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1. INTRODUÇÃO • 1.5 bilhões de pessoas ao redor do mundo convivem com dor crônica. No brasil, mais de 2/3 da população. 2. CONCEITOS O que é dor? • Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou semelhante à um dano tecidual real ou potencial. ✓ Experiência: algo individual. ✓ Emocional: a dor pode não estar relacionada com o sistema somatossensitivo. ✓ Desagradável: quando não se encontra prazer na dor. ✓ Dano tecidual: visível aos olhos ✓ Potencial a um dano tecidual: não se encontra nada nos exames, exame físico, mas ela está lá. 3. Característica da dor • Sensação subjetiva, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais. • Difere-se do processo nociceptivo como: Ele acontece, mas não apenas algo dói por meio dele. EX: SENTIMENTAL E O FAMOSO “BATI E NEM SENTI” oi • Quando o paciente relata alguma dor, DEVE SER RESPEITADA E ACEITA COMO DOR. • Indivíduos aprendem sobre dor durante toda a vida. bio psico social Introdução ao estudo da dor DOR O componente fisiológico da dor é chamado nocicepção, que consiste dos processos de transdução, transmissão e modulação de sinais neurais gerados em resposta a um estímulo nocivo externo. @n3jamais • Posso descrever a dor verbalmente, porém a impossibilidade de se comunicar não nega a possibilidade de o paciente estar experimentando a dor. • Embora com papel adaptativo de proteção do ser humano, pode afetar o bem estar social e psicológico. 4. O que é DOR TOTAL? • Dor interpretada não apenas como um fenômeno físico, mas como um sintoma imbuído de dimensões emocionais, sociais e espirituais. O desiquilíbrio interfere na saúde geral do paciente, por isso a necessidade de acompanhamento MULTIDISCIPLINAR. 5. Dor aguda e crônica • Duração ✓ Exceção literária: uma cirurgia que clinicamente possui um tempo de recuperação rápido, ex: 5 dias, e o paciente continua sentindo dor além desse tempo, já é considerada crônica. ➔ Exemplos que DR Franklin cita na aula ✓ Ex: a dor que o paciente sente no peito, é um sintoma, algo agudo DE UMA DOENÇA; ✓ A própria dor crônica já é considerada doença, independente do motivo base. ✓ A dor é vital para proteção, ela é um sinal de alarme que deu B.O no organismo. 6. Dor irradiada vs referida • Irradiada: se manifesta ao longo de um trajeto nervoso (DÉRMATOMO) de onde está ocorrendo o estímulo. • Referida: aquela sentida numa área de superfície distante DE ONDE É ORIGINADA. AGLIOFOBIA: medo persistente e injustificado de sentir dor. INSENSIBILIDADE CONGÊNITA À DOR: Condição rara na qual alguém não tem possibilidade de sentir a dor física. Não há nenhuma anormalidade física detectável. 7. Avaliação da dor 1. Observação comportamental • Mesmo sem c comunicação verbal, conseguimos por meio de fascies, posições, expressões, avaliar a dor. 2. Parâmetros fisiológicos • Muito utilizado em pacientes entubados: Taquicardia, hipertensão, etc. 3. Autorrelato • Mais confiável • Unidimensional: Ex: pede para falar ou marcar onde está a dor • Multidimensionais • Especificas para dor neuropática 8. Taxonomia em dor • Os médicos necessitam falar a mesma língua para compreender melhor a dor do paciente. • Analgesia/Hipoalgesia Ausência/diminuição de dor em resposta a estímulo que normalmente seria doloroso. • Disestesia Sensação anormal desagradável, seja espontânea ou provocada. “nervos à flor da pele” • Hiperalgesia Dor super exagerada a um estimulo que ocasiona dor leve. • Alodinea Dor ao estimulo que não causa dor. • Hiperestesia Sensibilidade aumentada ao estimulo. • Hipoestesia Sensibilidade diminuída ao estimulo. • Nocicepção Processo neural de codificação do estimulo nocivo. • Nociceptor Receptor capaz de traduzir e codificar o estimulo nocivo. • Limiar de dor (IMPORTANTE) Intensidade mínima de um estimulo que é percebido como doloroso. Ex: vou aumentando a pressão da alfinetada até ele sentir dor! Quando ele sentir dor, aquele é o limiar. • Nível de tolerância à dor Intensidade máxima de um estimulo que produz dor que alguém é capaz de suportar. • Tratamento interdisciplinar Todos os profissionais, de forma multidisciplinar, elaboram um tratamento, juntos! Com encontros regulares, concordâncias e discordâncias em diagnostico e alvos terapêuticos e planejamento de tratamento. TODOS JUNTOS • Tratamento multidisplinar Cada medico no seu quadrado. Todos com seus próprios objetivos terapêuticos, com metas individuais e não necessariamente se comunicando. • Tratamento multimodal Tratamento simultâneo de intervenções terapêuticas, separadas com diferentes mecanismos de ação, para mecanismos diferentes (fisiologia) de dor. Ex: passo um analgésico e encaminho para fisioterapia. • Tratamento unimodal Intervenção única terapêutica dirigida a um mecanismo especifico de dor. Ex: encaminho apenas para fisioterapia. 9. Tipos de dor • Dores nociceptivas ✓ Ocorre devido à ativação, fisiologicamente normal, de nociceptores, por meio de um estimulo nocivo. • Dores neuropáticas ✓ Causada por uma lesão ou doença no sistema somatossensitivo. ✓ A presença de sintomas ou sinais (alodínea) por si só, não justifica o uso do termo. ✓ Pode ser de origem central ou periférica. • Nociceptivas x Neuropáticas • Dores nociplásticas ✓ Não há lesão tecidual nem lesão no sistema somatossensitivo mas ele se ativa. ✓ Sistema modulatorio deficiente (atividade neural). ✓ Ex: Fibromialgia, cefaleias primárias, lombalgias inespecíficas. • Dores mistas ✓ Combinação de dois tipos de dores na mesma área. ✓ Ex: tumores, radiculopatias, neuropatias compressivas.
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