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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA CLÍNICA 1A_ RENATA

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3
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA CLÍNICA
MANAUS – AM
2020
RENATA COSTA DOS SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA CLÍNICA 
Relatório de Estágio em Psicologia Clínica apresentado pela estagiária Renata Costa dos Santos no primeiro semestre de 2020, para o curso de psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus CELUM/ULBRA, como parte da nota para a instituição.
 Profª Msc. Cleice Mara Coelho Tertuliano – CRP: 
 Supervisora de estágio.
MANAUS-AM
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1. Triagem	4
3. Descrição das atividades 	8
4.Considerações Finais	9
AVALIAÇÃO INTITUCIONAL	10
AUTO AVALIAÇÃO	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	12
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo falar das experiências adquirida no percurso do estágio supervisionado em Psicologia Clínica, tomando como base a abordagem Psicanalítica. Naturalmente sabemos que na prática clínica surgirão algumas questões conflituosas pessoais do praticante, considerando relevante essa prática para a formação acadêmica, pois auxilia no desenvolvimento das habilidades clínicas.
De acordo com o autor Gobbi (2008) na clínica da atualidade há uma questão cada vez mais comum, indagação pré-édipica: “ Quem sou eu? ”. Se antes o sofrimento estava no campo da competição edípica, hoje as questões que aparecem na clínica são falhas na constituição do eu, trazendo um horror diante do não saber de si, revelando o desamparo de quem olha e não sabe o que enxerga.
1- TRIAGEM
Na triagem, o primeiro contato é feito com a secretária do SPA, que faz os agendamentos, o paciente ao chegar na recepção a secretária encaminha para a estagiária em que esteja com disponibilidade de horário. Este atendimento é realizado de forma sigilosa em uma sala de atendimento exclusiva, onde acontecerá uma entrevista dirigida com duração de 60 minutos.
Essa experiência, proporciona ao estagiário o primeiro contato com o paciente, permite realizar um acolhimento seguro proporcionando nesse encontro uma aliança terapêutica para que seja possível trabalhar posteriormente suas queixas e levantar a hipótese diagnóstica, registrar a evolução do caso e encaminhar para o estagiário apito a realizar o acompanhamento psicológico, realizar o registro das demandas do paciente, o primeiro contato é bem relevante para o paciente pois esclarece ao paciente sobre as fantasias e expectativas, medos e desejos do paciente à cerca da terapia. 
O estágio tem como objetivo obtenção de créditos na disciplina de Estágio Específico na Ênfase I(A), o estagiário além de possuir uma frequência de 75% entre a supervisão e os atendimentos, é necessário fazer um relatório relatando as atividades desenvolvidas durante o semestre cursado nesse caso é 2020/1. 
Paciente: A
Idade: 40 anos
Queixa: Transtorno Depressivo, Transtorno de Ansiedade, Síndrome do Pânico.
Breve histórico: AC tem 40 anos de idade. Foi encaminhada pela médica Psiquiatra para psicoterapia.
Fez terapia na infância, porém não tem lembrança de nenhum diagnóstico clínico. A relata apatia, falta de vontade para realizar atividades de rotina como, realizar os serviços domésticos, comer, socializar com os amigos e familiares, auxiliar a filha de 10 anos nas atividades escolares, cuidar do esposo, o sono noturno não tem nenhuma alteração. Quando criança, morava com os pais e seus irmãos menores em uma área rural. Seu pai era uma pessoa muito violento, agredia constantemente sua mãe, ela sempre se metia para impedir que seu pai à machucasse, isso fez com o que gerasse um conflito, uma barreira entre pai e filha, seu pai falava que AC atrapalhava a vida dele, em casa ele evitava contato com ela, evitava cruzar o mesmo caminha dentro da mesma casa. A relata ter abandonado escola para ficar mais próxima de sua mãe para evitar que seu pai à maltratasse.
Na faze adulta de AC, apresentou um quadro depressivo, desenvolveu sintomas de síndrome do pânico. Taquicardia, desconforto abdominais, medo de sair de casa, o pânico se intensificou no período de pandemia, ela sofreu uma crise de ansiedade onde precisou ser levada às pressas ao Pronto Socorro 28 de Agosto, ao receber o atendimento “necessário” a paciente foi encaminhada para o Psiquiatra, a mesma pagou uma consulta partícula ao ser consultado e receber a receita foi orientada pela Psiquiatra sobre os efeitos colaterais, ela se recusou a fazer uso da terapia medicamentosa pelos seus efeitos tendo em vista que um dos efeitos colaterais era taquicardia e este era um dos sintomas que ela já vinha sentindo, resolveu aceitar psicoterapia, então procurou o SPA da instituição uma vez que um membro da família fora atendimento por estagiários da clínica escola e esse teve evolução positiva e superação da demanda segundo o paciente.
Na entrevista, foi perguntado sobre quais as expectativas do atendimento psicológico no SPA, ela responde; preciso me encontrar! Há 20 anos me perdi e desde então nunca mais fui a mesma, não tenho interesse para mais nada, meu desejo é encontrar a C.
Perguntei; quem a C que você tanto procura? Ela respondeu; gostei da pergunta... a C que eu procuro é aquela que gosta de sair com os amigos para tomar uma cerveja, ir a uma festa, brincar com os amigos, cuidar da família, que gostaria de concluir a faculdade de farmácia, que conversa com todo mundo, tem sempre bons assuntos para conversar. Essa é a C que há 20 anos se foi, e meu objetivo na terapia e reencontrá-la.
Hipóteses Diagnósticas: Perda de Identidade
 Instrumentos Utilizados: Entrevista de Triagem semiestruturada
Paciente: E.
Idade: 17 anos
Queixa: Dificuldades em socializar
Breve histórico: Ew tem 17 anos de idade. Procurou terapia espontaneamente.
Ew procurou sua mãe e disse que precisava de terapia, pois sabia que a terapia poderia lhe ajudar a superar alguns conflitos a qual estava lhe trazendo angustia e sofrimento, sua mãe ficou muito nervosa pois recebeu o pedido de ajuda via whatsap, ela achava que era um aviso de tentativa de suicídio, pelo fato de ele ser uma pessoa muita calada, retraída, de poucos amigos, mal interagia com a família em casa. Ao receber a mensagem, a mãe procurou a psicóloga da empresa para pedir ajuda, a Psicóloga amenizou o sofrimento naquele momento dizendo que a mensagem não tinha nada haver com que ela estava imaginando e que seu filho só estava pedindo ajuda pela dificuldade que ele estava enfrentando, que ela se acalmasse e tentasse conversar com ele para entender melhor o motivo do pedido de ajuda. A mãe foi para casa mais não teve coragem de tocar no assunto pelo fato de ele ter mencionado na mensagem que ele estava falando via whatsapp porque não tinha coragem para falar pessoalmente sobre o assunto.
O paciente veio em busca de terapia porque sua dificuldade em se relacionar, interagir, socializar com outras pessoas o incomoda muito.
Perguntei o que o impedia de interagir com outras pessoas, ele respondeu; que o assunto que ele gosta de falar não interessa muito para as pessoas, ele tem receio da reprovação das pessoas e para não passar por constrangimento ou ficar no vácuo segundo sua fala, ele prefere ficar na dele.
Sua mãe relatou que ele sempre foi assim, desde a creche, ele não interagia com outras crianças, do jeito que deixava ele sentado na cadeira ele ficava, isso tornou motivo de preocupação para família.
Hipóteses Diagnósticas: Transtorno da Personalidade Evitativa
 Instrumentos Utilizados: Entrevista de Triagem semiestruturada
Paciente: F
Idade: 15
Queixa: Conflito Familiar 
Breve histórico: F tem 15 anos de idade. Procurou atendimento psicológico espontaneamente. 
Seu irmão de 19 anos estava como seu responsável, a primeira escuta foi realizada com ele com a finalidade de coletar informações mais precisa à cerca da demanda da adolescente. F o irmão responsável no momento pela adolescente relatou que a dificuldade que a adolescente estava enfrentando no momento, praticamenteera a mesma dificuldade dele. Ele relatou sobre a dificuldade de serem ouvidos por seus pais, pois ambos eram mito rígidos e a opinião dos filhos não tinham muito valor, quando chamavam para conversar, era uma conversa onde só eles falavam e ao terminar se levantavam e saiam não paravam para ouvir ou saber se eles tinham algo a acrescer ou opinar.
Foi feito a escuta com a adolescente e na fala da adolescente havia certa semelhança no discurso do irmão, a paciente relatou estar com alguns conflitos internos e externos e estava com dificuldades para administrar.
Perguntei sobre quais seriam esses conflitos que estavam lhe perturbando, ela responde; estou sem ânimo, sem vontade para estudar, o vestibular está chegando e estou muito preocupada pelo fato de não estar preparada para prova, meu meus tem uma expectativa muito grande, estou me sentindo muito pressionada e isso estar me atrapalhando muito.
Perguntei se a preção maior vinha da parte dela ou dos pais, ela responde; de ambas as partes. Dela porque ela se sente na obrigação de estudar em uma faculdade pública pelo fato de seus pais pagarem a faculdade de seu irmão e ela não queria ser mais um peso para eles, a adolescente verbalizou que sempre foi assim, a atenção sempre foi voltada mais para ele pelo fato de ser um filho problemático, desde criança sua dizia para ela seguir em frente por que ela dava conta.
Perguntei como ela se sentia diante dessa responsabilidade de caminhar “sozinha”, ela respondeu emocionada que se sentia muito triste, pois a atenção que era oferecida para ele era a mesma atenção que ela precisava, que ela gostaria de receber, que ela gostaria de ser percebida, mais eles estavam sempre muito ocupados com seu irmão. Teve um dia que eu tentei conversar com minha mãe, ele não deu muita importância, chorei muito e senti muita falta de ar, ela disse que era falta de Deus, seu eu buscasse Deus para minha vida eu não ficaria daquele jeito, eu tentei me recompor e daí nunca mais tentei conversar com nenhum dos dois, por isso hoje estou aqui para saber de que forma eu posso ser ajudada.
Hipóteses Diagnósticas: A paciente não se enquadra em nenhum tipo de Transtorno Mental, procura terapia devido a conflitos familiares.
 Instrumentos Utilizados: Entrevista de Triagem semiestruturada
2- DESCRIMINAÇÃO DAS ATIVIDADES
	Dia da semana
	Período
	Horário
	Paciente
	Atendimentos
	Faltas
	Sexta-Feira
	17/07/20
	15hs
	L
	1
	1
	Segunda-Feira
	 20/07/20
	15hs
	E
	1
	1
	Terça-Feira
	24/07/20
	15hs
	A
	1
	0
	 Quarta-Feira
	27/07/20
	15hs
	E
	1
	0
	
	04/08/20
	15hs
	F
	1
	0
	
	07/08/20
	15hs
	J
	1
	0
O objetivo da triagem é o atendimento inicial ao paciente no SPA, que segue um padrão tradicional como análise do caso, coleta de dados, levantar hipótese diagnóstica e direcionar o paciente ao atendimento clínico de acordo com a demanda que o paciente traz. Uma experiência que me proporcionou conhecimento e indagações em relação a se manter neutro. Permitiu-me a vivenciar a necessidade e o anseio da comunidade na busca do atendimento psicológico, que despertou o interesse de que o atendimento fosse estendido à outros membros da sua família.
Ainda que os atendimentos não tenham sido 100% da forma como era para ser “correta”, seguindo de forma fidedigna na escuta e na observação clínica, me permite reconhecer e entender que o objetivo do estágio foi cumprido. Os pacientes foram bem acolhidos no SPA, não passaram despercebidos, todos foram encaminhados devidamente aos estagiários apitos a realizarem atendimentos clínicos e a paciente.
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio em Ênfase I(A), contribuiu bastante para uma construção sólida de conhecimentos, onde colocar em prática as técnicas aprendidas em disciplina paralelo a respectiva ênfase enriquece bastante a experiência e o conhecimento, a entrevista inicial é um instrumento muito importante para o trabalho do psicólogo, pois um entrevista bem executada é possível facilitar o psicodiagnóstico do paciente e encaminha-lo para atendimento específico de acordo com a demanda do mesmo, na entrevista é inicial é possível amenizar a ansiedade do paciente.
 Compreender a subjetividade do outro e conhecer as vivencias de cada sujeito dentro da técnica abordada, me ajudou bastante a entender a importância do processo de entrevista inicial na clínica é de fundamental importância para o desenvolvimento profissional do estagiário.
Minha experiência de estágio, particularmente, foi muita rica, onde tive o privilégio de vivenciar experiência de aprendizado através do contato com o paciente, relatos que intrinsecamente parecidos, me fazendo cair em si sobre a necessidade de me manter na escuta neutra e só observar.
 O simples fato de estudarmos a teoria não é o suficiente para sermos clínicos, é uma atividade onde se aprende na prática, o contato com o paciente, a escuta é um instrumento de trabalho do psicólogo e facilita para as intervenções do profissional
AVALIAÇÃO INTITUCIONAL
- Ambiente: O ambiente é tranquilo, é respeitado o horário de cada atendimento agendado por todos os que utilizam. Bem iluminado.
 - Recepção: A recepção é bem iluminada, pouco refrigerada, sofá aconchegante para uma boa recepção aos pacientes, a secretária é bem acolhedora, comunicativa e gentil, nos proporciona sempre a atenção necessária principalmente nos orienta sobre a organização da nossa pasta.
- Sugestão de Melhorias: A internet não funciona no SPA, deveria ter uma cafeteira, biscoitos, uma TV, é desconfortável termos que nos retirarmos do SPA todos os dias no horário de intervalo da secretária, na maioria das vezes estamos descrevendo os relatos dos atendimentos e temos que interromper por esse motivo.
As salas de atendimentos infantis, são desprovidas de materiais lúdicos para se trabalhar com crianças, os ar condicionados, precisam de limpezas, tive problema com crise alérgica com a paciente, foi preciso interromper o atendimento por que não tinha condições de continuar, são ar condicionados velhos, barulhentos. As salas de atendimentos têm o acústico muito fino, não tem muita privacidade, é possível ouvir no corredor a voz de quem estar dentro das salas.
AUTOAVALIAÇÃO
- Principais desafios e superação: Me sinto grata pela experiência acadêmica, analiso tudo o que nos foi proporcionado mesmo em meio a um senário de Pandemia do novo Corona Vírus – COVID-19, para que tivéssemos uma base sólida para uma formação acadêmica de referência, vejo o quanto me desenvolvi ao longo desta caminhada acadêmica e vejo o quanto ainda tenho para me desenvolver como pessoa e profissional. É uma profissão que requer muita dedicação e comprometimento, tanto na busca pelo conhecimento quanto com o paciente, tive momentos onde cheguei a pensar que não daria conta, pela complexidade da nova realidade em que estamos vivendo, passamos por mais uma experiência na mudança da coordenação do curso e isso ainda que tenha sido um curto prazo, causou uma certa insegurança, estresse, mas passou logo graças à Deus. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gobbi, A. S. (2008). O narcisismo na clínica contemporânea. Contemporânea, Psicanálise e Transdisciplinaridade, 6(1), 24-35. Disponível em: http://www.revistacontemporanea.org.br/site/wp-content/artigos/artigo186.pdf

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