GABARITO AUTOATIVIADES LIVRO R M e H

Prévia do material em texto

1
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
Manual de Atividades Práticas 
- Relações Microrganismos 
Hospedeiros
2020
Profª. Dra. Marcia Regina Pelisser
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
PRÁTICA 1 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DE BIOSSEGURANÇA EM LABO-
RATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
a. A que visam as normas em laboratório de Microbiologia?
R.: As normas visam à proteção do laboratorista e também do ensaio 
experimental que está sendo realizado.
b. Quais as recomendações para assegurar a saúde do laboratorista 
durante a realização dos ensaios microbiológicos?
R.: O laboratorista deverá usar os Equipamentos de Proteção 
Individual – EPI e também fazer uso dos Equipamentos de Proteção 
Coletiva – EPC.
c. Como proceder no caso de acidente laboratorial com quebra de 
vidraria com contaminação bacteriana?
R.: Isolar a área atingida; durante o processo de limpeza, utilizar 
sempre os EPI; deve ser colocado um papel toalha sobre o material 
derramado e em seguida uma solução de hipoclorito de sódio a 2%, 
ou cloro ativo, e aguardar 15 minutos; esse material deve ser coletado 
e introduzido em um recipiente com saco para resíduo infectante ou 
saco para autoclave, toalhas de papel, luvas e todo material usado na 
descontaminação.
PRÁTICA 2 – ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA E TÉCNICAS 
MICROBIOLÓGICAS
a. Houve crescimento microbiano nos tubos de ensaio com meio de 
cultura líquido?
R.: Sim, foi observado a presença de turvação, formação de película 
ou depósito no meio de cultura.
Não houve crescimento microbiano, o meio de cultura está inalterado.
b. Como ficou a semeadura de esgotamento?
R.: As colônias ficaram isoladas, de acordo com o objetivo principal 
da técnica.
3
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
PRÁTICA 3 – MICROBIOTA E HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS
a. Preencher os Quadros 1 e 2 e realizar uma discussão dos 
resultados obtidos. 
QUADRO 1 – RESULTADOS DO EXPERIMENTO SOBRE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
c. Como ficaram as placas com ágar PCA inoculadas com a amostra 
de leite após a diluição seriada utilizando o método de semeadura 
em profundidade?
R.: Foi possível a realização da contagem de acordo com a Figura 
6 e a amostra apresentou o resultado de 4,2 X 104 UFC/ml de 
microrganismos aeróbios mesófilos.
Exemplo de contagem:
10-3= 42 colônias contadas na placa. 
42 X 1000 (diluição) = 42.000. 
4,2 X 104 UFC/ml = resultado final expresso de acordo com as regras 
de contagem.
Densidade 
microbiana
Mão sem 
higienizar
Mão
 higieni-
zada
Antissépti-
co utiliza-
dos
Fermen-
tação do 
manitol
Sem 
crescimento
Crescimento 
reduzido
X 
>20 
colônias
 Álcool 70% Ausente ou Presente
Crescimento 
elevado
X
< 200 
colônias
FONTE: A autora
4
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
QUADRO 2 – RESULTADOS DO EXPERIMENTO SOBRE MICROBIOTA NO MEIO 
DE CULTURA ÁGAR SANGUE
FONTE: A autora
b. A higienização foi eficiente na redução dos microrganismos 
presentes nas mãos?
R.: A higienização foi eficiente em alguns casos pois depende da 
técnica de higienização aplicada: composição química do antisséptico, 
tempo de ação e microrganismos envolvidos.
c. Qual produto antisséptico apresentou melhor resultado?
R.: Clorexidina.
PRÁTICA 4 – COLORAÇÃO DE GRAM
1. Como se prepara um esfregaço a partir de uma cultura bacteriana?
R.: Está descrito no item 4.1 desta atividade prática.
2. Qual é a finalidade da coloração de Gram? 
R.: Iniciar o processo de identificação bacteriana, classificando as 
bactérias como Gram-positivas ou Gram-negativas, observar as 
formas celulares e os arranjos bacterianos.
3. Registre através de um desenho as estruturas celulares 
observadas: forma e arranjo celular e qual o Gram.
R.: Desenho esperado de acordo com a Figura 9 desta prática.
Densidade 
microbiana
Sem cres-
cimento
Crescimento 
reduzido
Crescimen-
to elevado
Hemólise
Boca X Presença
Fossas 
nasais
X Presença
Cabelo X Ausência
Etc.
5
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
PRÁTICA 5 – ANÁLISE DE SUPERFÍCIES DE EQUIPAMENTOS OU 
UTENSÍLIOS
a. Foi avaliado no laboratório do Polo da Uniasselvi, uma amostra 
da superfície de uma mesa para contagem total de mesófilos 
viáveis. A amostra corresponde a uma área de 100 cm2 e o swab 
foi suspendido em 10 ml do diluente. A semeadura foi realizada 
em duplicata colocando 1 ml em cada placa. Os resultados da 
contagem nas placas de PCA apresentaram valores de 230 e 
228. Apresente de forma correta o resultado final da análise de 
contagem total de mesófilos.
R.: Fazer a média aritmética da contagem das placas:
 230 + 228 = 458/2 = 229 média aritmética.
Cada ml da suspensão corresponde a 10 cm2 de área e o número de 
UFC/cm2 é igual ao valor obtido por ml da suspensão, dividido por 
10.
 UFC/cm2 = 229 UFC /mL x 10 mL
 100 cm2
Resultado final = 22,9 UFC/cm2 
PRÁTICA 6 – CONTAGEM TOTAL DE MESÓFILOS DE AMOSTRAS 
DE ALIMENTOS
a. Para a contagem, selecionar as placas com número de colônias 
entre 25 e 250 (10 a 150 no caso da contagem de bolores e 
leveduras). Contar as colônias com o auxílio da lupa de um 
contador de colônias, para facilitar a visualização. 
R.: Seguir as regras de contagem apresentadas na prática 5 e 
os exemplos apresentados anteriormente. Resultado esperado 
apresentado na Figura 11.
b. Relatar se amostra de alimento analisada apresenta valores 
esperados com relação à quantidade de microrganismos 
6
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
mesófilos viáveis.
R.: Consultar Tabela 30 do caderno teórico da disciplina para conhecer 
os valores típicos de contagem total de mesófilos e com base nestes 
valores discutir os resultados obtidos.
PRÁTICA 7 – ANÁLISE DE ALIMENTOS COLIFORMES TOTAIS E TER-
MOTOLERANTES EM ALIMENTOS
Questões
a. Registrar os tubos de ensaio com formação de gás no tubo de 
Durhan e consultar a Tabela de NMP para apresentar o resultado.
R.: Exemplo
Diluições e números de tubos com gás no caldo EC
10-1 10-2 10-3 - Diluições realizadas
3 2 2 – número de tubos com gás
322 (procurar na Tabela apresentada na Figura 13 da prática) 
corresponde a 210 NMP/g de coliforme termotolerante na amostra de 
alimento.
b. Consultar a legislação vigente (RDC12/2001) e verificar se o 
alimento está adequado para o consumo.
R.: Exemplo se o alimento fosse carne moída e o resultado da 
contaminação fosse 210 NMP/g de coliforme termotolerante. A RDC 
12/2001 permite até 104 = 10.000 de coliforme a 45 ºC ou coliforme 
termotolerante. Alimento adequado para consumo com relação ao 
parâmetro coliforme a 45 ºC.
PRÁTICA 8 – MORFOLOGIA E ESTRUTURA DOS FUNGOS
a. Realizar a contagem de fungos anemófilos (bolores e leveduras) 
presentes na placa após a exposição ao ambiente e incubação em 
estufa. 
7
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
PRÁTICA 9 – MÉTODO HOFFMAN
a. Diferenciar cisto, ovos e larvas.
R.: Realizar o desenho através da observação microscópica. O 
resultado esperado será de acordo com as Figuras 16 e 17.
b. 
R.: Contar todas as colônias (bolores e leveduras) e apresentar o valor 
total:
Placa exposta na cozinha – 43 UFC de fungos anemófilos.
b. Registrar todos os resultados da contagem de fungos anemófilos 
no quadro e observar os locais que apresentam a maior e a menor 
contaminação por fungos. Identificar qual o local que apresenta 
maior diversidade de fungos.
R.: A cozinha costuma apresentar maior diversidade em comparação 
com outros cômodos de uma residência. Os laboratórios apresentam 
maior contaminação fúngica que as salas de aula.
c. Visualizar as principais estruturas microscópicas dos fungos 
através do microcultivo.
R.: Na Figura15 estão apresentadas as estruturas de fungos frequentes 
no Brasil.
8
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
Resposta correta: Letra e.
PRÁTICA 10 – MÉTODO RITCHIE
a. Analise as proposições a seguir:
 I- Para a coleta de ovos de Enterobius vermiculares se usa a técnica da 
fita gomada sobre a região perianal, sendo a fita estendida na lâmina 
do microscópio com o lado adesivo para baixo.
II- Para os exames microscópicos, são necessários, no mínimo, 50 
gramas de fezes, sendo que para as pesquisas de proglotes de tênias 
ou para a coprocultura são necessários, no mínimo, 300 gramas de 
fezes. 
III- Os exames de fezes visam revelar a presença de protozoários 
(trofozoítos e cistos) ou helmintos (ovos e larvas), habitualmente, 
encontrados parasitando o sistema digestório do ser humano. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) III, apenas. 
b) I e III. 
c) I e II.
d) II e III. 
e) I, apenas.
b. Na pesquisa de Entamoeba histolytica nos exames de fezes, 
buscamos encontrar nas fezes líquidas e nas fezes formadas, 
respectivamente: 
a) Cistos e trofozoítos.
b) Trofozoítos e cistos.
c) Trofozoítos e ovos.
d) Ovos e cistos.
e) Trofozoítos, larvas e ovos.
c. Giardia lamblia é um dos enteroparasitas mais frequentemente 
9
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS
observados nos exames parasitológicos devido à facilidade 
com que os cistos são acidentalmente ingeridos com a água e 
alimentos contaminados com fezes. É um pequeno protozoário 
flagelado, que parasita o homem e vários animais domésticos ou 
silvestres. A Giardíase tem como sintoma mais característico a 
esteatorreia, o que é esteatorreia e como ocorre? 
a) Esteatorreia é a presença de sangue nas fezes; ocorre pela perfuração 
da mucosa intestinal. 
b) Esteatorreia é a presença de pus nas fezes; ocorre pela infecção da 
mucosa intestinal 
c) Esteatorreia é a presença de cistos nas fezes; ocorre pela infestação 
do parasita. 
d) Esteatorreia é a presença de gordura nas fezes; ocorre pela 
formação de um “tapete” pelo parasita impedindo a absorção de 
gordura. 
e) Esteatorreia é a presença de larvas nas fezes; ocorre uma formação 
de um “tapete” pelas larvas do parasita impedindo a absorção de 
gordura.
10
MANUAL ATIVIDADES PRÁTICAS DA DISCIPLINA
RELAÇÕES MICRORGANISMOS HOSPEDEIROS