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APS - Risco de hepatotoxicidade do Paracetamol

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5
UNIVERSIDADE PAULISTA
Hadassa Ladislau Reises
Jéssica Aline do Nascimento Schimit
Sarah de Lima Silva
RISCO DE HEPATOTOXICIDADE DO PARACETAMOL (ACETAMINOFEM)
JUNDIAÍ
2019
Hadassa Ladislau Reises
Jéssica Aline do Nascimento schimit
Sarah de Lima Silva
RISCO DE HEPATOTOXICIDADE DO PARACETAMOL (ACETAMINOFEM)
Trabalho apresentado como pré-requisito 
para a aprovação na disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas do terceiro semestre do curso de Farmácia.
Orientadora: Profª Dra Mara A. Gotardo Rojas.
JUNDIAÍ
2019
ii
1 DESENVOLVIMENTO
 O Paracetamol, também conhecido como acetaminofem é um fármaco com propriedades antipiréticas e analgésicas, atualmente comercializado sob venda livre o que garante um fácil acesso pela maior parte da população. Sua formulação básica é derivada de um composto cuja estrutura apresenta os grupos fenol e amina. As principais formas farmacêuticas são: cápsula, xarope, pó efervescente, pastilha, gotas, infusão e comprimido. 
A principal forma de metabolização é a via hepática e sua eliminação é renal, sendo bem absorvido no trato gastrointestinal. O seu mecanismo de ação é ainda desconhecido em sua completude. Sabe-se, porém, que atua no sistema nervoso central, inibindo a Cicloxigenase 3. Esta enzima é responsável pela formação de importantes mediadores biológicos chamados prostanóides (incluindo prostaglandinas, prostaciclina e tromboxano). A inibição farmacológica da COX pode causar alívio aos sintomas da inflamação e da dor.”
Em doses terapêuticas, o tratamento convencional demonstra resultados satisfatórios, porém, devido à facilidade de acesso e uso indiscriminado, são comuns episódios de overdose devido à geração de metabólitos tóxicos. A dose terapêutica em adultos varia de 325 a 1000mg, não podendo ultrapassar 4000mg/dia. Já em crianças a dose permitida é de 10mg/kg, não devendo ser administrada mais do que 5 doses em 24 horas. 
O maior ponto crítico relacionado a sua toxicidade é que acomete principalmente o fígado, gerando um quadro clínico que geralmente apresenta 3 períodos de intoxicação. Os sintomas nas primeiras 24 horas, abrangem náuseas, vômito, mal-estar e palidez, ou a fase é assintomática. De 24 a 72 horas após a metabolização do fármaco, o paciente apresenta um conjunto de sinais manifestadamente leves ou segue assintomático. Nos próximos cinco dias, pode-se evoluir para um quadro de falência hepática. Seu efeito tóxico pode ser potencializado com a ingestão de outros fármacos indutores enzimáticos, ou associação com bebidas alcoólicas. Além da hepatotoxicidade, podem ocorrer distúrbios em outros sistemas, como no neurológico, cardiovascular, gastrointestinal e endócrino. 
Para confirmação do diagnóstico de intoxicação por paracetamol, pode-se utilizar técnicas de dosagem sérica, onde a amostra deve ser coletada em até quatro horas após a exposição. O tratamento mais utilizado dentro de um intervalo de até duas horas após ingestão, é a lavagem gástrica, que elimina maior parte dos metabólitos tóxicos. Outra recomendação é o uso do carvão ativado que impede a absorção no trato gastro-intestinal. Um antídoto eficaz contra o paracetamol é a Acetilcisteína que neutraliza os metabólitos tóxicos impedindo que estes lesionem os hepatócitos. 
2 APLICABILIDADE
A Atenção Farmacêutica é a área responsável pela orientação ao paciente sobre o uso correto de medicamentos, em que o profissional farmacêutico, será capaz de instruir e conduzir com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e reduzir problemas comuns decorrentes da farmacoterapia, inclusive quadros de intoxicação devido a sobredose de medicamentos. Para isto, é imprescindível ao profissional que conheça os riscos da administração de determinados fármacos, especialmente aqueles cujo acesso é de baixo custo, o que é o caso do Paracetamol. Sendo este um medicamento potencialmente tóxico em doses maiores que a terapêutica ou quando associado a outros fármacos, o farmacêutico deve estar atento à posologia recomendada e possíveis interações medicamentosas durante a farmacoterapia, que podem potencializar o efeito da intoxicação. É, portanto, preciso conhecer todo o arsenal terapêutico disponível para diminuir a possibilidade de intoxicação, assim como avaliar a prescrição médica recomendada, julgando se é adequada ao histórico do paciente e compatível com a sintomatologia apresentada. 
No caso de um quadro de intoxicação, o profissional deve estar atento para reconhecer os sintomas e promover o tratamento precoce com os antídotos e protocolos padrão, de forma a reestabelecer a saúde do paciente. Da mesma forma, cabe a notificação voluntária dos casos aos órgãos competentes de farmacovigilância, para que estes monitorem e desenvolvam métodos que garantam que os benefícios do uso sejam maiores que os riscos causados. 
Sendo assim, o aconselhamento farmacêutico tem como maior intuito garantir a segurança do paciente, proporcionando conforto e confiança deste quanto à dispensação, administração, e posologia adequadas.
REFERÊNCIAS
LOPES, Juliana; MATHEUS, Maria Eline. Risco de hepatotoxicidade do Paracetamol (Acetaminofem). Revista Brasileira de Farmácia, v. 93, n. 4, p.411-414, out-dez. 2012. Trimestral. Disponível em: <http://rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-4-3.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2019.
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