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Sistema respiratório - parte i ANATOMIA As infecções da via respiratória são nomeadas de acor- do com a topografia delas dentro da árvore respiratória. O trato respiratório é divido em superior e inferior, sendo a glote a divisora. Isso significa que todas as in- fecções de via aérea superior são acima da glote e in- fecções de via aérea inferior são infraglóticas. O ângulo de Louis é uma estrutura importante tanto na pneumologia, quanto na cardiologia. Ele é formado pela junção do corpo do esterno com o manúbrio. Lateral- mente a ele, localiza-se o 2º arco costal, que é impor- tante para guiar a contagem dos outros arcos, sendo relevante na ausculta cardíaca. Abaixo do ângulo de Louis e da 2ª costela, está o se- gundo espaço intercostal. Na altura do ângulo de Louis (2º espaço intercostal) e altura de T5 é encontrada a carina da traqueia. É o ponto onde a traqueia termina e se bifurca nos brôn- quios fontes. Existe uma diferença de posicionamento anatômico, entre o brônquio fonte esquerdo e o direito, como já vimos. Brônquio Fonte Direito É mais curto, possui maior diâmetro e é verticalizado. Essa anatomia faz com que a aspiração em pacientes na posição supina ocorra com maior facilidade para o lado D do que para o E. A aspiração é a entrada de qualquer conteúdo não aé- reo na via respiratória e pode causar pneumonias e pneumonia. Em pacientes que nano estão na posição supina e sim, deitados, essa predileção de aspiração ao brônquio direi- to se perde e não há tanta relevância. Continuando com os pulmões, eles são revestidos por uma estrutura serosa dupla e lisa, chamada pleura. São duas pleuras para cada pulmão. Uma pleura visceral e uma pleura parietal. A pleura visceral está em contato íntimo com o pulmão e não possui inervação, já a pleura parietal está em con- tato com a caixa torácica e é inervada, portanto, algum estímulo dentro do parênquima pulmonar para que cause dor no paciente deve se estender até a pleura visceral, atravessar a cavidade pleural e chegar à pleura parietal - por isso até o paciente sentir dor, há bastante tempo do início do problema e a pleura parietal é a mais dis- tante dele. Além disso, as pleuras são cavidades em potencial, elas possuem um pequeno espaço virtual chamado de cavida- de pleural. Esse espaço, em condições normais, é ocupa- do por uma mínima quantidade de líquido para reduzir o atrito e promover o deslizamento devido a mobilidade dos pulmões. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Referenciais Anatômicos Para nos localizarmos na caixa torácica, dividimos ela em referenciais para promover melhor definição das to- pografias. Utilizamos linhas verticais (média, hemiclavicular e axi- lar anterior) e dividimos a prega axilar em 3: linha axi- lar anterior, posterior e média. Na região posterior do tórax também utilizamos as li- nhas verticais para referenciar a topografia. Pelo ângulo da escápula passa a linha escapular, pelos processos transversos da coluna vertebral passa a linha paraver- tebral e pelos processos espinhosos passa a linha média espinhal ou posterior. 54 - Linha Axilar Anterior 55 - Linha Axilar Média 56 - Linha Axilar Posterior 57 - Linha Escapular 58 - Linha Paravertebral 59 - Linha Média Espinhal ou Posterior Voltando à anatomia pulmonar, devemos ter a compreen- são de que os pulmões se movem de acordo com o ciclo respiratório e isso ocorre devido o aumento da pressão negativa intra-torácica, causando distensão e ‘colaba- mento’ do pulmão. Quando mencionamos ‘pressão negativa’, queremos men- cionar o ‘vácuo’ que há nesse local, ou seja, o ar é pu- xado para dentro do local onde há essa pressão negati- va. A contração do diafragma com o rebaixamento da sua porção central, inervada pelo nervo frênico - originado nas raízes cervicais C3, C4 e C5 -, faz com que na con- tração do diafragma a sua retificação puxe o tórax para baixo e distenda o pulmão, aumentando a pressão nega- tiva intrapulmonar devido a entrada do ar proveniente das vias aéreas superiores. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Fisiologia da Respiração A respiração acontecer por um estímulo gerado no ner- vo frênico, que emerge das raízes C3, C4 e C5 e que passa pela frente do hilo pulmonar e inversa o diafrag- ma. O diafragma é o músculo que separa o tórax do abdome e a sua contração, que se da em sua porção lateral, faz com que ocorra o rebaixamento da sua estrutura quando performa contração. Esse rebaixamento aumenta a pres- são negativa dentro do tórax e é como se ele puxasse a base do pulmão, que é quase totalmente fixada nele, para baixo e faz com que o ar das vias aéreas superio- res entre. O centro respiratório é localizado no bulbo e mediante estimulação do nervo frênico, contração do diafragma, e redução da pressão intratorácica faz com que seja pos- sível a respiração. Para auxiliar o diafragma, temos músculos acessórios da respiração que são secundários em pacientes que não possuem doenças pulmonares, mas muito importantes para pacientes com pneumopatias já estabelecidas, como enfisema e bronquite crônica. Em pneumopatas severos, há uma tendência anatômica da inversão dos músculos acessórios da respiração, onde o paciente vai sempre em busca da posição sentada apoiando os cotovelos para ter uma facilidade maior por meio da inversão da origem e da inserção dos músculos respiratórios, favorecendo todo o movimento de melhora de ‘alça de balde’ intratorácica - imagem abaixo. Essa amplitude do movimento de ‘alça de balde’ aumenta a pressão negativa intratorácica o que favorece a respi- ração nesses pacientes. Além disso, outra característica fisiológica, é que a ins- piração estimulada pelo circuito neurológico citado é um processo ativo, ou seja, é um comando que faz toda a inspiração. Já a expiração, é um processo passivo. Caso os pulmões não estejam bem fixados em todas as estruturas torácicas as quais ele possui relação e que garante a ele um semicolabamento, pode ocorrer um colabamento total, como no penumotórax. Relação V/Q A respiração em si só tem uma relação importante fisio- logicamente ativa se ela for acompanhada da perfusão. Perfusão → capacidade do sangue de penetrar e trafe- gar dentro de um determinado local. Sempre em toda área de ventilação deve haver uma superfície de perfusão também e essa relação ventila- ção (V) e perfusão (Q) é o que garante a respiração e oxigenação adequada dos tecidos. Há a entrada, de um lado, da hemoglobina (Hb) ricamen- te dotada de gás carbônico e, do outro lado, a Hb vem presa no oxigênio para realizar o metabolismo tecidual. Dentro do alvéolo respiratório ocorre a entrada de oxi- gênio e saída de gás carbônico que foi deixado no início do processo pela hemoglobina. Resumindo, a hemoglobina aferente do alvéolo é dotada de CO₂ e a eferente de O₂. Além disso, a velocidade com que a hemoglobina passa pelo alvéolo é muito importante. O CO₂ é muito mais di- fuso que o O₂ e esse aumento da difusão de CO₂ faz com que, se a Hb passe muito devagar pela aérea respi- ratória, solte o CO₂ e demore muito para se ligar ao O₂, pegando, novamente, o CO₂ do outro lado. Isso explica o porque paciente em choque em UTI é do tipo hipoxêmi- co. Lembrando que as bases do alvéolo possuem mais perfu- são e ventilação do que os ápices. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Músculos Inspiração - primários: músculos in- tercostais e músculo diafragma. Músculos inspiração Forçada - Acessórios: esternocleidomastoideo, serráteis anteriores e escalenos. Espaço Morto É uma parte do corpo em que não há passagem de capi- lares para fazer a perfusão dos gases. O espaço morto pode ser patológico ou fisiológico/ anatômico. Nariz, traqueia e brônquios fonte são espaços mortos fisiológicos/anatômicos, pois o oxigênio passa mas ne- nhuma troca gasosa ocorre, já que parar ocorrer ne- cessita da presença de um capilar alveolar. Existemos espaços mortos patológicos, como ocorre no tromboembolismo pulmonar (TEP). Nesse processo pato- lógico, um coagulo impede o fluxo da Hb. O sangue en- tra e sai mas nano tem trafego da perfusão acompa- nhando a ventilação. há uma ventilação com perfusão inadequada. Shunt É uma área persuadida mas não ventilada. Em algumas infecções respiratórias que forma uma ‘ro- lha’ de catarro na entrada do alvéolo, vai ter a perfusão mantida mas não ocorre ventilação. Essa condição patológica, em que ocorre o fechando de uma via respiratório ou uma área perfundida mas não ventilada é chamado de atelectasia. Anamnese Dirigida Na anamnese dirigida há a possibilidade de entender algumas pistas que podem ajudar na formulação de de- terminados diagnósticos. Pneumonias de Repetição em Mesma Topografia Não é comum que uma pessoa possua pneumonia sempre na mesma topografia pulmonar. Em crianças, pensamen- tos em corpo estranho. Esse corpo estranho interrompe o fluxo aéreo fazendo com que a parte distal da obstru- ção não corra ar ao parênquima pulmonar e não há uma limpeza/assepsia distal do muco em produção. Portanto, o muco, não é renovado e aquela região se torna um meio de cultura para bactérias que causam pneumonias de repetição em mas topografia. Além disso, pode ocorrer uma condição chamada bron- quiectasia, caracterizada por dilatação brônquica irre- versível. Já, em adultos, quando a pneumonia de repetição em mesma topografia ocorre pensamos em neoplasias, aspi- rações e bronquiectasia. Adolescente Longilíneo Os pacientes adolescentes longilíneos, por causa inde- terminada, estão mais propensos a enfisemas autoimu- nes que podem gerar pneumotórax espontâneos. O paciente refere que estava fazendo suas atividades diárias e do nada teve uma crise de dispneia intensa, sem explicação e com dor súbita no tórax. Essas. Características são presentes em uma ruptura de bolha enfisematosa e consequente pneumotórax espon- tâneo. BCP extensa em Recém-Nascidos A fístula traqueoesofágica é perigosa, porque permite que os alimentos engolidos e a saliva percorram a fístu- la até os pulmões, o que causa tosse, sufocamento, difi- culdade em respirar e, possivelmente, pneumonia por aspiração (em decorrência da inalação de alimentos ou saliva). Os alimentos ou líquidos nos pulmões podem afe- tar a oxigenação do sangue, causando uma tonalidade azulada da pele (cianose). Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Pergunta: Por que o paciente em UIT respira normal, mas está totalmente mau perfundido e cianótico nas extremidades? Resposta: Porque no estado de choque de um paciente de UTI, onde a perfusão dos órgãos não é mantida em pressão aceitável, o choque representado no pulmão determina a entrada de uma Hb dotada de CO₂, trafegando a uma velocidade mínima e muito lenta no alvéolo, onde ela solta o CO₂ e deveria rapidamente se ligar ao O₂ e sair, mas o tráfego lento faz com que ela se ligue ao CO₂ novamente e o O₂ den- tro do capilar perca sua função de troca. https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/pneumonia/pneumonia-por-aspira%C3%A7%C3%A3o-e-pneumonite-qu%C3%ADmica https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/pneumonia/pneumonia-por-aspira%C3%A7%C3%A3o-e-pneumonite-qu%C3%ADmica https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/sintomas-de-dist%C3%BArbios-pulmonares/cianose Presença de Ruído Hidroaéreo (RHA) no Tórax RHA é o barulho da peristalse intestinais ou seja, nós não esperamos no tórax a presença desse ruído ao me- nos que exista uma hérnia no diafragma. Essa hérnia é ocasionada por conta de um orifício no diafragma, que devido a pressão negativa ‘puxa’ uma uma alça para dentro do tórax. Pacientes Imunodeficientes - HIV, neoplasias, diabe- tes Em pacientes com esse quadro clínico, devemos sempre pensar na possibilidade de tuberculose. Prematuridade Os pulmões só produzem o surfactante, substância que permite que os pulmões permaneçam abertos, quando estão amadurecidos e isso acontecem entre a 34ª e 37ª semana. Quando o RN é prematuro, ele possui uma grande chan- ce de desenvolver a Síndrome da Membrana Hialina ou da Angústia Respiratória, onde os pulmões não perma- necem aberto devido a falta de tensão superficial for- necida pelo surfactante. Relação de Determinados Germes com Pneumonia É importante lembrar da predominância de determinadas bactérias e germes em grupos específicos. Criança → estafilococos. Etilista → anaeróbios Adultos → estreptococos Sexo e Cor Homens são mais propensos a neoplasias, principalmente câncer de pulmão, do que as mulheres. Mulheres possuem muito mais fibrose (colagenose) e do- enças reumatológicas que podem causar fibrose pulmo- nar. Brancos possuem mais doenças reumáticas do que ne- gros. Por último, os negros tendem a ter mais tubérculos e sarcoidose do que os brancos. Profissão Algumas profissões, devido exposição laboral, geram do- enças específicas, como: Garimpeiros → silicose Criador de Pássaros → psitacose e histoplasmose Pedreiro e demolidor → asbestose Cabeleireiro → fibrose pulmonar (spray) História Pessoal - HP A história pregressa de várias pneumonias no passado favorece uma presença de fibrose pulmonar como se- quela das mesmas. O histórico de traumas e lesões no diafragma ou lesão contusa direta do pulmão, favorece diagnóstico de pneumotórax, hemotórax, hérnias diafragmáticas, embo- lia gordurosa e fratura de ossos longos. Pacientes que possuem perda de consciência pós-trau- ma, epistaxes ou grande sangramento em extração den- tária, devemos considerar a manifestação de germes anaeróbicos. A tuberculose possui predominância de ocorrer na parte alta do pulmão, porém, paciente tuberculoso com altera- ção morfológica na base do pulmão pode ser diabético. Em pacientes imunossuprimidos, devemos considerar a possibilidade de germes oportunistas. Pacientes que realizaram mastectomia no passado deve- mos lembrar que o tumor de mama possui predileção para metástase pulmonar. Etilistas possuem maior chances de Klebsiella. Pacientes que utilizam frequentemente aparelhos nebu- lizadores, podem contrair pseudomonas. Usuário de heroína possui as chances de edema pulmo- nar muito aumentadas. Existem diversas condições sistêmicas em que lembram doenças torácicas, por isso, é necessário saber a relação de determinadas patologias e suas manifestações torá- cicas. As alterações pulmonares podem ser reflexo de uma outra anormalidade sistêmica e não, obrigatoriamente, a origem dos problemas. Tilose Na tilose ocorre o aumento das 5 camadas do epitélio escamoso, como apresentado na imagem. Ocorre uma descamação na palma da mão e planta do pé. Essa patologia favorece o diagnóstico de surgimento do câncer epidermoide de pulmão, que é um subtipo de câncer pulmonar. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Baqueteamento Digital É uma dilatação extrema dos capilares digitais da mão, na qual o dedo assume o formato de uma baqueta de tambor. Pode ser algo fisiológico, a qual as pessoas nascem as- sim, quanto reflexão de tumores de pulmão. Osteoartropatia Hipertrófica A alteração, apresentada na cintilografia óssea, é uma osteoartropatia hipertrófica que é o processo acelerado da matriz óssea por conta de um estímulo. A atividade dos osteoblastos e osteoclastos é muito ace- lerada,. Essa patologia pode ser reflexo de tumor de pulmão oculto, que é chamado de Síndrome Paraneoplásica - doenças causadas por um tumor sem que seja sua ex- tensão direta, ou seja, ausência de células tumorais no local onde está ocorrendo a manifestação. O paciente refere dor óssea. Síndrome da VCS Síndrome da veia cava superior é um grupo de sintomas causados pelo bloqueio parcial da veia cava superior, uma veia grande que transporta o sangue da cabeça,pescoço, peito e braços para o coração. Na maioria dos casos, a síndrome é causada pelo câncer. Sinais e Sintomas É importante saber alguns sinais e sintomas do sistema respiratório, pois eles são indicativos bem característicos de patologias específicas. → Dor Torácica Pulmonar A dor de origem torácica somente se manifestará quan- do o parênquima pulmonar ficar doente, ultrapassar a pleura visceral e chegar à pleura parietal. Portanto, para que um processo pneumônico gere dor, ele tem que se estender além do pulmão. Já que somente na estrutura invertida (pleura parietal) que ocorrerá estímulo de dor. A dor torácica mais relevante é a de origem cardíaca. Ela reflete uma urgência em que, na maioria das vezes, o tempo não permite ter dúvidas. Porém, temos algumas dores torácicas que não são de origem cardíaca. Pleurite ou Pleurisia Ocorre uma irritação da pleura na qual manifesta uma dor que nano se irradia. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG É aguda, forte e bem localizada com grande caracterís- tica de ser ventilatória-dependente, fazendo com que o paciente busque por uma posição antalgica (deita-se sobre a dor) para diminuir a expansibilidade da caixa torácica. Ela é presente nas pneumonias, IAM e nas contusões. Pneumotórax Espontâneo Benigno Característico do paciente longilíneo, adolescente com dor súbita e intensa associada a dispneia, sem outra fator além de características ectoscópicas - história pobre em maiores detalhes. Pneumonia e Infartos Pulmonares A dor presente é a dor de uma pleurite, como dito ante- riormente. Laringotraqueíte É uma inflamação da laringe e traqueia. É mais rara em adultos e mais presente em crianças. Os pacientes ilustram a dor com a palma da mão espal- mada sobre o peito. → Tosse A tosse é um movimento mecânico expulsivo de vias res- piratório e pode ocorrer devido a uma causa mecânica, térmica ou química. Mecânica: obstrução por corpo estranho. Inflamatória: tuberculose e pneumonia. Térmica: aspiração de calor ou frio causando o fecha- mento das vias distais e a tosse tenta fazer a reabertu- ra e a excreção de todo o surfactante presente na luz do alvéolo. Química: estimulas ou drogas que agem inflamando o pulmão. Ex.: doença do refluxo gastroesofágico que em algumas situações acaba provocando tosse por entrada de suco gástrico na árvore respiratória alta. Tosse rouca: comum em laringite crônica e tabagistas. Tosse bitonal: presente em paralisia de uma das cordas vocais. Avaliar Na presença de tosse é importante compreender a frequência, a intensidade, momento do dia que acontece - ‘tossidores’ noturnos podem ser sinusite ou doença do refluxo, tosse matutina/madrugada pode ser bronquio- espamos, asma ou hipersensibilidade pulmonar -, produ- tiva ou seca. A tosse pode ser reflexo de consequências que não es- tão na via respiratória diretamente. Pode ser, por exem- plo, resultado de uma doença do refluxo, sinusite ou de drogas inibidores de ECA. → Expectoração Por meio do conteúdo da expectoração é possível ter uma dica de qual doença o paciente pode apresentar. Excreção de Edema Agudo de Pulmão: rosada e bem aeradas. Ocorre pela ruptura dos capilares pulmonares, onde o muco sai tingido pelo sangue. Tosse Asmática: excreção perolada, em clara de ovo. Tosse de Bronquite Crônica: tosse purulenta com secre- ção amarelo-esverdeada, sendo o pneumococo e hemófi- lo, as duas bactérias mais frequentemente associadas. Possui grande quantidade de expectoração do muco pela manhã. → Hemoptise É a eliminação de sangue, após tosse, proveniente das vias respiratória. A causa mais comum é bronquiectasia. A primeira conduta é saber diferenciar de hematêmese, que é o sangue proveniente do sistema digestivo, geral- mente vem com vômito e sem tosse. - Hemoptise Não gera choque - Volume expectorada não é o principal risco para que o paciente faça uma insuficiência respiratória, mas sim o tamponamento da traqueia por coágulo. Pacientes com Hemoptise: tabagistas com tumor, jovens com tuberculose, crianças com processos pneumônicos por corpo estranho, sendo esses grande candidatos a broncoscopia. → Dispneia Sintoma bastante importante para avaliar pacientes de doença respiratória. Alguns tipos de dispneia merecem atenção: - Atmosférica: os pacientes com DPOC severa vão ter sempre menor dispneia se estiverem ao nível do mar. - Obstrutiva: causada por respiração dificultada por respiração. Pode ocorrer na difteria (não é comum), tumor de via respiratória, inflamação (p.ex.,laringite), alteração da estrutura pulmonar (p.ex., tuberculose), pneumonia, linfoma, leucemia ou crescimento de tire- oide (bócio). - Parenquimatoso: alteração estrutural nos pulmões decorrente de trauma ou osteogênese imperfeita - ossos de vidro -, que pode causar alterações na caixa torácica e parênquima do pulmão causando dispneia. - Diafragmática: lesão do nervo frênico de origem traumática ou cirúrgica ou desnervação do frênico por um tumor que cresceu no hilo pulmonar permitin- do ventilação em somente um dos lados do pulmão. - Pleural: irritação da pleura por contusão ou inflama- ção que se estende a pleura fazendo com que não consiga ocorrer expansibilidade da caixa torácica. - Tecidual: devido a cansaços físicos extremos. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Take note A ilustração da dor com a mão em punho fe- chado remete a dores de origem cardíaca. Já a mão espalmada, remete a dor de origem pulmonar. Porém, não são gestos patognomônico para que seja um diagnóstico definitivo. - Neurológicas: doenças neurológicas, como neuropatias e compressão de vértebras. - Cardíaca: causa por doença pulmonar congestiva. → Consolidação É um dos assuntos mais importares na compreensão de doenças pulmonar. Consolidação é o termo utilizada para designar a ocupa- ção do pulmão por conteúdo que não o ar, podendo ser sangue, secreção, tumores ou qualquer outro. Exame Físico Exame Geral - Aspectos Relacionados São alterações de exame geral que podem ter reper- cussão pulmonar. → Baqueteamento Digital - CLUBBING Cyanotic heart disease - doença cardíaca cianótica Lung disease - CA de pulmão, bronquiectasia, fibrose Uc/Crohn’s disease - Colite ulcerativa e Doença de Crohn Biliary cirrhosis - Cirrose biliar Birth defect - Mal formação (não patológico) Infective endocarditis - Endocardite infecciosa Neoplasm - Neoplasias (Linfoma de Hodgkins) Gi malabsorption - Má absorção do TGI A investigação do baqueteamento digital tem início pelo tórax, mas se não houver alterações no tórax não é possível afirmar que não há patologias. Portanto, deve- se migrar para o abdome, já que o paciente pode apre- sentar uma das alterações citadas acima. Lembrando que DPOC NÃO causa baqueteamento digital. O paciente que apresenta baqueteamento digital recente e está dispneico do que era e possui diagnóstico de enfi- sema/bronquite crônica por tabagismo, não pode-se afirmar que é devido a DPOC que ele piorou. É mais provável que seja um CA de câncer do que DPOC. → Eritema Malar É um sinal característico do lúpus. Os pacientes portadores de lúpus e de doenças reuma- tológica possuem mais chances de ter fibrose pulmonar. Portanto, a relação do lúpus e pulmão é a fibrose pul- monar. → Eritema Nodoso Pacientes que possuem eritema nodoso pelo corpo pos- suem mais chances de ter doenças pulmonares. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG → Paracoccidioidomicose A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. A doença é adquirida através da inalação de propágulos do fungo. Nas áreas endêmicas, a infecção primária ocorre durante a infância e envolve o sistema imunológi- co. A forma crônica do adulto mais frequente é de dis- seminação multifocal, com envolvimento dos pulmões, linfonodos, pele e mucosas. Essa forma temevolução crônica com diagnóstico tardio. Tosse, dispneia e perda de peso associada a lesões cutâneas e das mucosas são evidentes e constituem as queixas principais da doença. A radiografia simples de tórax apresenta infiltrado reti- culonodular difuso mais evidente nos lobos superiores. → Granulomatose de Wegener É uma doença reumatológica caracterizada por um ‘na- riz em sela’. → Turgência Jugular A turgência jugular pode ser característica de uma in- suficiência cardíaca direita ou de DPOC. Algumas pistas ajudam a saber se essa turgência ocorre por uma difi- culdade de ação do coração D ou por doença pulmonar obstrutiva crônica. O paciente com DPOC possui grande dificuldade de jo- gar o ar para fora. A estrutura pulmonar do paciente faz com que esse movimento expiratório, que deveria ser passivo, necessite de um complemento. Eles inspira- ção com facilidade e realizar uma expiração forçada. É uma respiração em assobio. A força que ele faz para expirar, caracterizando uma fase expiratória mais longa, mantém uma pressão expi- ratória positiva (PEP) mais alta. Essa força aumenta a pressão intratorácica e aumenta a dificuldade do sangue atravessar o tórax para chegar ao átrio direito. Portan- to, o coração não consegue receber o sangue da cabeça e causa uma turgência jugular. Quando a turgência ocorrer devido uma insuficiência do coração D, será uma turgência relacionada com o decú- bito. Já em casos de DPOC, será relacionada pela piora da expiração. → Síndrome de Horner Miose, ptose e enoftalmia. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG → Adenomegalia Supraclavicular Outra alteração relacionada com o CA e característico de tumores de pulmão já em estágios incuráveis. → Tiragem Movimento de retração da musculatura durante a inspi- ração, pela excessiva necessidade de negativas a pres- são torácica. Ocorre quando paciente inspira com tanta força e pres- são negativa que os espaços intercostais e subtotais por aquela pressão negativa gera um vácuo puxando os músculos para dentro. É uma deformidade de caixa torácica causada por inspi- ração profunda. Denota insuficiência respiratória grave. A tiragem pode ser subcostal quando relacionada a par- te final da costela ou intercostal quando esta relaciona- da aos espaços intercostais. Observação: jamais pedir para um paciente nessas condições inspirar profundamente. Isso é um erro pro- pedêutico e deverá ser verificado apenas em uma venti- lação espontânea. Inspeção Na inspeção do tórax já foi visto diversos fenômenos que podem ser identificados. → Brevelíneo, longelíneo e normolíneo As características propedêuticas da fisionomia dos paci- entes podem ajudar com determinados diagnósticos. Os pacientes longelíneos possuem maior chance de pneumotórax espontâneo. → Cianose Já discutimos sobre esse ponto e sua avaliação, → Cicatrizes Avaliação de cicatrizes para supor submissão de proces- sos cirúrgicos. → Lesões de Pele Esse achado no corpo do paciente pode ser uma facilita- ção para entrada de bactérias, especialmente estafiloco- cos causando pneumonia. → Sinal de Lemos Torres É o contrário da tiragem. Ocorre o abaulamento dos espaços intercostais durante a expiração indicando grande derrame pleural. O abaulamento não é visto na inspiração, pois a pressão do tórax é negativa na inspiração, e com a expiração a pressão aumenta, deixando mais evidente. É menos frequente do que a tiragem. → Batimento de Asa Nasal Ocorre quando a inspiração é tão forte que causa uma modificação da asa nasal. Insuficiência respiratória. → Musculatura Acessória Como na tiragem, é característico para insuficiência respiratória. → Postura do DPOC Quando o paciente buscar levantar os braços para facili- tar a respiração - alça de balde. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG → Formato do Tórax O formato do tórax do paciente deve sempre constar nos registros de exame de propedêutica. - Adulto normal: tórax mais amplo do que profundo. Ele é maior na parte lateral do que na ântero-posterior. - Em tonel: característico de DPOC. Os diâmetros co- meçam a se tornar parecidos e pode haver um au- mento do ântero-posterior. O tórax fica mais arre- dondado. - Tórax instável: condição patológico onde um arco cos- tal sofre uma fratura no mínimo em 2 pontos diferen- tes da sua extensão. - Tórax em funil (Peito Escavado): é decorrente de al- terações fisiológicas e anatômicas em que tem a par- te do esterno mais internalizada. - Tórax em Quilha (Peito de Pombo): a parede torácica possui um afunilamento em direção ao esterno, fican- do mais para ‘fora’ do que o normal. Não é patológico. - Cifoescoliose torácica: uma curvatura que está relaci- onada com uma piora do padrão respiratório em situ- ação extrema. É patológico e indicado para cirurgia. → Ritmos Respiratórios Devemos saber as representações gráficas característi- cas de cada tipo e ritmo respiratório. - Linha para cima: inspiração - Linha para baixo: expiração - Linha reta: apneia Respiração Suspirosa Movimento respiratório interrompido por suspiros. Puxa e solta o ar mais forte no meio do ciclo. Não significa NADA. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Dispneia Percepção a falta de ar e determinada no gráfico por meio de aumento da incursão respiratória ou frequência respiratória. Taquipneia É o aumento do número de respirações, ultrapassando 21,22,23 ciclos respiratórios. Respiração de Cheyne-Stokes É causado por doenças vasculares cerebrais. É um padrão respiratório visível. O paciente faz uma politaquipneia seguida de uma hi- popneia e uma tendência a bradipneia que termina em momento de apneia e o ciclo se repete. Respiração de Biot É um rítmico monárquico com períodos de poli, taqui, bradi, hipo e apneia. Isso significa que não há uma regra ou padrão respiratório. Está relacionado com grave sofrimento cerebral. Respiração de Kussmaul É característico dos estados de acidose metabólica. O paciente realizar inspirações profundas, ilhas de pausa, expirações curtas e ilhas de pausa novamente. É uma técnica efetiva para eliminar os ácidos pela res- piração. Pacientes em acidose metabólica eliminar CO₂ do corpo, ou seja, alcalinizar o pH sanguíneo. Em tentativas de suicídio por ácido acetilsalicílico podem assumir a respiração de Kussmaul que vem associada a outro achado, além da sudorese, que é a hemorragia por inibição plaquetária. → Tipos Respiratórios - Torácico: predomina na posição sentada. - Abdominal: predomina na posição deitada; Sinal de Hoover/ Respiração em Serrote: deslocamento do abdome para frente enquanto o tórax se desloca para baixo. Palpação → Expansibilidade Primeiro teste realizado. Serve para avaliar amplitude do movimento respiratório por meio da prega que for- mamos na pele do paciente na porção posterior do tó- rax. Coloca-se as mãos espalmadas na linha média do tórax posterior e faz-se uma prega com os dedos. Então, pede-se para que o paciente inspire profundamente en- quanto as mãos estão posicionadas na base, no meio e no ápice do tórax, verificando a amplitude do movimento da prega formada. Através dessa palpação é possível evidenciar enfisema subctâneo, áreas de ausência de sudorese (síndrome de Horner), áreas de palpação de linfonodo e áreas de dor, em alopatias, ou anestesia, comum na hanseníase. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG → Frêmito Tóraco-vocal Segundo teste realizado. O frêmito tóraco-vocal é a maneira de palpar a vibra- ção causada pela emissão de impulso sonoro, que sai da laringe, passa pelo pescoço, atravessa o parênquima pulmonar, a pleura, a cavidade pleural, a pleura parietal, os arcos costais e chega até as mãos do examinador. Tudo o que dificultar o trajeto do som a chegar nas mãos pode modificar a percepção do FTV e tudo que favorecer o trajeto, aumento o estímulo sonoro,aumen- tando o FTV. Consolidação → melhora o FTV. Sons se propagam me- lhor em meios sólidos. O FTV normal é uma vibração sentina na mão, após pe- dir ao paciente para pronunciar o número ’33’. Derrame pleural → funciona como barreira e terá uma transmissão sonora diminuída. Mesmo que seja uma par- te mais sólida, ele afastará o centro do tórax, a unida- de produtora da vibração, da mão do examinador. Lembrando que deve ser feito a interpretação por meio da comparação dos mesmos pontos bilateralmente utili- zando a mesma mão. O padrão de palpação é ápice, meio e base. Percussão Também é uma técnica que utiliza da comparação sime- tricamente e bilateral do espaço intercostal. O som normal é chamado de som claro pulmonar que é um fenômeno obtido através da percussão, não da aus- culta. Pode haver macicez/submacicez ou áreas de timpa- nismo. Timpanimsmo → é descrito em quadros de pneumotórax e no espaço de Traube, quando não há aumento do fíga- do e está normal. Quando o fígado é aumentado dizendo que o espaço de traube está ocupado (possui maciez). Macicez/Submacicez → é decorrente de quadros de derrame pleural. Ausculta É a etapa mais importante utilizada para realizar alte- rações parenquimatosas patológicas no pulmão do paci- ente. Para realizar essa técnica devemos estar em ambiente silencioso, o paciente deve: estar sentado, respirar pela boca de forma pausada e profunda. O examinador faz comparações bilaterais e simétricas semelhantes na identificação do FTV. Solicitar que o paciente tussa pode ajudar. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Take note Líquidos e sólidos → hiposonoridade ou sub- macicez. Gases → hipersonaridade ou timpanismo. Cornagem → respiração ruidosa audível a distância, causada por obstrução do fluxo de ar. → Sons Normais Normalmente é auscultado sons pulmonares diferentes em topografias diferentes do tórax. Deve-se saber todos os sons, pois quando houver substi- tuição de sons vesiculares por traqueais, bronquial e broncovesicular, no pulmão, devemos pensar em consoli- dação. - Som traqueal: é o som com inspiração e expiração parecida. É um som alto. - Som bronquial: é auscultado quando colocado o este- toscópio sobre o manúbrio esternal, um pouco abaixo da traqueia. Possui característica de uma fase expira- tória bem mais grosseira. - Som broncovesicular: é auscultado nos 2 primeiros espaços intercostais, na região anterior e, entre as escápulas, na região posterior. Possui tempo expirató- rio e inspiratório bem parecido. - Murmúrio vesicular: som comum da ausculta pulmonar que tem um tempo expiratório mais curto. A inspira- ção é bem pronunciada e a expiração, rápida. → Ruídos Adventícios - Sons Anormais Os ruídos adventícios são sons não fisiológico e que são determinantes de causas patológica. - Sibilo: ‘chiado de gato’ que ocorre na fase expirató- ria, predominantemente, mas em casos mais graves pode ocorrer na inspiratória. O sibilo tende a come- çar ao final da expiração e quanto mais grave, mais inicial ele é no ciclo,. Ele é o fechamento subtotal do alvéolo - abre-se na inspiração e fecha parcialmente na expiração, quando fecha mais do que deve, ocorre o sibilo. - Estertores: são sons de características genéricas. Se- melhante a ‘um cabelinho raspando na frente da ore- lha’ como um farfalhar. Sua identificação está relaci- onada no diagnóstico de edema agudo de pulmão e pneumonia. Finos ou crepitantes: meso-teleinspiratóri- os, agudos e curtos. Não se modificam com a tosse (intersticiais); causados pela abertura da via respira- tória antes colabada por agente patológico. Ex: ICC, fibrose pulmonar. Grossos ou bolhosos: proto-inspira- tórios e holoexpiratórios. Graves e longos. Modificam- se com a tosse (luminais) . Abertura e fechamentos da via respiratória comprimida por secreção viscosa e espessa. Ex: infecções respiratórias - Roncos: são sons da bronquite com uma secreção es- pessa, grossa e vibrante na luz da árvore respirató- ria. - Estridor: é uma semi-obstrução de via respiratória grande - laringe e traqueia. Mais intenso na expira- ção. - Atrito pleural: irregular, descontínuo e mais acentua- do na inspiração. Raspagem que ocorre entre as duas pleuras. Intenso na inspiração. Som grosseiro e rude. A raspagem de pleuras pode gerar inflamação e, con- sequentemente, derrame pleural - o som some repen- tinamente e o paciente evolui com piora da dispneia. → Sons Vocais Quando auscultamos a parte posterior do tórax do paci- ente enquanto ele fala algo, em condições normais, não é possível entender - abafado e não nítido. Porém, quando o paciente desenvolve processo consolidativo ha- verá uma maior transmissão do som e será possível en- tender o que o paciente fala. - Broncofonia: indicativo de melhora na transmissão do som, mas ainda não é nítido. - Egofonia: é um tipo de broncofonia (ressonância vocal aumentada) de som anasalado e metálico, comparado ao balido de uma cabra. Pode ser observado na aus- culta pulmonar de pacientes com consolidação pulmo- nar e na parte superior da região de derrame pleural. - Pectorilóquia Fônica: o som fica nítido, sendo emitido com o tom de voz normal, indicando consolidação. - Pectorilóquia Áfona: som emitido é nítido mas com voz sussurrada. Consolidação ainda mais significativa. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG + A G U D O Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Exame Físico Normal Inspeção Estática → tórax em forma normal, sem alte- rações de partes moles e ósseas, sem abaula- mentos e retrações. Dinâmica → FR:16RPM, ritmo regular, sincrô- nico com movimentos abdominais. Expansibili- dade preservada e simétrica. Ausência de retrações. Palpação Sensibilidade conservada, ausência de contra- tura ou atrofia muscular, ausência de enfise- ma subcutâneo e calos ósseos. Expansibilidade conservada e simétrica. FTV normodistribuídos. Ausência de frêmitos brônquicos e pleural. Percussão Som claro pulmonar presente e simétrico. Submacicez hepática à partir do 5º EICD. Ausculta MV presente, normodistribuído. Ausência de ruídos adventícios e ausculta da voz normal.
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