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apol, analise e desenvolvimento de material didatico em língua portuguesa

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Questão 1/10 - Análise e Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Observe o esquema a seguir:
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. p. 98.
O esquema ilustra uma sequência didática. Conforme os conteúdos do texto-base A construção de modelos didáticos de gêneros, o conceito de sequência didática tem uso na tentativa de sanar os principais problemas do ensino de gêneros em língua estrangeira. A esse respeito, qual das alternativas a seguir apresenta corretamente sua definição?
Nota: 10.0
	
	A
	Sequência rígida de conteúdos a serem ensinados em sala de aula.
	
	B
	Sequência de exercícios a serem feitos fora do ambiente de aula para maior efetividade do ensino.
	
	C
	Sequência de conteúdos gramaticais a serem ensinados aos alunos em uma escala de dificuldade.
	
	D
	Sequência de sons da língua estrangeira a serem aprendidos pelo aluno, organizados do mais semelhante à língua materna aos mais diferente.
	
	E
	Sequência gradual de atividades, guiadas por um tema, objetivo ou produção de texto final.
Você acertou!
A sequência didática é considerada um conjunto de sequências de atividades progressivas, planificadas, guiadas por um tema, objetivo geral ou produção de texto final (texto-base: A construção de modelos didáticos de gêneros, p. 554,555).
Questão 2/10 - Análise e Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Considere a seguinte citação: 
 “Há somente dois lugares para a diferença no PNLD: os livros em braile, distribuídos desde 2001, e os livros para portadores de necessidades especiais. De resto, não são livros pensados para contemplar as diferenças culturais dos brasileiros, apesar de o país ser signatário da Declaração Universal dos Direitos Culturais: são livros em português apenas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, Gilvan Müller. Os “materiais didáticos” e a escola indígena. Link: http://www.cedefes.org.br/index.php?p=educacao_detalhe&id_afro=3133. Acesso em 27 ago.2016. 
Tendo em vista os conteúdos do texto-base Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico no que diz respeito às temáticas escolhidas para contemplarem os materiais didáticos de língua estrangeira, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Um dos grandes desafios na produção de livro didático é fazer com que as temáticas se encaixem na realidade de um público-alvo diversificado que fará uso dos livros, como por exemplo, na realidade dos indígenas.
Você acertou!
Por mais diversificadas que sejam, as temáticas abordadas nos livros não necessariamente terão relação com a realidade desses alunos. Portanto, caracterizam uma grande dificuldade na seleção dos temas quando da criação dos materiais. “Um grande desafio é atender a diversidade de alunos que usarão a coleção didática. Pensem, por exemplo, nos alunos indígenas. Será que as temáticas escolhidas, por mais diversificadas que elas sejam, se encaixam na realidade desses alunos? Quanto aos outros alunos, será que os temas de todas as unidades agradarão tanto aos que vivem em áreas urbanas quanto aos que estão em zonas rurais? Finalmente, um grande desafio é a dificuldade no tratamento de temas sensíveis e sem consenso na sociedade, como, por exemplo, as relações homoafetivas e as novas configurações familiares. Mesmo tendo sido cautelosos no tratamento desse tema na Coleção Alive!, recebemos crítica de um jornalista evangélico. O mesmo aconteceu com autores de outras coleções. No nosso caso, o incômodo foi gerado pela referência ao seriado Modern Family, onde aparece uma família composta por dois pais e um filho adotado” (texto-base: Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, p. 354-355).
	
	B
	O grande intuito na produção de livro didático é fazer com que as temáticas se encaixem na realidade de um público-alvo restrito, qual seja: alunos estrangeiros residentes no Brasil.  
	
	C
	Temas sensíveis e sem consenso na sociedade, como, por exemplo, as relações homoafetivas e as novas configurações familiares são proibidos de fazerem parte dos livros didáticos.
	
	D
	Uma vez que todos os temas podem ser abordados nos livros didáticos, os produtores desse tipo de material não encontram desafios quanto à escolha e à forma de abordar e de conduzir as temáticas.
	
	E
	Os temas de todas as unidades dos mais diversos livros didáticos de língua estrangeira são escolhidos com o intuito de privilegiar os alunos indígenas.
 
Questão 3/10 - Análise e Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Considere a seguinte afirmação:
“O que se observa no material didático oferecido aos professores é uma mescla teórico-metodológica, [disposta nos documentos oficiais voltados ao ensino, [sobre a coexistência de] concepções de linguagem [...], para que o trabalho se efetive. Isso leva à constatação de que o docente necessita dominar os paradigmas teóricos dessas concepções para compreender como se efetivam as práticas de linguagem em sala de aula, no momento histórico em que passamos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FUZA, Angela Francine et al. Concepções de linguagem e o ensino da leitura em língua materna. Linguagem e Ensino, Pelotas, v.14, n.2, p. 479-501, jul./dez. 2011. Link: http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/36/22. Acesso em 26 ago. 2016.
Considerando os conteúdos do texto-base Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição sobre a estreita relação entre as concepções de língua, que fundamentam os documentos oficiais voltados ao ensino sociocognitivista de base interacionista e as práticas de ensino, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	As concepções de língua direcionam o professor para o ensino da língua por meio exclusivo da gramática tradicional.
	
	B
	As concepções de língua são essenciais no direcionamento das práticas pedagógicas.
Você acertou!
As concepções de língua são fundamentais para direcionar práticas de ensino. Portanto, torna-se essencial para estudantes da graduação em Letras compreenderem as implicações que as concepções de língua ou texto adotadas por ele terão na vida escolar de seus alunos. “Na formação docente é, dentre outras coisas, obter respostas acerca do processo de ensino-aprendizagem, atuar na formação de professores mais conscientes da necessidade de se estabelecer a conexão entre a pesquisa e a sala de aula e oferecer, portanto, contribuições para a ponte, tão reclamada (e necessária), entre teoria e prática. Acreditamos que a atuação na sala de aula da graduação é fundamental para estabelecer essa ponte porque é nesse contexto que os graduandos têm oportunidade de entrar em contato com as diferentes teorias linguísticas, de refletir criticamente junto com a turma sobre elas e, ainda, de construir a base teórica necessária a seu agir pedagógico. Se concordarmos com Marcuschi (2000, n/p) quando este assevera que ‘as concepções de língua são fundamentais para direcionar práticas de ensino’, entenderemos ser imprescindível que o futuro docente se aproprie dos conhecimentos linguísticos mais atuais. Afinal, se o aluno de Letras passa pela universidade sem compreender claramente as implicações que a concepção de língua/texto por ele adotada acarreta ao ensino, esse mesmo aluno, quando assumir o papel de professor, tenderá a seguir os moldes tradicionais e a dar continuidade à tradição de ensino mecanicista que ainda perdura em algumas instituições” (texto-base: Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, p. 9).
	
	C
	As concepções de língua são desnecessárias para o direcionamento das práticas pedagógicas.
	
	D
	As concepções de língua mostram ao professor a importância de se efetuar o ensinode línguas por meio de frases fragmentas e descontextualizadas.
	
	E
	As concepções de língua são importantes, mas é desnecessário que o futuro docente se aproprie dos conhecimentos linguísticos mais atuais para a sua efetiva prática.
Questão 4/10 - Análise e Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir:
“A produção de discursos não acontece no vazio. Ao contrário, todo discurso se relaciona, de alguma forma, com os que já foram produzidos. Nesse sentido, os textos, como resultantes da atividade discursiva, estão em constante e contínua relação uns com os outros. A esta relação entre o texto produzido e os outros textos é que se tem chamado intertextualidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Link: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf. Acesso em 26 ago. 2016.
Tendo em vista o dado excerto de texto e conforme os conteúdos do texto-base Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, a concepção de linguagem sociocognitivista de base interacionista compreende que o conhecimento não é externo ao sujeito e que a aprendizagem está atrelada às vivências do aluno. Assinale a alternativa que apresenta as bases dessa concepção:
Nota: 10.0
	
	A
	estruturas sintáticas.
	
	B
	princípios da gramática normativa.
	
	C
	interação e cognição situada.
Você acertou!
A concepção de linguagem que compreende que o conhecimento não é externo ao aluno, não podendo ser imposto como um conjunto de saberes rígidos, mas sim está atrelado às vivências do sujeito é a abordagem sociocognitivista, que tem por base o interacionismo e a cognição situada (texto-base: Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, p. 6).
	
	D
	princípios da fonética.
	
	E
	princípios da gramática tradicional.
Questão 5/10 - Análise e Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Até a chegada da família real, em 1808, não havia imprensa no Brasil e a disponibilidade e a circulação de livros eram restritas. Embora o ensino no Brasil, assim como em outras colônias, fosse negligenciado por Portugal, não sendo permitida nem mesmo a impressão de livros, existiam, aqui, do início do século XIX, ‘homens de ciência e artistas de escol’ [conforme Guimarães], que carregavam o privilégio de alguma cultura; e muitos, oriundos de famílias abastadas, haviam ido à metrópole instruir-se nas universidades. Assim, havia uma pequena parcela da população com acesso a alguns livros que circulavam vindos de fora do País, trazidos pelos que iam e vinham da Europa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUIMARÃES, A. C. A. Ação cultural e política no governo de D. João VI. Apud SOARES, Flavia dos Santos. Adoção, avaliação e circulação de livros didáticos de Matemática no século XIX. Zetetiké: Revista de Educação Matemática – FE/Unicamp. v. 21, n. 40, p. 37-58, jul./dez. 2013. p. 39,40. Link: http://ojs.fe.unicamp.br/ged/zetetike/article/view/4359/5247. Acesso em 05092016. 
 
Como nos mostra o excerto, a chegada dos livros ao Brasil ocorreu tardiamente, o que refletiu também na adoção do material escolar. Tendo em vista os conteúdos do texto-base Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico sobre a questão da inserção do material didático nas escolas em tempos passados, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A adoção de livros didáticos foi sempre muito bem aceita pelos professores, pois esse material serviu para substituir o ensino da gramática em todas as séries.
	
	B
	Como geralmente ocorre com todas as inovações tecnológicas que surgem na escola, a inserção do livro didático também não sofreu resistências por parte dos professores.
	
	C
	Tanto a escassez do livro ou sua disponibilidade influenciaram na metodologia de ensino, pois até hoje há professores que privilegiam o ensino baseado em gramática e tradução em detrimento da fala e da compreensão oral.
Você acertou!
A inserção do livro didático na escola também sofreu resistências, como geralmente sofrem todas as inovações tecnológicas. Acostumados a uma cultura oral, tendo o olhar dos alunos e seus ouvidos sempre voltados para si, os professores se sentiram ameaçados pela presença do livro, pois reinavam sozinhos no palco da sala de aula. O custo, desde a invenção da imprensa, sempre foi fator impeditivo para a adoção do livro didático. Com o passar do tempo, os livros, antes caros, tornaram-se mais acessíveis. A inserção dos materiais didáticos na escola sofreu resistência da mesma forma que as todas as novas tecnologias geralmente sofreram ou sofrem resistências. É interessante observar como a escassez do livro ou sua disponibilidade influenciaram na metodologia de ensino. Sem o apoio do livro, usava-se mais o ditado e quando este se universalizou, a tradução se tornou um método de ensino popular, pois cada aluno podia ter na sua frente um livro para as constantes consultas ao texto. Apesar de terem surgido novas propostas metodológicas, como, por exemplo, a abordagem comunicativa, que incluem o desenvolvimento de habilidades orais, ainda encontramos professores que privilegiam o ensino baseado em gramática e tradução em detrimento da fala e da compreensão oral. O custo, desde a invenção da imprensa, sempre foi fator impeditivo para a adoção do livro didático (texto-base: Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico
, p. 344-346).
	
	D
	A rejeição ainda impera até os dias atuais, pois a adoção de livros didáticos tira a liberdade do professor, obrigando-o a seguir uma ementa rígida, sem dar espaço à sua criatividade.
	
	E
	O custo, desde a invenção da imprensa, nunca foi fator impeditivo para a aceitação ou rejeição da adoção do material didático livro didático.
 
Questão 6/10 - Análise e Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir:
“O livro tem aproximadamente seis mil anos de história para ser contada. O homem utilizou os mais diferentes tipos de materiais para registrar a sua passagem pelo planeta e difundir seus conhecimentos e experiências. Os sumérios guardavam suas informações em tijolo de barro. Os indianos faziam seus livros em folhas de palmeiras. Os maias e os astecas, antes do descobrimento das Américas, escreviam os livros em um material macio existente entre a casca das árvores e a madeira. Os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CALDEIRA, Cinderela. Do Papiro ao Papel Manufaturado. Espaço Aberto. n. 24. Outubro, 2002. Link: http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2002/espaco24out/vaipara.php?materia=0varia. Acesso em 26 ago. 2016.
O excerto comenta sobre os primórdios do livro escrito. Conforme os conteúdos do texto-base Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, antigamente, quando não havia impressoras, o processo de produção dos livros era manual. Qual a principal consequência desse processo?
Nota: 10.0
	
	A
	Os livros custavam muito caro.
Você acertou!
“Segundo Kelly (1969), no mundo antigo, os livros eram copiados pelos escravos em uma sala cheia de escribas com um leitor incumbido de ditar o conteúdo. Isso tornava o livro muito caro e só os ricos conseguiam ter um livro” (texto-base: Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, p. 344).
	
	B
	Os livros tinham pouca duração, pois o texto se apagava.
	
	C
	Havia apenas um exemplar de cada livro.
	
	D
	Os livros eram produzidos, utilizando materiais de baixa qualidade.
	
	E
	Eram produzidos apenas livros para vender aos pobres.
Questão 7/10 - Análisee Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Considere a seguinte afirmativa:
“O modelo didático de gênero (MDG) deve ser tomado como ferramenta de trabalho do professor, no que tange ao trabalho com os gêneros textuais. Concebido a partir dos estudos de Dolz, Schneuwly, De Pietro e Zahna (2004), a construção do MDG permite ao professor que especifique os conteúdos ensináveis do gênero, selecione o que vai ser ensinado e formule os objetivos para o ensino daquele determinado gênero”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARTHOLOMEU, Isabela Catarina Soares. Projeto Didático de Gênero: Um estudo a partir do modelo didático de gênero e das capacidades de linguagem mobilizadas em trabalho com cartas de reclamação. 2016. 222 f. Dissertação (Mestrado). Curso de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016. Link: www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/MGSS-AAQNHN/disserta__o_isabela_catarina_soares_bartholomeu____vers_o_final.pdf. Acesso em 28 ago. 2016.
De acordo com os conteúdos do texto-base A construção de modelos didáticos de gêneros, podemos pensar em “modelos de gênero” somente no âmbito da teoria. Assinale a alternativa que apresenta a razão disso.
Nota: 10.0
	
	A
	Na verdade, não existem gêneros textuais, mas tipos diferentes de textos.
	
	B
	É o autor quem escolhe o gênero de um texto, e não as características específicas presentes no texto.
	
	C
	Os inúmeros gêneros textuais existentes estão em processo de constante modificação.
Você acertou!
Todos os indivíduos, ao fazerem uso da linguagem, são confrontados com diversos textos pré-existentes, que se encontram em permanente processo de modificação e sendo em número teoricamente ilimitado (texto-base: A construção de modelos didáticos de gêneros, p. 550).
	
	D
	A definição de gênero é arbitrária, sendo praticamente impossível afirmar que um conjunto de textos tem características semelhantes, pois são diferentes entre si.
	
	E
	Há modelos de gêneros que excluem a criatividade do autor, limitando-o a escrever exclusivamente modelos pré-existentes.
Questão 8/10 - Análise e Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Considere a citação a seguir: 
“O PNLD [Programa Nacional do Livro Didático] é um programa consolidado como política de Estado, reconhecido por sua relevância nas escolas do país devido às repercussões na qualidade dos processos de mediação pedagógica e à observância dos princípios éticos republicanos expressos em todas as fases de sua execução, evidenciando o protagonismo docente e o compromisso com a melhoria da educação pública”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. Ministério da Educação. Guias do Programa Nacional do Livro Didático. Link: http://portal.mec.gov.br/pnaes/195-secretarias-112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12637-guias-do-programa-nacional-do-livro-didatico. Acesso em 27 ago.2016.
De acordo com os conteúdos do texto-base Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, para a seleção dos livros didáticos a serem utilizados nas escolas públicas, no que diz respeito aos princípios éticos, o Programa Nacional do Livro Didático explicita, em seu detalhamento, que serão eliminadas todas as obras que...
Nota: 10.0
	
	A
	fizerem menção a finanças.
	
	B
	trabalharem com temas da atualidade.
	
	C
	fizerem doutrinação religiosa, política e/ou ideológica, desrespeitando o caráter laico e autônomo do ensino público.
Você acertou!
São excluídas pelo PNLD obras que fizerem doutrinação religiosa, política e/ou ideológica, desrespeitando o caráter laico e autônomo do ensino público (texto-base: Os desafios na produção de materiais didáticos para o ensino de línguas no ensino básico, p. 348).
	
	D
	abordarem as diferenças regionais do país.
	
	E
	apresentarem temas sobre distúrbios psicológicos.
Questão 9/10 - Análise e Desenvolvimento de Material Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Leia o seguinte fragmento de texto:
“Finalmente, uma [...] concepção que se apresenta é a que toma a linguagem como forma de interação. Tal concepção, baseada numa abordagem dialética de produção do conhecimento, procura mostrar a linguagem como social, resultado de uma construção coletiva e de processos de interação”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GEDOZ, Sueli; COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição. Concepção sociointeracionista de linguagem: Percurso histórico e contribuições para um novo olhar sobre o texto. Revista Trama, v. 8, n. 16, 2º semestre de 2012, 125-138. Link: goo.gl/CD98YQ. Acesso em 26 ago. 2016.
A partir da compreensão do caráter interacional da linguagem, houve uma mudança na concepção de texto. Segundo os conteúdos do texto-base Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, as concepções sociocognitiva e interacionista auxiliaram no trabalho com o material didático em sala de aula, tornando-o mais produtivo. Nesse sentido, considerando ambas as abordagens mencionadas, é correto afirmar que o material didático deve:
Nota: 10.0
	
	A
	fornecer as teorias a serem memorizadas pelos alunos, para, assim, efetivar a aprendizagem.
	
	B
	dialogar com o aluno, funcionando como uma continuidade do trabalho do professor, que não deve considerá-lo como uma cartilha fechada.
Você acertou!
O trabalho com o livro não deve ser um fator limitador da liberdade e da criatividade do professor, sendo que este deve ter a autonomia para avaliar, criticar e complementar o material, aliando teoria e prática. “Os livros didáticos de Língua Portuguesa, apesar das inegáveis melhorias que vêm apresentado ao longo dos anos, de um modo geral, não incorporam às suas atividades os pressupostos teóricos que dizem tomar como base. O que acontece é que muitos deles afirmam se pautar numa concepção dialógica de língua, mas, quando se analisa a abordagem textual que trazem, observa-se que continua arraigada às suas atividades a perspectiva fragmentada, descritiva, disfuncional e monologal de texto. Portanto, se o docente direciona suas decisões pedagógicas a partir de tais compêndios, muito provavelmente oferecerá poucas contribuições para um ensino de língua materna que desenvolva a competência linguística necessária à interação nas diversas situações comunicativas. [...] Acreditamos que, embora o manual didático seja um instrumento de trabalho importante e necessário ao professor, não deve ser usado como uma “cartilha fechada” (p. 2,3). “Em meados da década de 1990, ganham força os estudos na área da cognição, principalmente aqueles que incorporam “aspectos sociais, culturais e interacionais à compreensão do processamento cognitivo” (KOCH, 2004, p. 30). Ascende o sociocognitivismo, [...] o texto, por sua vez, é encarado como algo constituído não apenas pelo material linguístico ou cognitivo, mas pela imbricação de uma gama de fatores, dentre eles, sociais, histórico-culturais e discursivos. Nas palavras de Costa (2007, p. 11), [...] o texto, antes visto como um conjunto de informações codificadas por um emissor para serem apreendidas por um receptor, extrapola os limites da materialidade física e envolve também os processos sóciocognitivos que se estabelecem entre os interlocutores (falantes/escritores e ouvintes/leitores), durante a construção de sentido” (p. 6) (texto-base: Produção de material didático de língua portuguesa sob a perspectiva da interlocução e da sociocognição, p. 2,3 e 6).
	
	C
	servir como a linha que norteia o trabalho do professor, que não deve dela se desviar, garantindo, assim, o ensino igualitário por todo o país.
	
	D
	funcionar como um apoio paralelo ao trabalho escolar, preferencialmente, sendo utilizado para tarefas de casa.
	
	E
	ser de uso exclusivo em aula, sendo que atividades paralelas devem ser feitas em casa.
Questão 10/10 - Análise e Desenvolvimento deMaterial Didático em Língua Portuguesa - Eletiva
Atente para o excerto de texto a seguir: 
 “A dinamicidade é sem dúvida uma das características mais marcantes do mundo atual. [...] Tudo muda muito, em pouco tempo. A escola, por sua vez, tem apresentado dificuldade em acompanhar esta dinamicidade, bem como também não vem conseguindo dialogar com as ciências por causa da rapidez da informação, do conhecimento, do saber. Assim, é necessário encontrar estratégias para que a escola não fique alheia à realidade científica circundante. Diante de tal necessidade, nasce a Transposição Didática”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POLIDORO, Lurdes de Fátima; STIGAR, Robson. A Transposição Didática: A passagem do saber científico para o saber escolar. Link: http://ciberteologia.paulinas.org.br/ciberteologia/wp-content/uploads/2009/12/02A-transposicao-didatica.pdf. Acesso em 13 set. 2016.
De acordo com os conteúdos do texto-base A construção de modelos didáticos de gêneros, o ensino de gêneros textuais requer uma “transposição didática” adequada. Nesse sentido, é correto afirmar que o termo transposição didática significa:
Nota: 0.0
	
	A
	A aplicação de uma teoria científica ao ensino.
	
	B
	A transferência de conhecimento de um material didático para outro.
	
	C
	A transposição do conhecimento do material didático para a sala de aula. Resposta correta
	
	D
	O conjunto de transformações que os conhecimentos sofrem quando ensinados, causando neles possíveis deslocamentos, rupturas e transformações.
O termo transposição didática não significa a aplicação de uma teoria cientifica qualquer ao ensino, mas o conjunto de transformações que um conhecimento sofre ao ser ensinado (texto-base: A construção de modelos didáticos de gêneros, p. 552).
	
	E
	A transformação de um texto de um gênero textual para outro.

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