Buscar

Saúde Pública no Brasil.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIFACS 
UNIVERSIDADE SALVADOR 
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
DANIELA JESUS DOS SANTOS 
KAREN BARRETO FREITAS NOGUEIRA 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL 
 
 
 
 
 Resenha crítica apresentada a 
Universidade Salvador - UNIFACS – para a 
professora Mayana de Almeida Sento de 
Passos, da disciplina de Políticas Públicas 
de Saúde, com o tema: História da Saúde 
Pública no Brasil. Atividade pontuada para o 
2° semestre de 2020 da turma de 
Enfermagem, NR01. 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR - BA 
 
2020 
 
O filme, História da Saúde Pública no Brasil, relata o progresso da saúde 
ao longo da história. Dando início com diversos surtos epidemiológicos que 
ocorreram no início do século XX, a exemplo da febre amarela, gripe espanhola 
e tuberculose. Seguido pela criação da vacina para erradicar a varíola, doença 
que acometia muitas pessoas. Em 1904, Rodrigo Alves, presidente da 
República, nomeia Oswaldo cruz como diretor do Departamento Nacional de 
Saúde Pública, onde é criado o controle epidemiológico, liderando a reforma 
sanitarista do país, tornando a vacina obrigatória. No entanto, essa ideia não foi 
bem vista por toda população, por falta de conhecimentos ou até mesmo por 
ignorância, originando a revolta da vacina. A doença estava em alta, e quem 
mais sofria com essa epidemia era a população de baixa renda, que não tinha 
médicos públicos, muito menos condições para pagar uma consulta particular. 
Dispondo apenas de atendimentos filantrópicos, hospitais de caridades 
mantidos pela igreja e compostos por curandeiras, parteiras e benzedeiras. Os 
pacientes com febre amarela eram obrigados a viverem em quarentena. O 
interesse em controlar as epidemias se davam ao fato de controlar o ‘baque” 
sobre a economia, onde estavam sendo prejudicadas a produção e exportação 
do café, sendo que quanto mais operários doentes, menos produção, menos 
capital, menos relações comerciais com o exterior. 
 
Emílio Ribas estava afrente das obras de saneamento na cidade de 
Santos, em São Paulo. No ano de 1918 chega ao Brasil a gripe espanhola, 
enfermidade esta que teve como resultados inúmeras mortes. Não tão distante 
de nós do século XXI, com COVID-19, vírus que já causou a morte de mais de 
15 mil pessoas no mundo e confinamento em casa, atinge mais de um bilhão, 
segundo o site iG-Notícias. 
Em 1923, foi criada as Caixas de Aposentadoria e Pensão, que eram 
financiadas pelas empresas, trabalhadores e pela pela União. Assim, os 
operários teriam direito a assistência médica e aposentadoria. 
Ocorreu então em 1937, a constituição do Estado Novo, fase ditatorial 
do governo de Getúlio Vargas, com grandes revoltas para tirar Getúlio da 
presidência. Posteriormente, foi criado o Serviço Especial de Saúde Pública 
(Sesp), onde seu objetivo era dispor assistência aos trabalhadores. Em 
seguida, Getúlio Vargas é eleito pelo voto popular. Houve um grandes avanços 
tecnológicos na época, como o lançamento da 1º emissora de TV brasileira a 
TV Tupi, seguido da criação do Ministério Público da Saúde e a Petrobras. Esta 
primeira, sendo responsável pela criação de clínicas e sanatórios com 
especialidades direcionadas para doenças agravantes como a tuberculose e 
hospício para pessoas sem sanidade mental. Alguns médicos defendiam a 
ideia de que a saúde pública deveria ser para todos, todavia, os governantes 
os ignoravam. 
A época da Ditadura Militar, foi um período bastante bruto, onde as 
pessoas foram torturadas, houve ainda um grande índice de mortalidade 
infantil, houve a censura da mídia e mais uma vez a saúde pública fora 
prejudicada. Foi criada as Caixas de Aposentadoria e Pensão, que eram 
financiadas pelas empresas, pelos trabalhadores e pela União. Assim, os 
operários teriam direito a assistência médica e aposentadoria. 
Algum tempo depois, o dinheiro da previdência estava sendo investido em 
obras, com o objetivo de crescimento financeiro do país. 
 Nos anos 70 o INPS inicia a construção de hospitais de grande porte, 
particulares. No final do anos 70 os estudantes, a comunidade e sanitaristas 
reivindicaram a criação de saúde pública gratuita. O governo censura a mídia 
de informar e alertar a população acerca da epidemia de meningite, que se 
alastrava de forma devastadora. A população então faz um Movimento Popular 
da Saúde que cresce e alcança um grande números de pessoas pelo país. 
 
No ano de 1978 é criada pelo governo o SIMPAS (Sistema Nacional de 
Previdência e Assistência Social). O país ainda estava sobre forte censura. As 
informações sobre epidemias, como as meningites e poliomielites eram 
proibidas, ainda assim a população continuava a lutar, porém sofrendo com a 
ditadura militar. Dois anos depois, os IAPS faliram e o movimento popular da 
saúde continuou a se ampliar por todo território brasileiro. A 8ª Conferência 
Nacional de Saúde em 1983, se uniram a movimentos sociais e trabalhadores 
da saúde, com um objetivo singular, criar um Sistema Único de Saúde, público, 
com qualidade atendendo a todos, de forma em que a sociedade e os 
conselhos de saúde pudessem controlar, onde todos, ricos ou pobres com ou 
sem carteira assinada, tivessem acesso, sendo integral do mais simples ao 
mais complexo atendimento. Acima das desigualdades sociais e a participação 
social. A saúde é um direito. É universal para todos. 
O SUS é regulamentado no ano de 1990. Sendo aprovado a lei 8.080/90. 
 No decorrer da história o Ministério da Saúde cria o Programa Saúde da 
Família (PSF) e o PACS (Programa de Agentes Comunitários), que fazem uma 
grande diferença na vida da população brasileira de baixa renda. 
 O Pacto pela Vida, garante melhorias da situação de saúde da população 
brasileira. 
Esta longa caminhada histórica do Brasil, rumo a conquista de Sistema único 
de Saúde se estendeu por séculos. Houve muita luta para atualmente termos o 
SUS. Claro que ainda com algumas deficiências, em relação as políticas 
públicas que há no Brasil, pois, ainda são meras promessas. Infelizmente há 
desvio de dinheiro público, corrupção, demora nos serviços, principalmente em 
regulações, gigantescas filas nos hospitais, descasos que cabem aos nossos 
governantes e funcionários públicos organizarem. Ainda assim, apesar de 
todas essas falhas, nós cidadãos brasileiros, continuaremos a luta que se 
iniciou outrora, acerca dos nossos direitos. Para que a saúde pública venha em 
primeira instância para todos. E que não seja vista como uma “esmola” aos 
mais carentes. O Sistema Único de Saúde, é um dos planos de saúde mais 
caros e completos do mundo. Só falta consciência do nossos superiores, para 
que abdiquem da visão capitalista e visem mais o amor à pátria. Nossa luta 
será eterna.

Outros materiais