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ATIVIDADE 1: O aluno deverá assistir um vídeo, disponibilizado no link: https://www.youtube.com/watch?v=xYVKjq5vSbs ATIVIDADE 2: O aluno deverá fazer a leitura do artigo: “Enterobactérias produtoras de ESBL em Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil”, disponibilizado no link: https://www.youtube.com/watch?v=xYVKjq5vSbs ATIVIDADE 3: O aluno deverá responder as questões: 1. Qual o significado da sigla ESBL? Qual o impacto desses microrganismos na saúde pública? Beta-Lactamase de Espectro Estendido. Por ser um importante mecanismo de resistência em enterobactérias, resulta em falha terapêutica e surtos por cepas resistentes no ambiente hospitalar, o que tem alto impacto na saúde pública diante das características de patogenicidade e endemicidade da bactéria. 2. Qual foi o local de estudo? Número de amostras avaliadas? Período da coleta de dados? Foi realizado no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Passo Fundo, RS, Brasil. Foram analisadas durante o período de estudo 4.888 culturas, entre julho a dezembro de 2007. 3. Como foi realizada a identificação de cepas, antibiograma e triagem fenotípica da produção de ESBL? As amostras biológicas foram identificadas através da coloração de Gram e provas como fermentação de glicose, sacarose e lactose, motilidade, produção de H2S, gás, indol e, quando necessário à identificação foi confirmada pelo painel de Gram-negativos do AUTO-SCAN-4 (Dade Microscan, Inc., Sacramento, CA, USA). O antibiograma foi determinado Curso Biomedicina Disciplina Analises Clinicas II APS Professor Nathália Ramos Aluno Sandy de Oliveira Gonçalves MA 2018104343 pela metodologia de disco-difusão, de acordo com as normas do CLSI (Clinical Laboratory Standards Institute). A triagem fenotípica para produção de ESBL foi realizada pela técnica de disco aproximação também segundo as normas do CLSI. 4. Qual foi o total de culturas positivas? Dessas, qual o percentual de enterobactérias? Dessas, qual o percentual de isolados produtores de ESBL? O percentual de culturas positivas foi de 31,6% (nº=1.546/4.888). 54,2% (nº=838/1.546) foram identificadas como enterobactérias. Percentual de isolados produtores de ESBL, foi a Escherichia coli com 46,2% e, em seguida, a Enterobacter sp, com 30,3%. 5. Quais as espécies mais prevalentes nesse estudo? Escherichia coli, com 46,2%. 6. Em relação ao perfil de resistência dos isolados, contra quais antibióticos os isolados se mostraram mais sensíveis/resistentes? 100% das cepas isoladas como produtoras de ESBL foram resistentes a todas as cefalosporinas e aztreonam. Foi observada 71,6% de resistência a sulfametoxazol/trimetoprim e 32,6% de resistência a piperacilina/tazobactam, indicando a possibilidade da presença de outro mecanismo de resistência, além de ESBLs. Não foi observada resistência à tigeciclina. 7. Do ponto de vista de saúde pública, qual a importância da frase encontrada no artigo: “As enterobactérias produtoras de ESBL avaliadas no presente estudo mostraram-se bastante susceptíveis aos carbapenêmicos, principalmente meropenem”. Isso ratifica a escolha dos mesmos como drogas de escolha para o tratamento de infecções causadas por bactérias produtoras de ESBL. Contudo, vale ressaltar que, existem relatos na literatura de cepas resistentes a estas drogas, o que sugere que o uso destes fármacos deve ser moderado e até mesmo evitado, sempre que possível, para que não se estimule o surgimento de mais cepas multirresistentes.
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