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Semiologia radiológica em Reumatologia

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Semiologia radiológica em Reumatologia
· Objetivo: abordar as alterações radiológicas nas diversas patologias da reumatologia. 
· Exames: raio x, ultrassom, tomografia computadorizada, RMN e densitometria óssea. 
· Temas: osteoartrite, artrite reumatoide, espondiloartrites, microcristalina e osteoporose.
· Como avaliar o raio x do sistema locomotor: começamos analisando de fora para dentro. 
- partes moles: avaliar planos musculares, aumento ou diminuição da massa muscular, calcificações.
- reação periosteal: hiperparatireoidismo causa isso
- textura óssea: aumento, diminuição ou ausência da densidade óssea.
- modelamento ósseo/ formato ósseo: displasia, distrofias, infecciosas e mecânicas. 
1- Textura óssea:
- aumento da densidade óssea: espessamento das trabéculas (esclerose óssea).
- diminuição da densidade óssea: causada por afinamento trabecular, infiltração neoplásica ou infecciosa.
- Ausência da densidade óssea: por infiltrações extensas. 
 Menor densidade: corresponde as partes moles que se interpõem entre as superfícies ósseas (membrana sinovial, ligamentos e meniscos) e que circundam a articulação (capsula, ligamentos e tendões). PARTES MOLES.
 Maior densidade: as partes ósseas. PARTES OSSEA. 
- Anatomia óssea: osso longo
- Anatomia articular: composta por um espaço articular. A região que envolve esse espaço é a capsula articular. Formando o espaço sinovial, vizualidado por uma menor densidade (escurecido).
· Osteoartrite – antiga artrose: inflamação segundaria de um quadro de artrose. Acomete acima dos 40 anos, com fatores de risco como obesidade, caminhadas prolongadas, envelhecimento. 
A degeneração começa na região de cartilagem que será degradada. Formando a área de esclerose óssea, devido a degeneração da cartilagem que é substituída por mais tecido ósseo, ressaltando uma linha mais branca. Ademais, devido a inflamação onde a capsula articular começa a ser distendida. 
Forma-se o “bico de papagaiao”, devido ao osso que esta tentando se regenerar formando um crescimento ósseo. 
Redução do espaço articular, com artrose em estagio inicial. Com presença da linha de esclerose óssea. 
Nódulos distais falangiais: Nódulos de heberden
Nódulos proximais falangiais: nódulos de Bouchard. 
Comparativo de uma mão normal e outra com nódulos: redução de espaço articular, porem sem erosão óssea. Pois na artrose só acomete a interfalangiana distal e proximal. Já nessas localidades começa a ter a erosão óssea, pois tem a diminuição extrema do espaço articular. Não tem alteração do processo estiloide, somente na artrite reumatoide. 
- Na artrose tem uma área chamada de área de gaivota, características da artrose. 
 Graduação das osteoartrite: 
Bico de papaguaio = osteofitos 
 artrose da 1ª metacarpo falangeana – rinoartrose
 Analise de artrose de coluna: melhor pedir em perfil. 
Linha de esclerose óssea, onde indica que o osso já sofreu um processo de regeneração óssea. Na segunda imagem tem uma redução do espaço articular, onde na vertebra formou a linha de esclerose óssea formando o osteofitos na coluna lombar. 
O sinal do vácuo indica uma artrose de coluna, com osteofitos, linhas de esclerose e redução do espaço articular. 
· Artrite reumatoide: doença autoimune que ataca a CAPSULA ARTICULAR acometendo cartilagens simetricamente. Preserva a articulação da IFD (interfalangianas distais). 
- Inflamação da região da capsula articular que envolve toda a articulação.
Redução do espaço devido a destruição da capsula articular. A inflamação não pega a cartilagem em si, mas sim o envolto dela. E devido a inflamação começa a surgir a erosão óssea. Que na artrite reumatoide é bem maior. 
 Divisão do tipo de artrite reumatoide:
- Areas escuras ao redor da articulação é devido a uma osteopenia. Ou seja, diminuição da densitometria óssea. 
- luxação da articulação pela perda do espaço articular tendo um desvio ulnar ficando mais obliqua. 
A: fase inicial da artrite reumatoide. Onde observa-se uma osteopenia (diminuição da densidade óssea perto das extremidades ou envolta das articulações). Porem com espaços articulares ainda normais. Logo, se tratar farmacologicamente ele tem um bom resultado. 
B: tem uma redução da mineralização óssea. Sendo uma fase mais avançada da artrite reumatoide. Caracterizando uma osteopenia mais severa. 
Lembrando que a incidência da mão no raio x é em PA, AP ou obliquoa. 
Observamos nas 3 fotos osteopenia, variando o grau entre elas. 
Fase mais grave da artrite reumatoide. Chamada de mão de ventania. 
· Artropatias microcristalinas: deposito de cristais dentro da articulação, teremos a gota, doença por deposito de pirofosfato de calcio e doenças por cristais de fosfato de calcio.
1- Gota: acomete mais os homens aos 40 anos. Crises articulares, monoarticular de forma migratória. Acumulo de acido úrico.
Inflamação da articulação. No raio x, observamos a inflamação teremos a osteopenia do osso, com redução da mineralização óssea. A gota, gera uma inflamação intensa por deposito na articulação. Quando vamos avaliar o espaço articular, não observamos o espaço articular, com perda das característica do osso chamada lesão de saca-bocado, que mudou a conformação do osso. Existe uma área de deposito ao redor dessa área, que tem uma menor densidade, que caracteriza o deposito de cristais. 
Acumulo de acido úrico no cotovelo. Área bem comum de acometimento. 
2- Deposição por pirosfofato de calcio: deposição que gera uma artrite, que faz uma calcificação na cartilagem hialina. Também chamado de pseudo-gota. Faz uma destruição articular, lembrando que a região articular encima da cartilagem tem uma calcificação (visualizado por uma linha de calcificação). 
3- Doença por deposição de fosfato de calcio: também chamado de deposição por hidroxiapatita. Onde acomete o ombro, sendo chamado de ombro de milwaukee.
- se assemelha com a artrose, de caráter altamente destrutivo.
- ocorre mais em idosos e caracteriza por uma efusão da articulação.
Quadro mais raro de acontecer. 
· Espondilite anquilosante: doença inflamatória crônica que acomete as articulações sacroiliacas, coluna vertebral (graus variáveis) e articulações periféricas (menor extensão).
A inflamação é em local de entese (área de tendão que se liga ao osso). 
- Raio x: Avaliar sacroilicas de acordo com os critérios de nova York modificados (erosões, esclerose subcondral, pseudoalargamento e anquilose) e avaliar alterações da coluna vertebral. 
Possui o espaço articular bem preservado, mas tem uma esclerose óssea que reveste. Caracterizando o grau 1 com esclerose mas com espaço articular preservado.
Na seta, mostra o espaço articular só que tem uma região de esclerose mais intensa. Com areas de erosão.
O espaço articular nao esta em linha reta, devido a erosões do osso. Ou seja, tem um desvio do espaço articular. Onde a articulação parece que o espaço esta maior porem é falso devido a irregularidade. 
Não tem nenhum espaço articular presente mais. 
 Evolução radiológica da coluna vertebral: 
Tem uma perda da mobilidade, devido a calcificação em direção ao ligamento. Limitando bastante o paciente. 
 Diferença da sindesmofito e osteofito:
Sindesmofitos tem baixa osteopenia, com artrose secundaria ao espôndilo. São ossificações no ligamento da coluna, crescendo em direção do ligamento anterior. . O osteofito é uma reação óssea na região da cartilagem óssea crescendo para fora da região vertebral. 
 RNM na espondilite anquilosante: 
T1: tecido adiposo fica branco (hiperintensa), liquido (preto). 
T2: tudo que é agua e gordura fica branco (hiperintensidade)
T2 fs: agua fica claro (branco), o que não é agua fica mais escuro (hiposinal). A vertebra tem um tecido adiposo então fica com hiposinal. É pedido para ver a inflamação do osso que tera um hipersinal que tera agua ainda. Ou seja, consegue avaliar uma inflamação mais precocemente. 
 avaliando o pe: 
Entesites: “esporão” , nesse caso na região plantar. Podendo ocasionar uma inflamação. 
· Osteoporose:
É uma desordem esquelética, na qual
há comprometimento da força ou da resistência óssea. 
Diferença entre os componentes ósseos (trabecular) e mineral.
- Primaria -> associado ao envelhecimento de homens e mulheres
- Secundaria -> diversas doenças sistêmicas ou condições que aceleram a perda óssea. 
 Diagnostico: 
 DMO:
- classificação do paciente após a DMO:
 como é feito a DMO: 
BMD: densimetria mineral óssea
Z-score: preconizado para pacientes jovens, sem comorbidades. E tera somente um ponto de corte que é -2. Tudo de esta abaixo disso caracteriza osteoporose e acima disso é normal. 
 sempre é importante avaliar raio x de coluna desses pacientes: 
Raio x em perfil. Com altura vertebral reduzida, caracterizando fraturas onde geralmente são assintomáticos. Sendo muito importante o raio x. Nas fraturas existe uma redução da altura vertebral do espaço.

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