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Humanidades Médicas III

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–
 
Humanidades Médicas III
➢ INTEGRIDADE: 
Substantivo feminino com origem no latim 
integritate que significa a qualidade ou estado do 
que é íntegro ou completo. É sinônimo de 
honestidade, retidão , imparcialidade. 
Perspectiva do profissional: 
IDEAL X REAL 
Como a sociedade vê o médico? 
• “Em 5 minutos me atendeu.” 
• “Eita, que tem médico com o rei na 
barriga” 
• “Se não passou exame, não sabe de nada” 
• “Os médicos acham que as outras 
profissões são inferiores” 
• “ Médico ignorante, nem olhou na minha 
cara” 
Manejo de expectativas do paciente: 
 
➢ AS MODIFICAÇÕES DO “OLHAR MÉDICO”: 
• Até alguns anos atrás, a SOCIEDADE 
estabelecia diversas atribuições aos 
médicos, muitas vezes, transformando-os 
em verdadeiros deuses. 
• “Eles vão resolver e dar conta de tudo” 
• Nos últimos anos, o embate entre o papel 
místico do médico e a realidade fizeram 
dissolver laços e alterar a formação e a 
percepção dos médicos levando a 
graus diferentes de estresse físico-
emocional. 
Se configura uma nova perspectiva do paciente: 
Entre os principais princípios éticos discorridos 
nos últimos tempos, citam-se: BENEFICÊNCIA, 
NÃO-MALEFICÊNCIA, SIGILO, AUTONOMIA E 
JUSTIÇA. 
Sendo assim, espera-se que o médico faça e 
pretenda o bem (beneficência), sem acarretar o 
mal, mesmo sem intenção (não-maleficência), de 
forma a respeitar o sigilo e autonomia do paciente 
tudo isso em um contexto buscando justiça. 
➢ VISÃO DA SOCIEDADE DE UM “BOM” 
ATENDIMENTO MÉDICO: 
Com os problemas enfrentados pelo sistema 
público de saúde brasileiro, fica a possível 
pergunta: diante do papel do médico na visão da 
sociedade, o que realmente importa ao paciente? 
A formação do ideal médico ( SE ENCONTRA NA 
FORMAÇÃO?) 
“Oi amiga, estou te ligando para você me indicar 
um “BOM” neurologista para minha filha” ( BUSCA 
DA TÉCNICA)? 
➢ A DESMISTIFICAÇÃO E O DESGASTE DA 
PROFISSÃO: 
A formação exclusivamente técnica e a 
hierarquia da relação médico-paciente ficaram 
para trás. 
A crescente disseminação do conhecimento e a 
importância do respeito à autonomia do paciente 
passaram a surgir como fatores principais na 
estruturação da prática de saúde. 
O acesso à informação transforma o paciente 
em um desafio para o médico. Perdeu-se a 
relação de subversão e o figural paterno, 
–
 
necessitando de novos meios para criação de 
uma relação médico-paciente eficaz.(BRASIL, 
2009). 
➢ O DESGASTE DA PROFISSÃO: 
A carga horária média de trabalho dos médicos 
segundo o CRM-SP é de 52 horas semanais, e que 
estes atuam em média em três diferentes 
empregos. 
Fatores agravantes, falta de: reconhecimento, 
remuneração adequada, autonomia, estabilidade, 
infra-estrutura ou segurança. 
➢ A SAÚDE DO MÉDICO 
A pressão para aprender uma grande quantidade 
de informações, falta de tempo para lazer e 
atividades sociais, o contato quase diário com o 
sofrimento e com a morte no cuidado de pacientes 
graves são fatores que, além de prejudicarem a 
qualidade de vida do estudante de Medicina, 
podem precipitar o desenvolvimento de alguns 
transtornos mentais, como depressão, 
transtornos de ansiedade, dependência de 
substâncias psicoativas e suicídio, já demonstrado 
como tendo maior prevalência nesse grupo do que 
na população em geral. Tenório et al. (2016) 
Estudo com egressos da Faculdade de Medicina de 
Botucatu (UNESP) no período de 1968 a 2005. 
• A avaliação favorável de Qualidade de 
Vida: ter boa Saúde Física e Saúde Mental, 
frequentar congressos regulamente, ter 
tempo suficiente de lazer e estar satisfeito 
com a profissão. 
• Saúde Física boa ou muito boa associou-se 
independentemente com Qualidade de 
Vida e Saúde Mental positivas, faixa de 
renda mais alta, prática regular de 
atividades físicas e nunca ter fumado. 
• Saúde Mental favorável permaneceu 
associada com satisfação profissional, 
tempo para lazer, e boa avaliação da 
Qualidade de Vida e da Saúde Física. 
➢ E OS ACADÊMICOS: 
• Distúrbios alimentares e do sono, estresse, 
ansiedade, depressão e Transtorno Mental 
Comum, ou, até mesmo, o suicídio! 
• Prevalências que variam de 26 – 44%. 
• Apontam se sentirem satisfeitos com a 
qualidade de vida, mas evidenciam baixos 
escores nas dimensões psicológicas 
Irritabilidade, insônia, fadiga, esquecimentos, 
dificuldades de tomar decisão e de se concentrar, 
além de queixas somáticas como má digestão, 
alteração de apetite, tremores, dores de cabeça, 
piora nas questões afetivas, redução da 
participação em atividades sociais, sentimento de 
culpa, de desvalia e de impotência, medo 
excessivo de errar, vontade de abandonar o curso 
e pensamentos relacionados à morte. 
➢ FATORES DE RISCO: 
Competição em processo seletivo, ambiente 
competitivo, relações conflitantes com membros 
da turma ou equipe, sobrecarga de aulas e de 
conhecimento, a exigência pela excelência, 
dificuldade na administração do tempo, pouco 
tempo para outras atividades pessoais, sociais e 
de lazer, o contato com a morte e o sofrimento, a 
falta de “incentivo” dos professores a respeito da 
saúde mental dos estudantes, baixa auto avaliação 
de desempenho acadêmico, questões financeiras 
e viver longe da família; 
Mecanismos de enfrentamento impróprios, como 
a privação do sono ou uso de drogas e medicações, 
a fim de aumentar o tempo de estudo. 
➢ ESTRATÉGIAS DO ENFRENTAMENTO: 
Valorização dos relacionamentos interpessoais e 
de fenômenos do cotidiano, organização do 
tempo, cuidados com alimentação e sono, 
interesses religiosos; procura pela assistência 
psicológica; 
O acolhimento e oferecimento de espaços para 
reflexão sobre seus sentimentos e emoções; 
Estabelecimento de uma rotina personalizada de 
estudos. 
Melhoras na qualidade das relação com colegas e 
professores. 
 
 
–
 
➢ SUBJETIVIDADE: 
A psicologia tem como objeto de estudo a 
subjetividade- É essa sua forma de contribuição 
particular e específica para compreensão da 
totalidade da vida humana 
Nossa matéria prima portanto, é o ser humano em 
todas as suas expressões: 
• As visíveis (comportamento) 
• As invisíveis ( sentimentos) 
• As singulares ( porque somos o que somos) 
• As genéticas ( porque somos todos assim) 
– É o ser humano corpo, ser humano 
pensamento, ser humano afeto, ser 
humano ação, isso tudo e muito mais é 
subjetividade. 
➢ CONCEPÇÃO DO HOMEM: 
- O Homem como unidade biopsicossocial 
- O Homem agora como biopsicossocial e espiritual 
- O homem como protagonista da sua própria 
história. 
 
➢ PERSONALIDADE: 
Personalidade é aquilo que é mostrado através 
dos papéis sociais que as pessoas desempenham. 
EX: "Mostre que tem personalidade"!; "Ele não 
tem personalidade"; "Que personalidade fraca"!; 
Constituição física => que se alicerçam nas 
disposições herdadas. 
Interação entre as pessoas e o mundo => seus 
hábitos, valores e capacidades; suas aspirações; 
seus modos de experimentar os afetos; suas 
maneiras habituais de se comportar no cenário 
social. 
Hoje, a Psicologia tem a convicção de que a 
personalidade é uma totalidade sincrética 
(percepção global), resultante da ação dos fatores 
genéticos e dos paratípicos ou ambientais. 
➢ INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS: 
Uma das principais contribuições ao estudo das 
influências do meio para a formação da 
personalidade veio da Teoria Psicanalítica, de 
Sigmund Freud. 
Para Freud as primeiras experiências infantis são 
decisivas para as interações pessoais que vão 
acontecer na vida adulta. A sensibilidade dos pais 
em atender os desejos e as necessidades da 
criança; assim também, a firmeza que precisam ter 
ao colocar normas e regras sociais para serem 
obedecidas, vão constituir o alicerce para a 
estrutura do superego. 
➢ CONTRIBUIÇÕES DO FREUD: 
Método de investigação => interpretativo – busca 
o significado oculto daquilo que é manifesto por 
meio de ações e palavras ou pelas produções 
imaginárias, como os sonhos, os delírios, as 
associaçõeslivres, os atos falhos. 
CONTRIBUIÇÕES DE FREUD: A primeira teoria 
sobre a estrutura do aparelho 
psíquico 
Primeira concepção sobre estrutura e o 
funcionamento da personalidade – três instâncias 
psíquicas: 
1ª Tópica do aparelho psíquico de Freud (1900) 
- Consciência: Recebe ao mesmo tempo as 
informações do mundo exterior 
(percepção, atenção e raciocínio) e as do 
interior. 
- Pré-Consciente: Conteúdos acessíveis à 
consciência. 
- Inconsciente: Conjunto dos conteúdos não 
presentes no campo atual da consciência – 
reprimidos pela ação de censuras internas. 
 
A segunda teoria do aparelho psíquico. 
Em 1920, Freud propôs um aperfeiçoamento de 
sua primeira teoria, incluindo processos dinâmicos 
da mente: o id, o ego e o superego. 
–
 
 Introduz os conceitos de id, ego e superego para 
referir-se aos três sistemas da personalidade. 
- ID => É regido pelo princípio do prazer 
- Ego => É regido pelo princípio da 
realidade. Estabelece o equilíbrio entre as 
exigências do id, da realidade e as “ordens” 
do suprego. 
- Superego => Origina-se a partir da 
internalização das proibições, dos limites 
e da autoridade. É um depositário das 
normas e princípios morais do grupo social 
a que o indivíduo se vincula 
A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL 
Fase oral - nascimento a 18 meses 
Energia libidinal está focada na boca. Atividades 
como comer, beber, e chupar são importantes. 
Fase anal -18 meses a 3 anos 
Energia libidinal está focada no ânus. Aprendizado 
no uso do toalete é um evento central nesta fase. 
Fase fálica- 3 anos a 5 anos 
Zona Erógena: Genitais. A masturbação torna-se 
frequente e normal. Maior interesse e 
preocupação com a diferença sexual entre 
meninos e meninas. 
Latência 6- 11 anos 
Um período de relativa calma, quando energias 
libidinais ficam menos ativos. O ego e superego 
emergem. 
EX: É quando os jogos, as brincadeiras, os esportes 
e as atividades escolares passam a desempenhar 
papel mais relevante na vida infantil. 
Fase genital: Adolescencia a idade adulta 
Se fases anteriores foram bem-sucedidas, as 
energias libidinais devem manter o foco sobre os 
órgãos genitais. Mutuamente relacionamentos 
satisfatórios são centrais para esta fase. 
 
 
 
 
 
 
 
➢ FAMÍLIA: 
A família representa a união entre pessoas que 
possuem laços sanguíneos, de convivência e 
baseados no afeto. 
Segundo a Constituição brasileira, o conceito de 
família abrange diversas formas de organização 
fundamentadas na relação afetiva entre seus 
membros. 
A família será configurada a partir de laços de 
vínculos e afetos e não necessariamente de laços 
consanguíneos. 
Então, quem faz parte da FAMÍLIA? Toda pessoa 
que se configura importante para o 
estabelecimento do vínculo, afeto. 
➢ CONFIGURAÇÃO FAMILIAR: 
O conceito de configuração familiar diz respeito 
ao conjunto de indivíduos que compõem o 
núcleo familiar (Wagner, 2011). Pode-se pensar 
a configuração familiar em termos dos arranjos e 
disposições dos membros que compõem uma 
família 
➢ ESTRUTURA FAMILIAR: 
A família assume uma estrutura característica, é 
uma forma de organização ou disposições de um 
número de componentes que se inter-relacionam 
de maneira específica e recorrente. 
➢ FORMAS DE APRESENTAÇÃO FAMILIAR: 
Família nuclear - modelo padrão, formada por 
pai, mãe e filho (s); 
Família extensa- compreendida pelas relações de 
consanguinidade; 
Família abrangente- inclui os não parentes que 
coabitam a casa; 
Família Homoafetiva- união de pessoas do mesmo 
sexo 
Família Monoparental- somente um dos pais e os 
filhos 
–
 
Família Parental ou Anaparenta- é aquela 
formada entre irmãos, primos ou pessoas que têm 
uma relação de parentesco entre si. 
A ideia da família nuclear, é uma possibilidade sim, 
mas não é a única. A família pode sim se estender 
para outros laços comunitários desde que 
representem figuras importantes para o sujeito. 
➢ CICLO VITAL FAMILIAR COMO 
FERRAMENTA PARA MFC 
Saindo de casa – jovens- jovens adultos 
O novo casal 
Famílias com filhos pequenos 
Famílias com adolescentes 
Famílias com várias entradas e saídas no sistema 
familiar 
Famílias no estágio tardio da vida 
➢ UMA MEDICINA ALÉM DO SUJEITO 
Pensar no sujeito, além dele mesmo ( RELAÇÕES); 
Uma visão somente nas concepções intrapsíquicas 
podem não ser suficientes nas intervenções, 
médicas sociais e jurídicas; 
A teoria sistêmica vem para dá conta desse 
fenômeno, especialmente no cenário da pós 
segunda guerra mundial nos EUA; 
Observações realizadas no contexto natural → 
compreensão do homem e da criatura como 
inseparáveis do seu contexto + início da 
observação direta das família + desconhecendo o 
trabalho de intervenção terapêutica individual 
Começaram então a surgir várias pesquisas pós 
guerra afirmando a melhora gradativa de pessoas 
que se incluíam para além do individuo 
Daí muitas teorias foram surgindo para estudar 
esse fenômeno das relações familiares 
Uma delas a abordagem familiar sistêmica 
A compreensão da abordagem familiar sistêmica 
contribuirá no plano da prevenção, da 
investigação clínica e do tratamento de casos 
simples e complicados. 
MAS O QUE É SISTEMA? 
É um conjunto de pessoas ligadas em interação 
continua a partir de um funcionamento 
relacionável onde mecanismos de feedback são 
estabelecidos dentro do sistema. 
➢ ABORDAGEM FAMILIAR: 
Entender como a família influencia a saúde dá à 
equipe de saúde oportunidade de antecipar e 
reduzir os efeitos adversos do estress familiar e 
usar a família como recurso para cuidar das 
pessoas. 
A prática do MFC envolve parceria entre o médico 
e equipe, a pessoa e a família 
Nem sempre a família pode estar presente à 
consulta e isso não impede que os recursos da 
abordagem familiar sejam utilizados 
Ex : “então, alguém da sua família de origem tb 
sofreu com esse problema ?”; “O que seu marido 
diria se estivesse presente ?" 
A presença da família possibilita que uma mesma 
situação seja percebida de outra forma. 
Ter uma visão sistêmica implica fazer conexões, 
buscar relações dentro de um contexto e saber 
que todo sistema se caracteriza por um 
determinado padrão de organização e repetição. 
➢ ABORDAGEM FAMILIAR E MFC: QUAL 
MOMENTO? 
Toda vez que um problema passe a fazer parte ou 
a influenciar o contexto familiar 
Doenças crônicas 
Situações de não aderência ao tratamento 
Puericultura e pré-natal 
Situações que envolvam problemas mentais e 
interpessoais 
ABORDAGEM: Deve ser feita perguntando se 
algum membro da família viria à consulta em 
algum momento , enfatizando a importância da 
família como recurso de tratamento. 
O formato do convite varia conforme a 
característica da família e criatividade do MFC 
–
 
O único caso de contra-indicação da família 
participar da consulta em conjunto é quando 
existir risco de agressão a alguém : ao paciente, ao 
familiar, ao médico e ou à equipe de saúde. 
➢ NÍVEIS DE ENVOLVIMENTO FAMILIAR 
PELO MFC: 
Nível 1-Mínimo nível de envolvimento : casos de 
patologias individuais que exigem contato familiar 
se necessário. 
Nível 2-Troca de informações com a família sobre 
o paciente e aconselhamento . Escuta de 
preocupações: Tabagismo, sobrepeso, cuidados 
em saúde. 
Nível 3- Contenção emocional , apoio, suporte e 
resoluçāo de conflitos. Uso de drogas, ansiedade, 
depressão, comportamento de risco. 
Nível 4 – Aconselhamentos, manejo sistêmico de 
famílias e relações , com avaliações continuadas. 
Família com diversos problemas. Situações de 
doença terminal, álcool e drogas. 
Nível 5- Terapia de família- Situações de 
problemas relacionais 
Não confundir abordagem familiar com terapia 
familiar! 
Cuidados gerais para conduzir a abordagem 
familiar: 
- Manter relacionamento empático e não 
crítico com cada pessoa 
- Buscar interesses comuns e o melhor 
entrosamento 
- Nāo oferecer conselhos ou interpretações 
precoces 
- Organizar a entrevista- plano terapêutico 
- Encorajar uma pessoa de cada veza falar 
- Enfatizar os próprios recursos da família 
- Bloquear as interrupções 
- Nāo fornecer brechas a revelações de 
confidencialidade 
- Organizar a entrevista- plano terapêutico 
➢ GENOGRAMA 
Instrumento para mapear, ampliar o 
conhecimento sobre a família e realizar 
intervenções pelos profissionais nos cuidados de 
saúde. 
➢ ECOMAPA 
Instrumento de avaliação familiar, uma 
representação gráfica que identifica todos os 
sistemas envolvidos relacionados com a pessoa e 
família- registro social. 
FAMILÍA → “Laboratório de afetos, marca a todos 
ao longo da vida. Apresenta características 
peculiares, analisadas pela abordagem sistêmica. 
(GUSSO LOPES-2012) 
O desenvolvimento humano: 
 
Esferas: física, emocional, social e cognitiva 
➢ O QUE É TRAUMA EMOCIONAL: 
É um evento estressor com uma carga emocional 
potencializada e que marca aquele momento 
(situação). 
➢ MEMÓRIA TRAUMÁTICA: 
A partir da vivência de uma experiência dolorosa, 
forma-se no indivíduo o que podemos chamar de 
memória traumática. 
Essa lembrança se caracteriza pela soma de 
emoções, imagens, sons e todos os sentimentos 
vivenciados a partir da ocorrência do trauma. 
A Psiquiatria tem alertado que traumas 
emocionais na 1º infância são fatores de risco na 
saúde mental da pessoa quando adulto; 
–
 
Uma pesquisa realizada na faculdade de medicina 
de Ribeirão Preto confirmou a relação de tipos de 
traumas na infância com o desenvolvimento de 
transtornos psiquiátricos na idade adulta. 
Estima-se que 90% da população mundial já sofreu 
um evento potencialmente traumático ao longo 
da vida. 
Acidentes, sequestros, assaltos, uma perda, uma 
separação, abuso sexual, estupro, brigas, 
violências. 
➢ SITUAÇÃO ESTRESSORA E O TRAUMA: 
Situações estressoras que se repetem podem 
estar se tornando um trauma. 
Não existe tamanhos de traumas, existe a 
representação do episódio estressor. 
Um determinado indivíduo que passa por uma 
situação traumática pode sentir medo e ficar 
impressionado, enquanto outra pessoa pode 
sentir-se chocado e agradecido por estar vivo. 
➢ ESTRESSE PRECOCE: 
Estresse Precoce (EP) constitui um fenômeno 
multifacetado do estresse, que ocorre 
precocemente, ou seja, durante a formação da 
personalidade e identidade do sujeito, 
relacionado às vivências traumáticas, abusos e 
negligências ocorridas durante a infância (AFIFI et 
al., 2012; BERNSTEIN et al., 2003). 
Na infância, ações e frases mal colocadas podem 
trazer uma sensação de humilhação que perdura 
por muito tempo. Repreensão excessiva e mal 
explicada por parte dos pais, castigos, relação 
hierárquica muito acentuada são alguns exemplos 
de situações humilhantes. 
O bullying pode ser uma situação típica de 
humilhação sofrida na infância e adolescência. 
• VIOLÊNCIA FÍSICA: Vivências de agressões 
físicas cometidas por indivíduos mais 
velhos, sob o risco de causar lesões 
corporais. 
• VIOLÊNCIA EMOCIONAL: Vivências de 
agressões verbais cometidas por 
indivíduos mais velhos, sob o risco de 
causar humilhações, risco ao bem-estar, 
vergonha ou ameaça a moral da criança. 
• VIOLÊNCIA SEXUAL: Vivências de contato 
ou comportamento sexual cometidos por 
indivíduos mais velhos, que tem por 
objetivo estimular a criança ou 
adolescente sexualmente e/ou utiliza-la 
para obter estimulação sexual. 
• NEGLIGÊNCIA EMOCIONAL: Vivências de 
falhas no fornecimento de necessidades 
básicas emocionais e psicológicas como 
atenção, suporte, amor e motivação, por 
parte dos pais ou responsáveis. 
• NEGLIGÊNCIA FÍSICA: Vivências de falha no 
fornecimento de aspectos como 
alimentação, vestuário adequado e outras 
necessidades básicas como segurança, 
moradia e supervisão de saúde, por parte 
dos pais ou responsáveis. 
Pessoas que sofreram um trauma de infância 
também podem vir a desenvolver transtorno de 
estresse pós-traumático, um problema 
caracterizado por dificuldades na regulação 
emocional, percepções distorcidas de abuso, 
dificuldades nas relações interpessoais. 
➢ TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-
TRAUMÁTICO: 
O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é 
um distúrbio de ansiedade que se manifesta em 
decorrência de o portador ter sofridos 
experiências de atos violentos ou de situações 
traumáticas. 
Os sintomas do transtorno incluem memórias e 
pesadelos, irritabilidade, hipervigilância, 
caracterizada por um estado de sensibilidade 
aumentada, dificuldade de sono, baixa 
concentração nas atividades e isolamento 
emocional. 
➢ CONDUTA MÉDICA: 
➢ Observar o comportamento da criança e 
dos responsáveis entre si e com os demais 
presentes na sala, AJUDA em: 
➢ Avaliar melhor os casos cujas queixas já são 
de violência 
–
 
➢ Identificar casos, cujas queixas não têm 
relação direta com a violência (exemplo: 
criança é atendida por diarreia, cujo exame 
físico detecta hematomas em áreas que 
não são de atrito) 
➢ Investigar se o sintoma relatado tem 
ligação com alguma violência (exemplo: 
crise de asma com violência psicológica; 
sangramento ou fissura anal que pode 
decorrer de violência sexual; traumatismo 
crânio encefálico, sem história de acidente, 
que pode ser consequência de violência 
física). 
➢ Existem modalidades psicoterápicas 
breves como a terapia cognitiva 
comportamental focada no trauma que 
são muito eficazes nos casos de transtorno 
de estresse pós-traumático 
➢ Agir em Conjunto com Equipe 
Multidisciplinar; 
➢ Orientar a Família; 
➢ Realizar Encaminhamentos; 
➢ Acionar a Rede de Proteção; 
➢ IST’S 
Sāo causadas por mais de 30 agentes etiológicos- 
virus, bactérias, fungos, protozoários 
Transmissāo: principalmente por contato sexual e 
eventualmente por via sanguínea, via vertical – 
gestaçāo, parto, amamentaçāo 
Podem se apresentar na forma de síndromes: 
úlceras genitais, corrimento uretral ou vaginal, 
DIP. 
➢ ASPECTOS CHAVE 
Apenas após o advento da AIDS as ISTs tiveram sua 
importância reconhecida 
340 milhões de casos novos no mundo 
anualmente – 15 e 49 anos, sem contar as 
infecções virais –OMS 
O Ministério da Saúde –MS recomenda a 
abordagem sindrômica das IST s, que implica o 
acolhimento e atendimento imediato da pessoa a 
fim de quebrar o ciclo da transmissāo 
Tratamento inadequado pode levar à infecçāo 
subclínica e o portador permanecer transmitindo 
a doença 
Nas mulheres as IST s costumam ser silenciosas e 
têm o risco de transmissāo vertical 
Entre os homens, podem causar infertilidade, 
carcinoma de pênis e de ânus, entre outras 
complicações. 
As IST' s geralmente são assintomáticas o que 
pode perpetuar a transmissão. 
Apesar de inconsistências em notificações têm 
aumentado o número de casos tanto entre os 
jovens quanto na população em geral. 
Fatores como vergonha, medo, dificuldade ao 
acesso a serviços de saúde ampliam o risco de 
complicações e dificultam a prevençāo. 
Medidas de educação em saúde e a ampliação ao 
acesso a preservativos são de eficácia comprovada 
em todo o mundo. 
➢ O QUE FAZER? 
A abordagem médica nos casos de ISTs deve ser 
colocada em prática quando pessoas que têm 
relação sexual sem o uso de preservativo se 
apresentam aos serviços de saúde com alguns dos 
seguintes sinais e sintomas : 
-lesões genitais 
-corrimento vaginal e ou uretral 
-verrugas e ou vesículas genitais 
-edema e ou dor Escrotal 
➢ ABORDAGEM SINDRÔMICA: 
O tratamento se realiza de acordo com os agentes 
etiológicos mais frequentes de uma síndrome 
diagnóstica 
Baseia-se em fluxogramas específicos de conduta 
É adequada para prática na aps 
–
 
ÚLCERA GENITAL – AG ETIOLÓGICOS: 
• SÍFILS – Treponema pallidum 
• HERPES GENITAL – Herpes simplex vírus 
• LINFOGRANULOMA VENÉREO –Chlamydia 
trachomatis 
• CANCRO MOLE –Haemophilus ducreyi 
• DONOVANOSE – Klebisiela granulomatis 
AG ETIOLÓGICOS FREQUENTES - CORRIMENTO 
VAGINAL: 
• GONORRÉIA – Neisseria gonorrhoeae 
• CLAMÍDIA –Chlamydia trachomatis 
• TRICOMONÍASE- Trichomonas vaginalis 
• VAGINOSE BACTERIANA- Gardenerella 
vaginalis, Bacterioide sp, Mobiluncus sp 
• CANDIDÍASE-Candida albicans 
AG ETIOLÓGICOS FREQUENTES CORRIMENTO 
URETRAL: 
• GONORRÉIA – Neisseria gonorrhoaea 
• CLAMÍDIA – Chlamydia trachomatis 
• TRICOMONÍASE-Trichomonas vaginalis 
GRUPOS DE MAIOR VULNERABILIDADE: 
• Adolescentes e jovens 
• Mulheres parceiras de usuários de drogas 
• Usuárias de drogas 
• Profissionais do sexo 
• Caminhoneiros 
 
➢ ENTENDENDO A PESSOA COMO UM 
TODO: 
INDIVÍDUO: Crença, valor, preconceito. 
Avaliar a percepção de risco pelo indivíduo. 
Muitas pessoas têm relações sexuais sem 
preservativo por “conhecerem “os parceiros e se 
acham fora de risco- comum em relacionamentos 
mais longos. 
FAMÍLIA: Questões familiares importantes , como 
fidelidade conjugal, uso ou não do preservativo, 
negociação, submissão frequente das mulheres, 
violência doméstica, possibilidade de transmissão 
vertical no caso das gestantes. 
Atendimento integral favorecendo toda a rede de 
apoio e acolhimento. 
➢ ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA 
COM SUSPEITA ISTs 
Reconhecer a sindrome 
Tempo de evolução, 
história prévia de outras infecções , 
fatores de vulnerabilidade (gênero, uso de drogas 
psicoativas, práticas sexuais inseguras) 
Realizar o exame físico, incluindo o exame 
ginecológico 
➢ ADESÃO AO TRATAMENTO 
Trata-se de uma infecção transmitida geralmente 
pela relação sexual, fundamental para facilitar a 
adesão ao tratamento e à adoção de medidas de 
prevenção e captação do(s) parceiro (s) 
Possui um quadro clínico inespecífico, na maioria 
das vezes , assintomáticos, o que pode ampliar 
risco de contágio. 
O médico de família suspeita ao deparar-se com 
relato de situação de risco vivida recentemente 
➢ EVITANDO CONFLITOS 
O profissional deve se colocar à disposição para o 
atendimento do parceiro (s)e acordar a melhor 
forma de abordagem para minimizar possíveis 
conflitos, evitando culpabilizações 
Deve garantir o sigilo e a confidencialidade do 
atendimento. 
➢ ACONSELHAMENTO PRÉ TESTE 
Deve fazer parte de qualquer atendimento à 
pessoa com suspeita de IST, pois há indicação de 
solicitação de exame anti-HIV. 
IST aumenta em até 18 vezes possibilidade de 
contaminação pelo vírus HIV. 
Lembrar que o teste anti HIV só pode ser realizado 
mediante o consentimento da pessoa. 
Ouvir as preocupações das pessoas 
Prover informações e apoio emocional 
Auxiliar na tomada de decisão 
–
 
Revisar todas as questões no aconselhamento pós 
teste 
➢ RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE 
A questão da prevenção deve ser colocada de 
forma não impositiva 
É fundamental que a pessoa se sinta à vontade 
para falar de suas dificuldades 
Aos adolescentes é importante reforçar seu direito 
ao sigilo e à confidencialidade 
As IST devem ser consideradas um problema 
prioritário no atendimento , que precisa de 
acolhimento sempre que as pessoas procuram os 
serviços de saúde, com o objetivo de não perder a 
oportunidade do tratamento adequado 
➢ FUNDAMENTAL PENSAR EM HIV NAS 
SEGUINTES SITUAÇÕES 
Pessoas que querem saber sua sorologia 
Pessoas com IST 
 Pessoas com tuberculose 
Gestantes 
Variação importante de parceiros sexuais 
Profissionais do sexo 
Relato de uso de drogas injetáveis 
História de abuso e ou violência sexual 
Pessoas com sinais e sintomas de 
imunodeficiência 
Profissionais de saúde com história de acidente 
punctório 
O quadro epidemiológico brasileiro, com 
predominância de transmissão heterossexual, 
aumento de incidência em mulheres 
heterossexuais, aumento da incidência entre 
jovens e na terceira idade, obriga o médico de 
família a ampliar a oferta do teste anti-HIV para 
toda a pessoa com vida sexual ativa. 
➢ HIV NO APS 
O médico de família pode se deparar também com 
situações que sugiram a AIDS – CORTEJO CLÍNICO 
Empatia 
Isenção na abordagem 
Vínculo 
Estímulo ao autocuidado 
Planejamento individualizado 
 
A ansiedade é a resposta emocional da apreensão. 
A capacidade de ficar ansioso é necessária para a 
sobrevida, mas os níveis graves de ansiedade são 
incompatíveis com a vida. 
 
Medo é a resposta emocional a ameaça real ou 
percebida. associado a períodos de excitabilidade 
autonômica aumentada, necessária para luta ou 
fuga, pensamentos de perigo imediato e 
comportamentos de fuga 
Ansiedade é a antecipação de ameaça futura 
associada a tensão muscular e vigilância em 
preparação para perigo futuro e comportamentos 
de cautela ou esquiva. 
Importante: Não é homogênea; Não existe 
tratamento único. 
 
–
 
➢ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
Corpo (somatizações) 
Pensamento (agilidade, conteúdo, lógica) 
Aprendizado (concentração e atenção, 
associações) 
Percepção (distorções) 
 
➢ IMPACTO: 
 Alta prevalência 
 Uso de serviços de saúde 
 Licenças médicas 
 Limitação do desempenho 
 Relação com outros agravos 
(comorbidades) 
➢ ETIOLOGIA: 
Genética e hereditariedade: Gene relacionado à 
produção de um carreador de serotonina 
Parentes de 1 grau adoecem mais 
Base emocional: Tensões e adaptação; Conflitos 
intrapsíquicos e interpessoais 
➢ FATORES PRECIPITANTES 
As ameaças à integridade física incluem a 
incapacidade fisiológica iminente ou a capacidade 
diminuída de realizar as atividades cotidianas. 
As ameaças à auto-estima sugerem o perigo para 
a identidade da pessoa, para sua auto-estima e 
funcionamento social integrado. 
 
➢ TIPOS DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE 
 AGORAFOBIA 
Agora = mercado phobus = medo (grego) 
Estar em algum lugar perdido, ou com muitas 
pessoas, medo de passar mal e não conseguir 
evadir-se do local/ ser atendido 
“Medo marcado e manifestado consistentemente 
ou evitação” 
Multidões, lugares públicos, ao viajar sozinho/ 
para longe de casa 
 SÍNDROME DO PÂNICO 
Ansiedade grave sem restrição a qualquer situação 
ou conjunto de circunstâncias em particular e que 
são, portanto, imprevisíveis. 
Os sintomas dominantes incluem início súbito de 
palpitações, dor no peito, sensações de choque, 
tontura e sentimentos de irrealidade. 
Frequentemente há também um medo secundário 
de morrer, perder o controle ou enlouquecer. 
Paciente passa pelos serviços sem diagnóstico 
correto: não diagnóstico = não tratamento - 
subnotificação 
Chega na emergência (PS) 
Diminuição do desempenho social e queda da 
produtividade/ limitação crônica (não sai mais de 
casa) 
 FOBIAS SOCIAIS 
Medo de ser observado por outras pessoas, 
levando à evitação de situações sociais. 
Fobias sociais mais invasivas estão usualmente 
associadas a baixa auto-estima e medo de críticas. 
 TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-
TRAUMÁTICO 
Estressor traumático extremo e externo (afetaria 
qualquer um) 
Acidentes automobilísticos, assaltos, violência 
sexual/ violência, torturas, guerras, catástrofes 
naturais, incêndios, seqüestros. 
Reação de medo/ impotência 
–
 
 TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO 
Obsessão: pensamento/ sentimento intrusivo – 
recorrente (evento mental) 
Medos/ pensamentos relacionados a perder o 
controle, assassinar ou agredir alguém, se 
contaminar e morrer, cometer violência sexual. 
Pensamentos sexuais ou religiosos intrusivos. 
Compulsão: comportamento consciente para 
aliviar a ansiedade gerada pela obsessão (evento 
comportamental) 
Repetir verificações (acreditando que subestimou 
o perigo, p.ex. fechar o gás, as torneiras....) ou 
ações (lavar-se, orar, tocar ou organizar objetos), 
colecionismo 
RITUALIZAÇÕES - Nem sempre aliviam, mas 
aumentam a ansiedade 
➢ TRATAMENTO 
Farmacológico Antidepressivos (ISRS = de escolha, 
tricíclicos) e Benzodiaepínicos 
Psicoterapia: correção dos comportamentos 
fóbicos 
 Conscientização sobre a irracionalidade 
 Prejuízo na produtividade e 
relacionamentos 
 Manejo de medicações, efeitos colaterais 
e expectativas do indivíduo/família. 
 Sentimentos de sobrecarga; 
 Convívio familiar; 
 Avaliação integral e humana do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
Transtornos de Humor são distúrbios intensos que 
alteram de forma persistente o estado de humor, 
sem que o indivíduo consiga compreender nemcontrolar. 
Humor - Refere-se a um estado emocional que 
influencia toda a personalidade e a atuação na 
vida de um indivíduo. Deve variar de acordo com 
os estímulos externos e internos. 
Os transtornos do humor são transtornos de 
saúde mental nos quais as alterações emocionais 
consistem em períodos prolongados de tristeza 
excessiva (depressão), de exaltação excessiva ou 
de euforia (mania), ou ambos. 
 Envolve contexto laboral, socio-familiar. 
 Não existe tratamento único. 
 Diminuição qualidade de vida. 
 Causa intenso sofrimento psíquico. 
➢ CLASSIFIAÇÃO DO T.H.: 
 
➢ DEPRESSÃO: 
É um transtorno de humor Caracterizado por 
tristeza suficientemente grave ou persistente para 
interferir no funcionamento e, muitas vezes, para 
diminuir o interesse ou o prazer nas atividades. 
 Humor depressivo 
 Desânimo/ apatia 
 Idéias de ruína e autoculpabilização 
(menosvalia) 
 Crises de choro/ perda ou aumento apetite 
–
 
 Desesperança (expectativas diminuídas) 
 Prejuízo da atenção e concentração 
 Lentificação dos processos psíquicos 
 Descuido da higiene 
 Isolamento 
 Idéias suicidas 
 Inquietação/ agressividade 
 Queixas físicas (cefaléia, lombalgias, 
dispnéia) 
➢ TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR: 
A característica essencial de um Episódio 
Depressivo Maior é um período mínimo de 2 
semanas, durante as quais há um humor 
deprimido ou perda de interesse ou prazer por 
quase todas as atividades. Em crianças e 
adolescentes, o humor pode ser irritável ao invés 
de triste 
GRAU DOS SINTOMAS= MAIOR PREJUÍZO 
➢ DISTIMIA OU TRANSTORNO DEPRESSIVO 
PERSISTENTE 
A distimia é definida como uma tristeza que ocorre 
durante pelo menos dois anos, juntamente com 
pelo menos dois outros sintomas da depressão. 
Alguns exemplos de sintomas incluem perda de 
interesse em atividades normais, falta de 
esperança, baixa auto-estima, falta de apetite, 
baixa energia, alterações no sono e falta de 
concentração. 
GRAU DOS SINTOMAS= MENOR PREJUÍZO 
➢ TRANSTORNO BIPOLAR: 
A causa exata do distúrbio bipolar não é 
conhecida, mas acredita-se que seja influenciado 
por uma combinação de fatores como genética, 
ambiente, estrutura e química do cérebro. 
TRANSTORNO BIPOLAR TIPO I 
 A pessoa com transtorno bipolar vive 
alternâncias de humor entre crises de 
mania ou hipomania e depressão. 
 Geralmente, quando 
alterna entre episódios de mania e 
depressão, a doença é classificada 
com transtorno Bipolar tipo 1 
➢ TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR-TAB 
Fase de MANIA: 
• Humor expansivo/ eufórico, irritável 
• Agressividade 
• Hiperatividade a agitação psicomotora 
• Menor necessidade de sono, insônia 
• Aceleração psíquica: fuga de idéias 
• Exacerbação da sexualidade 
• Idéias/ delírios de grandeza 
• Prejuízo da crítica 
• Perda do controle financeiro/ doações 
• Delírios paranóides e místicos 
• Alucinações 
• Humor expansivo/ eufórico, irritável 
• Agressividade 
• Hiperatividade a agitação psicomotora 
• Menor necessidade de sono, insônia 
• Aceleração psíquica: fuga de idéias 
• Exacerbação da sexualidade 
• Idéias/ delírios de grandeza 
• Prejuízo da crítica 
• Perda do controle financeiro/ doações 
• Delírios paranóides e místicos 
• Alucinações 
• Sensação de profundo bem-estar 
• Auto-estima acentuada 
• Energia e produtividade 
• Nutrição de expectativas = abandono do 
tratamento 
• Sensação de poder e segurança: Ideação 
suicida, promiscuidade. 
• Alta produtividade/ agitação: Desidratação 
e desnutrição/ colapso psíquico 
Fase de DEPRESSÃO: 
• Humor depressivo 
• Desânimo/ apatia 
• Idéias de ruína e autoculpabilização 
(menosvalia) 
• Crises de choro/ perda ou aumento apetite 
• Desesperança (expectativas diminuídas) 
• Prejuízo da atenção e concentração 
• Lentificação dos processos psíquicos 
• Descuido da higiene 
• Isolamento 
–
 
• Idéias suicidas 
• Inquietação/ agressividade 
• Queixas físicas (cefaléia, lombalgias, 
dispnéia) 
 
➢ TRANSTORNO BIPOLAR TIPO II 
Definido por um padrão de episódios depressivos 
e episódios hipomaníacos, mas não os episódios 
maníacos desenvolvidos acima. 
Fase de HIPOMANIA: 
Menor intensidade dos sintomas maníacos 
• Ausência de sintomas psicóticos 
• Prevalece IRRITAÇÃO, IMPULSIVIDADE 
• Não consegue avaliar a situação real e 
pensar estratégias de enfrentamento 
• Não vislumbra soluções 
• Passa por clínicos antes de chegar 
Psiquiatria. 
• Risco potencial de suicídio 
 
➢ TRATAMENTO 
TAB: 
• Neurolépticos típicos 
• Benzodiaepínicos 
• ESTABILIZADORES DO HUMOR 
• NL atípicos 
• Psicoterapia e intervenção sócio-familiar 
Depressão: 
• Antidepressivos (Tricíclicos, ISRS...) 
• Lamotrigina 
• Psicoterapia individual 
• Terapia de grupo 
• Psicoeducação 
 
 
 
 
 
 
➢ HISTÓRICO 
Na Antiga Grécia, aconselhava-se o ópio como 
remédio desde o sec. X a.C; 
Os egipcios usavam para esquecer os problemas, 
enganar o cansaço e a fome; 
Os assírios usavam em rituais sagrados e como 
anestésico. 
Estabelecer contato com as divindades; 
Ligação entre a vida real, as divindades e os 
mortos; 
Fins festivos, terapêuticos e sacramentais; 
Objeto de interesse científico. 
➢ EPIDEMIOLOGIA 
74,6% dos brasileiros consumiram álcool e 12,3% 
preenchiam critérios diagnósticos de 
dependência. 
Tabaco: 44% uso na vida e 10% dependentes; 
Segundo maior consumidor de cocaína do mundo, 
6 milhões de brasileiros, 2 milhões consumiram na 
vida. 
Heterogeneidade nos grupos usuários de 
substâncias psicoativas. 
Complicações sociais e de saúde que atingem essa 
população. 
 
 
 
 
–
 
➢ DEFINIÇÃO DE DROGAS 
Saúde: qualquer substância que previne ou cura 
doenças ou aumenta o bem-estar 
Farmacológica: qualquer agente químico que 
altere processos bioquímicos e fisiológicos 
Geral: produtos químicos, psicotrópicos ou 
psicoativos, de origem natural ou sintética, que 
produzem efeitos sobre o SNC e resultam em 
alterações na mente, corpo e/ou comportamento 
➢ CONCEITOS: 
Substância psicoativa (SPA): atua sobre o SNC, 
alterando o estado normal de vigília e 
sensopercepção. 
Substância psicotrópica: além do efeito psicoativo 
pode levar à dependência 
Nem toda subst. psicoativa tem potencial de 
causar dependência (ex: neurolépticos) 
INTOXICAÇÃO POR DROGAS: Desenvolvimento de 
uma síndrome reversível, específica da droga 
causada pela ingestão recente à uma droga. 
➢ CRITÉRIOS PARA A DEPENDÊNCIA: 
Tolerância; quantidade maior, redução do efeito; 
Abstinência; apresentação de sintomas da 
ausência da substância; 
Esforços mal sucedidos de reduzir o uso; 
Gasta-se muito tempo para a obtenção da droga; 
Abandono das atividades sociais em decorrência 
do uso; 
Uso continuado apesar da consciência dos 
problemas causados pelo uso das drogas. 
DEPENDÊNCIA FÍSICA: Conjunto de sintomas 
cognitivos, comportamentais e fisiológicos, 
indicando perda do controle sobre o uso de 
drogas, e o uso continuado. 
DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA: Quando o uso é 
percebido pelo próprio usuário como sendo 
necessário à manutenção de um estado ótimo de 
bem estar pessoal, relações interpessoais ou 
desempenho no trabalho. 
➢ ABSTINÊNCIA 
É uma alteração comportamental mal-adaptativa, 
com elementos fisiológicos e cognitivos, que 
ocorre quando as concentrações de uma 
substância no sangue e tecidos declinam em um 
indivíduo que manteve um uso pesado e 
prolongado de uma substância. 
Distúrbios neuropsiquiátricos: Demência; 
Locomoção; Alterações no sono; Durante o 
consumo; Durante a abstinência; Após a 
interrupção do consumo. 
 
➢ FATORES PREDISPONENTES 
CAUSAS MULTIFATORIAIS: 
Genético, biológicos: mais acentuado no 
alcoolismo; 
Psicológicos; 
Ambientais; 
Condicionamento: o prazer que a substância 
oferece, encoraja o usuário a repetí-la. 
 
 
 
–
 
➢ ATENÇÃO BÁSICA, O QUE FAZER? 
Diagnóstico precoce: aproveitar todas as 
oportunidades para questionar sobre o consumo 
de drogas; 
Identificação de problemas clínicos, sociais e 
psíquicos;Identificação de comorbidades psiquiátricas; 
Determinar se o paciente necessita de 
encaminhamento 
ESTÁGIOS PARA CONDUTA PROFISSIONAL 
ADOTADA POR Di CLEMENTE 
 1º estágio- O indivíduo não identifica que 
está com problema; Aumentar as 
perspectivas do sujeito sobre seus riscos e 
problemas do comportamento; 
 Visitas domiciliares, questionar o uso, a 
frequência 
 2º estágio- O individuo identifica o 
problema mas mantem-se ambivalente; 
Focar nas razões da mudança; Os riscos de 
não mudar; reforçar a autossuficiência 
para acontecer 
 Entrevista familiar mais específica 
 3º estágio- O individuo pensa em mudar 
planeja, e faz pequenas mudanças; Ajudar 
o paciente a buscar melhor linha, buscar 
estratégias e ser mais focal; 
 Visitas mais frequentes; 
 4º estágio- Investe tempo e energia no 
proposito da mudança; Prover o suporte, 
rede de apoio, encaminhamento; 
 Acompanhamento com encontros 
semanais 
 5º estágio- Manter os ganhos e prevenir 
recaídas; Reforçar os pontos de sucesso; 
Reavaliar planos de cuidados; Ajudar o 
paciente a buscar as possíveis estratégias 
de forma autônoma. 
➢ ASSISTÊNCIA: 
• Acolhimento 
• Dialogo 
• Detecção precoce 
• Expectativas do indivíduo/família 
• Farmacológico 
• Psicoterapia 
• Terapia de grupo 
• Desintoxicação 
• Internação (?) 
➢ DEFICIÊNCIA: 
• “Toda e qualquer perda, falta ou alteração 
* de estrutura ou de função, qualquer que 
seja sua causa . . . Ausência ou 
anormalidade de parte(s) do corpo, 
podendo ser membro, órgão ou tecido . . . 
Algo orgânico e concreto” (p. 01). * que 
implique em déficit. 
• Podem ser temporárias ou permanentes; 
congênitas ou adquiridas. 
• Principais tipos: Física, intelectual, 
sensorial e múltipla. 
➢ INCAPACIDADE 
• Qualquer restrição, decorrente de uma 
deficiência da habilidade de desempenhar 
uma atividade funcional que se tem por 
comum para o ser humano. 
• Consequência direta de uma deficiência, 
seja ela de ordem psicológica (função 
cognitiva) física, sensorial ou outra. 
• A limitação propriamente dita 
➢ DESVANTAGEM 
• “Situação desvantajosa para um 
determinado indivíduo, como 
consequência de uma deficiência e ou de 
uma incapacidade. 
• Caracteriza-se pela diferença entre o 
rendimento do indivíduo e suas próprias 
expectativas e/ou as do grupo a que 
pertence.” 
• Conceito comparativo, sempre relativo à 
algo ou alguém. 
–
 
➢ DEFINICAÇÃO INTELECTUAL 
Deficiência intelectual: substitui termos como 
deficiência ou retardo mental. 
(A) uma limitação substancial no funcionamento 
presente, com (B) desempenho intelectual médio 
diminuído (escores de QI abaixo de 70–75), (C) 
limitando a adaptação em áreas como 
comunicação, autocuidado, vida independente, 
sociabilidade, inserção na comunidade, 
autonomia, educação acadêmica, lazer e trabalho. 
Critérios: DSM- V 
Déficits de habilidades mentais, tais como 
raciocínio, resolução de problemas, planejamento, 
pensamento abstrato, julgamento, aprendizado. 
Funcionamento da vida diária, tais como 
comunicação, participação social, funcionamento 
na escola ou no trabalho, ou independência 
pessoal em casa ou na comunidade. 
Estas limitações resultam na necessidade de apoio 
permanente na escola, no trabalho ou na vida 
independente. 
O início é durante o período de desenvolvimento. 
 
 
 
–
 
➢ QUADRO CLÍNICO 
• Fala: atraso no desenvolvimento da 
linguagem e dificuldades para falar e se 
expressar. 
• Percepção: lentas em reagir e perceber 
estímulos ambientais, dificuldades de 
distinguir pequenas diferenças nas formas, 
tamanhos e cores. 
• Cognição: capacidade prejudicada de 
analisar, raciocinar, compreender e 
calcular, e para o pensamento abstrato. 
• Concentração e memória: é baixa e 
estreita, têm dificuldades para recordar e 
suas memórias são muitas vezes 
imprecisas. 
• Emoção: muitas vezes ingênuas e 
imaturas, pobre autocontrole, 
frequentemente impulsivo e agressivo, 
alguns são tímidos, arredios e retraídos. 
• Motoras: coordenação limitada, 
movimentos aleatórios e estereotipados. 
➢ DEFICIÊNCIA FÍSICA: 
Refere-se à alteração completa ou parcial de um 
ou mais segmentos do corpo humano, 
acarretando o comprometimento da função física. 
Pode ser congênita ou adquirida e temporária ou 
permanente. 
Exclui deformidades estéticas que não produzam 
dificuldades para o desempenho de funções. 
 
 
➢ DEFICIÊNCIA SENSORIAL 
Não-funcionamento (total ou parcial) de algum 
dos cinco sentidos. 
Déficits relacionados ao tato, olfato ou paladar 
também podem ser enquadrados em tal categoria. 
Deficiência visual e auditiva são as mais 
tipicamente abordadas. 
O indivíduo com deficiência sensorial apesar de 
poder ser incapaz de aprender através de algum 
sentido específico, apresenta formas próprias de 
explorar, perceber e compreender o mundo em 
que vive. 
➢ DEFICIÊNCIA VISUAL 
Indivíduos que, mesmo com correção, não 
conseguem enxergar com a mesma precisão que o 
indivíduo de sua faixa etária consegue. 
Leva em consideração a acuidade visual, tanto em 
relação a distância quanto ao ângulo. 
Não são considerados deficientes indivíduos com 
miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que 
podem ser corrigidas com o uso de lentes ou em 
cirurgias. 
➢ DEFICIÊNCIA AUDITIVA: 
É a perda parcial ou total da audição, causada por 
má-formação (genética), lesão na orelha ou nas 
estruturas que compõem o aparelho auditivo. 
Estima-se que 9,8 milhões de brasileiros sofrem de 
deficiência auditiva. 
2,6 milhões são surdos e 7,2 milhões apresentam 
grande dificuldade para ouvir. 
Considera-se como deficiente indivíduo com limiar 
auditivo superior a 20db. 
 
–
 
➢ POLÍTICAS PÚBLICAS E DEFICIÊNCIAS 
Existe a Política Nacional de Saúde da Pessoa com 
Deficiência, que tem como objetivo a proteção e a 
reabilitação das capacidades funcionais. 
No SUS, a rede de cuidados a pessoa com 
deficiência surge para não somente lidar com a 
reabilitação da população citada, mas também 
para promover a saúde e a prevenção de doenças 
nos mais diferentes níveis de cuidados. 
 
Esses serviços propicia uma atenção completa a 
pessoa com deficiência que vai desde atenção 
primária até a reabilitação. 
A rede: Atenção primária, Atenção especializada 
em reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, 
e em múltiplas deficiências; atenção hospitalar e 
de urgência e emergência. 
De acordo com a ABNT, 2004 as pessoas com 
deficiência ou mobilidade reduzida, devem estar 
em constante interação com seu meio 
sociocultural. → Quanto mais o ambiente limitar 
sua mobilidade e acessibilidade a serviços 
diversos, maior será a sua dificuldade para 
alcançar uma vida plena e de autonomia. 
Verdades: 
• Deficiência não é doença; 
• Algumas crianças com deficiência podem 
necessitar de escolas especiais; 
• As adaptações são recursos necessários 
para facilitar a inclusão dos educandos 
com deficiência nas escolas; 
• Síndromes de origem genética não são 
contagiosas; 
• Deficiência intelectual não é doença 
mental. 
Mitos: 
• Todo surdo é mudo; 
• Todo cego tem tendência à música; 
• Deficiência é sempre fruto de herança 
familiar; 
• Existem remédios milagrosos que curam as 
deficiências; 
• As pessoas com “necessidades especiais” 
são eternas crianças; 
• Deficiência não é carma nem castigo 
divino. 
• Todo deficiente intelectual é dependente.

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