Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gestão de Tecnologia da Informação O IMPACTO DA PANDEMIA (COVID-19) NA ÁREA DA TI Brasília 2020 Aluno: André Luiz Fernandes de Sousa O IMPACTO DA PANDEMIA (COVID-19) NA ÁREA DA TI Trabalho apresentado à Universidade Paulista - UNIP para a conclusão do quarto semestre do curso de Tecnólogo de Gestão de Tecnologia da Informação. Orientador: Diego Brasília 2020 Aluno: André Luiz Fernandes de Sousa O IMPACTO DA PANDEMIA (COVID-19) NA ÁREA DA TI Trabalho apresentado à Universidade Paulista - UNIP para a conclusão do quarto semestre do curso de Tecnólogo de Gestão de Tecnologia da Informação. Orientador: Diego Aprovado em: _______________________/__/___ Prof. Diego Universidade Paulista – UNIP RESUMO O ano de 2020 teve momentos especiais para o mundo, todos foram surpreendidos por uma pandemia mundial que até hoje assola os países. Houve uma mudança extrema em relação a trabalho, estudos e meios de comunicação. A área de tecnologia teve um impacto muito maior, pois durante esse tempo houveram muitas mudanças em relação a forma como as pessoas vivem. Ao longo desse trabalho será apresentado pontos cruciais que mudaram a área de TI. Palavras chaves: Tecnologia da Informação, pandemia, Covid, Cultura, Tecnologia ABSTRACT The year 2020 had special moments for the world, everyone was surprised by a global pandemic that still plagues countries today. There has been an extreme change in terms of work, studies and the media. The technology area had a much greater impact, as during that time there were many changes in the way people live. During this work, crucial points that changed the IT area will be presented. Keyword: Information Technology, pandemic, Covid, Culture, Technology SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8 2. Novo normal ......................................................................................................... 9 2.1. ............................................................................................................................ 10 3. Riscos Cibernéticos ............................................................................................... 13 4. Programador de sistemas durante a pandemia ..................................................... 16 4.1. Boas oportunidades ampliadas com a pandemia ............................................... 16 5. Proteção de Dados ................................................................................................ 17 5.1 Camadas de proteção ......................................................................................... 17 6. Empresas que estão inovando durante quarentena .............................................. 21 7. Isolamento deve promover mudança cultural ........................................................ 25 8.CONCLUSÃO ......................................................................................................... 27 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29 8 1. INTRODUÇÃO Durante 2020 acreditava-se que seria um ano muito diferente dos demais, pela expectativa de ser um novo ano com novas oportunidades. Acontece que o mundo foi surpreendido por um vírus que inicialmente estava concentrado em apenas um país e acabou tomando proporções mundiais. A Pandemia teve seu início na China e foi se espalhando muito rapidamente. Vários países entraram em quarentena e Lockdown (bloqueio total ou confinamento). O mundo passou por momentos difíceis e teve que inovar seus métodos de trabalho e estudo. A área de Tecnologia teve um aumento muito significativo, pois as empresas, faculdades e escolas agora dependiam (ainda mais da TI como atividades de gestão, de processos,) de vídeo chamadas e reuniões online (entre outros) para continuar seus trabalhos, aulas e estudos. Agora o mundo todo estaria (mais) conectado virtualmente (do que estamos acostumado). 9 2. Novo normal Apontada por praticamente todos os setores como a solução para o enfrentamento do caos econômico trazido pela pandemia e a construção de um “novo normal” quando, pelo menos, a fase mais aguda da crise passar, a Tecnologia da Informação (TI) também tem a sua própria transformação para tocar. Responsável por operacionalizar a digitalização de negócios, a TI, acostumada a índices constantes de crescimento, vive, talvez, o seu maior surto de desenvolvimento tanto em novos clientes como em de projetos em setores mais íntimos da tecnologia. Pesquisa realizada pela Spring Professional mostrou que as companhias de tecnologia são as que mais permaneceram com ritmo de contratações pré-pandemia, totalizando 23%. Entre os profissionais mais requisitados, segundo a Pagegroup, estão o líder de cibersegurança e o especialista em nuvem. Cada vez mais preditiva e acelerada pela digitalização em massa, a TI se aproxima do campo estratégico e abandona definitivamente o estereótipo do “menino do suporte”, detentora de um conhecimento inalcançável para os simples usuários. As entregas desmaterializadas e o modelo de assinatura de serviços, já comum mesmo antes do Covid-19, induzem um modelo que já ultrapassa o consultivo e se coloca como apoiador direto das tomadas de decisões da alta gestão. E assim o “novo normal” da TI já passou cinco minutos antes do “novo normal” dos demais setores (Não entendi o sentido dessa frase de cinco minutos ae) e pavimenta a pista para que os outros possam andar com um pouco menos de dificuldade. As próximas tecnologias talvez não precisem ser inventadas, mas, certamente, serão, cada vez mais, dedicadas e customizadas. 10 2.1. Adaptação do trabalho na Pandemia Algo bem curioso que podemos notar em meio às inúmeras mudanças para adaptação ao novo normal devido à pandemia de coronavírus é que hoje todo mundo tem algo a dizer sobre home office, colaboração on screen com equipes de trabalho e como conciliar o próprio equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitos compartilham suas histórias longamente. E com bastante assertividade. Já os departamentos de TI das organizações afetadas pela Covid-19 – e seus incríveis profissionais que tornam possível manter o trabalho e a produtividade de forma remota – têm uma visão bastante única e nada sentimental sobre as tecnologias que viabilizam aos funcionários trabalhar de casa e sobre a prontidão de suas próprias empresas para futuros desastres – incluindo a contínua pandemia global que infelizmente tem afetado a todos. Para descobrir o que esse grupo essencial de profissionais aprendeu durante os primeiros meses de lockdown para impedir a propagação do coronavírus, se planejam uma possível interrupção contínua e quais tecnologias esperam manter durante a crise, a TeamViewer conduziu uma pesquisa com profissionais de TI em empresas de diferentes portes e segmentos nos Estados Unidos. Uma das coisas mais importantes era descobrir e aprender como os líderes de TI responderam à Covid-19. Dado o início inesperado da pandemia e a rapidez com que as empresas reagiram, será que os profissionais de TI se sentiram mal preparados ou pegos de surpresa? Em vez disso, a pesquisa revelou que a grande maioria dos entrevistados está bem preparada para gerenciar a mudança repentina do trabalho presencial para o trabalho remoto durante o surto. Isso pode ter ocorrido porque, como muitos afirmaram, eles já haviam recebido treinamento para gerenciar sistemas de TI em um ambiente de trabalho predominantemente remoto, mesmo antes da pandemia.Ao mesmo tempo, porém, mais de três quartos dos profissionais ouvidos sentiram que o aumento contínuo do fluxo de trabalho remoto acabaria mudando os treinamentos e as práticas necessários para o trabalho das equipes mais jovens, ou recém contratados, dos departamentos de TI. A transição abrupta da força de trabalho do escritório para casa incluiu fortes elementos de improvisação. Por exemplo, os dispositivos utilizados pelos funcionários 11 para o trabalho remoto eram frequentemente os mesmos que eles e seus filhos usavam para recreação, correspondência pessoal, compras etc. Tais equipamentos vieram de diferentes fabricantes, com diferentes sistemas operacionais, diferentes recursos e, é claro, diferentes capacidades. Além disso, as configurações físicas das equipes e colaboradores em home office não incluíam as comodidades que um escritório físico oferece, como mesas exclusivas, cadeiras adequadas, linhas telefônicas, copiadoras e equipamentos de arquivamento, entre outros. Ainda assim, de acordo com uma pesquisa realizada antes da pandemia com gerentes de contratação, mais da metade concordou que o trabalho remoto entre funcionários em tempo integral já estava se tornando mais comum. Se o aumento do trabalho remoto é, de fato, a nova realidade do emprego, isso exigirá que as empresas planejem um futuro em que o escritório tradicional seja muito menos relevante para a forma como as pessoas fazem negócios. De certa maneira, estamos em um ponto análogo à primeira iteração da Internet. Desde então, o desenvolvimento da rede mudou completamente como nos comunicamos, como realizamos transações comerciais, como nos relacionamos com os clientes e uns com os outros. Acredito que, à medida que o modelo home office amadurece, será inevitável passarmos por turbulências semelhantes em nosso modo de vida e de trabalho. No entanto, uma coisa é certa: o futuro do ‘work from home’ continuará a depender de tecnologias e ferramentas, tanto as atuais como as que ainda estão por vir. Entre as mudanças que muitos gerentes de TI visualizam atualmente estão uma maior ênfase em serviços baseados em nuvem, um maior foco em segurança de rede e treinamentos de segurança, mais horas de trabalho gastas trabalhando em casa, com muito menos tempo nos data centers dos empregadores, e a disponibilidade de orçamentos maiores para ferramentas de trabalho remoto mais avançadas. É claro que a pressão institucional para aumento de orçamento nos departamentos está embutida na maioria das corporações, e a TI não é exceção. Mas, no caso da Covid-19, os executivos revelaram áreas de despesas específicas, como armazenamento em nuvem, maior segurança de rede, expansão do arsenal de ferramentas de conferência e ampliação da capacidade VPN – quesitos que, em muitos casos, foram atendidos até antes da pesquisa da TeamViewer. 12 Os computadores pessoais se tornaram um equipamento doméstico comum nos últimos 30 anos. Mas nem todo mundo possui a tecnologia certa para fazer seu trabalho diário. Como resultado, muitas empresas compraram laptops, impressoras, scanners e software para os membros de suas equipes, mesmo sem saber se seriam reembolsados por subsídios do governo para cobrir os custos. O vice-presidente de Recursos Humanos da Pace University citou formas criativas que a instituição encontrou para lidar com a situação. “Alocamos recursos e priorizamos a entrega de computadores aos funcionários que necessitavam do equipamento”, disse ele. “Em alguns casos, os colegas emprestaram iPads e laptops uns aos outros.” Não surpreendentemente, o número de solicitações direcionadas aos help desks dos departamentos de TI durante a mudança para o trabalho remoto disparou. A eficácia de suas respostas – confirmada pela alta produtividade do home office – acabou por também apoiar a convicção da maioria dos gerentes de TI de que o futuro das empresas depende da capacidade do pessoal de TI criar um ambiente de trabalho estável. Mas o que isso significa? Simples! Embora possa haver alguma dúvida sobre como as organizações estavam preparadas para uma saída imediata do ambiente de escritório na eclosão da pandemia, os departamentos de TI certamente cumpriram a tarefa: articularam-se dinamicamente em torno de ferramentas já existentes de trabalho remoto seguro, rápido e eficaz, sem perda de produtividade, mantendo os olhos abertos para as novas tecnologias em desenvolvimento. A maioria das organizações também reconheceu a importância e o potencial de suas equipes de TI, reforçando-as com aumentos de orçamento. E embora ninguém saiba quando ou como a crise do coronavírus terminará ou quais mudanças ocorrerão futuramente na dinâmica de trabalho, os líderes de TI estão confiantes porque possuem os recursos necessários para manter o trabalho das organizações em andamento, mesmo no caso de um novo surto. 13 3. Riscos Cibernéticos Estamos inseridos em momento muito volátil, sem certeza quanto a como e quando será a retomada das atividades corporativas presenciais. Sendo assim, os esforços imediatos devem ser direcionados à segurança do funcionamento das redes. Antes mesmo dos acontecimentos de 2020, já sofríamos demais na mão dos criminosos cibernéticos, que criam por ano em torno de 120 milhões de tipos de malwares. Na última década tivemos ataques de espionagem industrial a empresas da Europa e da América do Norte, pela organização criminosa conhecida como Dragonfly, e também ataques ramsonware propagados pela ameaça WannaCry, que vitimou entidades privadas e públicas. Recentemente tivemos ameaças que exploraram vulnerabilidades de hardware, entre elas o malware conhecido como Spectre. Na medida em que a pandemia força o mercado a explorar cada vez mais o trabalho remoto, expandindo de maneira improvisada suas capacidades de TI, é importante ressaltar que as empresas já se encontravam despreparadas para os riscos cibernéticos, agravados agora pela pandemia. De acordo com levantamento realizado pela Consultoria Mckinsey, apenas 16% das empresas no mercado norte-americano se encontram preparadas para lidar com os riscos cibernéticos da atualidade, e as brasileiras infelizmente se encontram ainda menos preparadas. Aliados aos riscos conhecidos, surgem novos desafios a cada segundo, já que os criminosos estão em constante busca de fragilidades em cada sistema. As empresas em média precisam de mais de 100 dias para identificar um ataque bem sucedido contra seu sistema. Sendo assim, estão cada vez mais vulneráveis, devido ao aumento do trabalho remoto que envolve toda a rede. A expectativa do mercado era que no final de 2020 haveria 30 bilhões de equipamentos de operação com Internet das Coisas (IoT), e com a pandemia essa evolução tecnológica já está se acelerando, expondo significativamente fraquezas que podem ser facilmente exploradas, por exemplo, em ataques de negação de serviço distribuída (denial-of- service). Entre esses riscos, há um em especial que considero dos mais importantes, que se materializa quando as empresas tratam ameaças cibernéticas como uma questão meramente técnica, que poderia ser resolvida de forma isolada por seu departamento 14 de TI. Na verdade, as ameaças cibernéticas são e devem ser encaradas como uma questão de gestão de riscos, e a administração corporativa poderá enfrentar adequadamente essa realidade apenas quando se organizar para dar prioridade à sua estrutura digital. A governança corporativa colaborativa como ferramenta para segurança cibernética Logo, os riscos cibernéticos devem ser encarados como um problema de todos empresários e colaboradores, sendo considerados desde a constituição das empresas e priorizados nos modelos de negócio, numa cultura pela segurança cibernética, principalmente para enfrentar as novas ameaças trazidas neste contexto de pandemia. Comtodas as pessoas operando em rede, cresce o potencial elo a ser explorado por criminosos. Portanto, não adianta apenas investir em capacidade técnica. Sem treinamento aos usuários, um sofisticado firewall seria inútil contra a maioria das ameaças que geram dano efetivo, levando as pessoas a caírem em ataques de phishing, que dependem de colaboração passiva ou ativa da vítima. A empresa EQUIFAX, por exemplo, sofreu em 2017 um ataque que permitiu a criminosos roubar dados de milhões de americanos. Nesse caso foi necessário envolvimento multilateral de vários entes públicos e privados para conseguir recuperar a segurança do sistema, e a empresa agora lida com multas a pagar e com processos judiciais daquelas pessoas prejudicadas por golpes com seus dados pessoais. Considerando que uma crise como essa prejudica a disposição para gastos e investimentos, o foco da empresa deve ser no planejamento cuidadoso, levando em conta todos os stakeholders, para evitar possíveis ameaças. A Oportunidade Trazida pela Medida Provisória n° 959/20 e o Projeto de Lei n° 1.179/20 Apesar da suspensão dos efeitos da LGPD até 2021, a adequação aos Princípios Gerais de Proteção de Dados trará necessariamente às empresas maior segurança cibernética, pois para cumprir as normas as empresas que manuseiam dados pessoais devem tomar medidas tecnicamente razoáveis para proteger os mesmos de indevido acesso, utilização ou divulgação. 15 Olhando o lado positivo, apesar da crise humanitária e sanitária que nos afeta, o prazo concedido pelas iniciativas concorrentes do Legislativo e o Executivo traz algum alento para o empresário, que pode usar esse período extra para se inteirar sobre quão preparada sua organização realmente se encontra frente aos riscos cibernéticos que se avolumam. As empresas devem definir quais bens devem ser protegidos, e inventariar os pontos de acesso à rede da empresa que podem vulnerabilizar esses bens, para então adotar a postura de envolver, senão toda a empresa, todas as pessoas que tenham acesso a essas informações e dados, capacitando-as com treinamento adequado e, assim, evitando fragilidades do sistema. O trabalho remoto já é uma realidade, independentemente de quando a humanidade vencerá o COVID19, e cada vez mais existirão pontos de acesso conectados às redes das empresas, e, portanto, ameaças a seus bens. Cabe a elas priorizar as iniciativas de colaboração como caminho para se preparar coletivamente para os riscos cibernéticos e outros que virão. 16 4. Programador de sistemas durante a pandemia Criar, arquitetar e implantar sistemas de tráfego de informações digitais e aplicativos para celulares são algumas das muitas atribuições do programador, profissão que se tornou ainda mais relevante neste tempo de pandemia, onde o fluxo de dados na internet aumentou exponencialmente pela necessidade de migração das empresas para o meio virtual. Para se ter ideia dessa importância, mais de 135 mil lojas aderiram às vendas pelo comércio eletrônico durante o período de pandemia, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Até o mês de abril, estima-se que o e-commerce ganhou cerca de 4 milhões de novos clientes. Diante desse cenário e da importância da profissão, os programadores ganharam um dia para ser celebrar: sempre no 256º dia do ano, número simbólico para esses profissionais. Ele representa a quantidade de valores diferentes que podem ser representados com um byte de oito bits. Assim, esse ano a data é celebrada neste sábado, 12 de setembro. 4.1. Boas oportunidades ampliadas com a pandemia A valorizada profissão, que agora deve ter ainda mais aumento de demanda, está na lista das que apresentam maior dificuldade para preenchimento de vagas, segundo levantamento do site de empregos Indeed, que destaca a profissão como a 5ª mais difícil de ser preenchida, o que indica excelentes oportunidades disponíveis para os novos profissionais. No quesito de dificuldade de preencher vagas, programador fica atrás apenas de outras três relacionadas ao setor da tecnologia (Analista de Segurança da Informação, Webmaster e Analista de Desenvolvimento) e de Arquiteto. Leandro Pedroso destaca que a profissão já apresentava boas opções de trabalho antes da crise sanitária, mas agora se intensificou. “Muitas empresas já viam esse processo digital como uma grande oportunidade para sobreviver e superar a concorrência no futuro. Com a chegada da pandemia, isso se potencializou porque todos passaram a investir no digital e a quantidade de profissionais no mercado ainda é insuficiente para suprir todas as demandas”, destaca o programador. 17 5. Proteção de Dados Com a pandemia de Covid-19, muitas empresas se viram forçadas a interromper suas operações ou pensar em formas alternativas de continuar trabalhando e mantendo seus colaboradores à salvo. Boa parte das empresas que se depararam com esse tipo de necessidade pela primeira vez optaram por fazer com que seus funcionários trabalhassem remotamente a partir de suas casas e, com isso, muitas incertezas e dúvidas surgiram. Alguns dos principais meios de comunicação do país nos procuraram para respondermos a perguntas como: “trabalhar de casa é realmente seguro? ”, “quais os riscos atrelados a isso? ”. A resposta mais sincera é: “depende do cenário! ”. Essa transformação digital forçada pode fazer com que empresas adotem tecnologias de forma muito rápida e sem o devido amadurecimento, podendo trazer sérios riscos à segurança dos colaboradores e dos dados em si. Neste post, citarei alguns pontos relacionados a criptografia que podem ser aplicados tanto para a LGPD quanto para a segurança das informações em tempos de confinamento forçado. Para ilustrar, vamos imaginar uma pessoa que precisa trabalhar de casa, ou de qualquer outro local que não seja o ambiente interno da empresa. Para tornar um ambiente cada vez mais seguro é interessante utilizar diversas camadas de proteção para que haja o mínimo de exposição possível de dados sigilosos, e as medidas tomadas para isso envolvem diversos aspectos tecnológicos. 5.1 Camadas de proteção #HTTPS Tendo em vista nosso exemplo, digamos que todos os colaboradores precisam acessar o principal portal da empresa onde trabalham, seja para abrir seu webmail, ver informações sobre pagamentos e benefícios, ou usufruir de algum serviço disponibilizado pela página. Para que haja mais segurança no quesito comunicação entre o site e os colaboradores, o protocolo HTTPS precisa ser habilitado. O HTTPS fará com que toda a comunicação entre o navegador do colaborador e o portal da empresa seja criptografada, ou seja, se houver algum tipo de interceptação de tráfego, o criminoso não vai conseguir decifrar dados importantes, como, por exemplo, o usuário e a senha utilizados para acessar o portal, dados sigilosos que tal colaborador pode ter acesso, ou até mesmo eventuais arquivos que tenham sido baixados. 18 #Banco de dados Uma outra prevenção, agora adotada apenas na parte do servidor, é a criptografia das informações que são salvas no banco de dados. Quando se começa a lidar com estruturas de bancos de dados sempre surge a dúvida: “mas afinal, o que deve ser mantido criptografado?”. E a resposta que considero mais adequada é que se deve criptografar apenas aquilo que ninguém deverá saber e o que ninguém precisará pesquisar. Tudo que é criptografado não consegue mais fazer parte de uma busca, pois se torna ilegível, ou seja, para um banco de dados que possui informações cadastrais não costuma ser viável a criptografia de nome, sobrenome, endereço e telefone pois eles não poderão ser utilizados como campos localizadores daquele usuário*. Ao invés disso criptografa-se a senha, ou dados de cartão de crédito, por exemplo, para que não seja legível nemmesmo para os administradores que tiverem acesso àquele banco de dados. *Outras medidas de proteção devem ser tomadas para os dados não criptografados, como restringir adequadamente o acesso a eles, por exemplo. #VPN Um outro ponto que aumenta bastante a segurança de um ambiente é não permitir que seus serviços sejam acessados diretamente da Internet. Uma das principais formas de não deixar os serviços expostos é a adoção da VPN, um túnel criptografado que faz com que os usuários consigam acessar todos serviços e servidores como se estivessem dentro da rede. Ou seja, é possível retirar boa parte dos serviços da exposição direta à Internet. As VPNs que vejo sendo mais utilizadas para esse período de quarentena são as chamadas “Cliente x Servidor”, onde um pequeno software é instalado no computador do colaborador permitindo que, quando necessário, este colaborador abra o software, preencha os dados de usuário e senha fornecidos pela empresa, e se conecte ao ambiente de forma remota, permitindo o acesso a tudo* o que estiver disponível dentro da empresa, mas sem a necessidade de estar fisicamente lá. *Os acessos são concedidos mediante a criação prévia de regras. #Cripto de HD 19 Quando tratamos de dispositivos empresariais esse tipo de criptografia deve ser uma iniciativa da empresa, pois é ela que deve gerenciar todo o processo de adequação e inserção de chaves, no entanto essa tecnologia costuma ser amplamente utilizada pelos colaboradores. A criptografia completa do disco consiste em transformar o HD em um container seguro, fazendo com que ele só seja acessado após o preenchimento correto da senha que foi previamente definida. Isso traz uma camada adicional de segurança física às empresas e pessoas pois, caso o dispositivo seja roubado e o HD inserido em outro computador para o roubo de dados, essas informação estarão adequadamente protegidas. Existem outros meios para a segurança física de dispositivos com o intuito de impedir que eles sejam subtraídos, como por exemplo lock cables, a criptografia inibe apenas o acesso aos dados, não ao dispositivo em si. #Transferência de arquivos (zip com senha) Também costuma ser uma necessidade comum entre pessoas e empresas a transferência de arquivos restritos, ou algumas vezes até confidenciais, mas nem sempre elas dispõem de uma forma adequada para fazer essa transferência. Se não houver um local previamente definido para transferência destes arquivos onde tudo ocorrerá de forma segura e autenticada, pode-se considerar como alternativa a criptografia destes arquivos e pastas a serem enviadas. Esta criptografia pode ser feita de diversas formas, incluindo criptografia com compactação de arquivos como, por exemplo, o 7-zip. Basta compactar os arquivos especificando uma senha, que seja preferencialmente longa e complexa o suficiente para não ser adivinhada, e transferir o novo arquivo à pessoa ou departamento que deverá recebê-lo. Um ponto importante sobre essa prática é nunca enviar o arquivo criptografado e a senha pelo mesmo meio, pois se o meio estiver comprometido o criminoso terá a faca e o queijo nas mãos. Caso mande o arquivo por e-mail, passe a senha por WhatsApp, se o arquivo for enviado pelo WhatsApp a senha pode ser passada via telefone, o mais importante é sempre usar meios diferentes para mandar arquivo e senha. #WiFi seguro 20 Assim como nas empresas, existem várias formas de deixar uma rede doméstica mais segura. Uma das formas que os usuários podem se apoiar é utilizar criptografia para conexão na rede Wifi. Algumas pessoas consideram mais prático ter um WiFi sem senha, e isso é um erro gravíssimo no quesito segurança. Se não há uma senha configurada no wifi qualquer pessoa nas proximidades poderá fazer parte da sua rede. Isso por si só já é ruim, pois haverá uma menor qualidade de Internet disponível para o proprietário do link, mas pode se tornar ainda pior se o intruso for um criminoso, que pode atacar dispositivos IoT, tentar descobrir senhas e até instalar softwares dentro dos computadores e smartphones da rede. Habilitar a configuração segura de redes WiFi, utilizando-se de WPA2 ou 3 e atribuindo uma chave de acesso longa e complexa costuma ser uma tarefa simples, e pode evitar uma série de transtornos. 21 6. Empresas que estão inovando durante quarentena Com o atual cenário, gerado através do surgimento da Crise do Coronavírus, muitas empresas tiveram que encontrar soluções reais para desafios que surgiram no âmbito econômico, empresarial, social e cultural. Considerando a impossibilidade de contato direto e a necessidade de um consumo mais digital, muitas empresas promoveram alternativas para suprir as necessidades de seus clientes, mostrando que soluções digitais, apesar de serem constituídas de componentes tecnológicos, se constroem de pessoas e promovem a vida delas. MRV Engenharia No Brasil, a Engenharia Civil deu seus primeiros passos no período colonial. Mas foi na década de 1940 que o setor teve seu considerado auge, em razão do País ter sido um importante detentor da tecnologia do concreto armado. Unir algo tão consolidado historicamente com a tecnologia, que teve sua maior ascensão nas duas últimas décadas, foi o que a MRV fez. A construtora possui como princípio a procura por soluções criativas e estratégias inovadoras. Em um momento onde foi preciso reinventar as maneiras de convivência, a MRV lançou a campanha #FiqueEmCasa e preparou seus canais digitais para que a busca pela compra dos apartamentos e o processo de documentação fossem feitos de maneira totalmente online. O investimento na experiência do usuário foi possível através da digitalização de seus processos, que ocorrem desde a escolha do apartamento ao acompanhamento das obras. Como resultado, mesmo com fechamento de seus stands de vendas e adiamento de lançamentos previstos para o primeiro trimestre, a companhia reportou um aumento de 28% em suas vendas, em comparação aos três primeiros meses do ano passado. A MRV, que se encontra entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil, de acordo com a Forbes, conseguiu reduzir os impactos da crise em seu negócio não só ao reinventar uma forma segura de estar ao lado de seus clientes, como pelo fato de ter 22 estabelecido a inovação como um de seus valores, possuindo este atributo inerente ao negócio. Empresas de Telecomunicações Em um momento onde a conexão à internet se tornou ainda mais essencial, seja para o trabalho home office ou para a comunicação entre parentes e amigos, as maiores empresas de telecomunicação e principais fornecedoras de internet banda larga do País lançaram uma campanha conjunta, assegurando a conexão de seus usuários, sem que precisem sair de casa. A necessidade de as pessoas se isolarem fez com que as companhias abandonassem, ainda que temporariamente, a competição. Desse modo, mostraram estar unidas em um cenário onde foi necessário a reformulação do fornecimento de seus serviços. Juntas, as empresas somaram esforços para garantir que seus usuários trabalhem, estudem e tenham seus momentos de entretenimento, mesmo que à distância e enquanto houver a orientação de isolamento social. Dentre as medidas adotadas pelas empresas – Vivo, Claro, TIM e Oi – está o atendimento 100% digital, disponibilização de suporte técnico virtual, liberação de canais da TV por assinatura, bônus de internet e isenção de franquia para acessar os aplicativos oficiais do Governo e autoridades sanitárias. Assim, o movimento #FiqueBemFiqueEmCasa gerou a conexão das companhias concorrentes para que seus usuários também pudessem permanecer conectados Magazine Luiza O Magazine Luiza lançou uma plataforma digital gratuita denominada de Parceiro Magalu, o projeto que estava sendo planejado para operar em cinco meses,após as indicações de isolamento social, foi executado em cinco dias. Segundo Frederico Trajano, CEO do Magalu, a crise acelerou o desenvolvimento do projeto, e o fizeram em cinco dias mesmo sabendo das instabilidades que poderiam enfrentar, mas era um risco que acharam preciso correr. Frederico Trajano ainda conta: 23 “Digitalizar o varejo e os brasileiros faz parte da nossa estratégia de negócio e do nosso propósito como empresa — e ele nunca se mostrou tão necessário quanto nesses tempos que estamos vivendo.” A plataforma digital de vendas visa ajudar autônomos, micro e pequenos varejistas a continuarem a vender mesmo durante a crise. Tendo acesso aos 20 milhões de clientes do Magazine Luiza, os pequenos comerciantes podem oferecer seus produtos tanto no site, como no aplicativo da companhia. Segundo um levantamento feito pela empresa, dos 5 milhões de comércios varejistas existentes no Brasil, apenas 1% atuam no comércio digital. Desse modo, a nova plataforma visa permitir que pequenos varejistas que ainda não possuem uma presença digital possam montar, de maneira simples, suas próprias lojas virtuais, uma estratégia que se mostrou grandemente necessária no período da quarentena. Nike Através da base de dados do seu aplicativo de treinamento na China, a Nike identificou um quarteto de pilares estratégicos à varejistas mundiais: Contenção, determinada pelo fechamento de lojas em larga escala; Recuperação, quando as lojas abrirem novamente; Normalização, através do retorno à condições pré-crise; Crescimento de vendas. Para reverter a queda das ações da companhia, a Nike utilizou seus canais de comércio eletrônico para mitigar os efeitos do impacto gerado à empresa. A estratégia de fortalecimento digital gerou uma expansão de 36% das vendas em seu comércio eletrônico, durante o primeiro trimestre da pandemia. Enquanto todas suas lojas físicas estavam fechadas, a Nike impulsionou suas operações on-line, ativando maneiras digitais de estabelecer a conexão com seus clientes. John Donahoe, CEO da Nike, definiu: “O que estamos vendo [..] é que a experiência digital/física contínua está respondendo ao que os consumidores querem. ” 24 Seu ecossistema de aplicativos digitais foram aproveitados, assim como a rede de treinadores especialistas da empresa, para que os cadastros nos aplicativos fossem acelerados, aumentando o engajamento dos treinos no aplicativo Nike Training Club. Apenas na China, o número de usuários ativos semanalmente em todos os aplicativos de atividade da Nike subiu 80%, gerando uma receita de US$ 10,1 bilhões no final do primeiro trimestre, o que estava totalmente fora do esperado. A capacidade digital da Nike foi responsável pelo gerenciamento dos efeitos do vírus sobre o negócio, mostrando que é no ambiente digital que toda a capacidade de retomar o crescimento da empresa está. Conforme disse Sam Poser, analista da Susquehanna, sobre a empresa: “A força da marca, sua perícia digital […] permitirão que a empresa saia ainda mais forte dessa crise do que quando entrou nela. ” 25 7. Isolamento deve promover mudança cultural O isolamento social, imposto como medida profilática ao Covid-19 nos últimos cinco meses, levou a um movimento de digitalização dos negócios em massa jamais visto. A partir disso, profissionais e empresas especializados em Tecnologia da Informação (TI), que já faziam parte de um mercado aquecido, se viram em meio a um turbilhão de pedidos e dúvidas. As empresas que estavam estruturadas e gozavam de boa saúde financeira estão aproveitando a onda para crescer e diversificar atividades. Para o vice-presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Minas Gerais (Assespro-MG), Fernando Santos, mais do que uma aceleração ou radicalização do uso da tecnologia, o pós-pandemia deve promover uma mudança cultural. “Não é apenas a antecipação do uso de uma ou outra ferramenta em alguns anos, é a mudança no modo como vivemos e percebemos o mundo. Uma coisa muito importante para a empresa e para o usuário não é a tecnologia em si, mas a transformação das pessoas. É uma transformação de mentalidade. Isso já pode ser visto”, afirma Santos. Toda essa mudança implica na necessidade de uma mão de obra volumosa e bem formada. Segundo o especialista, no cenário pré-pandemia já havia a previsão de um déficit de 400 mil profissionais de TI no Brasil até 2024. E, apesar de ser um estado formador de mão de obra, a situação tende a piorar em Minas Gerais como no resto do País. Hoje o Estado é o terceiro que mais forma profissionais para o setor, porém está apenas na oitava colocação quando o assunto é a retenção desses talentos. “Claro que o setor de TI não vive a pandemia todo da mesma forma. Serviços nichados, como para locadoras de veículos, por exemplo, tiveram um impacto negativo muito grande. O mesmo para quem atende bares e restaurantes. Em contrapartida, empresas de análises de dados, ferramentas para trabalho remoto, tecnologia para varejo, tiveram um crescimento exponencial. Também cresceu a demanda para ferramentas com viés mais analítico, de BI, de extração de dados e os investimentos em cibersegurança. Mas no geral, podemos dizer que o cenário de falta de mão de obra qualificada tende a se agravar”, explica. Infraestrutura – Além da escassez de profissionais, o Brasil ainda enfrenta dois grandes problemas no caminho da construção desse “novo normal” da TI estratégica: 26 a infraestrutura ruim de comunicação e a defasagem educacional piorada pela desigualdade entre os sistemas público e privado de educação. “Temos que pensar até que ponto a tecnologia é, mesmo, inclusiva. Em um cenário de desigualdade gritante como o nosso, ela pode aumentar as diferenças. A tríplice hélice tem que funcionar: faculdade, empresa e governo. O governo tem um papel fundamental para criação de uma infraestrutura para negócios e para pessoas. É fundamental que as empresas entendam que ter maturidade digital é uma questão de sobrevivência. A tecnologia deve ser entendida como parte da estratégia, sendo um investimento e não um custo”, pontua o vice-presidente da Assespro-MG. 27 8.CONCLUSÃO Desde que a crise causada pela pandemia do coronavírus iniciou, ainda existem muitas empresas promovendo o isolamento social e o trabalho remoto, com o objetivo de diminuir as chances de disseminação do novo vírus e proteger seus colaboradores. Esse cenário fez as empresas buscarem diferentes formas para continuarem operando em segurança. No entanto, é importante refletir sobre tudo que já passamos até aqui e se estamos preparados para o que ainda virá. Para os profissionais de TI muitas mudanças já vinham ocorrendo nos últimos anos, seja pelo constante movimento nas estratégias dos negócios ou pelo crescente avanço da tecnologia. A necessidade de se reinventar e se adaptar passou a ser algo do dia a dia. Diferente das gerações anteriores, que mantinham o mesmo emprego por longos períodos e estavam acostumadas com mudanças mais graduais. De acordo com um estudo inédito do IDC encomendado pela Alteryx, companhia de automação de processos analíticos (APA), pouco mais da metade das empresas pesquisadas (53%) pretende desenvolver um modelo de trabalho mais dinâmico, que automatize processos padrão, e 48% diz que garantirão a oferta de serviços e experiências digitais mais confiáveis. Esse anseio pela digitalização impactou diretamente os profissionais da área de tecnologia. Com a maioria dos colaboradores trabalhando em home office, as empresas tiveram que mudar seus modelos de relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores e preparar um ambiente tecnológico para suportar esse cenário. Há dez anos o conhecimento técnico de um programador poderia ser suficiente para caracterizar um profissionalcompetente, mas será que atualmente, considerando esse cenário, isso basta? Agora, mais do que nunca, o profissional dessa área foi desafiado a trabalhar de diferentes formas, como em "squads" — equipes multidisciplinares. Neste modelo um profissional de TI pode atuar em uma mesma equipe com um profissional de marketing, outro de vendas e outro do financeiro, por exemplo. Juntos, eles têm autonomia suficiente para tomar decisões para a entrega dos projetos solicitados. 28 Para alcançar os objetivos, soma-se às características citadas anteriormente o conhecimento técnico de cada parte e a habilidade de relacionamento interpessoal. Vale destacar que a cultura da empresa precisa estar pronta para passar a atuar nesse modelo. O primeiro passo é entender que uma empresa só alcançará um bom nível de maturidade digital se todas as áreas, incluindo funcionários e lideranças, estiverem envolvidas nesses projetos, a área de tecnologia da informação não é a única responsável por entregar essas novas soluções. Outro fator crucial para o profissional de TI do futuro sair na frente será a criatividade. Diante de tantos desafios que temos enfrentado, os "headhunters" (caçadores de talentos) tem buscado profissionais de TI que estejam antenados, tenham capacidade de resolver problemas rapidamente, se atualizam, não têm receio de expor seus pontos de vista. As empresas estão buscando profissionais que busquem soluções inovadoras, pensem simples e rápido para gerar eficiência e diferencial competitivo e assim, atrair mais clientes. O profissional de TI precisa encarar que a partir de agora ele precisará definitivamente trabalhar em equipe e colaborar. É hora de entender que o seu papel é parte estratégica do negócio, que por sua vez muda o tempo todo, assim como mercado e os avanços tecnológicos que dia após dia são apresentadas ao mundo. 29 REFERÊNCIAS FALDI, Finn. Covid-19: Como líderes de TI têm se adaptado à nova economia. INFOE CHANNEL, 19 out. 2020. Disponível em: https://inforchannel.com.br/covid-19-como- lideres-de-ti-tem-se-adaptado-a-nova-economia/. Acesso em: 2 nov. 2020. MAEHARA, Mara. Profissionais de TI terão que integrar equipes multitalentos após covid-19, 13 set. 2020. Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/09/13/o-que-esperar-de-um- profissional-de-ti-depois-da-covid-19.htm. Acesso em: 2 nov. 2020. MACIEL, Daniela. “Novo normal”: TI vive auge em meio ao caos. Diário do comercio, 20 ago. 2020. Disponível em: https://diariodocomercio.com.br/negocios/novo-normal- impulsiona-o-setor-de-ti/. Acesso em: 3 nov. 2020. REDAÇÃO. Programador de sistemas se torna profissional ainda mais requisitado durante a pandemia. GOBACKLOG, 11 set. 2020. Disponível em: https://jornalhoraextra.com.br/noticias/21995-programador-de-sistemas-se-torna- profissional-ainda-mais-requisitado-durante-a-pandemia/. Acesso em: 3 nov. 2020. BARBOSA, Daniel Cunha. Proteção de dados em meio à pandemia de Covid-19. We Live Security, 9 abr. 2020. Disponível em: https://www.welivesecurity.com/br/2020/04/09/protecao-de-dados-em-meio-a- pandemia-de-covid-19/. Acesso em: 10 nov. 2020. FILHO, Paulo de Tarso Andrade Bastos. Como a pandemia aumenta os riscos cibernéticos – e como empresas podem se proteger. Revista Pequenas empresas e Grandes negócios, 12 maio 2020. Disponível em: https://revistapegn.globo.com/Opiniao-Empreendedora/noticia/2020/05/como- pandemia-aumenta-os-riscos-ciberneticos-e-como-empresas-podem-se- proteger.htm. Acesso em: 10 nov. 2020.
Compartilhar