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Ciência e Cultura na Modernidade

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	1.
	Segundo Cristófano (2010, p. 254-255), a autora Mary Shelley (1797-1851) se inspirou na teoria de Galvini (1737-1798), físico e médico italiano que pesquisou sobre as ações de correntes elétricas contínuas sobre órgãos vivos e ainda, numa viagem à Alemanha, no local onde se encontra o castelo dos Frankenstein para escrever o seu livro. No castelo vivia um cientista chamado Conrad Dippel, o qual diziam que realizava experiências com cadáveres de acordo com a teoria de galvanismo. A trama central do livro de Shelley reside na história de um cientista que alcançou a façanha de criar e reanimar a vida e, munido disto, criou Frankenstein, um ser humano gigantesco composto por partes de outras pessoas. Logo, o cientista perdeu o controle sobre sua criatura e o abandonou. O monstro se desespera e parte em busca de seu criador/pai. A história de Frankenstein gera reflexões sobre o caráter, os impactos e os custos da ciência e da racionalidade a partir da modernidade. Com relação à conduta da ciência e do conhecimento científico na modernidade e seus respectivos custos, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O monstro de Frankenstein, criado na euforia prometeica do jovem cientista, representa não só a desejada apropriação do enigma da vida pelo Homem, como também o perigo de descontrole do criador sobre a criatura.
(    ) A ciência cada vez mais quis alcançar níveis complexos e específicos no campo da natureza, dos seres e dos materiais para, enfim, submeter todos os seres humanos aos interesses do progresso e do desenvolvimento industrial.
(    ) A ciência procurou desmistificar mitos, superstições, afastar o potencial de imaginação e, diante disto, implantou o princípio da dúvida e defendeu a parcialidade/neutralidade no conhecimento.
(    ) Objetividade, rigor, métodos, entre outros, foram agregados ao saber, porém ocorreram recuos diante da qualidade, da relevância e da justificativa social e cultural do novo conhecimento produzido.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: CRISTÓFANO, Sirlene Cristófano. Diálogo entre cinema e literatura em Frankenstein. Raído, Dourados, MS, v. 4, n. 7, jan./jun. 2010. Disponível em: 2010http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/viewFile/595/536. Acesso em: 30 maio 2017.
FONTE DA IMAGEM: http://www.doctormacro.com/Images/Clive,%20Colin/Clive,%20Colin%20(Frankenstein)_02.jpg. Acesso em: 30 maio 2018.
	
	 a)
	V - F - F - V.
	 b)
	V - F - V - V.
	 c)
	F - F - V - F.
	 d)
	F - V - F - V.
	2.
	Na atualidade, não há um consenso sobre o que é cultura. Segundo Silva (2009, p. 85), na Antropologia, os estudiosos concordam com alguns pontos, dentre eles "[...] que diferenças genéticas não determinam comportamentos culturais, ou seja, toda divisão de trabalho com base no sexo ou na raça, por exemplo, é cultural e não predeterminada pela natureza". O termo cultura, pela perspectiva da linguística e da etimologia da palavra, é o conjunto de práticas, de técnicas, de símbolos e de valores que devem ser transmitidos às novas gerações para garantir a convivência social. O conceito de cultura tem diferentes interpretações, o que vai depender do campo de atuação, ou ainda, das noções interpretativas e ideológicas de cada pesquisador. No contexto da Modernidade, o conceito ganhou conotações específicas que condiziam com os projetos da época, dos gestores públicos, dos modernizadores sociais, bem como dos produtores de expressões artísticas. Partindo deste pressuposto, em que consistia o conceito de cultura no contexto da modernidade?
FONTE: SILVA, Kalina Vanderlei, SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2.ed., 2ª reimpressão. - São Paulo: Contexto, 2009.
FONTE: PESAVENTO, Sandra Jatahy. Cultura e Representações, uma trajetória. Anos 90, Porto Alegre, v. 13, n. 23/24, p.45-58, jan./dez. 2006. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/anos90/article/viewFile/6395/3837. Acesso em: 16 mai. 2018.
	 a)
	Tratava diretamente da ação humana, no sentido de que se fazia necessário refinar-se, cultivar-se, o que faria parte e indicava todo um repertório de uma civilização.
	 b)
	Naquele contexto, o conceito de cultura representava o resultado mecânico integrante da superestrutura e um mero reflexo da infraestrutura, sendo um conceito estático que não atentava para a historicidade e/ou os arranjos das forças de cada tempo.
	 c)
	Correspondia à demonstração de aquisição de uma cultura erudita representada simbolicamente pela arte sacra e a música clássica, a poesia, a eloqüência e a filosofia, únicas capazes de conferir à população de maneira geral, uma evolução consciente e constante.
	 d)
	O termo cultura estava intimamente relacionado à fé e à devoção inabalável aos dogmas religiosos, bem como ao respeito às tradições e aos costumes do modo de viver e sobreviver da época.
	3.
	Com a laicização do Estado, tarefas antes consideradas religiosas passaram a ser desempenhadas por órgãos que não estavam ligados à Igreja. Sobre os principais ritos de passagem, antes da Modernidade e depois da Modernidade, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Com a Modernidade, os principais ritos de passagem da vida de um indivíduo estavam relacionados à fé e com o Estado Moderno, passaram a ser simbolizados por uma ligação com a pátria.  
(    ) Até o século XIX, o primeiro registro do bebê era o batismo, obtido através da certidão de nascimento transcrito em cartório.
(    ) No período posterior à Modernidade, o rito do casamento antes ligado a fé passou a ser regulamentado pelo Estado, através do registro de casamento civil.
(    ) Até a contemporaneidade, pelo menos um rito de passagem continua ligado à fé e sem o controle do Estado: os enterros. Esses, continuam administrados exclusivamente pela Igreja Católica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - F - V.
	 b)
	F - V - V - F.
	 c)
	V - F - V - F.
	 d)
	V - V - F - V.
	4.
	A Revolução Industrial, que se processou nos espaços urbanos das cidades, foi responsável por configurar também um cenário de muita miséria, insalubridade que repercutia desfavorecendo negócios e atividades comerciais. Diante disso, as autoridades da época, munidas dos ideais iluministas, científicos e de progresso, forjaram novas medidas de planejamento urbano, o que exigia a reestruturação daqueles espaços. Com relação à nova organização no interior das cidades, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A partir da modernidade, a cidade e as atividades urbanas passam a ganhar maior prestígio e investimentos, desfavorecendo os espaços rurais.
(    ) No século XIX, foi publicada a Carta de Atenas, que representa um dos principais documentos das políticas de planejamento das cidades.
(    ) O planejamento urbano preconizava a instalação de mansões, óperas, teatros, cafés, galerias, entre outros, nas áreas centrais das cidades.
(    ) As cidades passaram a ser planejadas e incluíam: rede de esgoto, fornecimento de água, iluminação pública, parques para sociabilidades e entretenimento, abertura de ruas e avenidas largas e, principalmente, a ideia de centralidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE DA IMAGEM: Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=Avenida+de+Champs+%C3%89lys%C3%A9es&rlz=1C1GGRV_enBR767BR767&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjQjJCypPvWAhVRl5AKHf1zDOYQ_AUICygC&biw=1024&bih=658#imgrc=G7PNWqlv3rqgPM>. Acesso em: 18 out. 2017.
	
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	F - V - V - F.
	 c)
	V - V - F - F.
	 d)
	F - V - F - V.
	5.
	As relações entre o Estado, a Igreja e a sociedade civil passaram por profundas alterações no mundo ocidental nos últimos 200 anos. As mudanças se deram não somente no campo material, mas também existencial, que foi amplamente caracterizado pelo processo de secularização e expresso na máxima do pensador Friedrich Nietzsche (1844-1900)as noções de que "Deus está morto". O que se pode compreender por secularização?
	 a)
	Movimento de separação entre Igreja e Estado, bem como a substituição das explicações não religiosas para os fenômenos sociais e da natureza.
	 b)
	Movimento social de utilização política dos valores religiosos, também chamado de cristandade.
	 c)
	Movimento social de profunda base religiosa, marcado por ações de proteção do rei inglês aos súditos anglicanos nos Estados Unidos.
	 d)
	Movimento social de complementação das ações da Igreja e do Estado, denominada também de padroado régio.
	6.
	Diehl (2008, s.p.) procura explicar os impactos que os processos de modernização atribuíram aos indivíduos e à sociedade. Nas palavras do autor, "sem dúvida, os processos de modernização geram custos sociais e culturais, apresentados através da historiografia das representações fragmentadas. Portanto, já que a sociedade e o coletivo estariam fragmentados (fracionados e muitas vezes hostis entre si), a tendência básica é um retorno ao indivíduo e ao sentido da subjetividade. Assim, existe uma forte perspectiva de individualização do presente e do passado". Levando em consideração os escritos de Diehl para os impactos sociais e culturais, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: DIEHL, Astor Antônio. Ideias de futuro no passado e cultura historiográfica da mudança. Revista virtual: História da historiografia, n. 1, ago. 2008.
	 a)
	O processo de modernização centralizou e unificou as narrativas e representações historiográficas.
	 b)
	O processo de modernização afetou e enfraqueceu as experiências coletivas e comunitárias.
	 c)
	O processo de modernização afetou e enfraqueceu experiências subjetivas e o individualismo.
	 d)
	O processo de modernização fortaleceu as experiências coletivas e comunitárias.
	7.
	Os sentidos da modernidade se entrecruzam com o surgimento das cidades e suas habitações populares coletivas, com as fábricas e os novos tipos de edificações. Contudo, o processo de urbanização da sociedade e da industrialização veio acompanhado de ações políticas de ordem higiênica, espacial e construtiva, bem como de forte exclusão social de algumas minorias dos benefícios desta modernização. Com relação à ideologia de controle do Estado Moderno sobre o corpo social, assinale a alternativa INCORRETA:
	 a)
	A Inglaterra foi o berço da Revolução Industrial no século XVIII e foi precursora do planejamento racional das cidades, difundindo suas ideias para o mundo. As ações do governo, ao contrário dos demais países europeus, traduziam-se em bem-estar para a maioria da população e se pautavam nas ideias democráticas. Portanto, o Estado não exercia o controle social sobre os indivíduos, não delimitando regras ou normas de comportamento.
	 b)
	O Estado Moderno se pautou em teorias positivistas e higienistas para compreender a organização e a estrutura de funcionamento da sociedade e criar mecanismo de controle dos hábitos e comportamento. Estas teorias justificaram ações políticas por vezes autoritárias, como a política do Bota Fora, que tinha como propósito a destruição dos cortiços no centro do Rio de Janeiro para limpar a cidade e livrá-la de epidemias.
	 c)
	A cidade é representada como um símbolo da modernidade. Contudo, o processo de urbanização desordenado, em particular na Inglaterra, ocasionou vários problemas de ordem social como: a pobreza, a prostituição, o alcoolismo, pessoas vivendo em situação de rua ou em habitações coletivas precárias e a prática do roubos, especialmente de alimentos.
	 d)
	Com a cientificidade, foram criados métodos de pesquisa e critérios para a análise da realidade e da sociedade. Para tanto, foram realizados censos e estimativas demográficas que permitiram cálculos sobre a pirâmide etária da população, expectativa de vida, taxas de mortalidade e, a partir desses dados e interpretações, surgiram teses sobre a sociedade moderna.
	8.
	A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, passaram 60 anos! ...[...] (Mário Quintana)
FONTE: https://www.culturagenial.com/poema-o-tempo-de-mario-quintana/>. Acesso em: 17 set. 2018.
O poema "O Tempo" foi escrito por Mário Quintana e tem como título original "Seiscentos e sessenta e seis" e foi publicado pela primeira vez em 1980 na obra "Esconderijos do Tempo". O poema representa a concepção de tempo ao mostrar como os ponteiros do relógio parecem funcionar: "já são 6 horas", mas, "ainda há tempo". Contudo, de repente, já se passaram dias e quando nos damos conta "já é sexta-feira" e por fim, num piscar de olhos passaram-se décadas, "quando se vê passaram 60 anos" e continuamos adiando a vida.  
FONTE: HANSEN, Gilvan Luiz. Espaço e Tempo na Modernidade. Disponível em: http://www.geographia.uff.br/index.php/geographia/article/viewFile/29/27. Acesso em: 17 set. 2018.
Muitos poetas, artistas, geógrafos, filósofos, sociólogos, historiadores e investigadores de diferentes campos do conhecimento vêm tentando definir a Modernidade, contudo, não há um conceito fechado, definitivo. Todavia, há um ponto em comum entre os pesquisadores. A ideia de que a Modernidade trouxe consigo mudanças nos conceitos de Tempo e Espaço e ainda, de ordem política, econômica, social e cultural. Sobre as principais características da Modernidade e como esse fenômeno social se relaciona à comunicação de massa, analise as sentenças a seguir:
I- A modernidade se refere ao estilo de vida, costumes e organização social que emergiu na Europa a partir do século XVII e tem como principais características a substituição da fé pela razão, a substituição da coletividade pela individualidade, a ascensão da classe burguesa, o processo crescente de tecnologias para industrialização, dentre outros.
II- A Modernidade traz consigo a concepção do novo e a ideia de mudanças de hábitos e comportamentos e tem algumas características específicas em relação a outros períodos históricos, como: a substituição da razão pela fé,  a substituição da individualidade pela coletividade, o fechamento de novas frentes de comércio com outros continentes (pois o mercado se  limitou a produzir especificamente para o consumidor interno na Europa) e, por fim, houve o aumento do número de mulheres leitoras.
III- A Modernidade recebe essa denominação para configurar e denotar uma modificação do modo de compreender o mundo que se observa a partir de meados do século XV e, em particular, a partir do século XVII, que traz consigo a valorização do elemento da razão como instância de definição dos parâmetros sociais, políticos e culturais.
IV- O contexto da Modernidade é considerado um tempo histórico moderno que tem como propósito difundir para o mundo a ideia do novo para a superação definitiva dos tempos passados considerados velhos, atrasados e ultrapassados. Esse tempo é chamado pela maioria dos historiadores como o "tempo das trevas" ou ainda, "a idade das trevas".
V- Podemos dizer que as principais realizações da modernidade foram a racionalização, a secularização e a laicidade do Estado Moderno, que passou a ter uma nova de estrutura de funcionamento.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II, III e V estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, III e V estão corretas.
	 d)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	9.
	O principal espaço de realização dos projetos modernos, como o da industrialização da produção e do fortalecimento das atividades comerciais, foram as cidades que reuniam diversas estruturas, serviços e atividade, porém, estes mesmos espaços encontravam-se com inúmeros problemas. Sobre os problemas que preocupavam estudiosos e urbanistas da época, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As cidades no contexto da Modernidade acumulavam problemas de ordem social, política e econômica, dentre os quais
a pouca infraestrutura emtermos de moradias para os operários e a falta de saneamento básico acarretava a aglomeração de pessoas e a disseminação de epidemias.
	 b)
	As cidades eram favoráveis aos portos, ferrovias e rodovias, bairros operários, os quais somente precisavam de investimentos em escolas e espaços de recreação pública.
	 c)
	As cidades apresentavam condições para a permanência da prática da agricultura e das atividades artesanais, que até então se encontravam restritas aos espaços rurais.
	 d)
	As cidades possuíam ruas largas, ambientes arejados, jardins, museus, salões, galerias, universidades, porém necessitavam de laboratórios e clínicas para atender às novas moléstias e enfermidades sociais.
	10.
	O processo de modernidade não foi um fenômeno que ocorreu de forma uniforme, com o mesmo perfil e no mesmo momento histórico em todas as sociedades. Isto acabou gerando diversas discussões e divergências entre os estudiosos que se dedicam ao tema. Diante disto, os estudiosos procuraram enumerar/identificar alguns fenômenos e movimentos que podem ser reconhecidos como propulsores e instauradores da modernidade. Sobre os movimentos e os fenômenos que podem ser considerados como os primeiros sinais de modernidade, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Pode-se dizer que a modernidade encontrava-se presente ainda no renascimento, nos processos de refinamento dos modos de portar-se, nos ingredientes que compunham um banquete real, bem como nos valores/fins de beleza e prazer em seu cotidiano.
(    ) Deve-se identificar a modernidade somente a partir do renascimento e da época das grandes navegações, o período da Idade Média não pode nos fornecer indícios e experiências de modernidade, pois tratou-se de uma época de forte obscurantismo e dogmatismo.
(    ) O movimento de modernidade pode ser identificado nas expressões de amor cortês, que apresentava uma nova percepção/sensibilidade, tais como a relação com a figura/papel da mulher no contexto social, que a retirava da posição de submissão e subordinação.
(    ) A invenção da prensa de tipos móveis permitiu a transição de uma sociedade de tradição oral e orientada somente pelos preceitos religiosos para uma sociedade leitora de literatura diversificada.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - V.
	 b)
	V - F - V - V.
	 c)
	F - V - F - V.
	 d)
	V - V - V - F.
	11.
	(ENADE, 2017) A produção artesanal de panela de barro é uma das maiores expressões da cultura popular do Espírito Santo. A técnica de produção pouco mudou em mais de 400 anos, desde quando a panela de barro era produzida em comunidades indígenas. Atualmente, apresenta-se com modelagem própria e original, adaptada às necessidades funcionais da culinária típica da região. As artesãs, vinculadas à Associação das Paneleiras de Goiabeiras, do município de Vitória-ES, trabalham em um galpão com cabines individuais preparadas para a realização de todas as etapas de produção. Para fazer as panelas, as artesãs retiram a argila do Vale do Mulembá e do manguezal que margeia a região e coletam a casca da Rhysophora mangle, popularmente chamada de mangue vermelho. Da casca dessa planta as artesãs retiram a tintura impermeabilizante com a qual açoitam as panelas ainda quentes. Por tradição, as autênticas moqueca e torta capixabas, dois pratos típicos regionais, devem ser servidas nas panelas de barro assim produzidas. Essa fusão entre as panelas de barro e os pratos preparados com frutos do mar, principalmente a moqueca, pelo menos no estado do Espírito Santo, faz parte das tradições deixadas pelas comunidades indígenas. Como principal elemento cultural na elaboração de pratos típicos da cultura capixaba, a panela de barro de Goiabeiras foi tombada, em 2002, tornando-se a primeira indicação geográfica brasileira na área do artesanato, considerada bem imaterial, registrado e protegido no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Livro de Registro dos Saberes e declarada patrimônio cultural do Brasil. Atualmente, o trabalho foi profissionalizado e a concorrência para atender ao mercado ficou mais acirrada, a produção que se desenvolve no galpão ganhou um ritmo mais empresarial com maior visibilidade publicitária, enquanto as paneleiras de fundo de quintal se queixam de ficarem ofuscadas comercialmente depois que o galpão ganhou notoriedade. Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa CORRETA:
FONTES: http://www.vitoria.es.gov.br. Acesso em: 14 jul. 2017.
SILVA, A. Comunidade tradicional, práticas coletivas e reconhecimento: narrativas contemporâneas do patrimônio cultural. 40° Encontro Anual da Anpocs. Caxambu, 2016 (adaptado).
MERLO, P. Repensando a tradição: a moqueca capixaba e a construção da identidade local. Interseções. Rio de Janeiro. v. 13, n. 1, 2011 (adaptado).
	 a)
	A demanda por bens culturais produzidos por comunidades tradicionais insere o oficio das paneleiras no mercado comercial, com retornos positivos para toda a comunidade.
	 b)
	O ofício das paneleiras representa uma forma de resistência sociocultural da comunidade tradicional na medida em que o estado do Espírito Santo mantém-se alheio aos modos de produção, divulgação e comercialização dos produtos.
	 c)
	A produção das panelas de barro abrange interrelações com a natureza local, de onde se extrai a matéria-prima indispensável à confecção das peças ceramistas.
	 d)
	A relação entre as tradições das panelas de barro e o prato típico da culinária indígena permanece inalterada, o que viabiliza a manutenção da identidade cultural capixaba.
	12.
	(ENADE, 2005) "A diferença entre o Renascimento e a Idade Média não foi uma diferença produzida por adição, mas por subtração. O Renascimento, tal qual nos foi descrito, não foi a Idade Média mais o homem, mas a Idade Média menos Deus, e o que houve aí de trágico, foi que, ao perder Deus, o Renascimento perdeu o próprio homem" (Etienne Gilson, em 1932). A frase revela que o autor pretende:
	 a)
	Reavaliar as duas épocas históricas, numa perspectiva que nega a tradicional ruptura entre ambas.
	 b)
	Reabilitar a Idade Média, a expensas do Renascimento, mostrando uma superioridade espiritual da primeira sobre o segundo.
	 c)
	Retomar a concepção Iluminista do século XVIII, quando, pela primeira vez, a Idade Média passa a ser vista em pé de igualdade com o Renascimento.
	 d)
	Repudiar a visão dominante, segundo a qual a Idade Média não havia sido capaz de produzir uma filosofia própria.
Prova finalizada com 11 acertos e 1 questões erradas.
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