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Fisiologia da dor

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Fisiologia da dor - Resumo
A dor é um mecanismo de defesa do organismo que alerta ao cérebro que os seus tecidos estão em perigo.
A percepção da dor e a reação à dor envolve componentes fisiológicos, psicológicos, cognitivos e afectivos. Da mesma forma, fator culturais, sociais e outros influenciam a reação comportamental à dor.
Os tecidos danificados transmitem impulsos dolorosos ao longo das fibras A-Delta e C, uma vez no corno dorsal da medula espinhal, esses impulsos são transmitidos para o centros de processamento superior ao longo do TET. Uma parte desse trato, o TNET, é responsável pela descriminação do tipo de intensidade de dor e da localização da dor no corpo. A segunda parte do TET, o TPET, é responsável pela reação fisiológica e psicológica ao estímulo.
A dor é a expressão pessoal do que uma pessoa sente, a sensação baseia-se em um processo discriminativo, eficaz e avaliativo. Por tanto, avaliação da dor chega a ser um desafio para o clínico.
A apreciação subjacente da dor é um procedimento corriqueiro em todas as avaliações. O paciente é interrogado sobre a localização, a duração e o tipo de dor que está sentindo. Com as respostas dada pelo paciente, permitem que o clinico mapeie um valor basal subjetivo da condição do estado doloroso do paciente. Por sua vez, essas respostas também podem auxiliar em avaliações adicionais a sobre a patologia de base.
Ao fazer a escala de visual análoga pede-se ao paciente que indique a intensidade de dor que sente, fazendo uma marca na linha que separa a parte da “a pior dor que poderia sentir” e a “sem dor”. Essa avaliação é quantitativamente analisada medindo-se (centímetro).
A adaptação do Questionário McGill de Dor é um instrumento usado durante a primeira visita do paciente. Na parte A, pede-se ao paciente que localize a área ou áreas da dor e indique se a fonte do desconforto é superficial ou profunda. O índice de classificação de dor, patê B, é usado para avaliar o nível e natureza da dor do paciente. Estás estão palavras estão classificadas em somáticas (grupo 1 a 10), afectiva (11 a15), avaliativas (16) e mista (17 a 20). 
Embora a dor seja um evento individual de natureza inerentemente subjectiva, ela pode ser medida quantitativa e qualitativamente, com o grau razoável de precisão. A Escala Visual Análoga, o Questionário McGill de dor e outros testes fornecem uma visão única da percepção de dor se um indivíduo, embora deva se ter cuidado ao tentar fazer entre a correlação entre a dor se uma pessoa e a outra.
O termo placebo é usado para descrever a redução da dor obtida por um mecanismo psicológico, só ocorre se o paciente acreditar que o tratamento é benéfico. O efeito placebo é tão poderoso que, em um exemplo, pacientes que recebem pílulas de açúcar mais foram informados de que estavam tomando uma medicação específica exibiram os efeitos da medicação. Esse efeito pode influenciar de forma positiva, a percepção do paciente e resultar em diminuição da dor.
A dor que se prolonga além do curso normal se uma lesão ou de uma doença é considerada crônica. O período de tempo de referência para se determinar uma dor crônica é de seis meses após lesão. Indivíduos com dor crônica vivem em um mundo onde a dor dita suas vidas, e desenvolvem um padrão de comportamento doloroso, nesse caso a dor não pode ser considerada meramente um sintoma é uma doença em si. 
O objetivo do tratamento para dor crônica é romper a alça de retroalimentação positiva e desaprender a sentir a dor.
O exercício físico ajuda a reduzir a dor crônica, reduzindo o nível de endorfina de na pessoa. Afectando a percepção à dor distraindo a atenção da dor para os exercício. Para garantir a ausência de um estado patológico de base avançado, não se pode desprezar a importância da orientação de um clínico especializado em tratamento para dor crônica.
Ao modular a dor com recursos terapêuticos, deve-se restaurar a homeostasia fornecer o ambiente ideal para que corra a cura. Uma vez diminuindo o processo da inflamatório e cessada a estimulação mecânica e química dos nociceptor, a dor deve acabar.
Em decterminados casos a dor vivenciada pelo paciente não está relacionada com o trauma do tecido ou a localização. Esses casos exigem ferramentas de precisas e protocolos de tratamento atípicos.
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