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ENFISEMA SUBCUTÂNEO - SEMIOLOGIA MILENA BAVARESCO ▪ É uma afecção rara; ▪ É a entrada de ar nos tecidos abaixo da pele; ▪ Em geral, é uma complicação que vem de algum procedimento, acidente invasivo ou algumas infecções; ▪ Pode ser causado pela introdução inadvertida de ar dentro do tecido; ▪ pela produção de gás no interior dele ou por infecções como, por exemplo, na gangrena gasosa ou na enterocolite necrotizante . ▪ Ele pode estar associado ao: o pneumotórax (perfuração dos pulmões); o fratura óssea; o ruptura do tubo brônquico e ruptura do esôfago, entre outras condições devidas a traumas contundentes; o esforço por vômitos; o ferimentos por bala ou por armas brancas; o raramente, por procedimentos médicos como endoscopia, cateter venoso, intubação e broncoscopia. ▪ O enfisema subcutâneo aparece como um suave abaulamento da pele que, quase sempre, causa apenas sintomas de pouca intensidade. ▪ Mesmo quando extenso, costuma não ter consequências clínicas significativas, apesar de ser extremamente desconfortável. ▪ Só é uma complicação grave se causa obstrução respiratória ou circulatória. ▪ Geralmente ele ocorre na pele da parede torácica ou do pescoço, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, como nos braços, pernas e dorso. ▪ Ele se manifesta como um inchaço macio na pele. ▪ Ao exame físico, o médico observa uma tumefação sonora à percussão, sem alteração da pele que a cobre. ▪ A palpação dá a sensação de achatamento de pequenas bolhas de ar e na ausculta ouve-se uma crepitação gasosa. ▪ O diagnóstico do enfisema subcutâneo depende de uma história médica que levante as possíveis causas e de um minucioso exame físico. ▪ Em geral ele se apresenta como uma elevação lisa na pele e ao palpá-lo o médico sentirá uma sensação incomum de crepitação (estalido) devido ao deslocamento do gás pelo tecido. ENFISEMA SUBCUTÂNEO - SEMIOLOGIA MILENA BAVARESCO ▪ A evolução do enfisema subcutâneo é benigna, mas as condições que o causam podem ser muito graves e por vezes requerem hospitalização. ▪ Na maioria dos casos, o enfisema subcutâneo é autolimitado e o tratamento é conservador. ▪ Por vezes consiste na colocação de drenos subcutâneos, conectados a sacos de drenagem.
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