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O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. SEMINÁRIO DE CASA SEMINÁRIO V – SEGURANÇA JURÍDICA E PROCESSO: RECURSOS, AÇÃO RESCISÓRIA, COISA JULGADA Aluno: AMAMDA DUARTE DE LIMA Questões 1. Tomando o conceito fixado por Paulo de Barros Carvalho1 acerca do princípio da segurança jurídica: “dirigido à implantação de um valor específico, qual seja o de coordenar o fluxo das interações inter- humanas, no sentido de propagar no seio da comunidade social o sentimento de previsibilidade quanto aos efeitos jurídicos da regulação da conduta.” Pergunta-se: a) Que é segurança jurídica? Qual sua relevância? De um modo geral, o professor Paulo de Barros anuncia de um modo geral, quando trata dos principios como normas juridicas2, estaremos diante da seguinte situação: “...Quer isto significar, por poutros torneiros, que “principio” é uma regra portadora de núcleos significativos de grande magnitude influenciadndo visivelmente a orientação de cadeiras normais, às quais outorga carpater de unidade relativa, servindo de fato de agregação para outras regras do sistema positivo.” Importante frisar, que o Autor em seu artigo, classifica e subclassifica o signio “Principio”, afirmando que existem os “Principios” e os “Subprincipios”, “isto é, normas jurídicas que portam valores importante e outras que aparecem pela conjunção das primeiras.” Ao articular sobre a segurança Jurídica, Paulo de Barros Carvalho logo a principio, leciona que, apesar de não estar expressamente excplícito em norma escrita na Carta Magna, como os demais principios, esta também tem igual força vinculante quanto as demais, deixando claro que a Segurança Jurídica é um sobreprincipio por excelência. Pois, este subprincipio é decorrente de fatores sistêmico que utilizam os princípios de modo racional . 1. In Curso de direito tributário. 15ª edição. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 149. 2 Artigo: “Principio da segurança jurídica em matéria tributária”, de Paulo de Barros Carvalho in Revista de Direito Tributário n. 61. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. A segurança jurídica efetiva-se efetiva-se por outros principios, como o “da legalidade, da anterioridade, da igualdade, irretroatividade, universalidade da jurisdição, etc.3 Adentrando na segurança jurídica no tempo, nos deparamos com o art. 5º, XXXVI da Constituição Federal, olhe lhe é assegurado o seu chamado direito adquirido. Este comando, tem como finalidade trazer o sentimento de previsibilidade, não podendo os cidadãos serem surpeendidos por algo novo que, anterirmente já havia sido decidido, seja contra ou a seu favor, de tal forma que possibilita o planejamento de ações futuras, uma vez que conhecem a disciplina jurídica, leciona então Paulo de Barros Carvalho: “...Concomitantemente, a certeza do tratamento normativo fos fatos já consumados, dos direitos adquiridos e da força julgada, lhe dá a garantia do passo. Essa bidirecionalidade passado/futuro´é fundamental para que se estabeleça o clima de segurança das relações jurídicas, motivo porque dissemos que o principio depende de fatores sistêmicos.” Importando ressaltar também que, a segurança jurídica é alicerce fundamental para a valoração do coneito de justiça. b) Indicar limites objetivos previstos no direito positivo que resguardam o valor da segurança jurídica. Indique dispositivos da Constituição Federal de 1988 e do Código Tributário Nacional que confirmem sua resposta. Art. 5º, XXXVI da CF: As leis não podem retroagir, alcançando o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Entretanto, no caso acima, no Código Tributário Nacional há a possibilidade de atribuir efeitos retroativos, qual seja, o art. 106 e seus incisos, na também chamada lei interpretativa, onde, assumindo a lei o caráter meramente interpretativo, poderá ser aplicada a fatos passados, entretanto, não poderá retroagir se houver penalidade mais gravosa ao sujeito. Resta demonstrado que os valores tangidos pela Segurança jurídica, são: a igual,dade, a legalidade, a legalidade estrita, a universaldade da jurisdição, a vedação do emprego do tributo com efeitos confiscatórios, a irretroatividaade e a anterioridade. ➢ Principio da Irretroatividade: art. 150 , inciso XXXVI da CF – com este principio o cidadão têm a crença que não poderá haver nova norma que atinja o seu direito já adquirido, cou que modifique a orientação pacificada. Assim ainda em sua obra, ensina Paulo de Barros: “Qualquer agressão a essa sentença constitucional representará, ao mesmo tempo, uma investida à estabilidade dos súditos e um ataque direto ao bem da certeza do direito e da segurança jurídica, que são 3 CARVALHO, Paulo de Barro. Direito tributário: linguagem e método. 7ª Ed. São Paulo: Noeses, 2018, Item 1.3.6.1, p.271. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. seus vetores imediatos.” ➢ Principio da estrita legalidade: art. 150, inciso I da CF - o dispositivo em questão mostra a necessidade de que a entidade seja criada ou majorada mediante lei. Neste caso, ao falarmos do limite objetivo se deparado com a segurança juridica, os cidadãos se respaldam neste principio com a certeza de que não serão compelidos a praticar ações diversas daquelas prescritas4. ➢ Principio da anterioridade: art. 150, inciso III, b; Neste principio, denota Paulo de Barros que, caso uma norma seja introduzida no ordenamento jurídico por ato infralegal,restaria este principio violado. Bem como, caso uma norma seja publicada em um exercicio X somente poderá falar-se de sta norma incidir sobre fatos que ocorrerem no ano seguinte dando um espaço temporal para que os destinatários possam assim, planejar-se, em outras palavras, para que não sejam pegos de surpresa. c) Como poderia ser resguardada a segurança jurídica no contexto social em hipóteses como a de mudança de orientação de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, como se deu no caso do direito à manutenção do crédito de ICMS na hipótese de saída de mercadorias com redução de base de cálculo (sobre essa questão ver RE 161.031/MG e 174.478/SP – Anexos I e II)? Conforme denota o Professor Paulo de Barros Carvalho5, é algo natural substituirmos um principio ao outro, sendo alco completamente compreensível, uma vez que os seres humanos estão em constante evolução e mutação ideológica, e, “os conteúdo axiológicos exercem papel histórico, portanto, delimitado no tempo.” Devido a esta dinamicidade, introduziu-se no sistema normativo brasileiros dois dipositivos, o art. 276 da Lei nº 9.868/1999 e o art. 117 da Lei nº 9.882/1999, onde viu-se a possibilidade de debates acerca de matérias consideradas de extrema relevância, a chamada Modulação dos Efeitos em decisão de constitucionalidade ou 4 CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e positivação no direito tributário. Vol. III. São Paulo: Noeses, 2016, Tema XXXIV (Segurança jurídica e modulação dos efeitos). P. 282. 5 Artigo: “Principio da segurança jurídica em matéria tributária”, de Paulo de Barros Carvalho, in Revista de Direito Tributário n. 61. 6 Art. 27, da Lei nº 9.868/1999. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá, o Supremo Tribunal Federa, por maioria de dois terço de seusmembros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 7 Art. 11, da Lei nº 9.882/1999. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, no processo de argüição de descumprimento de preceito fundamental, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. inconstitucionalidade. Esclarece8 Paulo de Barros Carvalho que: “Atualmente, nos Tribunais Superiores, admite-se em benefício do interesse público e em situação excepcional, isto é, nas hippóteses em que do reconhecimento da nulidade de ato normativo, com seus normais efeitos ex tunc, resultaria grave ameaça a todo o sistema legislativo vigente, atribuir efeito pro futuro à declaração incidental de inconstitucionalidade. A referida inovação conduziu nossas consciencias, de maneira vertiginnosa, ao questionamento de princípios fundamentais...” Foi com base na segurança jurídica, em que, nos casos que houver sido declarada a inconstitucionalidade de uma norma, haverá então a chamada “Modução dos Efeitos”, assim, salvaguardando a supremacia da Constituição e seus principios nela contidos. Assim, de acordo com os artigos das Lei retro, o Supremo Tribunal Federal, com base na segurança juridica e excepcional interesse social, poderá modelar os efeitos, desta forma poderá atenuar as situações que a decisão venha a produzir. Também, devemos observar que não deve ser confundida o termo de segurança jurídica, com a imutabilidade das normas, conforme expões Tatiana Aguiar9, em sua obra, sendo incompativel a imutabilidade da norma com a essência do direito em sí, pois este tem como finalidade a regulação dos comportamentos intersubjetivos continuamente, uma vez que a vida é dinãmica, assim como as ações no decorrer dos anos. d) As prescrições do CPC/15 voltadas à estabilização da jurisprudência vêm ao encontro da realização da segurança jurídica (vide arts. 9 º ,10 , 926, 535, §§5 º ,6 º ,7 º e 8º 927 ambos do CPC/15)? O legislador, ao prescrever o disposto no Art. 92610 do Código de Processo Civil de 2015 demonstrou preocupação não openas com a ordem e organização da 8 CARVALHOA, Paulo de Barros. Derivação e positivação no direito tributário. Vol.. III. São Paulo: Noeses, 2016, Tema XXXIV (Segurança Jurídica e modulação dos efeitos) p. 276 9 AGUIAR, Tatiana. A superposição de discursos vencedores. Análise pragmática das transformações jurisprudenciais em matéria tributária sob uma visão retórica realista. São Paulo: Noeses, 2016. Capitulo 8. P. 184 10 Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente. § 1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante. § 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram sua criação. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. jurisprudência, para sua uniformização, mas também, com a segurança jurídica pois, contrapôs problemas como a constante mudança de entendimentos dos tribunais que afetavam diretamente este sobreprincípio. Já com a advento do art. 92711, vinculou-se os tribunais aos acórdãos proferidos nos incidentes de resolução de demanda repetitiva e nos julgamentos de recursos especiais e extraordinários, e, assim, e ainda, complementa Juliana Furtado da Costa Araújo12: “Neste ponto, o §1º do mesmo artigo exige que os julgadores, ao decidirem com base no art. 927, observem os arts. 10 e 489, §1º, do CPC/2015. O primeiro dispotsitivo exige o efetivo contraditório entre as partes litigantes, com a necessidade delas serem ouvidas sobre todos os fundamentos que envolvam a matéria a ser decidia, ainda que se trata de matéria a ser decidida de ofício. Já o segundo, dispoe que cabe aos juízes fundamentar as decisões, demonstrando, dentre outras situações, a adequação do caso concreto ao precedente ou ´sumula que vier a ser utilizado, bem como justificar a não utilização de um precedente ou enunciado de súmula invocado pelas partes, seja pela distinção, seja pela superação do entendimento.” E assim, apenas desta forma restará ainda instaurada a segurança jurídica. 2. Qual o conteúdo e alcance do termo “precedente” utilizado pelo CPC/15? Jurisprudência e precedente são termos sinônimos dentro do sistema jurídico brasileiro? Os precedentes são normas jurídicas? Se sim, de que tipo? O verbo “observar”, veiculado pelo art. 927 do CPC/15, significa que os julgadores estão vinculados aos precedentes judiciais? Esta obrigação pode ser reputada instrumento hábil para garantia da segurança jurídica? (Vide arts. 926, 927, 988, IV do CPC/15). Com a Edicação do Código Civil de 2015, houve a reafirmação da importância da uniformidade dos julgamentos, assim como no decorrer dos anos anteriores havia, ao poucos adequando-se a estabilização dos chamados precedentes, um exemplo disso, seria a Emenda Constitucional 45/2001, do artigo 103-A da CF/1988, a qual trata da 11 Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; II - os enunciados de súmula vinculante; III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos; IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados. 12 ARAÚJO, Juliana Furtado Costa . O precedente no novo CPC e suas implicações tributárias. In: ARAÚJO Juliana Furtado Costa; CONRADO, Paulo Cesar. O novo CPC e seu impacto no direito tributário. 2 ed. São Paulo: Fiscosoft, 2016. P. 116 O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. súmula vinculante, como também,no Código de Processo Civil de 1973 foram adotadas as técnicas de julgamente de recursos especial e extraordinários repetitivos, como seguidamente, as decisões monocráticas, nos casos em que já é consolidada a jurisprudencia naquele tribunal. Em seus ensinamentos, Juliana Furtado Costa Araújo13, ressalta a importância do que trouxe o novo Código de Processo Civil, qual seja a observância dos preceitos judiciais, de forma que torna obrigatória a observãncia das decisões judiciais que revestem a condição de precedente, tendo força normativa. Tal preceito, veio para “desafogar” o judiciário que, atualmente, depara-se com uma quantidade exorbitante de litigios e que não é compatível com o número de julgadores que temos no sistema judiciário brasileiro vigente, o que, consequentemente, faz com que o verdadeiro papel do Judiciário na sociedade não seria apenas solucionar litigios, como também fixar regraspara que sirvam de parâmetro para toda a sociedade. A despeito disso, a Autora versa sobre os precedentes e o seu papel na sociedade frente a segurança jurídica: “Dentro deste contexto, é que inserimos o novo Código de Processo Civil, que com suas inúmeras prescrições normativas relacionas às técnicas de valorização dos precedentes judicais, procura dar uma resposta a este problema, já crônico, da crise do Judiciário, mantendo e aprimorando técnicas de aceleração procedimental. Além disso, tem por escopo garantir maior segurança jurídica e igualdade entre os jurisdicionados, no momento em que prescreve teécnicas de uniformização de entendimentos e de sua aplicação de forma unânime. ... A ideia presente e que será desenvolvido ao longo do texto é a de que a opção do legislador pela aplicação do precedente já é uma realidad, de forma que devemos buscar a melhor interpretação possível da legislação para que a segurança jurídica dos litigantes esteja sempre em primeiro plano.”(grifei) Vale ainda dizer que, apesar de comumente correlacionadoshu, jurisprudência e precedêntes não devem ser considerados como termos sinonimos, apesar de próximos, são distintos. Enquanto o primeiro trata-se de um conjunto de julgados e entendimento de um determinado tribunal acerca de um tema, o último refere-se a decisão proveninete do Poder Judiciário que tem força para intervir em casos futuros, tendo então autoridade para servir de referencia e pautar condutas semelhantes a serem definidas pelos tribunais, seria então correto afirmar que precedente poderia ser sinonimo do termo paradigma. 13 ARAÚJO, Juliana Furtado Costa. O precedente no novo CPC e suas implicações tributárias. In: ARAÚJO Juliana Furtado Costa; CONRADO, Paulo Cesar. O novo CPC e seu impacto no direito tributário. 2 ed. São Paulo: Fiscosoft, 2016. P. 104 O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. E, conforme anteriormente dito, por ter esta vinculação nas decisões, com base no art. 927, caso esta não seja observada, deverá o judiciário ser provocado para apreciar a questão. 3. Uma lei tributária municipal é considerada inconstitucional por uma associação que possui representação em âmbito estadual. Quais seriam os caminhos para a discussão da questão com efeitos erga omnes sem que seja necessária a discussão individual por cada contribuinte? Analise as opções seguintes motivando as razões do cabimento ou não e, no último caso, o foro de ajuizamento: a) Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI: A Constituição Federal, prevê em seu art 125, § 2°, que, caberá aos Tribunais dos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, ou seja, os tribunais estaduais não tem competencia para julgar inconstitucionalidade de norma municipal em confronto com CF, não podendo fazer em controle concentrado por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidade; b) Mandado de Segurança Coletivo: Trata o art. 5º inciso LXIX, da Constituição Federal: “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.” Ainda, O artigo 21 da Lei 12.016/09 declara: Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser: O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica; II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante. Por não tratar-se de direito liquido e certo, não será possível a impetração do Mandado de Segurança, e neste caso, se adentrasse com este remédio constitucional deveria ser no foro da Autoridade Coatora ou de seu Agente de Pessoa Juridica, ou seja, no foro da Lei Tributária Municipal, quanto aos seus efeitos e conforme denota o art. 472 do Código de Processo Civil este remédio faz coisa julgada as partes, não beneficiando, nem prejudicando terceiros, bem como, deverá ser observado o prazo de até 120 da edição da norma. c) Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental: Esta,é a maneira correta para controle de norma municipal, conforme denota o Art. 1º, parágrafo único, I da Lei n. 9.882/8814. c) Ação popular: A ação popular é o instrumento processual previsto no art. 5º, LXXIII, da Constituição Federal como destinado à “anulação de ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural” e) Ação Civil Pública: f) Ação de rito comum: 4. Pode o Supremo Tribunal Federal, ao julgar Recurso Extraordinário que trate de matéria tributária modular os efeitos de decisão proferida em sede de controle difuso de constitucionalidade de forma a lhe dar efeitos ex nunc, proibindo com efeitos erga omnes a repetição do indébito tributário dos valores recolhidos até a data do julgamento? Quais os limites previstos em nosso ordenamento para a modulação de efeitos em controle de constitucionalidade em matéria tributária? Pode haver modulação de efeitos por meio da edição de Súmula Vinculante? (Vide o RE 556.664-1, na parte afeta à modulação de efeitos – ementa e parte final da discussão em Plenário – e a Súmula Vinculante n. 8) Ao conferir o teor do acórdão do RE 566.664-1 deparamos com o seguinte: 14 Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental: I – quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. “... o Tribunal, por maioria, deliberou aplicar efeitos ex nunc à decisão, esclarevendo que a modulação aplica-se tçao somente em relação a eventuais repetições de indébitos ajuizadas após a decisão assentada na sessão do dia 11.06.2008, não abrangendo, portanto, os questionamentos e os processos já em curso, nos termos do voto do relator.” A partir disso, houve então um precedente15 para a Edição da Súmula Vinculante n. 816 que tem por nota o incosntitucionalidade da prescrição e decadencia do crédito tributário. Tal posssibilidade está respaldada justamente na Lei 9.868 de 10 de novembro de 1999, a qual dispõe acerca doprocesso e julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade e da Ação Declaratória de Constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, especificamente em seu art. 2717 e como dito anteriormente e outras 15 Precedentes Representativos: As normas relativas à prescrição e à decadência tributárias têm natureza de normas gerais de direito tributário, cuja disciplina é reservada a lei complementar, tanto sob a Constituição pretérita (art. 18, § 1º, da CF/1967/1969) quanto sob a Constituição atual (art. 146, b, III, da CF/1988). Interpretação que preserva a força normativa da Constituição, que prevê disciplina homogênea, em âmbito nacional, da prescrição, decadência, obrigação e crédito tributários. (...) O CTN/1966 (Lei 5.172/1966), promulgado como lei ordinária e recebido como lei complementar pelas Constituições de 1967/1969 e 1988, disciplina a prescrição e a decadência tributárias. [RE 556.664, rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 12-6-2008, DJE 216 de 14-11-2008.] Estou acolhendo parcialmente o pedido de modulação de efeitos, tendo em vista a repercussão e a insegurança jurídica que se pode ter na hipótese; mas estou tentando delimitar esse quadro de modo a afastar a possibilidade de repetição de indébito de valores recolhidos nestas condições, com exceção das ações propostas antes da conclusão do julgamento. Nesse sentido, eu diria que o Fisco está impedido, fora dos prazos de decadência e prescrição previstos no CTN/1966, de exigir as contribuições da seguridade social. No entanto, os valores já recolhidos nestas condições, seja administrativamente, seja por execução fiscal, não devem ser devolvidos ao contribuinte, salvo se ajuizada a ação antes da conclusão do presente julgamento. Em outras palavras, são legítimos os recolhimentos efetuados nos prazos previstos nos arts. 45 e 46 e não impugnados antes da conclusão deste julgamento. Portanto, reitero o voto pelo desprovimento do recurso extraordinário, declarando a inconstitucionalidade do parágrafo único do art. 5º do DL 1.569/1977 e dos arts. 45 e 46 da Lei 8.212/1991, porém, com a modulação dos efeitos, ex nunc, apenas em relação às eventuais repetições de indébito ajuizadas após a presente data, a data do julgamento. [RE 556.664, proposta do rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 12-6-2008, DJE 216 de 14-11-2008.] 16 São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/1991, que tratam da prescrição e decadência do crédito tributário. 17 Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao67.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5172.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao67.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=561617 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5172.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1569.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l8212cons.htm http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=561617 O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. oportundiades, a possibilidade da chamada modulação dos efeitos, respalda-se principalmente no subprincipio da segurança jurídica. Como exigência para esta modulação de efeitos, exige-se que estejam presentes razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, e que essa modulação seja aprovada por maioria de dois terços dos membros do STF, o que no caso do RE também foi respeitado. Já ao que tange o seu efeito, em regra os efeitos da deicisão já são inter partes, ou seja, são válidas somente entre as partes do litigio, conforme ensina Carlos Renato da Cunha18 uma vez que a declaração não anula a lei, impedindo a sua aplicação in casu. 5. A empresa Xpto propôs ação de repetição de indébito tributário em face da União, obtendo decisão, transitada em julgado junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, reconhecendo a inconstitucionalidade da lei instituidora do tributo pago e condenando a União na restituição. Iniciada a fase de cumprimento de sentença contra a União sobreveio decisão de mérito do STF, em Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), julgando a mesma lei constitucional (isto significa que a referida Adin foi julgada improcedente e que o controle de constitucionalidade exercido foi o concentrado). Pergunta-se: a) É necessário o ajuizamento de ação rescisória pela União objetivando a desconstituição da coisa julgada para não ter que cumprir a sentença que a condenou à restituição do tributo? Se afirmativa sua resposta, indicar o fundamento legal contido no CPC/15 que respalde sua conclusão. Se negativa sua resposta, justifique-a indicando a solução processual que a União deve adotar, bem como o dispositivo do CPC/15 que respalde sua conclusão. (vide Anexo III) Para que haja a desconstituição da coisa julgada ao que se refere a decisão da repetição de indébito tributário em face da União Federa, que já transitou em julgado no TRF1, a qual reconheceu a inconstitucionalidade de determinada norma jurídica, é necessário o ajuizamento de ação rescisória, conforme denota o Código de Processo Civil e o RE 730.462, nos seguintes termos: Sumáriamente vê-se a importância de invocar o art. 53519 do Código de Processo 18 Artigo: Súmula Vinculante n. 8 e a modulação dos efeitos em controle difuso de constitucionalidade: efeitos em relação à repetição do indébito tributário, de Carlos Roberto da Cunha (Revista Argumentum, n. 11)[ 19 Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação: § 7º A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 5º deve ter sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. Civil, a qual não fala tão somente da inexigibilidade do título, como também a inexequibilidade, o que seria no caso em tela, neste cenári9o, denota Rodrigo G. N. Massud20: “... de acordo com as disposições do art. 535 do CPC/2015, havendo decisão do STF em controle concentrado ou difuso de constitucionalidade, em sentido oposto e anterior a formação da coisa julgada exequenda é possível arguir a inexequibilidade do título ou, dependendo do tipo de controle e de técnica exercida pelo STF, a inegibilidade da própria obrigação”. A citação acima, abarca a possibilidade quando antes do trânsito em julgado, que seria o §7º do artigo, desta forma podemos então dizer que existem dois tipos de regimes rescisórios, um comum, que seria o previsto no art. 966, para decisões meramente declaratórios (qual não é o caso) e também uma segundo “regime” que tras o então art. 535 retro, que abarcam as rescisões das sentenças com caráter de título executivo (o caso em tela), sendo este ainda subdidvidido em dois quadrantes: I. Casoa mudança jurisprudencial seja anterior à formação da coisa julgada (Art. 535, §5º e 7º) e; II. Caso a mudança jurisprudencia seja posterior à formação da coisa julgada (Art. 535 §8º). Assim, a União deverá propor ação rescisória especial com o prazo de dois anos contados do novo paradigma. b) Tendo havido modificação posterior da jurisprudência do STF, em sentido oposto ao da coisa julgada e por meio de controle difuso de constitucionalidade, em recurso extraordinário em que houve o reconhecimento da repercussão geral da matéria, a conclusão a que você chegou na resposta “a” mudaria? Justifique. Não mudaria, pois, da mesma forma ainda vê-se a necessidade de ajuização de Ação Rescisória, principalmente, devido a aludida segurança jurica, desta forma, permaneceria o denotado no questionamento anterior, a modificação da jurisprudencia do STF em sentido oposto ao da coisa julgada mesmo que por meio de controle difuso de constitucionalidade não tem condão de afastar a norma individual e concreta. 6. Um contribuinte recolheu determinado tributo a partir de uma base de cálculo prevista em lei. A instrução normativa regulamentadora (IN n. 01/02) esclareceu que, na base de cálculo, não § 8º Se a decisão referida no § 5º for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal. 20 MASSUD, Rodrigo G. N. Coisa Julgada, rescisória, súmula STF 343 e Parecer PGFN n. 4492/2011: impactos com o Código de Processo Civil d 2015. In: ARAÚJO, Juliana Furtado Costa; CONRADO, Paulo Cesar: O novo CPC e seu impacto no direito tributário. 2 ed. São Paulo: Fiscosoft, 2016. P. 164 O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. deveria ser considerado o valor do transporte pago a terceiro (frete). Um ano depois, a IN n. 03/03 esclareceu que o frete pago a terceiro integraria a base de cálculo do tributo em questão. Nesse contexto, o contribuinte consultou você questionando a necessidade de complementação do recolhimento durante a vigência da IN n. 01/02. O que você responderia? Analise os arts. 100, 103 e 146 do CTN na resposta. A partir do caso enunciado, com base no subprincípio da Segurança Jurídica cominado com o principio da irretroatividade e ainda com os artigos 100, 103 e 146 do Código Tributário Nacional, a resposta a indação do contribuinte deverá ser no sentido de que ele não deverá complementar o recolhimento durante a vigência da IN 01/02, pelos seguintes motivos: I. Conforme edita o artigo 10021, em seu parágrafo único, por mais que seja considerada norma complementar (IN n. 03/03), o seu conteúdo abarca a exceção, qual seja, a aplicação de penaldiades, cobrança de juros ou atualização do valor monerátio de base de cálculo. Notadamente este parágrafo único foi editado com o intuito da preservação da segurança jurídica e em pleno respeito ao principio da legalidade; II. Ainda falando sobre o principio da irretroatividade, dedilha o art. 10322 que, salvo disposição em contrário as normas entraram em vigor na data de sua aplicação, em outras palavras, o enunciado na IN 03/03 só passará a produzir qualquer efeito (salvo disposição em contrário contido dentro da norma) a partir de sua aplicação não havendo o que se falar em fatos pretéritos a ela; III. Por fim, compõe o art. 14623 a vedação da retroação do ato normativo mudança de critério em relação ao mesmo fato gerador, estabelecendo que a orientação só 21 Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. 22 Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor: I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação; II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação; III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista. 23 Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. incidirá para casos vindouros. 7 Analisando o ordenamento jurídico como um todo, isto é, as normas de direito material (constitucional e tributário) e processual civil, texto constitucional e infralegal, indique mecanismos cuja função no sistema é dar efetividade à segurança jurídica, justificando sua resposta com motivos e indicação do dispositivo normativo. ➢ Modulação dos efeitos em decisão de inconstitucionalidade/constitucionalidade, caso pela decisão resultasse em ameaça ao sistema legislativo - Art. 27da Lei nº 9.868/199 e art. 11 da Lei 9.882/1999; ➢ Principio da irretroatividade que proibe a retroação de leis alcançando o direito liquido e certo, o direito adquirido, o ato juridico perfeito e a coisa julgada – Art. 5º inciso XXXVI da Constituição Federal; ➢ Princípio da anterioridade nonagesimal ou noventena, o contribuinte não poderá ser surpreendido com exigencia tributária inesperada – Art. 150, III, c da Constituição Federal; ➢ Uniformização das decisões, os tribunais devem uniformizar sua jurisprudencia que se refiram lides semelhantes – Art. 926 do Código de Processo Civil; ➢ Legalidade, onde, ninguem será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa se não em virtude da lei – Art. 5º caput da Constituição Federal;
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