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trabalho oficial Processo penal

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Alunos (as): 
 
Alita Bispo Maia de Oliveira Matrícula: 202002664754 
Gabriela Alves de Carvalho Matrícula: 202008280729 
Joelmar José Caixeta Matrícula: 201707021317 
Joyce Mariana de Araújo Lima Matrícula: 201608021191 
Thaynara de Paula Leite Rodrigues Matrícula: 202003573027 
 
Disciplina: Processo Penal 2 
Professor: Leonardo Luís de Freitas Pedron 
 
 
 
1- Quais as peças que dão início ao inquérito policial? 
Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: 
I - De ofício; 
II - Mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a 
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
 
 
2- Quem é o legitimado para atuar no I.P? 
O delegado de polícia. 
 
 
3- Quais os tipos de flagrantes legais existentes? 
Os casos de flagrante legal ou válido ocorrem nas situações previstas no CPP 
flagrante próprio, impróprio e presumido/ficto, além do flagrante esperado e do 
prorrogado ou retardado. 
 
 
• 4 – Quais os tipos de flagrantes ilegais que existem? 
• Flagrante forjado: ocorre quando o agente implanta/cria o delito. 
• Flagrante Preparado (induzido ou provocado): ocorre quando alguém 
provoca o agente à prática de crime, com o intuito de prendê-la 
Súmula 145 STF - Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia 
torna impossível a sua consumação. 
 
• 5 – Quais as fases do flagrante? 
• Captura do agente: é admitida no caso de porte de drogas para uso. 
• Condução coercitiva do agente à autoridade policial 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Lavratura do auto de prisão em flagrante 
• Recolhimento à prisão 
• Comunicação e remessa do auto de prisão em flagrante ao juiz, ao MP e à 
Defensoria Pública em até 24 horas da captura 
• Recebimento do auto de prisão em flagrante e providências a serem 
adotadas pelo juiz 
 
• 6 – O que é prova? 
• Prova é um conjunto de elementos que a parte, ou mesmo o juiz, para que 
o magistrado forme seu convencimento sobre determinados fatos ou 
circunstâncias. 
 
7 – Quem é destinatário da prova? 
 
• O destinatário da prova será o juiz, no qual o mesmo visa formar o seu 
convencimento. 
 
8 – Diferencie prova de elemento informativo. 
 
• Prova é um conjunto de elementos que a parte, ou mesmo o juiz, para que 
o magistrado forme seu convencimento sobre determinados fatos ou 
circunstancias. 
• Desta forma, a distinção entre prova e elementos informativos, tem 
alterações produzidas pela Lei nº 11.690/08, na qual passou a constar 
expressamente no art. 155 do CPP a distinção. 
• Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova 
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua 
decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na 
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e 
antecipadas. 
 
 
9 – Qual objeto da prova? 
 
• Busca-se provas fatos que tenham relevância na existência ou inexistência 
de uma responsabilidade penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Existem determinados fatos que não precisam ser aprovados, como são os 
fatos notórios. 
• Também não precisam ser aprovados os fatos que são dotados de 
presunção legal. Esta presunção legal poderá ser absoluta ou relativa. A 
diferença é de que a presunção absoluta não admite prova em contrário, 
enquanto a relativa admite prova em contrário. Avena exemplifica a 
presunção absoluta como sendo a presunção de inimputabilidade do 
menos de 18 anos. Há uma presunção de que o maior de 18 anos seja 
capaz, mas esta presunção é relativa pois admite prova em contrário. 
• Os fatos inúteis não precisam ser aprovados, pois não tem relevância para 
causa. 
• Atente-se que os fatos incontroversos, na seara processual penal, devem 
ser provados, eis que prevalece o princípio da verdade real. Não é 
suficiente o MP alegar, e a defesa não exercer a defesa sobre certos fatos, 
que este fato será tido como provado. 
 
10 – Quais fatos não necessitam ser provados? 
Os fatos que não necessitam de serem provados são as normas de Direito 
Federal, porém seja necessário provar o direto estadual e municipal em alguns 
casos. Os fatos axiomáticos, fatos notórios, presunção legal absoluta e fatos 
irrelevantes ou impertinentes. Contudo, esses fatos são inúteis para a relevância 
da causa. 
 
11- Quais os sistemas de apreciação da prova? 
 
Há 3 (três) sistemas de apreciação das provas: 
 
O primeiro sistema do livre convencimento motivado, ocorre quando o juiz é 
livre para apreciar as provas e decidir como entender melhor, desde que motive 
a sua decisão. Essa possibilidade é adotada pelo Art. 155 do Código de Processo 
Penal/CPP 
Art. 155. “O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova 
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão 
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, 
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. ” 
 
 
 
 
 
 
 
 
O segundo sistema é o da prova tarifada, as provas têm valores fixo, dando ao 
juiz a possibilidade apenas de olhar para o processo e ver quais provas têm 
maior valor na causa. Não há previsão no ordenamento jurídico, porém há 
resquícios no Art. 158 do Código de Processo Penal/CPP 
 
Art. 158. “Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de 
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
” 
O terceiro sistema é o da íntima convicção, o juiz pode julgar até com o que não 
estão nos autos do processo. O juiz stá dispensado a apresentar suas motivações. 
Este sistema é adotado no Tribunal do Júri e pelos jurados. 
 
 
 
12- O que é ônus da prova e a quem o compete? 
 
Ônus da prova trata-se do interesse que a parte que alega o fato possui de 
produzir prova ao juiz, visando fazê-lo crer na sua alegação. A doutrina 
majoritária entende que prevalece no ordenamento jurídico o sistema de 
distribuição do ônus da prova entre a acusação e a defesa. 
Ao Ministério Público cabe provar a materialidade, autoria e os elementos 
subjetivos do tipo, ou seja, o dolo ou a culpa do agente. Enquanto ao réu cabe 
provar as excludentes de ilicitude e culpabilidade, excludentes de punibilidade e 
os elementos que mitigam a pena. 
Os defensores dessa doutrina, acreditam que o contrário transformaria a 
produção de prova judicial em algo interminável, já que todas as causas de 
diminuição e todas as atenuantes deveriam ser igualmente rechaçadas pela 
acusação. 
13 – Em que consiste a produção de provas ex officio e quais os 
requisitos para sua produção? 
 
A produção probatória ex officio está presente no artigo art. 156, I, do 
CPP, no qual diz que poderá o juiz de ofício ordenar, mesmo antes de 
 
 
 
 
 
 
 
 
iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas 
urgentes e relevantes, observando os requisitos, vejamos: 
 Adequação: é a conduta de atingir o fim almejado, hipótese em que 
será adequada. 
 Necessidade: se não houver outra conduta que atinja a mesma 
finalidade, então será necessária. 
 Proporcionalidade em sentido estrito: esta conduta, com este ônus, é 
mais benéfica do que outra medida. 
 
14 – Explique em que consiste e informe sobre a possibilidade da 
produção de provas ex officio incidental. 
 
O art. 156, II, estabelece que poderá o juiz de ofício determinar, no curso 
da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências 
para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 
Como citado, a instrução já está em curso, sem sentença proferida, sua 
possibilidade em uma ação penal, é de o magistrado determinar ex officio 
a produção de provas incidental, seguindo o princípio da verdade real, 
onde neste princípio assegura que o juiz não deverá se satisfazer com 
meras deduções,isto é, não deve se contentar com a verdade trazida aos 
autos pelas partes que compõem o processo penal. 
 
15 – Em que consiste a produção de provas emprestadas e qual o 
requisito para sua produção? 
É a prova que foi produzida em outro processo e para que seja admissível, 
é necessário que cumpra os seguintes requisitos: 
 Coincidência de partes: quem foi parte no outro processo seja parte 
nesse. Ex.: réu foi parte no processo cível, e agora está sendo réu no 
processo penal. 
 Observância do contraditório 
 Não pode ser o único fundamento para a motivação do julgador: 
poderá se valer da prova emprestada, mas deverá analisar com base 
noutros.

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