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Atendimento Odontológico a crianças

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ATENDIMENTO DE CRIANÇAS 
Introdução: 
O tratamento odontológico passa a ser, principalmente para as crianças, considerado um 
motivo de medo e aversão conhecido como ansiedade odontológica. Esse ambiente novo com 
pessoas de jaleco branco podem aterrorizar os pequenos, tendo reações adversas ao 
atendimento. 
Seus sentimentos podem ser diversos tanto colaborativos quanto negativos e isso pode 
acarretar em diferentes ações, interferindo diretamente no desenvolvimento do tratamento e 
podendo trazer traumas que serão levados por toda vida. De acordo com ​British Dental Health 
Foundation ​esse medo é muito comum,sendo cerca de 36% de pessoas justificando a ausência 
no dentista pelo medo e ansiedade. 
 
Reações das crianças voltados ao atendimento odontológico: 
-o que dificulta o atendimento?dificuldade inerente da criança de colaborar pode se acumular 
com o medo ou até com alguma experiência adversa no passado como o sentimento de dor. 
-de acordo com uma pesquisa realizada na USP de 100 crianças 27 precisaram de contenção 
física, sendo assim podemos considerar 27% de crianças com medo incontrolável de dentista. 
Sendo que essa contenção só pode ser realizada com consenso escrito do responsável 
judicial. 
-reações mais comuns​: fuga, mexer a cabeça, choro,reclamações, esquiva, ​taquicardia, 
tremores, sudorese, tontura, diarreia, irritabilidade e recusa do tratamento 
-as crianças tendem a aprender que se se esquivarem a sessão parará já que o atendimento 
do dentista depende da colaboração do paciente. 
 
Como fazer um bom atendimento a crianças? 
 
SALA DE ESPERA 
A sala de espera é um local que para a criança pode acabar sendo entediante já que eles são 
cheios de energia e juntando com a ansiedade para o atendimento pode resultar em um 
estresse que não contribuirá para o atendimento. Com esse problema que é encontrado em 
diversos consultórios odontológicos, os alunos de odontologia da universidade federal de 
Uberlândia (UFU), situada em Minas Gerais, realizaram uma experiência na sala de espera dos 
consultórios analisando como era o comportamento da criança durante o atendimento quando 
ela havia brincado na sala de espera antes desse antendimento e quando não haviam 
brincado. Após a observação dessa experiência, foi comprovado a importância de um espaço 
para as crianças já que isso diminui a ansiedade da criança fazendo com que ela colabore 
durante o atendimento. 
 
INICIO DA CONSULTA 
No início da consulta é necessário um manejo do tratamento, mudando a rotina de atendimento 
para criar vínculo com a criança, fazendo-a colaborar. De acordo com uma pesquisa da 
unicamp essa relação deve ser estabelecida com: 
O cirurgião dentista começará conversando com a criança e desenrolando assuntos que sejam 
de seu interesse. Depois, através de materiais lúdicos como a boca de pet ele explicará o 
procedimento da maneira mais simples possível e estabelecerá as regras de comportamento 
como ficar com a boca aberta e permanecer parado, garantindo que se colaborasse ganharia 
um prêmio surpresa. 
 
DURANTE ATENDIMENTO 
Durante o atendimento odontológico é necessário realizar pausas para que a criança não se 
sinta "torturada" e não tenha o pensamento de que a consulta é algo ruim e dessa forma seja 
beneficiada com um "alívio" após tanto tempo de procedimento. Essa estratégia foi comprovada 
por dois pesquisadores, Allen e Stoke em que observaram que quando a pausa não era dada 
para crianças não-colaborativas as mesmas realizavam ações, como se esquivar do 
equipamento, para o profissional pausar o procedimento. É importante que nesses momentos 
de pausa o profissional cirurgião-dentista não deixe a criança sozinha na sala do atendimento. 
O ato de elogiar a criança durante o procedimento é algo que pode torná-la mais colaborativa já 
que irá perceber que está ajudando e visitar o dentista não é ruim. 
● CASOS EXTREMOS DE NÃO COLABORAÇÃO 
Contenção física 
Em casos extremos de não colaboração, alguns métodos precisam ser usados, porém alguns 
desses métodos, para a segurança do profissional e dos clientes, deve ter um consentimento 
por escrito pelos pais ou responsáveis da criança. Um desses métodos é a contenção física em 
que o cirurgião-dentista necessita segurar a criança para que o procedimento seja realizado. 
Por isso, sem o consentimento dos responsáveis isso pode acabar sendo entendido de 
maneira errada e até mesmo levado para a justiça trazendo grande prejuízo para o profissional. 
Uso de fármacos 
No curso de odontologia da UNICAMP, situada em Piracicaba, foi realizado um estudo sobre o 
comportamento da criança durante a consulta odontológica. Crianças com histórico de 
não-colaboração foram atendidas sem droga, com placebo ou com diazepam. A conclusão foi 
que houve melhora no comportamento igual para placebo e diazepam. 
FINAL DA CONSULTA 
A partir das regras estabelecidas inicialmente a criança receberá o brinde somente se tiver 
colaborado, tendo-o como incentivo nas próximas consultas. 
De acordo com o artigo Comportamentos em Odontopediatria foram citados Stokes e Kennedy 
que comprovaram a melhora no comportamento de crianças que não colaboravam ao assistir o 
tratamento daquelas que colaboravam e ganhavam brinde no final. 
 
Percepção materna no atendimento odontológico 
- De acordo com o artigo científico postado na revista gaúcha de odontologia de 
100 mães, 46% tinha medo de dentista,50% procurou o serviço para revisão e 
85% preferia estar na sala no momento da consulta de seu filho. Dentre as 
crianças, 65% obteve melhor comportamento com a mãe na sala por tranquilizar 
a criança e por ajudar já que em sua maioria eram pré-escolares. 
- O artigo comprova que se a mãe tem medo de dentista é provável que seus 
filhos também tenham e que as mães ajudam a manejar o comportamento do 
filho quando são direcionadas a como fazê-lo. 
 
 
 
Através da boca de pet conseguimos conquistar a confiança e a atenção da 
criança. Ensinamos a importância da higiene bucal e como fazê-la corretamente 
através da escova e do fio dental retirando as sujeiras restantes do alimento, 
representada com massinha de modelar. 
 
 
 
Referências: 
-Artigo “O Comportamento de Crianças Durante Atendimento Odontológico“ 
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/202686/1/S0102-37722003000100008
.pdf 
 
-Artigo “Atendimento odontológico da criança: percepção materna“ 
https://www.researchgate.net/profile/Ana_Granville-Garcia/publication/26872667_The_c
hild's_dental_treatment_maternal_perception/links/0c960536360addc939000000/The-c
hilds-dental-treatment-maternal-perception.pdf 
 
-​http://www.scielo.br/pdf/%0D/pe/v9n1/v9n1a05.pdf 
 
-Artigo “Explorando o desenho para redução da ansiedade infantil na sala de espera 
em odontologia“ 
 
-​https://www.redalyc.org/pdf/2820/282021777004.pdf 
 
Ana Julia Shimosaka: 001201915153 
Giovanna Mello: 001201914404 
Giulia Mattos: 001201913930 
Hayane Ferreira: 001201914607 
Isabela Aguiar: 001201913379 
Larissa Tavares: 001201911717 
Rúbia Paixão: 001201911564 
 
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/202686/1/S0102-37722003000100008.pdf
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/202686/1/S0102-37722003000100008.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Ana_Granville-Garcia/publication/26872667_The_child's_dental_treatment_maternal_perception/links/0c960536360addc939000000/The-childs-dental-treatment-maternal-perception.pdfhttps://www.researchgate.net/profile/Ana_Granville-Garcia/publication/26872667_The_child's_dental_treatment_maternal_perception/links/0c960536360addc939000000/The-childs-dental-treatment-maternal-perception.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Ana_Granville-Garcia/publication/26872667_The_child's_dental_treatment_maternal_perception/links/0c960536360addc939000000/The-childs-dental-treatment-maternal-perception.pdf
http://www.scielo.br/pdf/%0D/pe/v9n1/v9n1a05.pdf
https://www.redalyc.org/pdf/2820/282021777004.pdf

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