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Terapia centrada nas soluções

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Terapia centrada nas 
soluções 
- Steve de Shazer - 
Miguel Gonçalves 
Universidade do Minho 
Terapia centrada nas soluções 
“Problems are seen to maintain themselves 
simply because they maintain themselves 
and because clients depict he problem as 
always happening. Therefore, times when the 
complaint is absent are dismissed as trivial 
by the client or even remain completely 
unseen, hidden from the client’s view.” 
(De Shazer, 1991, p. 58) 
Terapia centrada nas soluções 
l  Soluções podem nada ter a ver com os 
problemas 
l  Falar dos problemas pode torná-los auto-
perpetuantes 
l  A terapia deve procurar converter-se numa 
narrativa progressiva 
 
l  Evolução a partir da terapia estratégica do MRI 
 
l  Exercício 1 
l  Exercício 2 
l  Diferença entre resolução e dissolução 
l  Resolução – fazer algo directamente ao 
problema 
l  Dissolução – fazer algo que indirectamente 
resolve o problema ou o torna suportável, não 
problemático, etc. 
l  e.g., mudança de perspectiva, aparecimento de 
outro problema, etc. 
l  Numa primeira sessão uma cliente refere várias 
vezes que gostaria de ser mais determinada. 
l  Que linha de questionamento pode ser construída 
a partir daqui? 
l  A que deve estar atento o terapeuta? 
l  Como pode devolver o seu “foco de atenção” ao 
cliente? 
l  Linha de questionamento 
l  O que significa ser determinado? 
l  Conhece alguém determinado? Como é essa pessoa? 
l  Se fosse determinada o que seria diferente na sua vida? 
l  Situações em que foi determinada 
l  Como é que iria notar que está mais determinada? 
l  Como é que os outros notariam? 
l  Como seria ter determinação para ser determinada 
l  De que modo a falta de determinação é um problema? 
l  Porque é que as pessoas têm que ser determinadas? 
l  Em que situações (e.g., trabalho…) gostaria de ser mais determinada? 
l  Que características associa à determinação? 
l  Imagine que seria determinada, como seria a sua vida daqui a 10 anos? 
O que é que o facto de ser determinada no trabalho diz acerca de si? 
l  Afirmação – opinião sobre a determinação da cliente 
l  O que faz quando é determinada? 
l  Descrever um dia e identificar momentos de determinação (elaborar 
detalhes) 
l  Que efeito tem o ser determinada no momento X 
l  Concretizar numa situação o que é ser e não ser determinada. 
l  A que estar atento? 
l  Não dar muitas instruções 
l  Significados que utiliza para definir o problema 
l  Reacção da cliente às perguntas (excepções na conversação e 
no comportamento na sessão) 
l  Excepções, tentativas para ser mais determinada 
l  Excepções espontâneas 
l  Impacto da falta de determinação na vida dela 
l  Sentimentos face às excepções 
l  Ideias absolutas 
l  Sentimentos face às questões (ambivalência), impacto face às 
questões 
l  
Terapia centrada nas soluções 
(Steve de Shazer, 1988, 1991, 1994) 
l  Dos padrões de interacção ao papel constitutivo 
da linguagem 
l  Terapia e jogos de linguagem, desempenhados 
pelo terapeuta em interacção com o cliente 
l  “De volta à superfície” 
l  Terapeuta como expert: resolução de problemas 
l  Da resolução de problemas à “construção de 
soluções” 
l  Visão binocular como metáfora: Rogers with a 
twist 
Pressuposições centrais 
l  Intervenção mínima 
l  Terapia breve (sem momento de avaliação) 
l  Da centração dos problemas à centração nas 
soluções 
l  Problemas podem não ter qualquer relação com as 
soluções 
l  Uma história popular Japonesa 
l  Modelo analítico do Ocidente 
l  Estruturalismo e terapias tradicionais 
l  Causalidade eficiente na resolução dos problemas versus 
causalidade final 
l  Ausência de algo é difícil de imaginar (e.g., não estar 
deprimido) 
§  Ausência da queixa e presença de objectivos 
§  Ausência não pode ser demonstrada 
Ilustração clínica 
l  A Joana tinha 24 anos e tinha sido diagnosticada com 
uma perturbação bipolar que se encontrava estável no 
momento. Nas primeiras sessões a Joana começa por 
formular o seu objectivo terapêutico como centrado no 
aumento da sua auto-estima, que considera reduzida, e 
que a impede de realizar um conjunto de actividades 
que desejaria, sentindo-se incapacitada para as 
desempenhar autonomamente. Repare-se como a 
cliente usa o vocubulário psi para organizar a sua 
experiência. Neste caso, o movimento terapêutico 
tradicional seria analisar a auto-estima da cliente 
(tratando-a como uma problema real do seu self). Esta 
análise reforçaria a ideia de que a cliente tem de facto 
um problema de auto-estima. 
Ilustração clínica 
l  Do ponto de vista da TCS, uma interessante 
questão para organizar a curiosidade do terapeuta 
poderá ser que significados estão associados à 
baixa auto-estima, para além dos óbvios (e.g., a 
cliente tem uma visão de si desfavorecida). 
l  Por exemplo, será que a Joana espera que o 
terapeuta aumente a sua auto-estima para que ela 
sinta coragem para realizar as actividades que 
deseja (e.g., laborais)? Ou, será que o pedido dela 
contém implicitamente a ideia de que ela se sente 
incapaz de arriscar e de que precisa de apoio (e.g., 
mais “auto-estima”) para o fazer? 
Ilustração clínica (cont.) 
l  O terapeuta pediu à Joana para imaginar que daqui a 
um mês a sua auto-estima tinha aumentado e para 
pensar quais seriam as principais diferenças na sua vida 
[i.e., centração nas soluções de um modo 
operacionalizado]. A Joana começou por dizer que 
trabalharia mais autonomamente, não precisando da 
ajuda do seu namorado, e procuraria deixar de fumar. A 
partir daqui o terapeuta centrou a conversação em torno 
do que seria preciso para começar a trabalhar 
autonomamente e o que significaria experimentar fazê-
lo. 
Ilustração clínica (cont.) 
l  O modo como o terapeuta concebe o progresso 
terapêutico corresponde a uma inversão da forma como a 
cliente apresenta o problema. A cliente sugere que 
precisa de aumentar a sua auto-estima para poder fazer 
determinadas coisas mas, curiosamente, define o 
aumento da auto-estima como resultando da execução 
das mesmas tarefas (criando-se um inevitável ciclo 
vicioso imobilizador). A partir daqui o terapeuta deixe de 
falar de auto-estima e centra a conversação no modo 
como a capacidade de desempenhar actividades 
relevantes para a cliente poderá ser transformadora. Ou 
seja, o terapeuta não procura resolver o problema de 
auto-estima, mas construir com a cliente soluções que lhe 
permitam fazer o que ela deseja. Se isto for possível, a 
sua “auto-estima” irá certamente aumentar. 
Objectivos adequados 
(de Shazer, 1991) 
l  Pequenos 
l  Salientes para os clientes 
l  Descritos de modo concreto 
l  Susceptíveis de serem atingidos 
l  Percebidos pelos clientes como envolvendo 
“trabalho duro” 
l  Descrito como o começo de algo e não o fim de 
algo 
l  Descritos como trazendo novos comportamentos 
e não simplesmente a cessação de 
comportamento antigos 
Objectivos adequados 
(de Shazer, 1991) 
l  Potenciais problemas 
l  Queixa não é suficientemente específica 
l  Objectivo não é suficientemente específico 
l  Atingir o objectivo nada muda ou é 
indiferente 
Ilustração clínica 
l  Terapeuta: Qual seria o primeiro sinal de que estava 
melhor? [ênfase na natureza gradual da mudança, 
objectivos pequenos]? 
l  Cliente: Sei lá… acho que me sentia feliz [parece tratar-se 
de uma definição potencialmente utópica, para além de ser 
demasiado pobre]. 
l  Terapeuta: Se começasse a mudar amanhã, como iria dar 
conta de que estava mais feliz? [centra no concreto e torna 
a “felicidade” algo não absoluto] 
l  Cliente: Deixava de estar deprimido. [ênfase numa 
ausência de um estado] 
Ilustração clínica 
l  Terapeuta: O que seria diferente se deixasse de estar 
deprimido? [procura concretizar e acentuar a presença de 
algo novo] 
l  Cliente: Acho que brincava com o meu filho, em vez de o 
deixar a brincar sozinho na sala. [emerge uma novidade] 
l  Terapeuta: De que forma é que brincar com o seu o filho o 
ia fazer sentir-se melhor? [tentaperceber se este é um 
objectivo preferencial, que pode ser o começo de algo 
novo] 
Conceitos 
l  Visitante, queixoso, cliente (de Shazer, 1988) 
l  Visitante: acha que não tem um problema e/ou 
não quer estar em terapia 
l  Queixoso: Há um problema, mas a solução não 
lhe pertence 
l  Cliente: Há um problema e quer fazer algo acerca 
disso 
l  Padrão versus reificação 
l  Importância de um foco de trabalho (versus 
problema) 
Estratégias para lidar com “não-
clientes” (de Shazer, 1988) 
l  Visitantes 
l  Não procurar resolver o problema por muito óbvio que 
ele seja 
l  Ser simpático e estar sempre do lado de quem está a 
ser entrevistado 
l  Procurar identificar o que funciona 
l  Não prescrever tarefas 
l  Identificar formas de mudar a posição para queixoso ou 
cliente (e.g., o que precisa de acontecer para deixar de 
cá vir?) 
l  Queixosos 
l  Podem ser prescritas tarefas de observação ou de 
pensamento, mas não comportamentais 
Princípios básicos para manter a 
terapia simples 
l  Não reparar o que não está estragado 
l  As pessoas têm problemas, não são os problemas 
l  Mudanças pequenas conduzem a mudanças maiores 
l  Tentar demais resolver o problema pode manter o 
problema forte 
l  O cliente é mais facilmente mobilizado por pequenas 
mudanças 
l  Pequenas mudanças podem manter a esperança e 
manter o movimento (progressivo) 
l  Se funcionar, continuar a fazer do mesmo (exemplo das 
tarefas terapêuticas) 
l  Se não funcionar, parar de fazer 
l  Manter a terapia tão simples quanto possível 
Estratégias para centração 
nas soluções 
l  Competências e recursos do cliente 
l  Competências passadas que possam constituir 
recursos 
l  Competências presentes noutros domínios 
l  Excepções 
l  “O que acontece quando a queixa não 
acontece?” 
l  Questão milagre 
l  Experimentar na aula, tendo em atenção pontos 
seguintes 
Pergunta-milagre (cont.) 
1. Se o cliente disser o que não vai acontecer, centrar no que 
vai acontecer 
2. Se o cliente se centrar nos outros, centrar em si próprio 
3. Centrar no testemunho e na validação pelos outros do 
milagre 
l  e.g., quem vai notar que o milagre aconteceu?, como vai 
reagir?, que diferença isso vai ter em si?... 
4. “E que mais?” 
5. As questões podem centrar-se na paisagem da acção e da 
consciência (e.g. pensamentos, emoções, projectos) 
l  Questionamento circular e pergunta-milagre 
l  Predizer como o outro vai responder à pergunta-
milagre 
l  Agir como se o milagre tivesse acontecido 
sem o outro saber (e.g., ciclos familiares 
coercivos) + predição 
l  Estar atentos a dias próximos do “milagre” 
l  Desenvolver soluções passo a passo 
l  Escalonamento 
l  Clarificação do que tem sido útil na terapia 
l  Mensagem final e tarefa terapêutica 
l  Desconstrução 
l  (e.g., traduzir rótulos em comportamentos observáveis) 
l  Voltar a discutir o problema 
l  Clarificar sentimentos e/ou opções 
l  Procurar saber qual é a vantagem do problema 
l  Procurar saber o que precisa fazer para se sentir bem no futuro, ao 
olhar para trás (Lipchik, 2002) 
l  Mudança de contexto de modo a tornar o problema mais 
manipulável 
l  e.g., re-enquadramento, questionamento circular 
l  O que tem impedido o problema de piorar? 
l  Questões de coping 
Estratégias para lidar com dificuldades 
 na “viragem” para as soluções 
Primeira sessão típica 
l  Centração nas mudanças que ocorreram antes 
da sessão (“a diferença que faz a diferença”) 
l  Responsabilidade do cliente 
l  Centração nas competências 
l  Se a viragem discursiva para as soluções falhar, 
voltar à discussão do problema 
l  Estabelecimento de metas 
l  e.g., qual seria o primeiro sinal da mudança 
l  Pergunta-milagre 
l  Discussão em detalhe do dia seguinte 
Primeira sessão (cont.) 
l  Utilização do escalonamento 
l  À descoberta das competências 
l  Identificação de competências e mobilização 
l  Procura de excepções 
l  Deliberadas e espontâneas 
l  Detalhar em pormenor versus inquérito 
l  Mensagem terapêutica final depois do intervalo 
l  Reconhecimento do esforço e empatizar com o sofrimento 
l  Sumariar estratégias eficazes que o cliente tenha usado 
l  Tarefa terapêutica 
l  Fazer algo, estar atento a algo, pensar em algo 
l  Utilização da fórmula-padrão para a primeira sessão 
Sessões seguintes 
l  Tarefa central: Jogo de linguagem “o que está melhor?” 
l  Rever a fórmula-padrão (ou a tarefa prescrita) 
l  Desenvolver e consolidar mudanças construtivas 
l  O que está a funcionar 
l  Como é que as pequenas mudanças podem ser consolidadas 
l  Semelhante aos recursos para identificação e expansão de RU 
l  Construir soluções 
l  Revisitar a pergunta-milagre e o escalonamento (atenção em 
detalhe à semana ou quinzena) 
l  Predições (para mudanças ao acaso) 
l  Atenção ao que funciona e ao que não funciona 
l  Assumir que as excepções são previsíveis 
l  Predições de excepções e profecias que se auto-
cumprem, mesmo quando o padrão que as 
produz se mantém inexplicável 
Guidelines para o terapeuta na 
elaboração de tarefas 
(de Shazer, 1988) 
l  Reparar que coisas o cliente faz que sejam úteis ou 
efectivas 
l  Estar atento às diferenças entre o problema e as 
excepções 
l  Quando possível extrair descrições passo-a-passo 
de cada excepção 
l  Descobrir o que funciona, o que funcionou, o que poderá 
funcionar – prescrever o mais simples 
l  Se alguns aspectos das excepções ocorrerem ao acaso, 
incluir algo de arbitrário ou permitir o acaso nas tarefas 
l  Quando necessário extrair descrições passo-a-
passo das queixas 
l  Reparar nas diferenças entre qualquer solução 
hipotética e a queixa 
l  Imaginar uma versão resolvida da situação 
problemática através de: 
l  Identificar excepções à regra 
l  Mudar a localização da queixa 
l  Mudar quem está envolvido 
l  Mudar a ordem dos acontecimentos 
l  Adicionar um novo elemento ao padrão 
l  Aumentar a duração 
l  Introduzir começos e finalizações arbitrárias 
l  Aumentar a frequência 
l  Substituir uma queixa por outra 
l  Sugerir tarefas de acordo com a posição de 
cliente ou queixoso (e.g., desempenho/
observação) 
l  Não interpretar nunca o não desempenho 
como “resistência” 
Tipos de tarefas 
(Lipchik, 2002) 
l  Fórmula-padrão para a primeira sessão 
l  Fazer mais do que funciona 
l  Fazer algo diferente 
l  Não mudar 
l  Ir devagar 
l  Fazer o contrário 
l  Tarefas de predicção 
l … 
Questões centrais: 
problemas versus soluções 
(O’Connel, 2001) 
l  É o problema o sintoma de 
algo mais profundo? 
l  Como o posso ajudar? 
 
l  Pode-me falar do 
problema? 
l  Pode-me falar mais do 
problema? 
 
l  Como podemos 
compreender o problema 
no contexto do seu 
passado? 
l  Quantas sessões serão 
necessárias? 
l  Temos algo em torno do qual 
podemos trabalhar? 
l  Como é que saberemos que a 
terapia foi útil? 
l  O que gostaria de mudar? 
 
l  Pode-me falar de alturas em 
que o problema não esteja 
presente? 
l  Como é que o futuro será sem 
o problema? 
 
l  Conseguimos o suficiente para 
podermos terminar? 
Em síntese 
l  Centração nos objectivos (soluções, etc.) 
l  Operacionalização dos objectivos 
l  Faseamento dos objectivos finais 
l  Efeito dominó 
l  Expandir a mudança 
Advertência final 
l  “o terapeuta precisa de ter paciência, tenacidade, 
sensibilidade, tacto e curiosidade, de forma a entrar 
no mundo do cliente de modo respeitador e não-
intrusivo” (O’Connel, 2001) 
 
l  “Um terapeuta que aprenda a abordagem centrada 
nas soluções sem treino suficiente nos aspectos 
relacionais e emocionais da terapia pode ser levado a 
envolver-se em terapia «forçada» nas soluções 
(solution forced-therapy), através da formulação de 
um conjunto de questões intrusivas.” (Nylund & 
Corsiglia, 1994) 
Viragem para as soluções 
(adapt. Ozeki, 2002 & O’Hanlon, 1999) 
l  Centração na aceitação ou na mudança 
l  Responsividade do cliente à mudança 
l  Clientes centrados no problema 
l  Cliente não responde às questões centradas nassoluções 
l  Terapeuta centra-se na aceitação 
l  Análise do problema, perguntas de coping 
l  Clientes centrados nas solução 
l  Cliente é responsivo às perguntas centradas nas soluções 
l  Terapeuta enfatiza as soluções e a mudança 
l  Transição 
l  Responde às questões centradas nas soluções, mas depois 
volta ao problema 
l  Equilíbrio entre a aceitação e a mudança 
 
TCS e estratégica 
l  Continuidades 
l  Despatologização e desreificação 
l  Efeito dominó 
l  Desvalorização do diagnóstico e da avaliação 
l  Tarefas 
l  Desconstrução=reenquadramento? 
l  Criação de disrupção nos padrões problemáticos 
l  … 
TCS e estratégica 
l  Descontinuidades 
l  Posição do terapeuta (menor verticalidade) 
l  Ênfase no problema versus soluções 
l  Resistência 
l  Ênfase no futuro 
l  … 
Exercício final... 
l  Role-play 
Referências centrais 
l  de Shazer, S. (1988). Clues: Investigating 
solutions in brief therapy. New York: Norton. 
l  de Shazer, S. (1991). Putting difference at 
work. New York: Norton.***** 
l  de Shazer, S. (1994). Words were originally 
magic. New York: Norton. 
l  Nichols, M. P. & Schwartz, R. C. (2001). The 
essentials of family therapy. Boston: Allyn & 
Bacon. 
l  O’Connell, B. (2001). Solution-focused therapy. 
London: Sage. 
l  Gonçalves, M. M. (2008). Terapia centrada nas 
soluções. Braga: Psiquilibrios

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