conjunto. 8 Operar sem base de madeira nas patolas. - Afundamento do solo por falta de base; - Risco de tombamento do conjunto. 9 Operar próximo a barrancos e barragens. - Tombamento devido desmoronamento. 10 Elevar cargas com dispositivos de fixação não regulamentados para movimentação de cargas. - Ruptura dos dispositivos e queda da carga. 11 Balançar cargas (efeito pêndulo). - Risco de danos a estrutura por efeito dinâmico; - Danos aos dentes do pinhão e cremalheira do giro; - Tombamento do conjunto caminhão + Guindaste; - Desgaste prematuro dos pinos e buchas. 12 Levantar e baixar bruscamente. - Risco de rupturas na estrutura por efeito dinâmico; - Risco de tombamento; - Desgaste prematuro nas articulações (pinos e buchas). 13 Utilização de brocas. Sem dispositivo de acoplamento adequado. - Danos nas articulações, pinos e buchas; - Risco de rupturas na estrutura e deformações. 14 Operar sobre a cabine do caminhão. - Danos a cabine em caso de acidente; - Instabilidade do conjunto; - Empenamento no chassi do caminhão; - Risco de tombamento do conjunto. 15 Alterar parâmetros de calibração hidráulica (de válvulas e comando). - Risco de queda de carga; - Super aquecimento no circuito. 16 Elevar pessoas. - Pane no guindaste; - Choque contra linhas elétricas ou estruturas; - Risco de queda. 3.9 O que não deve ser feito com o guindaste operacional Realce 17 Manutenção 4.1 Cronograma de lubrificação e manutenção preventiva Para garantir uma operação eficiente e um máximo rendimento dos guindastes é necessário fazer manutenção preventiva. O guindaste é entregue com o reservatório de óleo hidráulico abastecido, os pinos graxeiros, articulações e deslizadores devidamente lubrificados e todos os sistemas ajustados e testados. Visando evitar problemas de incompatibilidade entre diversos tipos de aditivos das diferentes marcas, aconselhamos usar o mesmo tipo de lubrificante, conforme recomendado neste manual. 4.2 Lubrificação A observância dos prazos indicados e a utilização das graxas aprovadas pela é importante para assegurar a durabilidade do seu guindaste e a sua disponibilidade para entrar em operação. Utilizar graxas indicadas na tabela de lubrificantes (página 19). Recomenda-se que esta operação seja realizada pelo operador. Extensões de Sapata: 1. Abrir as extensões de sapata até fim de curso; 2. Remover toda a graxa contaminada nas partes a serem lubrificadas (laterais e face interior); 3. Com um pincel de aproximadamente 1” (25,4mm) de largura, deve-se passar um fino filme de graxa no início do trajeto do movimento das partes móveis, sempre na região dos reguladores laterais; É fundamental controlar e manter atualizados todos os registros das manutenções corretivas e preventivas efetuadas nos guindastes e enviá-las à TKA Guindastes para acompanhamento das condições do conjunto. O objetivo, é preservar o controle técnico e operacional dos equipamentos dentro das suas especificações e características. É recomendado que cada guindaste tenha uma ficha de controle de horas trabalhadas com anotações, troca de óleo, troca de filtros e manutenção realizadas. As informações referentes a manutenção do veículo não são tratadas neste manual, devem ser consultadas no manual do fabricante do mesmo. Tabela de Manutenção Periódica Manutenção/Frequência Quando necessário 10 hrs ou Diário 50 hrs ou Semanal Cada 500 hrs ou 6 meses 1 Verificar nível de óleo hidráulico no visor (página 20). X 2 Limpar o filtro de ar do reservatório hidráulico, quando necessário trocá-lo (página 20). X 3 Trocar o elemento do filtro de retorno sem- pre que o ponteiro do indicador de saturação sair da faixa verde (página 20). X 4 Trocar o óleo hidráulico. X 5 Verificar os componentes hidráulicos quanto a vazamentos (visual). X 6 Verificar a pressão de trabalho. X 7 Verificar desgaste e trincas dos pinos. X 8 Verificar e apertar quando necessário parafusos e porcas: fixação das patolas, fixação da bomba, tomada de força, suportes do comando limitadores de, patola .e sobre chassi X 9 Verificar e quandonecessário apertar parafusos dos limitadores das lanças manuais. X 10 Verificar e quando necessário apertar grampos de fixação do guindaste no conjunto chassi e sobre chassi do veículo. X 11 Verificar e quando necessário regular os deslizadores dos componentes móveis. X 12 Testar todos os movimentos do guindaste, acionando-os até o final de curso, inclusive o giro (de batente a batente). X 13 Testar estanqueidade das válvulas de segurança. X 14 Verificar a estrutura quanto a trincas, deformações, fissuras. X 15 Verificar ganchos e manilhas. X 16 Engraxar todos os pontos de lubrificação. X 17 Limpar o equipamento. X 18 Testar Bomba (página 20). X Introduza a quantidade correta de graxa, o que pode ser constatado quando ocorrer a eliminação de uma pequena quantidade de graxa velha (suja) pelas aberturas do mancal. 18 Manutenção 4. Baixar o cilindro de sapata até suspender o equipamento, fazendo com que se inverta as folgas, dando a possibilidade de lubrificação nos deslizadores inferiores da extensão da sapata (no túnel); 5. Injetar dois ciclos da máquina pneumática ou manual de engraxar no espaço gerado (1). Sistema de giro: 1. Injetar dez ciclos de graxa na região superior do flange do giro, nas graxeiras das buchas das cremalheiras (2) do giro e nas buchas de mancalização do pinhão (3), após girar o equipamento, ao menos duas vezes. Repetir a operação. Articulação de base 1. Injetar graxa na articulação da base até que a graxa limpa saia pela extremidade da articulação. Mancal Torre e da Capa:da 1. Injetar graxa no mancal superior da torre(4) e o mancal da capa das lanças(5) até que a graxa limpa saia pelas extremidades das articulações. Cilindros de Elevação e Inclinação: 1. Estender um terço (1/3) do curso dos cilindros de inclinação e elevação; 2. Com a engraxadora, deve-se injetar a graxa nos mancais dos cilindros (6) até que a graxa limpa saia pelas extremidades das articulações; 3. Movimentar as articulações engraxadas por pelo menos três vezes; 4. Estender as lanças hidráulicas até o solo, forçando-as contra o mesmo, para que a posição das folgas sejam invertidas; 5. Injetar graxa novamente nos pontos anteriores, mancal da torre, mancal da capa das lanças (5) e mancais dos cilindros de elevação (6) e inclinação (7), até que a graxa limpa saia pelas extremidades das articulações; 6. Movimentar por três vezes novamente e os pontos lubrificados; 7. Remover todo o excesso de graxa e lavar com lava jato de água quente. Lanças: 1. Abrir as extensões de lança até fim de curso; 2. Remover toda a graxa contaminada nas partes a serem lubrificadas; 3. Com um pincel de aproximadamente 1” (25,4mm) de largura, deve-se passar um fino filme de graxa no início do trajeto do movimento das partes móveis, sempre na região dos reguladores laterais; 4. Injetar dois ciclos de graxa nos orifícios existentes em cima das lanças, para lubrificação dos deslizadores superiores e das chapas de regulagem, na parte interna traseira da lança; 5. Com as lanças ainda abertas, encostar a ponta da última lança estendida no solo, forçando-a contra o mesmo, para que se inverta as folgas, dando assim, a possibilidade de lubrificar com pincel a parte inferior da lança na região dos deslizadores inferiores; 6. Recolher e estender as lanças por três vezes; 19 Manutenção 4.4 Manutenção do sistema hidráulico A) Cuidados com o sistema hidráulico O correto funcionamento do sistema hidráulico do guindaste é de extrema importância para a segurança das operações com guindaste, pois é este sistema que impulsiona todas as funções. Portanto, um sistema hidráulico mal conservado, fatalmente irá provocar falhas no funcionamento e perda de rendimento e segurança. Limpeza Sem dúvida, a palavra-chave em se tratando de sistema hidráulico, é a limpeza, pois: - Partículas abrasivas como já irão provocar desgaste acelerado de itens como camisas de cilindro, bombas e válvulas. - Muitos componentes, em especial válvulas de controle, possuem folgas e orifícios muito pequenos, ou seja, trabalham com grande precisão. Neste caso, partículas de sujeira podem travar seus movimentos. - Fazendo a troca de fluido e filtros nos períodos recomendados no plano de manutenção. Nunca, mesmo quando for completar o nível de óleo, misturar óleos de classificação ou marcas diferentes. - Ao instalar bombas, preencha as carcaças com óleo antes da partida. - Ao abastecer o sistema hidráulico com óleo novo, acione todos os componentes hidráulicos sem carga por alguns minutos para a completa desaeração da tubulações, cilindros e válvulas. - Jamais acione a tomada de força com o reservatório hidráulico vazio. - Não use estopas para vedar as tubulações e conexões, nem para secar peças. - Somente utilize trapos de malha ou toalhas adequadas para limpeza de componentes hidráulicos. - Use um recipiente adequado para recolher os líquidos drenados. Acondicione os líquidos drenados em local apropriado. Evite contaminar o solo e rios ou esgotos. - Sempre aliviar a pressão do sistema hidráulico antes de executar serviços de manutenção e regulagem de componentes hidráulicos. - Jamais permitir a entrada de impurezas no reservatório hidráulico ou em componentes desconectados do circuito. - Antes de executar qualquer reparo no sistema hidráulico, faça uma lavagem geral do guindaste, dando especial atenção aos componentes hidráulicos. A limpeza externa dos componentes, além de evitar a contaminação do sistema, facilita e agiliza o trabalho. Em função da importância da limpeza, salientamos que esta preocupação inicia desde a fabricação dos guindastes. Após a montagem, todos os componentes passam por um rigoroso teste de funcionamento e pressão, portanto cabe aos usuários dos nossos produtos zelar para que essa qualidade seja conservada ao longo da vida útil do equipamento. - Na troca de mangueiras e tubos, após abrir conexões, proteja as extremidades com tampões plásticos como os ilustrados abaixo. - Sempre cobrir e tamponar as conexões, tubulações e mangueiras soltas. - Antes de instalar componentes novos, deve-se no mínimo passar ar comprimido. - Ao usar mangueiras em metro (1), com montagem de terminais rosqueados (2) ou prensados no local: as mangueiras devem ser guardadas em local limpo, seco e arejado. Contaminação com água A presença de água em um circuito hidráulico também é extremamente nociva aos componentes, pois provoca desgaste acelerado, em especial das bombas e oxida peças como cilindros e válvulas. Como o fluido hidráulico trabalha em alta temperatura, o efeito da água é ainda mais destrutivo, pois forma vapores ácidos que aceleram a oxidação e deterioração das vedações. Cilindros hidráulicos Verificar as hastes dos cilindros hidráulicos quanto a entalhes e arranhaduras que indicam efeitos de desalinhamento ou partículas cortantes incrustadas no anel limpador. Se forem excessivamente profundos, a haste deverá ser substituída. Se os cilindros não retêm a carga (quando a alavanca do comando estiver em neutro) ou abrirem lentamente, isto indica que provavelmente as vedações estão danificadas, devendo ser substituídas. Tipo Graxa Lubrificante Óleo Hidráulico Óleo lubrificante para o guincho de cabo (Opcional) Especificação Graxa a base de sabão de lítio com aditivação EP. Consistência NLGI 2 Classificação DIN 51502 - KP2K-20 DIN 51524 parte 2, HLP DIN 51517, parte 3, CLP Petronas Tutela MR 2-EP Tutela Hidrocer 68 Tutela Baku R 220-EP Óleo hidráulico sob pressão pode penetrar na pele. Períodos de troca do óleo demasiado longos causam a alteração das propriedades físico-químicas do fluido, prejudicando sua viscosidade, com sérias conseqüências ao sistema. A água geralmente é percebida como uma descoloração do fluido, que adquire um aspecto “leitoso”. 4.3 Lubrificantes e �uidos indicados pela TKA Óleo hidráulico ISO VG 68 com propriedades antiespu- mante, anticorrosivae anti- ferrugem. Lubrificante com aditivo de extrema pressão, ISO VG 220, antiespumante, demulsificante e inibido- res de corrosão. 20 Manutenção Durante a manutenção e operação do equipamento, tenha máximo cuidado com as hastes dos cilindros; evite que sofram pancadas ou riscos que podem causar danos as vedações. Cuidados com o tanque de óleo hidráulico - Verificar se o registro está totalmente aberto e só depois, pôr a máquina em funcionamento. O registro fechado danifica a bomba. Causas de falhas em circuitos hidráulicos - Nível de fluido baixo: provoca superaquecimento do fluido e risco de cavitação da bomba. - Óleo contaminado, com impurezas e/ou água. - Registro de sucção (3) fechado (sob o reservatório). - Obstrução na linha de sucção. - Filtro de ar (respiro 4) entupido: risco de cavitação da bomba e o sistema hidráulico pode ficar inoperante. - Entrada de ar no duto de sucção (5) da bomba: causa cavitação, que pode ser constatada através de um ruído na bomba com freqüência característica e proporcional a rotação. A persistência desta situação irá provocar o arrancamento de partículas das superfícies que envolvem os dentes das engrenagens, destruindo a bomba. Além das causas para a cavitação citadas acima, também a viscosidade excessiva do fluido pode causá-la. Bomba hidráulica: teste de eficiência: - Engatar a tomada de força, acionar a alavanca do cilindro de elevação até o final de curso e verifique no mamômetro a pressão resultante. Conserve a alavanca acionada por 15 segundos, a pressão deve se manter. - Caso ela não se mantenha, a bomba apresenta perda de potência, o que definirá a necessidade de substituí-la. - Operação com pressão incorreta. Havendo dúvidas sobre a pressão de operação do sistema hidráulico, solicite um técnico para análise das causas e os ajustes necessários. B) Verificação de nível de fluido Nesta condição, o nível deve estar a 3/4 do visor (6). Para completar, se necessário, remova a tampa (7). Termômetro (6): O visor de nível incorpora o termômetro que indica a temperatura do fluido. A escala vai de 30 a 80 °C. C) Troca de óleo e filtro - Remova o bujão de dreno (8) sob o reservatório e drene todo o fluido em recipientes adequados. Respeite a natureza! Dê ao óleo o destino aprovado pela Legislação Ambiental vigente. Óleos são recicláveis. - Remova a tampa superior (7), a mola (11) e o filtro de retorno (9). - Remova e descarte o elemento filtrante (9). - Execute esta operação com o sistema hidráulico em temperatura normal de funcionamento, veículo nivelado e equipamento recolhido. O nível deve ser verificado com a máquina perfeitamente nivelada, todos os cilindros hidráulicos recolhidos e óleo quente. ÓLEO HIDRÁULICO ISO VG 68 - DIN 51524 parte 2 - HLP ÓLEO HIDRÁULICO ISO VG 68 - DIN 51524 parte 2 - HLP RECOMENDAMOS ÓLEO TUTELA HIDROCER 68 GRAXA TUTELA MR 2-EP RECOMENDAMOS ÓLEO TUTELA HIDROCER 68 GRAXA TUTELA MR 2-EP RESERVATÓRIO - 160L 21 Manutenção - Verifique o vedador (12), trocando-o se necessário. - Monte um elemento filtrante (9) novo e reinstale a mola (11) e a tampa (7); observe posições nas figuras. - Verificar e limpar o filtro de ar (4) com ar comprimido. Em caso de saturação, trocar o filtro. Na troca do filtro de óleo terá de ser trocado o filtro de ar. - Reinstale o bujão (8) e reabasteça o reservatório até o nível correto (visor 9). - Ao mudar de fornecedor de óleo ou trocar o óleo de todo o circuito, aconselha-se procurar assistência técnica autorizada e comunicar a fábrica. Medidor de saturação: - Quando ligar o equipamento em locais com temperaturas ambientes baixas, o medidor de saturação externa vai apresentar uma obstrução pela alta viscosidade do óleo e o visor vai marcar pressões superiores a 4 bar, o que marcara no visor fora da zona verde. - Para anular este efeito a tomada de força deverá ser acionada e o guindastes trabalhar sem acionar nenhuma função até que o visor de medidor de saturação retorne a posição dentro da faixa verde, se não retornar substitua o elemento filtrante. - Acione o motor e a tomada de força. - Acione todas as funções hidráulicas até final de curso durante alguns minutos a fim de fazer a sangria do sistema. - Desligue o motor e verifique novamente o nível conforme descrito anteriormente. 4.5 Ajuste dos guias laterais dos segmentos de lança As lanças são guiadas lateralmente pelos guias localizados nos pontos em ambos os lados das lanças. Regulagem dos guias É feito pela parte externa das lanças. Solte as contraporcas e com uma chave Allen, gire o parafuso de ajuste. 4.6 Reaperto dos grampos de fixação do guindaste Conforme recomendado no plano de manutenção, diariamente deve-se verificar os grampos de fixação do guindaste. Torque de aperto recomendado para os grampos: 4.7 Conservação do equipamento em períodos inativos Entende-se por “conservação”, os cuidados adicionais, além dos descritos até aqui, visando manter o equipamento nas melhores condições possíveis, por mais tempo. - Em períodos inativos, é fundamental que o Guindaste seja armazenado em local coberto e seco. Sem isso, não há conservação, pois o mesmo fica sujeito à ação das intempéries que causam ferrugem, “envelhecimento” da pintura, deterioração de plásticos, borrachas e mangueiras. Os períodos inativos devem ser aproveitados também, para a eventual substituição de peças que apresentam desgaste próximos do limite tolerável. Um bom exemplo disso são as buchas; ao fazer a manutenção em períodos de inatividade, garante-se um bom funcionamento sem interrupções ao retornar ao trabalho. Basicamente, os pontos relativos a conservação são: 1- Limpeza geral do equipamento. 2- Lubrificação completa, incluindo as hastes dos cilindros hidráulicos, visando proteger o revestimento do cromo. 3- As partes desprotegidas de pintura devem ser revestidas com produtos anti-ferrugem, como óleos de proteção. 4- Se possível, movimente o equipamento uma vez por semana. 5- Guarde o guindaste em lugar coberto, protegido das intempéries. A presença de ar no sistema hidráulico representa riscos à segurança, por estar sujeito à movimentos descontrolados e involuntários. - Com o fluido hidráulico frio e em locais onde a temperatura ambiente for inferior a 10 °C, é normal o ponteiro (10) entrar na faixa vermelha, em função da resistência do fluido ao escoamento. Portanto, nesta condição ignore o ponteiro. Porém, se este entrar na faixa vermelha com o fluido aquecido, troque imediatamente o filtro. - Os registros (3) das linhas de sucção, devem permanecer sempre abertos, exceto em caso de manutenção que implique em desmontagem de - Ajuste os guias de forma que as folgas fiquem homogêneas e os segmentos de lança fiquem centralizados e deslizando livremente. Grampo Torque 1” - 8 UNC 1187 Nm 1” - 12 UNF 1271 Nm 1 1/4” - 12 UNF 2545 Nm componentes, para evitar a necessidade de drenar o fluido do reservatório. - A manutenção que envolve ajustes de pressão de válvulas de alivio, manutenção de válvulas de controle, contrabalanço, retenção, troca de tubos, mangueiras e conexões, deve ser efetuada por mecânicos da rede de representantes autorizados, pois requerem ferramentas e conhecimentos especializados. 22 Garantia 5.1 Termo de garantia TKA O Termo de Garantia é entregue ao usuário juntamente com a nota fiscal do equipamento, no ato da assinatura do relatório de Entrega Técnica. Só terá validade se devolvido ao departamento de pós venda da guindastes assinado! 5.2 Revisões As revisões serão efetuadas pelo representante mais próximo do local em que o equipamento se encontra ou na fábrica em Flores da Cunha. 5.3 Entrega técnica A Entrega Técnica consiste das seguintes atividades: 1- Inspeção geral do equipamento, verificando cada ponto do relatório de entrega técnica, com o usuário; 2- Assinatura do relatório de entrega técnica pelo usuário, é indispensávelpara a conseção de garantia pelo fabricante; 3- Demonstração ao usuário (operador) do funcionamento do equipamento (todas operações) quantas vezes forem necessárias; 4- Noções de manutenção, segurança e normas técnicas serão transmitidas ao operador, juntamente com a leitura do manual de operação. Deverá ser realizada na presença do cliente e/ou operador, observando os pontos relacionados na tabela abaixo: Entrega Técnica 1 Apresentar o manual. 2 Ler atentamente a tabela de manutenção periódica na página 17. 3 Orientar quanto à importância da informação de cada adesivo. 4 Posicionar o veículo em local plano com espaço para movimentação de simulação de operação. 5 Verificar nível de óleo. 6 Acionar tomada de força, verificar funcionamento do LED e horímetro (quando contemplado no equipamento). 7 Apresentar funcionamento do acelerador. Orientar parametrização quando caminhão eletrônico. 8 Aguardar 5 minutos para pré-aquecimento do óleo e verificar medidor de saturação externo do filtro de retorno. 9 Acionar levemente as alavancas do comando mostrando o funcionamento de todas as funções hidráulicas conforme adesivos. 10 Verificar se o manômetro está funcionando. 11 Testar o funcionamento dos extensivos de patolas dianteiros e traseiros (quando contemplado no equipamento) em todas suas posições. 12 Patolar o equipamento garantindo o nivelamento. 13 Acione os cilindros de elevação e inclinação retirando a lança do berço e realize três movimentos de giro completo. 14 Testar três vezes o funcionamento das lanças hidráulicas e abrir e fechar as lanças manuais (quando contemplado no equipamento) em todas suas posições, com carga de acordo com o gráfico. 15 Verificar se os guias laterais, deslizadores superiores e inferiores, sistema de giro e mancais apresentam sinais de que foram lubrificados. 16 Mostrar que todas as conexões de tubulações, mangueiras, válvulas e comandos estão isentas de vazamento. 17 Nos equipamentos com guincho de cabo, instalar moitão superior e inferior em cada opção (uma, duas e três linhas de cabo) testando o guincho em cada situação. 18 Nos equipamentos com preparação para broca, instalar o suporte na ponta da lança. 19 Nos equipamentos com limitadores de momento de carga (LMI), testar parametrização. 20 Nos equipamentos com controle remoto, testar as operações com o rádio comando e as alavancas manuais do comando. 23 Linguagem de Sinais A prática dos sinais é usada em todo o mundo. No entanto, existem variações locais. Por isso, sempre que alguém executar a sinalização por gestos, esta deve ser uniformizada entre o operador e os demais envolvidos na operação. Vantagem do uso dos sinais: - O “vocabulário limitado” dos sinais padrões evita um duplo entendimento. - Instruções verbais se tornam mais difíceis de interpretar entre o locutor e o ouvinte, mesmo com o uso do rádio que pode sofrer interferência e chiados, aumentando o risco de desentendimento e movimentos errados. Sinais conforme NBR 11436. O uso de sinais depende de treinamento e prática de sinaleiro e operador. Sinais Utilizados carga carga carga carga cargaelevar direção emergência Fechar caçamba caçamba tudo indicada lança lançalança lança lança lança lança lança hidráulica hidráulica Baixar Baixar Baixar Baixar Baixar baixar carga lentamente lentamente lentamente lentamente auxiliar Abrirjib lentamente partes principal esteiras esteiras direita esteiras esquerda Rua Alessandria, 340 - São Gotardo | Flores da Cunha - RS Cep: 95270-000 | contato@tkaguindastes.com.br (54) 3292.4102 | www.tkaguindastes.com.br
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