Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LARA MARTINS – ODONTOLOGIA 2020.2 2 ODONTOPEDIATRIA Pscicologia em odontopediatria A relação entre o dentista e a criança deve ser considerada como base fundamental na profilaxia do trauma psicológico e no tratamento odontopediatrico, sendo a psicologia a principal ferramenta no manejo dessa relação. As técnicas de manejo de comportamento possibilitam a realização desses objetivos, e visam: · Construir uma relação de confiança · Educar o paciente · Prevenir e aliviar o medo e a ansiedade odontológica da criança *adultos com fobia odontológica, tiveram na infância algum trauma. *o comportamento depende da maturidade psicológica da criança *a idade psicologia da criança nem sempre coincide com a idade cronológica *todo transtorno na fase adulta é decorrente de um trauma na infância Comportamento – conjunto de reações ou condutas do indivíduo que podem estar dentro do padrão normal ou não, de acordo com a idade cronológica. Desenvolvimento da personalidade · Fase oral: 0 a 1 ano e meio (contato pela boca – adultos com mania de morder caneta(ex)) · Fase anal: 1 ano e meio a 3 anos (aprende a controlar os esfíncteres – para de usar fralda) · Fase fálica: 3 a 5 anos edipiana (o despertar pelo sexo oposto) · Fase de latência: 5 a 12 anos (deixa a fase sexual pela fase social) · Fase genital: 13 a 19 anos (descoberta da sexualidade) A boca é o primeiro órgão de relação com o mundo (na infância), o que possibilita a sobrevivência, por isto introduzir elementos estranhos na boca, sempre é vivenciado como uma agressão forte e motivo de ansiedade (na fase adulta) Aspectos de influenciam na formação e desenvolvimento da criança: - Gestação (quando perturbada a criança fica ansiosa) - Estado de saúde - Relações sociais (família, amigos) - Ambiente (casa, escola) - Características próprias da criança como idade e estado emocional Relação das crianças no consultório · Medo · Ansiedade · Fobia · Birra MEDO Será “normal” e comum Medo objetivo – quando passa pela experiência · Direto: quando passa por experiência na odontologia · Indireto: quando passa em outra área Medo subjetivo – quando você não passou pela experiência, e sim uma pessoa relatou Como identificar o medo? 1. Aumento das contrações cardíacas (palpitações) 2. Palidez da face e extremidades 3. Diminuição da secreção (boca seca) 4. Tendência a tremor das extremidades inferiores ANSIEDADE · Causa uma apreensão na criança · Está relacionada com o medoReação normal da criança · Ansiedade devido a novas experiências · Separação dos pais, medo de dor · Reações violentas e birraQuando vira uma patologia A ansiedade é normal e saudável em muitas situações, pois ajuda a criança a conquistar integridade física e mental CONDUTA PROFISSIONAL EM MEDO E ANSIEDADE · Explicar o procedimento que vai realizar · Uso de palavras de apoio, desvio da tensão · Redefinir as expectativas, demonstrar habilidade · Trabalhar rápido, ser calmo e transmitir segurança · Apresentar a equipe e o ambiente · Diálogo · Instruções isoladas · Consultas rápidas e pela manhã · Ouvir o paciente · Estabelecer relação de confiança* BIRRA · É parte do comportamento da criança · Reação frente a uma ameaça a seus objetivos (querer algo e não ter) · Extrema frustação de raiva: chutar, vomitar, cair no chão · Ocorrência em 2-4 anos e < 4-5 anos · Querem que seu desejo seja atendido · Quando tem equilíbrio na família e na escola resulta em equilíbrio no consultório
Compartilhar