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Crimes praticados por particulares contra administração

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Crimes praticados por particulares contra adm. Pública
- Podem ser praticados por qualquer pessoa, crimes comuns, inclusive por FP mas nessa situação estão agindo como qualquer particular.
Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela.
O bem jurídico tutelado é o prestigio e o respeito que se deve ter com a função público. Independe de posição hierárquica, ou seja, sendo chefe ou subordinado pode haver o desacato.
- O dolo é o de ofender a adm. pública, a desprestigiando. 
- Não cabe tentativa (pois exige conhecimento imediato da vítima, essa que deve estar presente no local).
Desacato x livre manifestação do pensamento 
Essa manifestação é garantia constitucional excludente de ilicitude do exercício regular de um direito. Proporcionalidade, ponderação, respeito.
O desrespeito é menosprezar a função pública.
Desacato também pode ser cometido por omissão; Como não responder o cumprimento
Abuso de autoridade: lei nº 13.869/19. Nova lei de abuso de autoridade.
Crimes contra a honra x Desacato
O desacato exige imediatidade, ou seja, na presença física do FP, se não estiver, será sob desclassificação para crimes contra a honra de FP. (Crimes do art. 138/140);
- Advogados tem inviolabilidade apenas em relação a injuria e a difamação, desde que praticadas no regular exercício da função.
Tráfico de influência (art. 332)
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.
O sujeito passivo é tanto a adm. pública como também o corruptor putativo (aquele que acha que está corrompendo, mas está sendo vítima de uma fraude); 
Pune a conduta daquele que simula ter o poder de influenciar atos praticados por FP; é uma modalidade especial do estelionato (171). 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento, pois é utilizada um tipo de fraude.
Ele não é um criminoso, comete um ato imoral, mas essa corrupção é putativa, pois ele não tem poderes para tal. 
O corruptor putativo e o mediador, é uma relação fictícia, fraudulenta, pois ela não existe. Do contrário seria crime de corrupção passiva ou ativa.

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