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gestão do Conhecimento 5

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Importância dos sistemas de informações nas empresas
 Sistemas de Informação e as tecnologias
 Sistemas de Informação Gerencial e seus tipos
 Vantagem competitiva com os sistemas de informações ( BI, e_Commerce, SharePoint, segurança)
Unidade 4 - Sistemas de Informações Gerenciais
Importância dos sistemas de informações nas empresas
Introdução à unidade de ensino
Importância dos sistemas de informações nas empresas
Sistemas de Informações Gerenciais | Tópico 1:
Importância dos sistemas de informações nas
empresas
Nome do professor- autor
 
• Juliano Heinzelmann Reinert (autor)
• Daniela Diniz  (co-autor)
Introdução à unidade de ensino
Capítulo 1 de 2
Introdução à unidade de ensino
 
Esta unidade tem como objetivo apresentar a temática sobre sistemas da informação e a sua importância
para as organizações, as tecnologias dos sistemas de informação, processos gerenciais e seus tipos,
assim como a vantagem competitiva com a sua aplicação.
Esta unidade está dividida em 4 tópicos. O primeiro aborda a importância dos sistemas de informação nas
empresas, na qual apresenta a transição de uma sociedade industrial para uma sociedade informacional e
do conhecimento, em que os principais recursos da organização passam a ser os ativos intangíveis.
O segundo tópico abrange questões relacionadas aos sistemas de informação e suas tecnologias, bem
como os principais conceitos de “informação”, como também as principais características da informação; e
o terceiro tópico fala dos sistemas de informação gerencial e seus tipos.
O quarto tópico está relacionado à vantagem competitiva com os sistemas de informação, na qual
apresenta seu valor estratégico da informação na era digital.
Ao final desta unidade você será capaz de:
Bons Estudos!
C O NT I NU E
Vivenciamos a transição de uma sociedade industrial para uma sociedade informacional e do
conhecimento, o que exige cada vez mais das empresas atenção para suas informações, exigindo de seus
gestores estratégias eficientes e eficazes, que podem ser facilitadas utilizando-se de recursos inteligentes
oferecidos pela tecnologia de informação e sistemas de informação gerencial.
No capitalismo industrial, a maior parte das empresas atuava no setor da indústria, por meio da produção em
massa e padronizada de produtos tangíveis a serem consumidos pela população. A competitividade das
empresas era consequência da sua capacidade de produzir itens com maior eficiência e produtividade, ou
seja, a um menor tempo e custo. O trabalho “braçal” era mais demandado que o trabalho intelectual, mesmo
porque o poder era altamente centralizado e quem tomava as decisões na empresa era a alta administração.
Portanto, a informação e o conhecimento detido pelos funcionários que trabalhavam na produção não eram
considerados no processo decisório.
Capítulo 2 de 2
Importância dos sistemas de informações nas
empresas
Na videoaula a seguir será apresentado a evolução das eras: desde a agricultura, indústria e
informação/conhecimento.
VIDEOAULA - Eras da agricultura, industrial e conhecimento 
O modelo das organizações na era industrial era fundamentado nos princípios da Administração Clássica
Taylorista, caracterizado por elevado nível de controle e supervisão do trabalho; estrutura hierarquizada e
centralizada; racionalização e padronização do trabalho; controle de tempos e movimentos; ampla divisão de
tarefas; e pela primazia da máquina em relação ao trabalhador. Ou seja, a máquina impunha o ritmo do
trabalho e cabia ao funcionário apenas a tarefa de execução. A Figura 1 apresenta o comparativo dessas
eras.
FIGURA 01 - Comparação das eras da agricultura, industrial e da informação
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2008). (Adaptado)
O diferencial competitivo das organizações deixa de ser o nível de produção da empresa e passa a residir
em sua capacidade de gerenciar as suas informações, criar novos conhecimentos e inovar em soluções,
produtos, processos e serviços. Portanto, a lógica empresarial se altera totalmente. O trabalhador braçal da
revolução industrial é substituído pelo trabalhador do conhecimento.
Assim, empresas que investiam pesado em bens de capital tradicionais da era industrial – motores e
turbinas, equipamentos de controle, máquinas para trabalho industrial, de construção e agrícolas – passam
a direcionar seus investimentos para ativos e tecnologias da informação (hardware e software),
ferramentas que possibilitam a coleta, o armazenamento, o processamento, o tratamento, o
compartilhamento e a difusão das informações dentro e fora dos limites da organização.
Segue abaixo, os benefícios com o uso dos sistemas e tecnologias da informação:
Contribui para a excelência operacional.
Apoia o processo de tomada de decisão nas empresas.
Possibilita a interface entre diferentes pessoas, setores e organizações.
Constitui base importante para a inovação em produtos, serviços e modelos de negócio.
Possibilita um relacionamento mais estreito, eficiente e interativo das organizações com
diferentes agentes no mercado (clientes, fornecedores, órgãos reguladores, governo,
Nesse sentido, os sistemas de informação representam tecnologias fundamentais para possibilitar o uso
eficiente e efetivo das informações disponíveis dentro e fora das organizações. O papel da tecnologia,
portanto, é otimizar e melhorar o trabalho humano. Se na Revolução Industrial a máquina ditava o ritmo de
trabalho, na era informacional a tecnologia é utilizada como uma ferramenta a serviço do homem (LAUDON;
LAUDON, 2014; BELMIRO, 2012).
Do exposto, entende -se que as empresas que não aderirem aos benefícios dos sistemas e tecnologias da
informação terão problemas no seu atual contexto de negócios.
Veja na videoaula a relação que há entre o processo decisório e o sistema de informação.
VIDEOAULA – O papel dos sistemas de informação no processo decisório
comunidade, entre outros).
Permite um controle e um planejamento mais efetivo nas organizações.
Promove maior segurança de acesso à informação.
Provê dados úteis que aumentam a capacidade da empresa lidar com mudanças e incertezas
ambientais.
Amplia a integridade, autenticidade e veracidade das informações utilizadas no ambiente
empresarial (LAUDON; LAUDON, 2014).
Na literatura sobre gestão da informação e do conhecimento, encontramos diversos conceitos a respeito do
significado de “informação”. Todavia, todos esses conceitos têm em comum a noção de que a informação é
um recurso mais rico e completo do que simplesmente um conjunto de dados. Isto é, passou por processo
de tratamento, interpretação e análise e, portanto, contempla um significado e um sentido para apoiar os
indivíduos no processo decisório.
Na sociedade informacional, um aspecto importante do ponto de vista gerencial é saber diferenciar três
conceitos no campo da gestão do conhecimento: dado, informação e conhecimento, conforme Figura 2
(LAUDON; LAUDON, 2014).
FIGURA 02 – Dados e informação
Fonte: Elaborado pelos autores. 
Em primeiro, o “dado” refere-se a um conjunto de observações brutas, que não passaram por qualquer tipo
de tratamento e análise. Podem ser entendidos como registros ou fatos em sua forma primária. Podem ser
números, palavras, textos que são mais fáceis de estruturar e manipular eletronicamente
Já a “informação” é um conjunto de dados que foi organizado ou categorizado em determinado padrão e de
acordo com uma lógica. Ela acrescenta algum valor aos dados e tem significado e finalidade.
Por fim, o “conhecimento” é o recurso mais estruturado desses três. Tem origem na mente das pessoas e
depende do contexto em que foi criado. É uma mistura de experiências, valores e informações contextuais.
Nas organizações, ele está presente não só em documentos e registros, mas também em rotinas,
processos, práticas, normas organizacionais e na mente dos profissionais daquela organização.
O conhecimento, em geral, percorre diferentes níveis e dimensões: parte do nível individual e vai se
expandindoaté envolver toda a organização e sua rede de parcerias. Portanto, o conhecimento pode existir
nos indivíduos, grupos, na organização e para além das fronteiras organizacionais, a partir da transferência
do conhecimento para outras empresas parceiras.
Por que o conhecimento passa a ser considerado um recurso estratégico na era da informação? Se
anteriormente, ativos concretos e tangíveis eram considerados mais importantes, o que foi alterado nas
últimas décadas?
Assim como a informação merece seu destaque porque:
O conhecimento é o principal insumo do processo de inovação. Ou seja, a inovação depende
da criação de novos conhecimentos.
O conhecimento possui natureza subjetiva, na medida em que depende do ponto de vista do
indivíduo, da sua sensibilidade, sua visão de mundo e sua experiência pessoal.
O conhecimento é um recurso dinâmico, pois emerge das interações sociais entre os
indivíduos e está em constante processo de renovação.
O conhecimento é dependente do contexto, pois ele está associado a um determinado tempo
e espaço. Assim, o conhecimento pode perder significado quando transferido para outros
ambientes, na ausência de um processo de adaptação necessário (NONAKA; TAKEUSHI,
1997).
É um insumo básico para a geração de novos conhecimentos e, consequentemente, para a
inovação.
É um dos poucos recursos que não se esgota, como por exemplo, algumas matérias-primas,
equipamentos e a infraestrutura da organização que sofrem processos de depreciação. Ao
contrário dos ativos comuns, a informação pode ser disseminada infinitamente e utilizada por
diferentes pessoas ao mesmo tempo.
É fundamental para subsidiar os gestores no processo decisório. Desse modo, possibilita uma
tomada de decisão mais eficiente e eficaz, na medida em que reduz a incerteza nesse
Tais justificativas do valor estratégico da “informação” estão basicamente associadas aos processos
internos da organização. Porém, a empresa, também se beneficia da informação para lidar de forma mais
eficaz com o seu contexto externo, especificamente, com as variáveis ambientais que intervêm no
funcionamento da organização.
O uso efetivo da informação no contexto das organizações depende de um conjunto de condições
organizacionais. Ou seja, na ausência de pessoas capacitadas e comprometidas com o uso da informação
e dos SIGs (Sistemas de informação Gereciais); na ausência de uma cultura organizacional que valoriza o
capital intelectual da empresa e o processo de inovação; na ausência de uma infraestrutura tecnológica
capaz de possibilitar a captura, a coleta, o registro, o armazenamento, o compartilhamento e a disseminação
de informações nas organizações, a finalidade da informação e dos SIGs pode se esvaziar.
A “visão baseada em recursos”, emergente na década de 1990, chama a atenção para a importância central
dos ativos “informação” e “conhecimento” nas organizações. Tal perspectiva vê as competências
essenciais, as capacidades dinâmicas e os ativos intangíveis como as principais fontes de vantagem
competitiva sustentável das organizações na atualidade (DAVENPORT, 2000).
Na medida em que fontes tradicionais de vantagem competitiva, tais como ativos tangíveis, não se revelam
mais suficientes para garantirem uma posição competitiva sustentável, as pessoas e os seus
conhecimentos passam a ser enfatizados como elementos centrais de diferenciação. Desse modo, a
gestão dos recursos intangíveis passa a ser uma das principais atividades das organizações.
Neste contexto, a informação e o conhecimento tornam-se elementos centrais dos diversos processos da
organização e do ambiente de negócios. Qualquer ação e decisão da organização dependem de informação.
A informação torna- se base para a definição das estratégias da empresa, para a escolha dos caminhos
mais eficazes para o alcance dos objetivos e para um processo de tomada de decisão mais efetivo nas
processo.
É de fácil circulação no âmbito da organização, favorecendo o seu compartilhamento entre
diferentes pessoas, equipes, setores e mesmo fora dos limites da organização
(compartilhamento de informações com empresas parceiras) (LAUDON; LAUDON, 2014).
instâncias operacionais, táticas e estratégicas. Portanto, a informação é insumo básico de toda função e
atividade na organização, independendo do nível hierárquico, permeando, assim, a organização em sua
totalidade.
Uma gestão efetiva da informação depende da condução de um processo de gerenciamento da informação
na organização, envolvendo a realização de um conjunto de diferentes atividades. Dentre elas, merecem
destaque:
O uso da informação envolve um conjunto de questões éticas, políticas e sociais. Como é um campo de
estudos contemporâneo, observa -se que em alguns países as regulamentações, ainda, carecem de maior
consolidação e detalhamento. Um modelo que considera o uso “seguro” da informação na organização é o
de Laudon e Laudon (2014), que considera a avaliação de quatro dimensões pelos administradores. Ou seja,
a segurança no uso da informação é caracterizada pela presença, no mínimo, desses quatro elementos, os
quais devem ser acompanhados e avaliados pelos gestores conforme figura 3.
FIGURA 03 – Aspectos para a segurança da informação
Identificação das necessidades de informações (tanto internamente, como externamente).
Captura, coleta e obtenção das informações consideradas relevantes.
Análise, interpretação, avaliação e tratamento das informações coletadas.
Distribuição, disseminação e difusão das informações tratadas entre diferentes pessoas,
setores e organizações (se for o caso).
Aplicação e utilização das informações disponíveis.
Registo e armazenamento das informações nas bases de dados e sistemas da empresa.
Descarte das informações obsoletas.
Retroalimentação.
Fonte: Elaborado pelos autores. (Adaptado)
A integridade refere- se ao processo para assegurar a exatidão e precisão da informação, visando confirmar
se a informação está correta e não foi corrompida e/ou enviesada. A confidencialidade diz respeito à
garantia de acesso à informação somente por pessoas autorizadas, limitando o acesso a determinadas
máquinas, redes, instâncias e pessoas. Já a disponibilidade indica que a informação deve estar disponível
para todos aqueles que necessitarem dela e que foram autorizados para tal.
Por fim, a autenticidade é a propriedade que garante que a informação é proveniente de fonte confiável e
reconhecida (LAUDON; LAUDON, 2014).
Sistemas de Informação e as tecnologias
Sistemas de informação e as tecnologias
Sistemas de Informações Gerenciais | Tópico 2:
Sistemas de informação e as tecnologias
Em uma organização, a infraestrutura interna de tecnologia da informação tem como partes integrantes
todos os seus elementos de estrutura física que compreendem desde espaços físicos até as pessoas que
suportam o funcionamento desta estrutura e ainda atingem até os recursos de sistemas de informação.
Na videoaula a seguir, será apresentado os fundamentos de sistemas de informação e a tecnologia da
informação.
Capítulo 1 de 1
Sistemas de informação e as tecnologias
VIDEOAULA - Fundamentos de sistemas de informação
Advindo do latim, a palavra “infraestrutura” tem em sua composição o significado de: “infra”: “interno” e
“estrutura”: “alicerce”. Desta forma, na infraestrutura, passa a se analisar os elementos componentes do
alicerce interno de sustentação dos sistemas de informação, tratado nas organizações como uma área
intitulada de “Tecnologias da Informação”, ou comumente conhecida como “TI”.
Balarine (2002) define a TI como a inter relação coordenada entre objetos, representado por recursos de
hardware e veículos, representados por recursos de software, com o objetivo de criar sistemas de
informação. Em um nível mais aprofundado a respeito desta análise, temos a Tecnologia da Informação
apresentada a partir da seguinte afirmação:
Por tecnologia da informação (TI), entende-se todo software e todo hardware de que uma empresa
necessita paraatingir seus objetivos organizacionais. Isso inclui não apenas computadores, disk drives,
assistentes digitais pessoais – e até mesmo iPods, se usados para fins organizacionais , mas também
softwares, como os sistemas operacionais Windows ou Linux, o pacote Microsoft Office e outros milhares
de programas computacionais que normalmente podem ser encontrados nas empresas (LAUDON; LAUDON,
2010, p. 12).
O conceito de hardware compreende toda tecnologia disposta de forma física, utilizada com o propósito de
coletar, armazenar, processar e operacionalizar entradas e saída de dados em um sistema computacional.
Como exemplo, temos os computadores e todos os outros periféricos de um computador como: mouse,
impressora, microfones, sensores, leitores de códigos de barra, teclados, entre outros.
As estruturas de hardware de uma organização podem ser subdivididas em três categorias principais como
os dispositivos de entrada; dispositivos de saída e dispositivos de armazenamento.
O software é um conjunto de instruções escritas utilizando um método específico, que pode ser interpretado
por um computador com a finalidade de processar e/ou transformar um conjunto de informações, utilizando
um conjunto de regras específicas e pré -estabelecidas pelo desejo ou necessidade do usuário que o
utilizará.
Desta forma, pode-se dizer que para o desenvolvimento das atividades computacionais diárias a empresa
precisa se preocupar com pouco mais do que simplesmente adquirir um computador, será necessário ainda
se preocupar com questões relativas ao sistema operacional, e ainda com relação às suas atividades
específicas e aos problemas que deseja resolver, somente assim, é possível definir os softwares aplicativos
dos quais irá necessitar e, dessa maneira, realizar sua aquisição, instalação e só então partir para a
utilização efetiva do computador.
As redes de computadores são responsáveis pela interconexão entre os computadores internos e externos
de uma organização. Por definição, é um sistema computadorizado que utilizando dispositivos de tecnologia
voltados à comunicação, conectam dois ou mais computadores com o propósito da troca de dados e
informações como visto em Capron e Johnson (2004) e também em Laudon e Laudon (2010). A
comunicação de dados entre computadores de uma organização precisa ocorrer de forma eficiente entre os
colaboradores de uma organização, entre a organização e seus parceiros de negócios como: clientes,
fornecedores e até mesmo concorrentes.
As LAN’s (Local Area Network), redes de maior interesse pelas organizações, são responsáveis pela
comunicação interna em uma organização e podem ser encontradas funcionando por meio de meios
físicos, ou seja, conexão via cabos, ou ainda por comunicação sem fios, as conhecidas redes wi fi. Esta é
uma área da organização que tem também em sua alçada tratar dos assuntos relacionados aos acessos à
internet, bem como intranets.
Segundo Laudon e Laudon (2014), a área de gestão de dados deve se preocupar não apenas com o
armazenamento físico das informações, pois a utilização de um software especializado em gestão de
dados deve também organizar e disponibilizar os dados aos membros de uma organização.
Desta maneira, a área de gerenciamento de dados deve pensar de forma estratégica o fluxo das
informações em uma organização, atentando- se para as questões de coleta dos dados e informações, sua
classificação, organização, armazenamento, recuperação, distribuição, utilização e até mesmo com o
descarte, como forma de otimizar os sistemas de gestão de dados, mantendo na organização informações
que são realmente úteis, se preocupando nesse ponto com a questão da quantidade de equipamentos para
armazenamento das informações, ou seja, observando a capacidade do banco de dados.
Os serviços na área de sistemas de informação compreendem como uma área de sistemas de informação
e/ou tecnologias da informação de uma organização com várias funções. No entanto, um grupo específico
de atividades necessárias para manter toda estrutura em funcionamento efetivo em maior parte do seu
tempo é aquele referente à área de serviços que:
Além destas atividades, constantemente as organizações recorrem a recursos externos, tanto para
manutenção como consultoria e treinamentos, sendo dessa forma, preocupação inerente à área de serviços
gerenciar a contratação destes serviços, controlar a sua execução e garantir que contratos sejam
cumpridos de forma correta. Esta é a área normalmente representada nas organizações por meio da equipe
de suporte técnico de tecnologias da informação.
Em uma organização, para a solução da grande diversidade de situações são requisitadas ferramentas
adequadas, e quando se tratam de dados e informações essas ferramentas certamente são os
computadores. Desta forma, os gestores de TI devem ser capazes de identificar em uma organização a real
necessidade e o tipo de computador que deve ser utilizado em cada área ou até mesmo para trabalhadores
específicos.
Diante disso, passa- se a abordar os principais tipos de computador utilizados pelas organizações, suas
principais funcionalidades e os tipos de profissional e requisitos que devem atender, visto que existe uma
grande variedade de computadores que se diferenciam por meio de sua capacidade de processamento,
tamanho e capacidade de armazenamento de dados
Opera os recursos de hardware e software.
Gerencia o hardware e os componentes da infraestrutura.
Realiza atendimento de suportes de software e hardware.
Realiza treinamentos de utilização de sistemas e hardware.
Oferece manutenção a todo o parque de hardware.
QUADRO 01 - Diferentes tipos de computadores
Fonte: Elaborado pelo autor
Caminhando nesta temática, conforme a figura 4, temos que a infraestrutura de tecnologia da informação é
composta pelo hardware, software, redes, gerenciamento de dados e serviços.
FIGURA 04 - A infraestrutura de tecnologia da informação
Fonte: Adaptado de Laudon e Laudon (2014). (Adaptado)
Sistemas de Informação Gerencial e seus tipos
Sistemas de informação gerencial e seus tipos
Sistemas de informação para a administração de processos organizacionais
Sistemas de Informações Gerenciais | Tópico 3:
Sistemas de informação gerencial e seus tipos
Uma das principais vantagens dos sistemas de informação é fornecer dados relevantes para apoiar e
subsidiar o processo decisório. Ou seja, de posse de informações críticas em tempo real, os gestores e
funcionários conseguem tomar decisões mais eficientes nas empresas. Portanto, o acesso e a exatidão da
informação são componentes fundamentais do processo decisório.
A videoaula a seguir explica os tipos de sistemas de informação conforme a pirâmide de 3 níveis.
VIDEOAULA - Sistemas de informação gerencial e seus tipos 
Capítulo 1 de 2
Sistemas de informação gerencial e seus tipos
A maior parte dos teóricos da administração atribuem a Herbert Simon (1971) a concepção da teoria das
decisões nas organizações. Simon (1971) conceitua a empresa como um sistema complexo de processos
decisórios, no qual cada pessoa participa, de modo racional e consciente, das escolhas empresariais.
Laudon e Laudon (2014) propõem um modelo teórico que classifica os tipos de decisão existentes na
organização, conforme Figura 5. Por meio da pirâmide hierárquica abaixo, os autores apresentam as
necessidades de informação dos grupos responsáveis pela tomada de decisão em uma empresa.
FIGURA 05 - Tipos de decisões nas organizações



Decisão não estruturada.
Ex.: Planejamento de novos negócios.

Decisão semiestruturada.
Ex.: Orçamento de Capital. 
 Orçamento de programas.

Decisão estruturada
Ex.: Controle de estoque.
Fonte: Adaptado de Laudon e Laudon (2014). (Adaptado)
O modelo, parte da premissa de que cada instância organizacional requer diferentes tipos de informação,
bem como tomar diferentes decisões. Assim, as decisões não estruturadas competem aos gerentes de
nível estratégico da empresa; já asdecisões semiestruturadas são de responsabilidade dos gerentes de
nível intermediário; e, finalmente, as decisões estruturadas competem aos funcionários da instância
operacional.
Complementarmente, o modelo de O’Brien (2010), conforme quadro 2, fornece exemplos dos diferentes
tipos de decisões por nível hierárquico da empresa.
QUADRO 02 - Exemplos de decisões pelo nível hierárquico da empresa

Fonte: Adaptado de O’Brien (2010).
Stair e Reynolds (2015) apresentam outra classificação para as decisões: “decisões programadas” versus
“decisões não programadas”. Mesmo com nomenclaturas distintas, essa segmentação se assemelha ao
modelo proposto por Laudon e Laudon (2014). As decisões programadas são tomadas com base em um
conjunto de regras e procedimentos definidos a priori e sob condições estáticas e previsíveis.
Já as “decisões não programadas” são baseadas no julgamento subjetivo do tomador de decisão, e não há
um padrão que indique o caminho mais adequado. Envolve uma situação de maior risco e instabilidade e
requer uma análise mais qualitativa por parte do indivíduo, como, por exemplo, decidir sobre o
desenvolvimento de uma nova linha de produto.
Os diferentes tipos de sistemas de informação fornecem dados e informações importantes para o processo
decisório nas diversas instâncias organizacionais.
Eleutério (2015) classifica os sistemas de informação a partir de dois critérios: abrangência e nível de
decisão. Em termos de abrangência, os sistemas de informações podem ser divididos em:
Atendem a tarefas e
atividades específicas de
um departamento da
empresa. Exemplo: sistema
de folha de pagamento.
 
Atendem a organização
como um todo. Exemplo:
Enterprise Resource
Planning – ERP.
 
Permitem a interação da
organização com
diferentes agentes no
mercado (clientes,
fornecedores, concorrentes,
outras organizações,
governo, etc.). Exemplo:
O segundo critério utilizado por Eleutério (2015) para classificar os sistemas de informação é o nível de
decisão e envolve diferentes elementos informacionais e, portanto, requer diferentes tipos de sistemas de
apoio à decisão. Por exemplo, na instância operacional, as decisões são mais padronizadas, repetidas e
estruturadas. Desse modo, Eleutério (2015) subdivide os sistemas de informações empresariais em três
tipos, conforme Figura 6.
FIGURA 06 - Tipos de sistemas de informações segundo o nível decisório
Customer Relationship
Fonte: Elaborado pelos autores. (Adaptado)
Os sistemas de processamento de transações fornecem dados e informações relativas ao nível operacional
da empresa, composto pelas funções e atividades mais básicas, padronizadas e rotineiras da organização.
Em outros termos, captam, registram e processam as informações provenientes das transações da
empresa. Como exemplo, é possível citar o sistema de controle de estoque e o sistema de folha de
pagamento.
De acordo com O’Brien (2010), os sistemas de processamento de transações devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de qualidade: desempenho, disponibilidade, integridade dos dados, capacidade de
ampliar a sua capacidade técnica e de armazenamento, e facilidade de utilização pelos usuários.
Em segundo, os sistemas de informações gerenciais visam atender aos gerentes de nível intermediário da
empresa, os quais coordenam e supervisionam a instância operacional. Para executarem tais funções, os
gerentes precisam ter acesso a informações quantitativas e qualitativas que podem ser visualizadas,
sobretudo, a partir de relatórios gerenciais e gráficos.
O modelo de Turban, Rainer e Potter (2007) enfatiza, especialmente, os sistemas de apoio gerencial e o
classificam em dois tipos conforme Quadro 3.
QUADRO 03 - Tipos de sistemas de apoio gerencial
Fonte: Elaborado pelos autores. (Adaptado)
Os Sistemas de Apoio à Decisão (SADs) correspondem aos sistemas computadorizados que combinam
modelos e dados voltados para a resolução de problemas semiestruturados e alguns não estruturados. Isto
é, são usados em decisões em que um julgamento é necessário ou em decisões que não são resolvidas
através de algoritmos (TURBAN; RAINER; POTTER, 2007)
Os sistemas de informação podem ser classificados pelo nível de abrangência da empresa, segmentando-
se em três formatos: os Sistemas Departamentais, que atendem a um setor específico da empresa; os
Sistemas Organizacionais, que atendem a organização como um todo; e os Inter organizacionais, que
permitem a articulação da empresa com outras organizações.
O CRM, traduzido como software de “Gestão de Relacionamento com o Cliente”, é um sistema integrado de
gestão que capta, armazena, organiza, trata e disponibiliza informações relativas aos clientes da
organização. Dados de diferentes naturezas e abarcando desde a fase de captação do cliente até o pós-
venda, permitem que a empresa tenha um conhecimento profundo de seus consumidores e forneça um
atendimento personalizado.
Por meio do conhecimento dos hábitos, preferências, necessidades e expectativas do seu público-alvo, a
organização consegue realizar uma gestão de sua interface com os seus clientes de forma mais eficaz.
Portanto, uma das principais finalidades do CRM é ampliar a conexão, a fidelização e a satisfação de
clientes atuais e potenciais.
Já o “Sistema de Gestão da Cadeia de Suprimento” busca fornecer informações relevantes sobre os atores
e organizações que fornecem os insumos básicos que a empresa utiliza para produzir os seus produtos ou
entregar os seus serviços. Informações imprecisas podem gerar ineficiências na cadeia de suprimentos,
como problemas de falta de peças, de capacidade ociosa de produção, de elevados custos de
armazenamento de estoque e transporte.
Portanto, um software que integra informações sobre os fornecedores da empresa permite uma gestão
mais eficiente das compras de matérias-primas, evitando gargalos na cadeia de suprimento.
Com o uso do “Sistema de Gestão da Cadeia de Suprimento”, a organização pode conseguir, inclusive,
implementar a estratégia “just in time” que permite que a empresa produza a quantidade certa,
transportando o produto para o lugar certo no tempo desejado.
C O NT I NU E
Os processos de negócio e a administração das organizações modernas são complexos, pois estão numa
era da informação, na qual todos os percursos organizacionais dependem profundamente da obtenção e do
processamento de informações. E ambas as ações (obter e processar) se dão de maneira cada vez mais
rápida e eficiente, a fim de auxiliar não apenas nas atividades de administração das empresas, mas também
no ambiente de negócios e controle de processos. É nesse sentido que diferentes tipos de sistema de
informação gerencial e suas ferramentas passam a ser analisados.
O primeiro e mais comum desses sistemas é o ERP (Enterprise Resource planning), utilizado em larga
escala por organizações de diversos tamanhos, tipos e ramos de atuação.
Capítulo 2 de 2
Sistemas de informação para a administração de
processos organizacionais
Por se tratar de um tipo de sistema proposto ao uso integrado e corporativo, possuirá certamente apenas
uma base de dados, que realizará a integração de todos os processos informacionais da organização.
Em função disso, terá um conjunto de interfaces diferentes e outro de funcionalidades diferentes, sendo
estas disponibilizadas de forma estratégica na organização, atuando principalmente nos seguintes setores:
(a) Administrativo; (b) Financeiro; (c) Recursos Humanos; (d) Estoque e Produção; (e) Contábil/Fiscal.
Um ERP, conforme figura 9, é um sistema integrado que se constrói em torno de vários processos de
negócios organizacionais e predefinidos, que, segundo Laudon e Laudon (2011), refletem para o setor da
empresa, para a organização como um todo ou até mesmo para o ramo de negócio em que atua, um
conjunto de melhores práticas. Isso significa tratar se de uma ferramenta experimentada e desenvolvida,
com vistas ao funcionamento em determinado ambiente. A figura 7apresenta o funcionamento do ERP.
FIGURA 07 – Estrutura de Funcionamento Básico de um ERP
Fonte: Elaborado pelo autor. (Adaptado)
Diante da análise da figura acima, é possível concluir que os ERPs têm como finalidade principal a
integração informacional entre as áreas, em função da forma como trabalha o seu banco de dados e do
processo de tomada de decisão em toda a extensão hierárquica da organização.
Outra ferramenta de sistema integrado muito importante aos processos empresariais é o CRM, termo vindo
do inglês Customer Relationship Management e traduzido para o português como Gerenciamento do
Relacionamento com os Clientes.
Nesse contexto atuam os sistemas de gestão de relacionamento com o cliente – ferramenta utilizada para
monitorar todas as informações sobre os clientes de uma organização.
A partir de um cadastro, a base de dados fica disponível aos mecanismos de análise e disponibilização. No
momento de um atendimento, seja real ou virtual, essas informações serão disponibilizadas de forma rápida
e assertiva ao atendente, que terá então dados necessários para oferecer um tratamento individualizado ao
seu cliente. Tais informações também contribuem para decidir sobre ações promocionais de mercado,
promoção de produtos, lançamento de novos produtos, inovação em processos e/ou serviços e até mesmo
para a criação de sentido e solução de problemas do âmbito interno das organizações.
Os CRMs são um tipo de sistema integrado que representa uma estratégia de negócio com base nas ações
do marketing.
Conforme Caiçara Junior (2015), a proposta é gerar informações que permitam às organizações entenderem
seus clientes, identificando -os, descobrindo seus padrões de comportamento, mapeando gostos e ações.
Os sistemas de CRM são classificados em três diferentes tipos: CRM Operacional, CRM Analítico e CRM
Colaborativo, sendo cada um deles associado a um tipo de operação ou tarefa dentro do conceito geral de
utilização desse tipo de software
Outro tipo de processo organizacional que, além de demandar, tem chamado muito a atenção da área de
SIG, são os processos de logística. Eles representam custos significativos ao processo de administração
das empresas, além de representarem uma área que necessita igualmente de um pensamento estratégico,
por se tratar de um ponto de importante interface com o cliente, tanto nas relações de negócios entre
empresas quanto com os usuários finais, como exemplo podemos citar a Gestão da Cadeia de Suprimentos.
O SCM ou Supply Chain Management, sigla que, traduzida ao português, significa Gestão da Cadeia de
Suprimentos. Suas principais atividades são o planejamento, fornecimento, fabricação e entrega de
produtos de forma otimizada, integrada e econômica, com foco principal nos prazos e na economia total de
recursos ao longo de todo o processo.
Um conceito necessário ao processo desse tipo de sistema integrado é o da cadeia de suprimentos,
conforme Figura 8, definida por Laudon e Laudon (2014, p. 257) como “uma rede de organizações e
processos de negócios para selecionar, matérias-primas, transformá-las em produtos intermediários e
acabados e distribuir aos seus clientes”. Deve-se considerar que a cadeia de suprimentos tem também
como característica a interligação entre empresas, mediante seus processos logísticos e troca de
informações.
FIGURA 08 – Fluxo de Informações na Cadeia de Suprimentos
Fonte: Elaborada pelo autor. (Adaptado)
Diante dessas definições, pode se entender que um SCM desempenha a função de gestão completa do fluxo
logístico, envolvendo uma série de processos de tecnologia, como a utilização de uma base de dados única
para concentrar seus dados de transação.
Assista na videoaula a seguir as aplicações reais dos sistemas de informação.
VIDEOAULA - Sistemas de informação gerenciais e suas aplicações nas organizações
A administração da cadeia de suprimentos, quando realizada por meio de um software para essas
funcionalidades, parte da premissa da posse de uma série de aplicações ou módulos integrados, conforme
Chopra e Meindl (2004), ao afirmarem que os SCM são uma combinação de muitos aplicativos – algumas
vezes, sistemas legados, como ERPs e, dessa forma, são capazes de abranger toda a cadeia de
suprimentos, com o objetivo de alcançar a melhor relação de equilíbrio que possa existir entre os custos de
operação e a eficiência do processo como um todo, tendo como suas principais aplicações os sistemas
apresentados no quadro 4.
QUADRO 04 – Aplicações do SCM

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

Recebem dados sobre previsões, custos, margens e níveis de serviço e executam política de estocagem. Tem como
objetivo estabelecer equilíbrio entre custos de estoque e custos de esgotamento do estoque
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Focado na operação do processo de produção, gerando cronogramas a curto prazo e alocando recursos para a
execução das ordens de produção. Finalmente controla o fluxo de matéria-prima para que a produção ocorra
fluidamente.

Responsável por executar os planos de transporte: capacidade dos veículos, disponibilidade, tipos de veículos de
acordo com a carga.

Executa comandos de planejamento de estoque e as operações corriqueiras de um depósito, como armazenamento,
separação de pedidos, além do acompanhamento dos níveis de estoque
Dessa forma, é possível concluir que os SCM aglutinam os métodos clássicos da administração da logística
empresarial à tecnologia, a fim de obter informações importantes para a melhoria das questões
administrativas das empresas. Alguns dos pontos a serem tratados seriam a diminuição dos custos
operacionais, a solução de problemas corriqueiros relacionados aos processos de transporte, o
armazenamento etc. O foco está na otimização dos resultados, permitindo aos gestores uma tomada de
decisão acertada e ações imediatas diante de seus processos administrativos.
Uma questão que as organizações têm enfrentado recentemente é o crescente volume de dados e
informações gerados e armazenados. Esse fenômeno configura um desafio não em função da quantidade,
mas da utilidade e utilização de tanta informação. Será possível gerenciar todo esse conteúdo e extrair dele
informação útil ao negócio da organização em seu dia a dia? Essa é uma questão norteadora à discussão
que será proposta a respeito dos DW (Data Warehouse), uma ferramenta de sistema que permite às
empresas e organizações a coleta de toda a sua informação gerada e seu correto armazenamento, além da
disponibilização para análise e subsequente geração de conteúdo de alta relevância aos processos de
tomada de decisão e administração das empresas.
Eleutério (2015) caracteriza um DW como sendo um sistema de banco de dados projetado especificamente
para a realização de análises e consultas complexas, considerando o comportamento dos dados ao longo

do tempo em busca de informações que auxiliem na criação de sentido para tendências futuras.
Conforme Eleutério (2015), esses dados podem ser coletados a partir de outros sistemas: ERP, CRM, SCM e
suas variações. Um sistema de DW apresenta uma série de características específicas como orientação ao
assunto.
Um data warehouse tem projeto voltado à resposta de perguntas complexas, no entanto, esse tipo de
sistema também reúne suas operações em torno de informações que se desenvolvem em relação a uma
área de negócio. Em função disso, é dito que se orienta ao assunto, uma vez que vai tratar de informações a
respeito do que for relevante à área de negócio em que está inserido.
Vantagem competitiva com os sistemas de informações ( BI, e_Commerce, SharePoint,
segurança)
Vantagem competitiva com os sistemas de informações
Conclusão
Bibliogra�a
Sistemas de Informações Gerenciais | Tópico 4:
Vantagem competitiva com os sistemas de
informações
A segurança da informação em organizações trata basicamente de assuntos relacionados com o controle
das informações internas que impedem o seu acesso de forma não autorizada, bem como a garantia da
integridade das informações armazenadas.E ainda a disponibilização em tempo hábil, quando necessário,
prevenindo contra falhas, sejam elas ocasionadas por hardware, software ou ainda referentes às
características físicas, ambientais, como os desastres naturais ou ainda por meio da má intenção humana,
por meio de facilitações e outros assuntos de teor ético.
Configura-se, nesse cenário, como principal desafio às organizações, a luta contra as várias
vulnerabilidades dos seus sistemas informacionais, que pode ocorrer rotineiramente diante do fluxo de
controle e uso da informação corporativa, e até mesmo durante o seu processo de gestão e distribuição
Capítulo 1 de 3
Vantagem competitiva com os sistemas de
informações
para uso. As preocupações com os principais pontos de ataque e/ou vulnerabilidades no que tange
principalmente às informações digitais, como:
Dessa forma é visto o acesso a informações, de forma não autorizada, que está sujeito a condições
subdividas em três pilares de vulnerabilidade, que são: físicos, tecnológicos e humanos, cada um com suas
características que atingem diferentes tipos de ativos informacionais da organização.
O fluxo de utilização das informações confere às informações suas vulnerabilidades e fragilidades no que
diz respeito à sua segurança. Muitas vezes, até o próprio processo de controle da informação e ou proteção
é utilizado como vulnerabilidade, como é o caso dos ataques de recusa de serviço.
Este é um tipo comum de ataque a servidores que contém alto volume de informação valiosa, em que
hackers enviam um alto número de solicitações falsas de comunicação ou requisições de informação a um
servidor de rede ou da Web, e por meio da sobrecarga do fluxo de informações nesse servidor, provocam a
inutilização dos serviços desta máquina.
Sendo assim, as solicitações legítimas ao servidor deixam de ser atendidas, fazendo com que serviços da
rede ou da Web tenham seu funcionamento afetado ou, como dito popularmente, “saiam do ar”. Em função
Ataques hackers;
Infecção por vírus (worms, cavalos de troia);
Cibervandalismo;
Roubo de informações por funcionários;
Facilitação de acesso externo por pessoal interno;
Erro;
Fraude.
dessa falha nos servidores, até mesmo outros serviços de segurança da rede podem ser inutilizados,
facilitando acesso a ambientes da rede que contém informações importantes e valiosas, tanto à
organização quanto a concorrentes e público externo. Outras vulnerabilidades, como demonstradas na
Figura 9, podem proporcionar outros tipos de ataques e/ou acesso a informações corporativas.
FIGURA 09 – Vulnerabilidades da Informação Corporativa
Fonte: Elaborado pelos autores. (Adaptado).
O alto volume de informações gerado pelas organizações aliado à globalização e ao crescimento de
organizações, fez com que informações digitais se tornassem altamente vulneráveis. Muito mais até que
informações físicas que, para serem subtraídas, necessitam da presença também física de quem a deseja.
Entretanto, com o surgimento das redes de computadores e a interligação entre empresas por meio de redes
privadas, e também pela internet, gerou um acentuado número de informações para ambiente de risco.
Sistemas de informação podem se comunicar de diferentes partes do mundo por meio das interconexões
realizadas das redes e telecomunicações, fazendo com que o uso indevido, o acesso não autorizado ou
fraudes não se limitassem apenas ao local de armazenamento das informações, mas também aos
momentos de tráfego nas redes, local e momento em que muitas tentativas de acesso podem ser
realizadas. Ressalta-se também que as redes são locais de muitas vulnerabilidades (conforme apresentado
na Figura 10), tanto em função das características e/ou falhas técnicas, de erros não administrados ou
tratados por sistemas de autorização e autenticação. Nesse ambiente existe e é iminente a possibilidade de
roubo de dados valiosos durante a transmissão.
FIGURA 10 – Vulnerabilidades da Rede de Computadores
Fonte: Elaborado pelos autores. (Adaptado).
Outra vulnerabilidade muito comum nas redes são os acessos por meio das redes Wi- Fi (redes sem fio),
uma vez que, da mesma forma como as tecnologias de proteção a essas redes evoluem, os sistemas de
intrusão ou acesso não autorizado também evoluem em larga escala. E o acesso a esse tipo de rede pode
colocar um acesso intruso em contato com grande quantidade de informação corporativa valiosa, em que se
pode não apenas acessá-la, como copiá-la ou ainda destruir essas informações, causando danos aos
processos da organização atacada.
Muito embora existam padrões modernos de autenticação dos acessos, padrões de criptografia para
tráfego dos dados, sistemas de informação dedicados à segurança da informação, essas redes fazem seu
tráfego em um ambiente externo e por isso suscetível a ataques por uma série ameaças, sejam elas
utilizadas de recursos de software ou recursos físicos, como sistemas de irradiação ou uma combinação
dos dois métodos. A Figura 11 apresenta esse fluxo.
FIGURA 11 – Desafios à Segurança das Redes Wi -Fi
Fonte: Elaborado pelos autores. (Adaptado).
As redes Wi- Fi, quando não bem construídas, tornam-se inadequadas, uma porta muito perigosa para
entrada para acesso indevido e, consequentemente, roubo de informações. Esses ataques, muitas vezes,
acontecem por meio da utilização de sniffers, tipos de software que conseguem obter endereços de rede
válidos e conectar computadores intrusos à rede. Dessa forma, realiza acesso a vários recursos da rede,
incluindo vários computadores como servidores e computadores pessoais.
Os softwares conhecidos como malware, ou softwares mal-intencionados, são programas de
computadores destinados a uma variedade de ataques a computadores pessoais e corporativos. Ou ainda,
uma rede inteira por meio do processo de infecção, distribuição do software pelas máquinas de uma rede,
que pode se dar até mesmo de forma autônoma, por programas desenvolvidos. Além de realizar o ataque a
informações, são também destinados a se propagarem pela rede com o intuito de atingir um número
máximo de computadores e possuir variadas classificações.
Os vírus de computador são programas que se anexam a outros programas que são executados em um
computador e, no momento da execução do programa infectado, realizam conjuntamente as ações para as
quais foram programados. Podem trazer consigo uma carga que pode ser benigna, ou seja, não causar
nenhum tipo de dano ao computador, realizando apenas a exibição de informações. A maioria das
informações se anexa a outros programas com a finalidade de inutilizá-los, destruir os dados, consumir as
memórias dos computadores, deixando-os lentos. Podem se propagar por meio do envio de e-mails com o
vírus para infecção de outras máquinas.
Os worms ocorrem por meio da instalação de um programa de computador malicioso e, nesse caso, não há
a necessidade de um programa para que se utilize. Ou seja, são um tipo de ataque autônomo, que se torna
muito mais perigoso no que diz respeito à rápida infecção de uma rede. São ataques normalmente
destinados à destruição de dados, interrompendo o funcionamento de redes e ou computadores
específicos, como servidores de um determinado site ou site de instituição financeira.
O termo “Cavalos de Troia” representa programas de computadores aparentemente inofensivos, mas que,
ao longo do tempo, desempenham tarefas muito diferentes do esperado e maliciosas, como a abertura de
portas para entrada de outros vírus, facilitando o acesso a informações e a destruição de dados.   Os
Cavalos de Troia não são considerados um vírus de computador porque não possuem a característica de
propagação e replicação para outras máquinas, mas como dito, são uma porta para entrada de outras
ameaças e infecções.
Pesquisas concluíram que a falta de conhecimento dos usuários é a
maior causa isolada de falhas na segurança de redes.
Os Spywares são programas de computadores que atuam como maliciosos e são destinados ao
monitoramento das atividadesrealizadas em um computador, a fim de utilizar essas informações com a
finalidade de marketing. É um tipo de ataque que parece apenas irritante pelo volume de mensagens que
exibe ao usuário, porém, esses tipos de software podem ter uma alta carga de periculosidade. Além de
utilizar informações para o marketing, podem registrar todos os dados digitados, coletar senhas e outros
itens que podem colocar outros dados e informações em perigo, como acesso a contas bancárias e dados
de cartão de crédito, como é o caso dos keyloggers.
Ao analisar o cenário da segurança da informação nas organizações, é possível voltar praticamente 100% ao
cenário dos ataques realizados por meio de tecnologias. No entanto, é preciso observar que pessoas no
papel de funcionários e colaboradores tornam-se ameaças eminentes no que diz respeito ao processo de
prover acesso indevido de informações valiosas por pessoas não autorizadas. Ou por fornecimento de
senhas para acesso às redes, ou promovendo o acesso físico a ambientes controlados.
De acordo com Laudon & Laudon (2014), essa é uma das principais fontes de vulnerabilidades dos
sistemas, se concentrados em funcionários das organizações e especialistas em sistemas de informação,
uma vez que também são fontes de erros diante do processo de utilização dos sistemas, facilitando o seu
acesso indevido e ou destruição dos mesmos.
Pesquisas concluíram que a falta de conhecimento dos usuários é a maior causa isolada de falhas na
segurança de redes. Muitos funcionários esquecem a senha para acessar o sistema de computadores ou
permitem que colegas a utilizem, o que compromete o sistema todo. Intrusos mal-intencionados em busca
de acesso ao sistema podem enganar funcionários fingindo ser membros legítimos da empresa; assim
conseguem fazê-los revelar sua senha. Essa prática é denominada Engenharia Social. (LAUDON & LAUDON
204, pag. 267).
A forma como se instalou e a aceleração dos níveis de comércio na
internet trouxeram também impactos nas negociações realizadas no
mundo físico.
A engenharia social é também uma prática que se utiliza de contextos psicológicos e sociais como forma de
obter informações privilegiadas. Ou ainda obter acesso a informações confidenciais para divulgação ou para
colocar alguma empresa em posição de vantagem, e até mesmo para objetivos pessoais.
Com o objetivo de evitar o acesso indevido e perda de informações, as organizações têm dedicado esforços
significativos no sentido da eliminação dos riscos e prevenção de ameaças à informação corporativa.
Nesse âmbito são tomadas ações, no que diz respeito nas áreas de hardware, software e ações, no sentido
de planos de prevenções contra catástrofes e desastres ambientais. Como são os planos de recuperação
de desastre e continuidade de negócios, eles se baseiam em dois pilares principais: backup e redundância
de arquivos e informação; manutenção dos sistemas de computador.
Essas ações se concentram em processos capazes de restaurar os serviços de computação que tenham
sofrido algum processo de interrupção, seja de que natureza for, em que o backup garante a integridade
física das informações e a manutenção dos sistemas garante a continuidade dos serviços. Tem como
premissa básica a redundância não só dos dados, mas também dos sistemas de informação e que sejam
realizados obrigatoriamente em ambientes geograficamente separados. Além dessas ações, outras devem
andar em paralelo, como forma de garantir segurança das informações em organizações
Gestão da Identidade e Autenticação: processo de distribuição, controle e gestão de senhas de acesso, e
conferência das identidades, fornecendo acesso controlado e identificado por sistemas de softwares a
variados tipos de sistemas. Também a locais físicos que possuam informações importantes, digitais ou
físicas. Para operacionalização dessa técnica são usadas uma série de ferramentas:
Dados de senhas e usuários;
Token digital;
Smart card;
Autenticação biométrica.
Essa última, como uma tendência moderna que utiliza partes do corpo como padrões de senha para acesso
a áreas específicas de sistemas.
Firewalls –
Laudon & Laudon (2014) afirma ser um tipo de combinação de hardware e software que impede que
usuários não autorizados acessem redes privadas. De forma mais comum, é instalado entre os ambientes
internos da empresa com suas redes e o ambiente externo não confiável, realizando assim o controle do
fluxo de entrada e saída de informações.
 
Além disso, pode proteger parte de uma rede de seu todo, instalado normalmente em uma máquina do tipo
servidor, separada da rede, específica para o controle das credenciais de usuário antes que ele possa
realizar acesso à rede interna.
Sistemas de Detecção de Intrusão –
São softwares capazes de detectar as tentativas de acesso intruso às redes corporativas, tanto físicas
quanto sem fio, e inibir suas ações. São ferramentas de funcionamento distinto dos firewalls, que
monitoram de forma contínua os pontos mais vulneráveis da rede, emitindo alarmes para eventos ou
solicitação de conexões maliciosas, sendo capaz de isolar parte da rede. E examina as ações em tempo
real, que age conforme padrões de ataques conhecidos.
Antivírus e Antispyware –
Tecnologias de software destinadas à proteção de computadores corporativos ou particulares contra as
ações de vírus, cavalos de troia, worms e spywares. Um programa de computador que é capaz de detectar
e remover vários tipos de malware, na maioria das vezes conhecido no momento em que o antivírus foi
programado. Em função disso, a necessidade de mantê-los sempre atualizado para que a proteção possua
maior nível de efetividade.
Finalmente, fica claro a existência de uma série de vulnerabilidades, como também uma série de
ferramentas que podem proteger pessoas e empresas de ataques, acessos indevidos ou não autorizados.
Entretanto, existe também a preocupação voltada aos arquivos pessoais, preocupação moderna e cada vez
eminente em função da convergência dos dados às tecnologias móveis.
Afinal de contas, já se pensou em quanta informação valiosa pode conter um smartphone de um diretor de
uma empresa, ou a agenda de uma secretária executiva, ou ainda o notebook perdido por um funcionário.
Enfim, é importante estar alinhado com todas as tecnologias que promovem a segurança das informações
corporativas, tornando importante a definição de ações que promovam segurança aos usuários e seus
arquivos pessoais.
Sobre a inteligência do negócio costuma -se utilizar o “BI”, que se concentra mais como um conceito ou uma
forma de utilização de outros recursos de tecnologia (como forma de obter informações estratégicas de um
banco de dados) do que a uma ferramenta específica de tecnologia.
Laudon e Laudon (2014) tratam as aplicações de inteligência empresarial como sendo sistemas que
disponibilizam aos seus usuários diferentes formas de apresentação de informação, utilizando painéis de
Segurança de Redes Sem Fio (Wi Fi) –
Os acessos a redes de comunicação de dados sem fio nas organizações são alvos frequentes de ataques
e uma das formas mais comuns de proteção a esses ataques é a utilização de senhas criptografadas.
 
Um padrão chamado WEP (Wired Equivalent Privacy), um padrão de criptografia de senhas, fornece uma
margem inicial de segurança. Portanto, pelo fato de ser um padrão estático de autenticação contínua,
apresenta vulnerabilidades em função da facilidade de descoberta se utilizado um sistema de computador
apropriado. No entanto, existem padrões ainda mais seguros de autenticação criptografada, como é o caso
dos protocolos WPA E WPA2 (Wi Fi Protected Access).
Estes substituem o WEP por padrões mais sólidos, por meio da substituição da utilização de chaves
estáticas por chaves dinâmicas, que além de se alterarem frequentemente, possuem uma estrutura de
caracteres mais longa, dificultando sua descoberta. Podem também utilizar um servidor para gerenciar a
troca das senhas, o que torna esse tipo de sistema ainda mais forte e seguro.
dados analíticos,interativos e em tempo real, principalmente aos gerentes e tomadores de decisão em uma
organização.
Dessa forma, temos que ferramentas voltadas à inteligência empresarial se utilizam de recursos como data
warehouse, data marts, ferramentas analíticas de dados (OLAP), sistemas para internet e sistemas
gerenciadores de bancos de dados. E pela utilização desses recursos é possível oferecer aos seus usuários
relatórios e recursos gráficos importantes ao processo de tomada de decisão. Conforme o Quadro 5.
QUADRO 05 – Tipos de Relatório de um Business Intelligence
Fonte: Laudon e Laudon (2014). (Adaptado).
As ferramentas de Business Intelligence são muito úteis aos processos de administração da empresa,
devido à sua capacidade de prever e analisar cenários, podendo apresentar informações muito úteis a todo
o processo de administração da empresa, desde o nível operacional até os níveis hierárquicos mais
elevados, mas com o propósito único de apoiar as decisões, como um bom SAD deve ser.
Quanto à sua forma de transação e os seus relacionamentos, os sistemas de comércio eletrônico recebem
as seguintes classificações principais:
Empresa Consumidor (B2C): Representa o modelo mais clássico de vendas pela internet, a venda direta de
varejo realizada de uma empresa ao seu cliente, usuário final do produto que comercializa, compradores
individuais. A sigla “B2C”, do inglês “business to costumer”, significa exatamente o fluxo empresas para o
consumidor e representa o maior tipo de venda realizada na internet, que são os sites e portais de vendas
diretas ao consumidor como amazon.com, americanas.com, etc.
Empresa Empresa (B2B):  Representa o modelo de comercialização entre duas empresas por meio da
utilização da internet. Utiliza- se da sigla “B2B”, do inglês “business to business”, traduzido por “negócio para
negócio”, pois se tratam de vendas realizadas entre duas empresas.
Consumidor – Consumidor (C2C) –
Sigla que significa “consumer to consumer” que representa o emprego de tecnologias e internet no sentido
de realizar as transações comerciais entre dois consumidores distintos. Os seus principais representantes
são os sites: Mercado Livre, OLX e Ebay.com. Existem ainda outras classificações que relacionam outras
instituições negociantes no mercado como governos e empregados das empresas como:
Empresa – Funcionários (B2E) –
Ambiente virtual da internet no qual empresas oferecem e realizam transações de venda de produtos,
serviços e informações a seus funcionários.
Produtos, serviços e informações para serem comercializados necessitam de uma plataforma utilizada para
sua apresentação, algumas vezes, também de testes para a realização das transações comerciais.
Os modelos e formas como as empresas utilizam as tecnologias para negociar na internet têm mudado e
alterado o comportamento de consumidores e empresas em função das profundas alterações nos
processos de compra e venda.
A eliminação das barreiras geográficas fez dos processos de negociações atemporais, modificando as
estratégias de preço das empresas, dando às organizações a possibilidade de agir de forma customizada
com seus clientes.
A forma como se instalou e a aceleração dos níveis de comércio na internet trouxeram também impactos
nas negociações realizadas no mundo físico, ou seja, o comércio eletrônico trouxe uma série de vantagens
e desvantagens com todo seu processo de inovação e modificações causadas no mercado de uma forma
geral.
Todas as tecnologias partem da integração tecnológica entre empresas vendedoras e as instituições
financeiras, ou empresas terceiras utilizadas para os processos de pagamento das contas.
Essas atividades só se tornaram viáveis dada a evolução dos processos de integração de dados e
informações entre empresas por meio da utilização de duas tecnologias distintas como o EDI – Electronic
Data Interchange, que é um sistema formado por equipamentos de comunicação de dados, utilizado por
uma rede privada de dados que interliga seus membros e permite que o tráfego de dados e informações
Governo – Cidadão (G2C) –
Instâncias do governo que adquirem ou oferecem produtos, serviços ou informações a cidadãos ou
empresas. Os sistemas de comércio ainda podem ter uma classificação de âmbito moderno que trata da
forma da portabilidade das aplicações, ou seja, observa a convergência dos sistemas de internet para os
dispositivos móveis e a evolução do volume de utilização deste tipo de equipamentos.
nessa rede seja realizado de forma eletrônica, on- line, rápido, seguro e que garante a troca correta dos
dados necessários aos processos de comércio on- line.
FIGURA 12 - Modelo de integração utilizando EDI
Fonte: Adaptado de Laudon e Laudon (2014). (Adaptado).
Outra tecnologia utilizada são os arquivos XML, que recebem esse nome em função da linguagem de
padronização de trocas de dados (Extensible Markup Language) que permite a criação de um sentido para
os dados e permite a compatibilidade e melhor comunicação entre diferentes sistemas.
Essa tecnologia permite, por exemplo, enviar listas de produtos de um sistema a outro, como uma espécie
de pequeno banco de dados que pode ser transmitido de forma rápida e assim que é processado, é
descartado.
Gutierrez da Costa (2013), ao apresentar as principais vantagens da utilização dos sistemas de comércio
eletrônico, as expõem segmentadas no Quadro 6
QUADRO 06 – Benefícios do e commerce
Fonte: Adaptado de Gutierrez da Costa (2013). (Adaptado).
No entanto, Gutierrez da Costa (2013) apresenta também algumas limitações da expansão do comércio
eletrônico por meio da subdivisão apresentada no Quadro 7.
QUADRO 07 - Limitações do e -commerce
Fonte: Adaptado de Gutierrez da Costa (2013). (Adaptado).
Outra discussão importante a respeito do comércio eletrônico passa pela forma como as empresas desse
mercado devem estabelecer suas estratégias de geração das receitas, ou ainda estratégias de cobrança
pelos seus serviços. Afinal de contas, como conseguir gerar lucro por meio do comércio eletrônico? Nesse
sentido, os modelos de receita se encaixam a todo esse processo ao auxiliar no processo de geração de
receitas, operacionalizar as vendas e receber dinheiro por meio dos sistemas de comércio eletrônico, que
permitem identificar no mercado algumas estratégias para subsidiar esses processos.
C O NT I NU E
Nesta unidade, vimos a transição de uma sociedade industrial para uma sociedade informacional e do
conhecimento, onde os principais recursos da organização passam a ser os ativos intangíveis. Houve a
substituição do trabalho “braçal” pelo trabalho intelectual. As fontes de competitividade da organização se
alteraram drasticamente: deixaram de ser os ativos concretos e passaram a ser as competências
essenciais, as capacidades dinâmicas e os recursos intangíveis (como a informação e o conhecimento).
Posteriormente, foram apresentados os principais conceitos e atributos da “informação”, fazendo uma
distinção entre as definições de “dado”, “informação” e “conhecimento”. Discutimos sobre o papel dos
sistemas de informação no processo decisório, isto é, como tais ferramentas dão suporte à tomada de
decisão nas empresas.
Capítulo 2 de 3
Conclusão
Adiante, foi apresentado os diferentes tipos de sistemas de informação que fornecem dados e informações
importantes para o processo decisório nas diferentes instâncias organizacionais. Considerando que uma
das principais atividades dos gestores é a tomada de decisão, sistemas de informações passam a
representar ferramentas fundamentais de suporte ao papel gerencial.
A dinâmica das organizações modernas necessita de ferramentas que sejam capazes de auxiliar nas
tomadas de decisão. Em função do grande volume de informação, não será mais possível proceder sem o
auxílio de um sistema de informação.
As organizações então acabam por realizar a implementação de uma série de sistemas de forma separada
e departamentalizada. Isso fará com que, no futuro, a utilização dessas informaçõesde forma integrada se
torne um grande desafio. Isso se deve à dificuldade de realizar uma integração entre os vários sistemas, que
podem, por exemplo, pertencer a fornecedores e/ou tecnologias diferentes.
Um de seus principais exemplos é o ERP (Enterprise Relationship Management), além deste, há os sistemas
de gestão do relacionamento com os clientes, o CRM, cujo foco está nas atividades voltadas aos seus
clientes, por exemplo, atendimento e inovação de produtos.
Há ainda os sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos, que reúnem as melhores práticas de
gerenciamento de logística, com foco na entrega do produto ao seu ponto de consumo no tempo certo e
com o menor custo possível. Por fim, temos os sistemas de gerenciamento dos dados históricos, ou
armazém de dados (DW – Data Warehouse), que, juntamente com suas ferramentas analíticas, propõem a
identificação de padrões de comportamento. A finalidade é criar sentido às empresas, identificar padrões de
comportamento que podem ser utilizados como estratégia e sugerir tendências futuras.
Esta seção apresenta os desafios que uma organização enfrenta frente às questões de segurança da
informação, demonstrando uma série de vulnerabilidades às quais as organizações estão expostas. Mais
uma vez frente ao desenvolvimento das tecnologias, que fez com que ataques às informações das
organizações fossem realizados de variadas formas, seja por meio da utilização de recursos de software,
hardware e até mesmo de ordem física, por meio de acesso aos ambientes controlados das informações
como forma de obtenção de informações protegidas.
Dentro desta discussão foi visto que o comércio eletrônico nada mais é do que a utilização de tecnologias
da informação e internet como forma de estabelecer negócios entre pessoas, empresas e governos, tendo
diferentes caracterizações de acordo com o tipo de relação que é estabelecido.
A importância das tecnologias é demonstrada a partir da discussão dos métodos de integração de dados
entre as organizações. Ao final, foram mostradas a forma como o comércio eletrônico tem transformado o
mercado e a forma como as pessoas estão dispostas a negociar no ambiente da era da informação.
C O NT I NU E
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Capítulo 3 de 3
Bibliografia
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Fotos: Grupo Ănima Educação e Banco de Imagens DP Content.

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