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Moldagem e transferência em prótese sobre implante

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Moldagem e transferência em prótese sobre implante 
Introdução 
Ambos os termos podem ser usados, quando se trata de prótese 
implantossuportada. Entretanto, no nosso entendimento, o termo mais 
adequado é “transferência”. Ao contrário da prótese convencional, na 
qual se procura moldar o término cervical do preparo de um dente, 
bem como o sulco gengival, na prótese implantossuportada, esses 
elementos são transferidos por dispositivos pré-fabricados, que se 
ajustam ao implante ou ao pilar protético. 
Desta forma, enquanto na prótese convencional existe a necessidade 
da cópia do preparo, na prótese sobre implante é realizada apenas a 
transferência da posição do implante. 
OBJETIVO: 
 Moldagem sem compressão dos munhões de transferência. 
 Moldagem precisa dos tecidos moles periimplantares 
 Moldagem dos dentes remanescentes 
 Moldagem precisa de toda área chapeável 
Fatores que influenciam na moldagem: 
 Conexão e plataforma protética 
 Nível de moldagem (técnica trabalho) 
 Técnica de moldagem 
Material para moldagem: 
 Iguais as próteses convencionais; 
 Silicona de adição e condensação; 
 Poliéter e mercapitana; 
 Moldeiras: as mesmas moldeiras para prótese sobre dentes 
naturais, sendo que na técnica de moldeira aberta é 
necessário ser constituída de um material que permita o seu 
desgaste (plástico, resina acrílica); 
Técnica de moldagem: Moldeira aberta; Moldeira fechada; 
Postes de impressão: Transferidores transferentes: São 
dispositivos que se acoplam ao hexágono dos implantes ou dos 
diferentes tipos de pilares, cuja fixação se dá por parafusos 
separados; por parafusos que fazem parte dele ou encaixado por 
justaposição. 
TIPOS DE TRANSFERENTES: 
 Redondos (moldeira fechada) 
São os que permanecem na boca ao se remover a 
moldagem. Devem ser reposicionados em seus respectivos 
locais após se obter o molde (reposição ou de não arrasto). 
 Quadrado – irregulares (moldeira aberta) 
São os que devido as retenções que apresentam em sua 
superfície, oferecem muita resistência ao serem removidos 
com o molde, devendo para tal se desparafusar o seu 
parafuso de fixação (captação ou de arrasto). Para cada 
tipo de pilar existe um transferente específico. 
Elementos para moldagem: Pilar; Pilar sobre implante; 
Parafuso e transfer; Transfer e parafuso; Transfer; Análogo ou 
réplica 
Moldeira fechada 
A técnica de transferência com moldeira fechada é geralmente 
realizada em casos de implantes unitários, ou de até três elementos, 
não adjacentes entre si, para pacientes dentados, sendo que o acesso 
ao componente de moldagem (transferente) não é necessário. Após a 
obtenção do molde, cada transferente é removido do implante e 
parafusado no seu análogo, ou então é “destacado” durante a 
moldagem juntamente com o molde, caso das coifas de plástico 
calcináveis. O conjunto transferente/análogo é encaixado manualmente 
no molde exatamente na mesma posição que se encontrava na boca 
Moldeira aberta 
A técnica de arrasto com moldeira aberta é indicada quando um maior 
grau de precisão é requerido, principalmente em casos de implantes 
adjacentes, divergentes, e pacientes desdentados. Após parafusar os 
transferentes nos implantes por meio de parafusos-guia, uma moldeira 
plástica aberta, individual ou de estoque, deve ser utilizada. As moldeiras 
abertas podem possuir uma janela ou serem perfuradas localmente, 
na posição dos transferentes. A vantagem da janela é que o maior 
espaço permite maior facilidade de posicionamento na boca no 
momento de inserção da moldeira, evitando interferências no ato da 
moldagem 
Além disso, na técnica de moldeira aberta há a possibilidade da união ou 
não dos transferentes, com resina acrílica, a fim de obter uma 
moldagem ainda mais precisa, principalmente em casos de implantes 
múltiplos. 
 
Layara Aquino

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