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29/09/2022 12:04 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7607223/58da65f4-ccf3-11ec-9d02-0242ac11001b/ 1/7 Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Madureira / POLO MADUREIRA - RJ Acadêmico: EAD-IL70160-20223A Aluno: MARIO VINICIUS FERRAZ SILVEIRA Avaliação: A2- Matrícula: 20222300062 Data: 23 de Setembro de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 4,00/10,00 1 Código: 33788 - Enunciado: O nacionalismo cumpriu um papel importante para as nações imperialistas no século XIX, mas, após a Segunda Guerra Mundial e a luta contra os regimes autoritários nazifascistas, diversos movimentos de independência surgiram nos continentes africano e asiático, que, apesar de terem contribuído com os países centrais, ainda viviam sob a opressão de nações imperialistas europeias e dos Estados Unidos da América – EUA.Nesse sentido, sobre os processos de luta contra o imperialismo e pró-independência dos países sob a égide do colonialismo europeu e estadunidense, podemos dizer que: a) Durante o século XX vivemos certas expressões nacionalistas que possuíam um perfil progressista, pois a luta por independência de países dos continentes africano e asiático representa bem isso. b) Não existe como avaliar os resultados dos movimentos nacionalistas do período pós- colonialismo, já que daí surgiram países como os EUA, Canadá e Brasil, que se configuram como grandes potências mundiais. c) Se não fossem os países imperialistas, os países asiáticos e africanos não teriam evoluído e amadurecido o suficiente para conseguiram formar seus Estados nacionais de forma consolidada. d) Apesar de todos os problemas do período colonial, o imperialismo permitiu que as nações africanas e asiáticas fossem formuladas por uma elite que garantiu a representatividade da maior parte dos povos envolvidos. e) Os movimentos de independência nos continentes africano e asiático reivindicavam um nacionalismo simplista e, por essa razão, apesar de terem conseguido independência, não conseguiram progredir enquanto civilizações. Alternativa marcada: a) Durante o século XX vivemos certas expressões nacionalistas que possuíam um perfil progressista, pois a luta por independência de países dos continentes africano e asiático representa bem isso. Justificativa: Resposta correta:Durante o século XX vivemos certas expressões nacionalistas que possuíam um perfil progressista, pois a luta por independência de países dos continentes africano e asiático representa bem isso.As expressões nacionalistas anticolonialismo foram expressões progressistas do nacionalismo, já que buscavam romper com a opressão dos países imperialistas. Em sua maioria se inspiravam nas leituras marxistas de nacionalismo, que estavam associadas à lógica da autonomia dos povos, um dos princípios das organizações social- democratas do início do século XX e que também orientava a leitura internacional dos diversos movimentos comunistas pós-década de 1920. Distratores:Os movimentos de independência nos continentes africano e asiático reivindicavam um nacionalismo simplista e, por essa razão, apesar de terem conseguido independência, não conseguiram progredir enquanto civilizações. Errada. Essa é uma visão preconceituosa sobre a construção dos Estados nacionais de tais continentes, que seguiram o modelo ocidental, em sua maioria, mas herdaram as mazelas sociais frutos do período de colonização europeia.Se não fossem os países imperialistas, os países asiáticos e africanos não teriam evoluído e amadurecido o suficiente para conseguiram formar seus Estados nacionais de forma consolidada. Errada. Os países imperialistas destruíram a autonomia desses povos.Apesar de todos os problemas do período colonial, o imperialismo permitiu que as nações africanas e asiáticas fossem formuladas por uma elite que garantiu a representatividade da maior parte dos povos envolvidos. Errada. Ao contrário, as nações africanas herdaram as mazelas do período colonial sem serem indenizadas pela exploração dos 1,00/ 1,00 29/09/2022 12:04 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7607223/58da65f4-ccf3-11ec-9d02-0242ac11001b/ 2/7 territórios por parte dos países imperialistas europeus.Não existe como avaliar os resultados dos movimentos nacionalistas do período pós-colonialismo, já que daí surgiram países como os EUA, Canadá e Brasil, que se configuram como grandes potências mundiais. Errada. EUA, Canadá e Brasil sequer estão no rol de países fundados após o processo de colonização imperialista que se deu do final do século XIX até a segunda metade do século XX. 2 Código: 33586 - Enunciado: A religião pode ser tomada como um elemento agregador, quando se vincula à história de uma determinada região. Não nos é estranho o discurso de uma grande cristã ou muçulmana ao longo da história que serviu para aproximar narrativas de projetos de civilização. No período moderno, a religião servirá como uma forma de aproximar as classes subalternas umas das outras, a partir do sentimento identitário comum que ela pode ter para pessoas, comunidades e povos que vivem distantes e que não compartilham, necessariamente, de uma mesma história ou cultura fora da religiosidade.Ainda assim, não podemos considerar a religião como um elemento unificador das nações modernas porque: a) É consenso que as religiões não devem ser confundidas com o Estado e nenhuma possui influência. b) Todos os Estados nacionais eliminaram as religiões do espaço público e da vida política. c) Apenas o cristianismo conseguiu se consolidar como religião e política ao mesmo tempo. d) Toda unanimidade é burra, por isso todos os Estados nacionais adotam mais de uma religião oficial. e) Em diversas experiências dos Estados modernos, não existia uma única região em seus territórios. Alternativa marcada: e) Em diversas experiências dos Estados modernos, não existia uma única região em seus territórios. Justificativa: Resposta correta:Em diversas experiências dos Estados modernos, não existia uma única região em seus territórios.Historicamente, a religião serviu como um ícone de sacralidade, que submete povos distintos em torno de símbolos visíveis que permitem o compartilhamento de uma identidade. Não é à toa que a religião foi um elemento utilizado pelas elites para atingir certos estratos da sociedade, já que, a partir das pregações, era possível passar uma visão de mundo semelhante a todos os fiéis. Como a religião e a política sempre andaram de mãos dadas, o projeto nacional precisou dialogar com esse elemento, de forma que ele garantisse um recurso para validação dos projetos nacionais. Em diversos países, como na Rússia e no Brasil, a religião se confundia com o papel de suas lideranças políticas. Porém, em outros casos, esse elemento poderia soar como algo desagregador, como no caso dos Estados que precisavam lidar com a diversidade religiosa em seus territórios, em especial em países europeus, como a Grã-Bretanha. No final do século XIX e no decorrer de todo o século XX, a diversidade religiosa foi um elemento central na construção das sociedades ocidentais, inviabilizando, portanto, a ideia de submeter o interesse dos Estados nacionais a uma única religião, ainda que sempre haja governos que pautem uma única religião como norteadora das nações, como é o caso de Israel, Irã e governos religiosos em diversas democracias ocidentais e orientais. Distratores:Todos os Estados nacionais eliminaram as religiões do espaço público e da vida política. Errada. Em muitos casos a religião se confundiu e ainda se confunde com o Estado e/ou seus mandatários.É consenso que as religiões não devem ser confundidas com o Estado e nenhuma possui influência. Errada. Ainda hoje, não há consenso sobre a relação entre os interesses religiosos e o Estado, sendo que várias religiões intervêm na política de suas nações.Apenas o cristianismo conseguiu se consolidar como religião e política ao mesmo tempo. Errada.Outras religiões também dominam e influenciam seus Estados, como o islamismo no Irã, o judaísmo em Israel e o anglicanismo na Inglaterra.Toda unanimidade é burra, por isso todos os Estados nacionais adotam mais de uma religião oficial. Errada. Não é mais válida a adoção de uma única religião como oficial nos Estados modernos.-----A construção da ideia de que existe um único tempo para definir o estágio evolutivo de um determinado povo nasce na Europa como uma forma de legitimar seu 1,00/ 1,00 29/09/2022 12:04 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7607223/58da65f4-ccf3-11ec-9d02-0242ac11001b/ 3/7 poderio econômico, político e militar. Nesse sentido, o tempo homogêneo menospreza as formas de organização cultural, econômica e sociopolítica de outros povos que não sigam o modelo europeu. 3 Código: 33841 - Enunciado: A questão indígena marcou as discussões sobre a construção das nações no continente americano. Ao mesmo tempo em que não se podia descartar a presença dos diversos povos no continente, os tensionamentos se davam em torno de diversos elementos que buscavam tratar o índio de forma idealizada e para cumprir um papel predeterminado pela mentalidade nacional europeia.Entre as questões de embate dos projetos nacionais e a questão indígena, podemos destacar: a) A tentativa de anulação dos elementos culturais e das tradições indígenas, vistas como não civilizadas, e a assimilação ao projeto nacional das elites eurocentradas. b) A imposição dos povos indígenas de que suas culturas e tradições substituíssem as tradições europeias, de cunho católico. c) A luta das elites políticas e intelectuais para que as culturas e tradições indígenas fossem respeitadas e assimiladas como uma forma de civilização diferente, mesclada e diversificada. d) A compreensão tida pelos líderes e intelectuais dos projetos nacionais de que os índios deveriam ser tratados de forma respeitosamente diferente. e) A consolidação de um projeto nacional que destaca o papel dos indígenas e os coloca como heróis de toda a civilização americana, substituindo as tradições europeias. Alternativa marcada: a) A tentativa de anulação dos elementos culturais e das tradições indígenas, vistas como não civilizadas, e a assimilação ao projeto nacional das elites eurocentradas. Justificativa: Resposta correta: A tentativa de anulação dos elementos culturais e das tradições indígenas, vistas como não civilizadas, e a assimilação ao projeto nacional das elites eurocentradas.Os processos de construção das nacionalidades na América consideravam os indígenas como elementos constituintes de suas nações. Porém, acreditavam na ideia de que eles deveriam abandonar as suas culturas e tradições para que, em um processo de assimilação, pudessem incorporar os valores civilizatórios de caráter eurocêntrico. Distratores: A compreensão tida pelos líderes e intelectuais dos projetos nacionais de que os índios deveriam ser tratados de forma respeitosamente diferente. Errada. O tratamento dado aos povos indígenas não foi em nada respeitoso.A luta das elites políticas e intelectuais para que as culturas e tradições indígenas fossem respeitadas e assimiladas como uma forma de civilização diferente, mesclada e diversificada. Errada. As elites desprezavam as culturas e tradições dos povos indígenas e impunham um modelo europeu de civilização.A imposição dos povos indígenas de que suas culturas e tradições substituíssem as tradições europeias, de cunho católico. Errada. Os povos indígenas não impuseram suas tradições aos europeus.A consolidação de um projeto nacional que destaca o papel dos indígenas e os coloca como heróis de toda a civilização americana, substituindo as tradições europeias. Errada. Não houve respeito ou destaque aos heróis dos povos indígenas na maioria dos países americanos, e quando houve se representava o índio como algo do passado e idealizado. 1,00/ 1,00 4 Código: 33779 - Enunciado: Luís Carlos Bresser-Pereira, economista liberal brasileiro, aponta o nacionalismo como fruto do capitalismo moderno, resultado dos processos revolucionários burgueses dos séculos XVIII e XIX, e por isso mesmo tão presente nos dias de hoje. Para o autor, as revoluções que impulsionaram o capitalismo levou à criação de cinco ideologias que marcariam tal período. Diante do exposto, identifique a alternativa que contém algumas dessas ideologias: a) O nacionalismo, a eficientismo, o nazismo e o ambientalismo. b) O nacionalismo, o liberalismo, o socialismo, o eficientismo e o ambientalismo. c) O nacionalismo, o nazismo, o fascismo, o comunismo e o socialismo. 0,00/ 1,00 29/09/2022 12:04 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7607223/58da65f4-ccf3-11ec-9d02-0242ac11001b/ 4/7 d) O socialismo, o fascismo, o comunismo, o nazismo e o nacionalismo. e) O nacionalismo, o liberalismo, o socialismo, o fascismo e o ambientalismo. Alternativa marcada: e) O nacionalismo, o liberalismo, o socialismo, o fascismo e o ambientalismo. Justificativa: Resposta correta: O nacionalismo, o liberalismo, o socialismo, o eficientismo e o ambientalismo.O nacionalismo (força unificadora dos Estados nacionais), o liberalismo (que sintetiza o ideal de liberdade de pensamento e expressão e da liberdade econômica), o socialismo (que seria a ideologia da justiça social), o eficientismo (de caráter tecnoburocrático e representante das chamadas classes médias) e o ambientalismo (defesa do meio ambiente em razão do desenvolvimento capitalista que avança sobre o ecossistema) (BRESSER-PEREIRA, 2008, p. 171-172). Distratores:O nacionalismo, o nazismo, o fascismo, o comunismo e o socialismo. Errada. O nazismo é expressão extremista do nacionalismo, e o comunismo é um desdobramento do socialismo.O socialismo, o fascismo, o comunismo, o nazismo e o nacionalismo. Errada. O nazismo é expressão extremista do nacionalismo, e o comunismo é um desdobramento do socialismo.O nacionalismo, a eficientismo, o nazismo e o ambientalismo. Errada. O nazismo é expressão extremista do nacionalismo.O nacionalismo, o liberalismo, o socialismo, o fascismo e o ambientalismo. Errada. O nazismo é expressão extremista do nacionalismo. 5 Código: 33840 - Enunciado: A questão linguística foi tida como um dos elementos centrais para a consolidação dos projetos nacionais. Entre as razões de destaque relacionados a tal questão, podemos apontar: a) Difusão do conhecimento acadêmico de intelectuais do mundo inteiro e uma economia de moeda única, o que garantiria o futuro das nações e a coesão entre elas. b) Demarcação dos territórios, pureza étnica e nacionalismo garantidos pela questão linguística, que deveria ter em sua constituição todas as línguas da nação. c) Estabelecimento de uma comunidade intercomunicante, coesão estatal e difusão de uma educação pública que trouxesse uma unidade histórica e social. d) Estabelecimento de uma comunidade intercomunicante, coesão estatal e difusão de uma educação pública que trouxesse uma unidade étnica superior às outras. e) Difusão do conhecimento acadêmico de intelectuais do mundo inteiro, estabelecimento de uma comunidade intercomunicante e uma economia de moeda única. Alternativa marcada: b) Demarcação dos territórios, pureza étnica e nacionalismo garantidos pela questão linguística, que deveria ter em sua constituição todas as línguas da nação. Justificativa: Resposta correta:Estabelecimento de uma comunidade intercomunicante, coesão estatal e difusão de uma educação pública que trouxesse uma unidade histórica e social.A questão linguística também foi tomada como parte dos projetos nacionais. Basicamente ela servia para três propósitos:Servia para estabelecer uma comunidade intercomunicante em que a elite poderia, literalmente, falar uma mesma língua. Isso possibilitava tomadas de decisões mais rápidas e estabelecia uma comunidade letrada com objetivos comuns.Nesse sentido, a língua foi imposta, e, após os acordos entre as elites sobre comodeveria ser organizada, criava-se uma certa ilusão aos grupos subalternizados da necessidade de se comunicarem da mesma forma e de abandonar suas próprias formas de escrita e fala, criando, assim, uma padronização que era aplicada, em especial, na administração pública e pela imprensa. A imprensa cumpriu um papel importante na difusão desse elemento nas regiões mais longínquas. É importante lembrar que o mundo do século XIX tinha um número reduzido de pessoas letradas, mas era comum, em especial nas concentrações urbanas em todo o mundo, a leitura de jornais em praça pública. Os livros cumpriam tanto o papel de formar as elites letradas como de estabelecer o rigor da chamada norma culta da língua.O terceiro passo foi a difusão da educação pública e universal. Isso aconteceu em tempos distintos, quando comparamos o processo da educação universal na 0,00/ 1,00 29/09/2022 12:04 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7607223/58da65f4-ccf3-11ec-9d02-0242ac11001b/ 5/7 Europa central e em outras regiões do mundo. Ainda assim, ela serviu para ampliar o número de falantes da língua oficial e foi tida como parte do processo de consolidação dos projetos nacionais. Junto com a educação, difundiu-se também o padrão de linguagem para regiões mais isoladas a partir do corpo administrativo do Estado nacional. Distratores: Demarcação dos territórios, pureza étnica e nacionalismo garantidos pela questão linguística, que deveria ter em sua constituição todas as línguas da nação. Errada. A língua não garante tais questões. Estabelecimento de uma comunidade intercomunicante, coesão estatal e difusão de uma educação pública que trouxesse uma unidade étnica superior às outras. Errada. Não há estabelecimento de uma unidade étnica pela difusão da língua. Difusão do conhecimento acadêmico de intelectuais do mundo inteiro e uma economia de moeda única, o que garantiria o futuro das nações e a coesão entre elas. Errada. Não há relação entre a questão monetária e a língua. Difusão do conhecimento acadêmico de intelectuais do mundo inteiro, estabelecimento de uma comunidade intercomunicante e uma economia de moeda única. Errada. Não há relação entre a questão monetária e a língua, e a restrição da língua ao ambiente acadêmico não ajudaria a disseminá-la junto ao povo. 6 Código: 33843 - Enunciado: Os processos de independência na América Latina tiveram como marca a negociação das elites econômicas locais com os países centrais do capitalismo. Grosso modo, negociavam a garantia da compra das matérias-primas dos países latino-americanos em troca de produtos industriais europeus.Isso fragilizou algumas economias do subcontinente americano porque: a) Já havia indústrias instituídas que produziam diversos produtos de consumo, como roupas e artigos de couro, e que tiveram seus produtos substituídos pelos oriundos da Europa. b) As indústrias locais não souberam se relocalizar no mercado internacional, apesar dos estímulos dos novos governos instituídos, que sempre buscaram sua autonomia econômica e política. c) O projeto das elites econômicas era transferir tecnologia da Europa e dos EUA para suas indústrias locais, mas a incompetência dos setores fabris não permitiu que tal projeto se consolidasse. d) A baixa qualidade dos produtos latino-americanos, que foram substituídos pelos europeus, que possuíam alta qualidade na produção e que estavam mais dentro da moda francesa e inglesa. e) Essa negociação fez com que os países recém-independentes percebessem que suas indústrias não conseguiriam produzir aquilo que lhes permitiria se consolidarem como uma economia global. Alternativa marcada: b) As indústrias locais não souberam se relocalizar no mercado internacional, apesar dos estímulos dos novos governos instituídos, que sempre buscaram sua autonomia econômica e política. Justificativa: Resposta correta:Já havia indústrias instituídas que produziam diversos produtos de consumo, como roupas e artigos de couro, e que tiveram seus produtos substituídos pelos oriundos da Europa.A construção dos Estados nacionais na América Latina não significou uma independência completa dos Estados recém-formados. Ao contrário, todos eles foram tutelados pelas potências econômicas que se consolidavam no século XIX, como a Inglaterra e os Estados Unidos da América. Além disso, não seria demais dizer que tais projetos nunca se preocuparam em resolver as questões internas. O modelo de nacionalismo latino-americano fora exportado da Europa, transplantado, e se refletia no que era considerado civilizado e modernizador para o período, o que significava excluir de tal processo os povos indígenas, em todo o continente, e os povos oriundos da África ou seus descendentes. Distratores:As indústrias locais não souberam se relocalizar no mercado internacional, apesar dos estímulos dos novos governos instituídos, que sempre buscaram sua autonomia econômica e política. Errada. Os governos dos países recém- independentes mantinham a economia focada na exportação de produtos agrícolas, o que 0,00/ 1,00 29/09/2022 12:04 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7607223/58da65f4-ccf3-11ec-9d02-0242ac11001b/ 6/7 garantia tanto os interesses econômicos das oligarquias locais quanto os interesses dos países de ponta do capitalismo.A baixa qualidade dos produtos latino-americanos, que foram substituídos pelos europeus, que possuíam alta qualidade na produção e que estavam mais dentro da moda francesa e inglesa. Errada. A qualidade dos produtos produzidos pela indústria latino-americana era boa e atendia às demandas locais, além de utilizar matérias-primas locais.Essa negociação fez com que os países recém-independentes percebessem que suas indústrias não conseguiriam produzir aquilo que lhes permitiria se consolidarem como uma economia global. Errada. Não houve sequer interesse em montar uma indústria competitiva com o mercado internacional, graças aos acordos estabelecidos entre os países latino-americanos e países como os EUA e a Inglaterra para garantia do monopólio comercial dos países anglofónos.O projeto das elites econômicas era transferir tecnologia da Europa e dos EUA para suas indústrias locais, mas a incompetência dos setores fabris não permitiu que tal projeto se consolidasse. Errada. Não houve transferência de tecnologia, o que possibilitaria o fim do monopólio comercial dos produtos industrializados para o subcontinente. 7 Código: 33777 - Enunciado: Muitas vezes, o discurso nacionalista dos século XX e XXI é construído apontando como objetivo a superação de conflitos internos que se articulam com ideais estrangeiros, como o comunismo ou mesmo o liberalismo. E a criação de “espantalhos” serve para resumir os problemas socioeconômicos a problemas que se restringem ao campo da moral. Para isso, um Estado de exceção é montado, seja pela via de golpes institucionais de caráter civil e/ou militar ou mesmo pelas vias legais, a partir de processos eleitorais em que a criação de rumores e o estímulo a tal inimigo interno ou externo (espantalhos) marcam o processo político-eleitoral.Caracterize os desdobramentos pós- instalação de tais regimes e o que, efetivamente, eles têm significado no campo sociopolítico- econômico. Resposta: Querer resolver conflitos internos e até mesmo tentar superá-los usando esses espantalhos para fortalecer um falso sentimento nacionalista com discursos contrários ao mesmos, tendo por exemplo a moral olavo-bolsonarista, intereferem e desestruturam todo o mecanismo sociopolítoco economico da nação que deveria ser emancipador. Ou seja, são brasileiros usados como massas de manobras que passam a preferir EUA e Israel que ao próprio Brasil e com isso ecluir uma saudável articulação com outros sistemas anti-capitalistas. Sobretudo, são a favor de privatizações de empresas públicas, ou seja, uma espécie de puruficação nacionalista, mas que é na verdade subserviente ao imperialismo capitalista norte-americano. Tudo é feitoem nome de espantar o tal inimigo infiltrado na Nação. Em contrapartida, na era do globalismo capitalista, o nacionalismo e o diálogo com diversas as tradições é um instrumento fundamental para que nação seja valorizada e resguardade, e impedida que seja devorada por um "caldeirão mundial". Justificativa: Expectativa de resposta:'Muitas vezes, o discurso nacionalista extremista dos século XX e XXI é construído apontando como objetivo a superação de conflitos internos que se articulam com ideais estrangeiros, como o comunismo ou mesmo o liberalismo. Nesse sentido, justifica-se a instalação do Estado de exceção, que tem servido como garantia para que o extremismo nacionalista de direita possa perseguir seus opositores, prender, torturar e matar sua própria população, sob o argumento de que eles representam ideologias estrangeiras que seriam prejudiciais à nação, ainda que, quando estejam no poder, submetam-se aos interesses dos países centrais do capitalismo, em especial os EUA, quando trazemos o recorte para o continente americano. No debate sobre a “paz perpétua” de Bernadin Saint-Pierre, intelectual francês liberal, o Estado deveria reprimir a qualquer custo as rebeliões internas em nome da manutenção da unidade estatal' (LOSURDO, D. A Revolução, a nação e a paz. Estudos Avançados, São Paulo, v. 22, n. 63, 2008. p. 9-10. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_issuetoc&pid=0103-401420080002>. Acesso em: 10 jul. 2018).Podemos considerar isso um embrião daquilo que viria a ser a regra da postura dos Estados-nacionais em relação aos setores da sociedade que questionavam os rumos de tais Estados e a falta de representatividade dos subalternos em relação a eles. Obviamente que a postura repressora do Estado não era um 1,00/ 2,00 29/09/2022 12:04 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7607223/58da65f4-ccf3-11ec-9d02-0242ac11001b/ 7/7 processo contínuo. No mundo moderno, desde ao menos Maquiavel, sabe-se que nenhum governo se sustenta por muito tempo sob a tirania e o autoritarismo, o que não significa que, quando questionados, os detentores do poder não lancem mão da repressão contra seu próprio povo.A partir da ascensão dos governos ditatoriais, temos a consolidação de um projeto nacionalista que apenas agita os símbolos nacionais, não havendo nenhum compromisso real com a soberania nacional dos seus respectivos países. Podemos inclusive dizer que essa foi a lógica do nacionalismo até o início do século XXI. Como herança das ditaduras, a América Latina tinha algo além dos endividamentos. Tínhamos (e de certa forma ainda temos) Estados- nacionais que orbitavam em torno dos interesses dos capitais internacionais, da exploração de mercado, enxugamento do Estado para atender às demandas mercadológicas das multinacionais e governos que, no máximo, incluem as massas no consumo, mas são incapazes de repartir a riqueza produzida nesses países. 8 Código: 33720 - Enunciado: Os processos de independência em todo o continente americano foram baseados em contradições características de regiões em que a composição social, a miscigenação e o conflito de interesses do povo, das comunidades tradicionais e das elites eurocentradas estavam presentes. No caso argentino, dois tipos de conflitos eram marcantes: de um lado, o conflito entre os caudilhos da zona rural com a burguesia mercantil portenha; de outro, o conflito de interesses entre aqueles que defendiam um comércio mais aberto com a Inglaterra contra os que defendiam a proteção da frágil indústria local. Explique os dois conflitos, destacando a influência destes no processo de construção da identidade nacional argentina. Resposta: Justificativa: Expectativa de resposta:No caso dos conflitos entre caudilhos e burguesia local, a disputa pela identidade nacional argentina se dava entre um projeto local, o dos caudilhos, que se baseava na produção agrícola e tinha como ambiente o mundo rural, enquanto a burguesia local se espelhava em modelos europeus de civilidade. De outro lado, a burguesia portenha (de Buenos Aires) defendia um mercado aberto com a Inglaterra, o que desfavorecia a indústria local, já que os produtos estrangeiros tendiam a ser mais valorizados e adquiridos pela burguesia mercantil portenha do que os já produzidos na região. Como resultado, a burguesia portenha saiu vitoriosa em seu projeto, e, por sua relação mais próxima com os ideais europeus (era esse setor da sociedade que possuía condições de enviar seus filhos para estudar na Europa), a identidade argentina tendeu a dar maior ênfase ao mundo urbano em detrimento do rural. 0,00/ 2,00
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