AULA 07 ATIVIDADE EM EQUIPE T 3001 Equipe Nacionalismo

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AULA 07 ATIVIDADE EM EQUIPE
Nesta tarefa iremos trabalhar as quatro ideologias políticas e seus reflexos no governo.
Social Democracia será estudado pelos alunos com nomes entre ALAN RICHARD LIMA KOLINSKI e ELISSANDER SILVEIRA DA ROSA.
Neoliberalismo será estudado pelos alunos com nomes entre ERICA CARDOSO LEMES a JESSICA FERREIRA GARCIA.
Fascismo será estudado pelos alunos com nomes entre JIENIFER CÔRTES CORTÊS e MICHELE PAULO DOS SANTOS.
Nacionalismo será estudado pelos alunos com nomes entre NATASHA NUNES BORBA e THIAGO MACHADO SANTOS.
Situação problema: A crise vivenciada pelos paradigmas da Modernidade e da Globalização tem se convertido em campo propício para a emergência de movimentos de protesto ou de propostas de redefinição da institucionalidade estatal, que se apoiam em “releituras” de ideologias políticas do passado, releituras estas que tentam dar conta do entendimento da ambiência social, política, econômica, cultural de nossa contemporaneidade. Assim, quais seriam alguns dos principais aspectos de ideologias como o liberalismo, o conservadorismo, o socialismo e o anarquismo e que, de alguma forma, ainda influenciam nosso imaginário político?
As ideologias deverão ser abordadas a partir das seguintes perguntas norteadoras:
1. Como a doutrina designada pode ser caracterizada?
2. Quais seriam seus aspectos positivos e negativos que o grupo observa na doutrina?
3. Foi observada alguma contradição na doutrina? Quais?
Grave a reunião de sua equipe para fins de registro. Apresente um relatório do tema pesquisado.
Tema Nacionalismo 
Alunos: Simone Félix, Patrícia Uepcoski, Rubens Kennedy, Nicolas yuri, Paulo Francisco, Rafael Peres, Thiago, Pedro Henrique Maia Furtado
Como a doutrina designada pode ser caracterizada? 
O termo nacionalismo é usado para descrever o sentimento e orgulho de um indivíduo em pertencer a um determinado país devido a semelhanças históricas ou culturais. É considerado um movimento político que valoriza todas as características de um país, principalmente o direito à autodeterminação, a forma de governar e desenvolver sua própria cultura e costumes.
Antes de falar sobre suas características, achamos importante falar um pouco mais sobre o tema abordado desde o seu início. O Nacionalismo surgiu, no século XIX
quando se afirmavam os Estados-Nações na Europa.
Com a finalidade de se obter um certo sentimento de pertencimento a uma cultura,
a uma região, a uma língua e a um povo (ou, em alguns dos argumentos nacionalistas, a uma raça) específicos, tendo aparecido pela primeira vez na França comandada por Napoleão Bonaparte e nos Estados Unidos da América.
Tal fenômeno passou a ser assimilado pelas forças políticas que haviam absorvido os ideais iluministas de rejeição do Antigo Regime absolutista e que procuravam a construção de um Estado nacional de viés democrático e constitucional, no qual seus membros fossem cidadãos, e não súditos do rei. Nesse sentido, o sentimento nacional do século XIX alcançou a condição de ideologia política. Diferentemente dos Estados nacionais europeus que se formaram nos séculos XVI e XVII, os Estados Nacionais do século XIX identificavam sua soberania no contingente de cidadãos que compunham a nação, e não na figura do monarca. Por esse motivo, a tendência ao regime político republicano tornou-se comum nesse período. Além dessas características, há também um elemento indispensável para o entendimento do nacionalismo: a formação do exército nacional por cidadãos comuns, e não por aristocratas e mercenários, como ocorria nos Estados absolutistas. O exército napoleônico foi o primeiro grande exército nacional composto por pessoas que lutavam pela “nação francesa” e identificavam-se como membros de um só “corpo nacional”, de uma só pátria.
Suas características são um sentimento de pertencimento a algo, como uma língua, um povo, uma região, cultura e em casos extremistas uma raça que se sente superior as outras. O nacionalismo em sí é um sentimento de superioridade, pois desenvolve a vontade de mudar algo e criar algo maior, seja defendendo seu território, desenvolvendo mudanças importantes que beneficiam a todos. 
Um exemplo explicito que podemos citar a respeito do nosso brasil é o futebol. O brasil é considerado o país do futebol, essa característica vem de anos de cultura, que através dos destaques nacionais nesse esporte, somos considerados o país do futebol por diversos países. Esta cultura esta enraizada no nosso território, é uma paixão que vem de geração em geração, onde temos diversos craques brasileiros que são destaques internacionais, fortalecendo ainda mais essa característica. 
Quais seriam seus aspectos positivos e negativos que o grupo observa na doutrina?
Pontos positivos e negativos do Nacionalismo
Alguns pontos positivos da ideologia nacionalista são: 
- Formação de uma identidade única dentro de um país;
- Manutenção da unidade de um povo;
- Pode impedir e diminuir chances de guerras civis causas por motivos territoriais;
- Leva o povo a se unir por uma causa maior, no caso, a sua nação em vários momentos, como em uma guerra.
Em contraponto temos também alguns pontos negativos, que são: 
- O ufanismo, apresentação de forma muito exacerbada do nacionalismo, abrindo portas para espectros extremistas como o Nazismo e o Fascismo, sendo nocivo à toda uma população.
- O Nacionalismo pode implicar em suprimir aqueles que "não pertencem" aquele povo, aquela terra.
- O incentivo a atitudes intolerantes como a prática do racismo e xenofobia contra pessoas de outras nacionalidades. 
- A possível criação de inimigos externos ao seu país
Temos ainda o antinacionalismo apresentando alguns pontos positivos como: 
- garantir que povos de diferentes localidades possam viver em condição de "igualdade" perante os nativos;
- impedir o avanço de extremismos.
E alguns pontos negativos como:
- Não formação de uma "Unidade Nacional", ou seja, o povo não possui nada em comum para se identificar
- Pode implicar numa guerra civil devido diferenças linguísticas e/ou culturais, étnicas, etc. 
Foi observada alguma contradição na doutrina? Quais?
Contradições no Nacionalismo
O nacionalismo pode ser forte ou fraco, dependendo de como seus membros partilhem, realmente, interesses e objetivos comuns. Segundo Ernest Renan, o nacionalismo é um plebiscito repetido todos os dias, ou seja, a nação é uma construção sempre inacabada, sempre ameaçada pela submissão e pelo conformismo, o que pode ser bastante perigoso para seu desenvolvimento.
É notório que alguns países que adotaram ou adotam a ideologia nacionalista, como os EUA e China, apesar de participarem de muitos conflitos diplomáticos e econômicos internacionais, preservaram sua autonomia e desenvolvimento e são importantes potencias mundiais. Já os países subdesenvolvidos e mais pobres, não tem o mesmo resultado ao adotar tal ideologia, pois as relações internacionais se fazem necessária e contribuem importantemente para o desenvolvimento e crescimento destes. 
Com o crescente número da população no qual podemos reparar nesta última década, percebemos o grande número de conflitos atrelados a diferentes ideias sobre ideologias, crença e religião. No Nacionalismo não é muito diferente, existe neste seguimento ideológico diversas contradições, como observamos em outras vertentes ideológicas. O nacionalismo, por seguir uma linha de raciocínio de “fechar as fronteiras”, acaba perdendo oportunidades de crescimento e desenvolvimento para o seu povo. A diversidade, e o apoio multilateral de outros países, ficam comprometidos, o que pode gerar um ódio entre populações e pessoas de outros países, pessoas essas que nem conhecemos e população e culturas que nunca fizemos parte. Um dos mais famosos casos conhecidos na nossa história de contradição dessa ideologia no Brasil foi a famosa frase “amo o Brasil ou deixo-o”, observamos que nessa ideologia se propaga o amor ao país, contudo, é sabido que as relações internacionais são importantes para evolução econômica do país, o que tal ideologia não incentiva.E o Brasil é constituído por uma população bastante diversificada, com raças, etnias, religiões e gêneros diversos, a ausência dessas relações internacionais pode gerar grande atraso para a democracia e economia deste país. 
Relatório:
Ideologia nacionalista 
O nacionalismo é uma ideologia política, uma corrente de pensamento que valoriza todas as características políticas de uma nação, ideologia esta que iniciou no século XIX, na Europa, e adotada por várias outras partes do mundo em diversos momentos históricos. A ideologia nacionalista provém desse sentimento de pertencimento à cultura de um país e identificação com a pátria, diferente do patriotismo, que cultua questões mais palpáveis relativas ao Estado, os símbolos, o hino, a bandeira e outros, o nacionalismo tem um teor mais político. 
O nacionalismo é a palavra usada para descrever os sentimentos e o orgulho do indivíduo em pertencer a uma determinada nação, motivado por razões de semelhança histórica ou cultural. Ele é visto como um movimento político, na qual são valorizadas todas as características de uma nação, principalmente a autodeterminação, ou seja, a forma de governar e desenvolver as próprias culturas e costumes. 
Um dos ideais nacionalistas é a preservação da nação, na defesa de territórios e fronteiras, assim como na manutenção do idioma, nas manifestações culturais, opondo-se a todos os processos que possam destruir essa identidade ou transformá-la. 
Nacionalismo exagerado (ufanismo)
Existem formas mais extremas de demonstrar esse sentimento nacionalista, que é o ultranacionalismo e/ou o ufanismo. O historiador Eric Hobsbawn reflete que o nacionalismo despertava um sentimento comum a todas as pessoas que se identificavam com sua nação e poderiam ser mobilizados a explorar esse sentimento com finalidades políticas. 
Processos históricos como a Unificação Italiana e a Unificação Alemã derivaram dessa ideologia. 
Entretanto, o desenvolvimento dessa forma de organização política associado aos grandes aglomerados de pessoas em centros urbanos, que foi provocado pela Revolução Industrial, culminou, nas primeiras décadas do século XX, na primeira guerra mundial e, posteriormente, na ascensão de regimes totalitários de viés nacionalista extremista, como o nazismo e o fascismo.
O nacionalismo influenciou movimentos extremistas, como o regime nazista na Alemanha, o fascismo na Itália e no Japão. No Brasil está diretamente relacionado ao período de governo de Getúlio Vargas, principalmente no período da ditadura do Estado Novo, quando era presidente no Brasil. O Estado Novo foi de 1937 a 1945 e tinha como principais características o anticomunismo, o autoritarismo e o nacionalismo.
Nacionalismo no Brasil
Durante o regime militar brasileiro, o nacionalismo também foi bastante incentivado por meio de campanhas ufanistas para conquistar simpatia da população. Assim, surgiram os slogans “Ninguém segura este país” e “Brasil, ame-o ou deixe-o”, além das músicas com refrão “Eu te amo, meu Brasil, eu te amo; ninguém segura a juventude do Brasil”, “Este é um país que vai pra frente” e outros. O hino da copa de 1970 era cantado pelo país: “noventa milhões em ação, pra frente, Brasil do meu coração”, “Salve a seleção”. A ideia era contagiar a população em torno de um mesmo objetivo, amar a sua nação. E deu certo, nesse sentido, pois a vitória da Seleção Brasileira Masculina de Futebol na primeira transmissão ao vivo de uma Copa do Mundo levou grande parte do país às ruas para cantar versinhos patrióticos, o que foi uma grande vitória para a ditadura militar.
O nacionalismo exacerbado ou exagerado pode ser chamado de ufanismo e acontece quando um político, uma cultura, a população de um país tem orgulho excessivo de seu país, o que normalmente leva a medidas também exacerbadas. Normalmente é guiado pelo autoritarismo e esforços para a proibição, expulsão e opressão a imigrantes. Além disso, é comum a criação de inimigos externos ao país, reais ou não, esforços militares, convocação da população a agir militarmente, alistar-se e servir ao serviço, muita propaganda, entre outros artifícios. Uma das principais consequências desse sentimento nacionalista exagerado é o sentimento de superioridade da sua cultura e do seu país frente a outros. Isso gera grandes problemas de embates interiores ao país, como racismo, xenofobia e discriminação com imigrantes, por exemplo. 
O nacionalismo na Alemanha foi fomentado desde a formação do Estado, durante a sua unificação, que ocorreu em 1815, a fim de criar uma identidade e um território próprio. O nazismo foi uma maneira extrema e exacerbada de manifestar ideias nacionalistas, que resultou em ideias antissemitas, de oposição aos judeus, o que causou o Holocausto, e de superioridade racial, os germânicos acreditavam e pregavam a supremacia branca do que chamavam de raça ariana.
O Nacionalismo na contemporaneidade 
O nacionalismo que vemos hoje nas democracias consolidadas é muito diferente daquele da Alemanha nazista e do Brasil dos anos 30. Alguns fortes exemplos do ressurgimento de ideais do nacionalismo na contemporaneidade são, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos no fim de 2016, a saída do Reino Unido da União Europeia no mesmo ano, o famoso Brexit e outros.
Um dos exemplos mais fortes de ufanismo atualmente é o discurso do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se elegeu prometendo construir um muro entre os EUA e o México, a fim de impedir que imigrantes mexicanos adentrassem suas fronteiras. Não só prometeu, como proibiu nas primeiras semanas de governo, a entrada de diversas pessoas, imigrantes ou não, de variadas nacionalidades como, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Iraque, Iêmen e Somália. Suas medidas se aliam de maneira “moderna” às ideias nacionalistas, criar o sentimento da existência de inimigos externos, neste caso, dos refugiados e imigrantes que, segundo ele, vão aos EUA para atrapalhar a vida dos americanos, a ideia de agir nos conflitos como a Guerra Civil na Síria com bombardeios e intervenções militares; discursos racistas e xenofóbicos, criando uma ideia de superioridade da população americana, entre outras questões.
Uma política nacionalista compreende a vontade de manter uma unificação nacional, um culto à tradição, à cultura do país e de seu povo.
Tipos de nacionalismo
Ainda que frequentemente assente sobre um ponto de vista etnocêntrico, o nacionalismo não implica necessariamente a crença na superioridade de uma etnia em detrimento de outras. Algumas correntes nacionalistas, entretanto, defendem o protecionismo étnico ou mesmo uma supremacia étnica. Certos movimentos nacionalistas possuem caráter excludente e, ao definir a comunidade nacional em termos étnicos, linguísticos, culturais, históricos ou religiosos, ou uma combinação destes, podem considerar determinadas minorias como não sendo verdadeiramente uma parte da nação. Não raro, uma pátria mítica ou um mito fundador é mais importante para a identidade nacional do que o território ocupado pela nação. 
Temos assim vários tipos de nacionalismo: Nacionalismo religioso, cívico, de esquerda, de direita, étnico, territorial, ultranacionalismo (ufanismo), e anticolonial.