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MODULO1 - LIVROAULA01

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1 
 
Disciplina: Biossegurança 
Autor: Esp. Sandro Marcio Melo Soares 
Revisão de Conteúdos: Esp. Alexandre Kramer Morgenterm 
Designer Instrucional: Esp. Alexandre Kramer Morgenterm 
Revisão Ortográfica: Esp. Murillo Hochuli Castex 
Ano: 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade UNINA. O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em cobrança 
de direitos autorais. 
 
 
 
2 
 
Sandro Marcio Melo Soares 
 
 
 
 
 
Biossegurança 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
Curitiba, PR 
Faculdade UNINA 
 
 
3 
 
Faculdade UNINA 
Rua Cláudio Chatagnier, 112 
Curitiba – Paraná – 82520-590 
Fone: (41) 3123-9000 
 
 
Coordenador Técnico Editorial 
Marcelo Alvino da Silva 
 
Conselho Editorial 
D.r Alex de Britto Rodrigues / D.ra Diana Cristina de Abreu / 
D.r Eduardo Soncini Miranda / D.ra Gilian Cristina Barros / 
D.r João Paulo de Souza da Silva / D.ra Marli Pereira de Barros Dias / 
D.ra Rosi Terezinha Ferrarini Gevaerd / D.ra Wilma de Lara Bueno / 
D.ra Yara Rodrigues de La Iglesia 
 
Revisão de Conteúdos 
Alexandre Kramer Morgenterm 
 
Designer Instrucional 
Alexandre Kramer Morgenterm 
 
Revisão Ortográfica 
Murillo Hochuli Castex 
 
Desenvolvimento Iconográfico 
Juliana Emy Akiyoshi Eleutério 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
SOARES, Sandro Marcio Melo. 
Biossegurança / Sandro Marcio Melo Soares. – Curitiba: Faculdade UNINA, 2020. 
58 p. 
ISBN: 978-65-86092-57-8 
1. Biossegurança. 2. Conscientização. 3. Riscos. 
Material didático da disciplina de Biossegurança – Faculdade UNINA, 2020. 
Natália Figueiredo Martins – CRB 9/1870 
 
 
 
4 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade UNINA! 
 
 Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Cláudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
 A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do País e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
 Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos, o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
 Bons estudos e conte sempre conosco! 
 Faculdade UNINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Sumário 
Prefácio ..................................................................................................... 06 
Aula 1 – Conceito de biossegurança: suas legislações, bases e os 
benefícios da redução dos riscos biológicos .............................................. 
 
09 
Apresentação da aula 1 ............................................................................. 09 
 1.1 Histórico da biossegurança .......................................................... 09 
 1.2 Conceito de biossegurança ........................................................... 10 
 1.2.1 Legislações ................................................................................ 11 
 1.2.2 Conhecendo as bases na biossegurança .................................. 12 
 1.2.3 Os benefícios da redução dos riscos biológicos ......................... 13 
Conclusão da aula 1 .................................................................................. 17 
Aula 2 – Meios de proteção e técnicas adequadas para minimização dos 
riscos; princípios de higiene e profilaxia; mapas de riscos (conceito, 
importância e tipos de riscos) .................................................................... 
 
 
18 
Apresentação da aula 2 ............................................................................ 18 
 2.1 Meios de proteção e técnicas adequadas para minimização dos 
riscos ......................................................................................................... 
 
18 
 2.2 Mapas de riscos: conceito, importância e tipos de riscos ............... 25 
 2.2.1 Mapa de risco, conceito ............................................................. 25 
 2.2.2 Tipos de riscos ........................................................................... 26 
Conclusão da aula 2 .................................................................................. 30 
Aula 3 – Riscos biológicos (origem das infecções, medidas gerais de 
precaução, TBC, hepatites, HI, acidentes com sangue e secreções), 
segurança química e radiológicas (medidas gerais de precaução) ............ 
 
 
 30 
Apresentação da aula 3 ............................................................................. 30 
 3.1 Riscos biológicos .......................................................................... 31 
 3.2 Origem das infecções ................................................................... 33 
 3.2.1 Medidas gerais de precaução .................................................... 34 
 3.2.2 Segurança química e radiológica (medidas gerais de 
precaução) ................................................................................................. 
 
38 
 3.2.3 Riscos radiológicos ................................................................... 41 
Conclusão da aula 3 .................................................................................. 43 
Aula 4 – Infraestruturas e adaptações, princípios básicos de descarte de 
resíduos e a relação entre biossegurança e controle de qualidade 
.................................................................................................................... 
 
 
 43 
 
 
6 
 
Apresentação da aula 4 ............................................................................. 43 
 4.1 Infraestruturas e adaptações na biossegurança ........................... 44 
 4.1.1 Princípios básicos de descarte de resíduos e a relação entre 
biossegurança e controle de qualidade ................................................... 
 
47 
Conclusão da aula 4 .................................................................................. 52 
Conclusão da disciplina ............................................................................. 53 
Índice Remissivo ........................................................................................ 54 
Referências ............................................................................................... 56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Prefácio 
 
 A biossegurança é tema de permanente debate no meio científico, em 
razão das pandemias. A biossegurança tem muitas aplicabilidades, na área de 
saúde e no dia a dia das pequenas e grandes empresas, pessoas e 
microempresários, por isso faz-se importante um olhar especial à ela em todas 
as esferas, para evidenciar um conjunto de temas que organizados de forma 
proposital visam à uma estruturação dos postos de trabalho, bem como um 
conjunto de normas e ações que têm como objetivo garantir a proteção, 
prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes, preservando a saúde 
do homem, dos animais, da população, dos profissionais de saúde, a 
preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. Serão estudados 
os conceitos da biossegurança, suas legislações e as bases, os benefícios daredução dos riscos biológicos, meios de proteção e técnicas adequadas para 
minimização dos riscos. 
Serão contemplados princípios de higiene e profilaxia, bem como os 
mapas de riscos (conceito, importância e tipos de riscos); riscos biológicos 
(origem das infecções, medidas gerais de precaução, TBC, hepatites, HI, 
acidentes com sangue e secreções); segurança química e radiológicas (medidas 
gerais de precaução); infraestruturas e adaptações, princípios básicos de 
descarte de resíduos e, por fim a relação entre Biossegurança e controle de 
qualidade. 
Esse processo realiza uma reflexão atual sobre a conjuntura econômica, 
política e cultural na área da saúde e demais setores, ou seja: saúde não 
representa a mesma coisa para todas as pessoas. Principalmente hoje em dia, 
variando conforme o lugar, da classe social, dos valores individuais e das 
concepções científicas, religiosas e filosóficas, que possibilitando o uso de 
ferramentas estruturantes que permitem um trabalho com base em normas / 
diretivas nacionais e internacionais. 
Sendo assim, vivemos em uma sociedade complexa, como relatado em 
uma publicação de 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) reforça esse 
conceito, apontando quatro condições mínimas para que um Estado assegure o 
direito à saúde ao seu povo: disponibilidade financeira, acessibilidade, 
aceitabilidade e qualidade do serviço de saúde pública do país. 
 
 
8 
 
Portanto, no decorrer das aulas será possível desmistificar alguns 
conceitos de cunho popular e observar os dados apresentados no contexto 
formativo e aplicativo da proposta cronológica da ementa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Aula 1 – Conceito de biossegurança: suas legislações, bases e os 
benefícios da redução dos riscos biológicos 
 
Apresentação da aula 1 
 
 
Biossegurança 
Fonte: https://ecolink.com/info/using-natural-solvents/ 
 
Nesta aula será apresentado o conceito de biossegurança, suas 
legislações, bases e os benefícios da redução dos riscos biológicos, procurando 
relacioná-la à importância da prática de prevenção, principalmente hoje em dia, 
em que vivemos uma pandemia. 
A princípio, o termo biossegurança pode parecer algo intruso nas ações 
ocupacionais de saúde e segurança de trabalho. Em alguns currículos de pós-
graduação, este fato se torna bem evidenciado, principalmente na área de 
engenharia e segurança do trabalho. 
 
1.1 Histórico da biossegurança 
 
Na década de 1970, durante um projeto de pesquisa em Asilomar, na 
Califórnia, a comunidade científica iniciou uma discussão sobre os impactos da 
 
 
10 
 
engenharia genética na sociedade. Segundo Goldim (1997), foi um marco na 
história da ética aplicada, pois foi a primeira vez que os pesquisadores discutiram 
os aspectos e proteção de sua segurança dos demais profissionais em que se 
realizava o projeto de pesquisa em questão. Por isso, a inclusão de recursos que 
ajudarão as pessoas e os profissionais de diversas áreas a trabalharem com 
determinado problema. 
 
1.2 Conceito de biossegurança 
 
 
Biossegurança 
Fonte: https://ufbaconquista.wordpress.com/2016/10/06/13-o-vies-da-biosseguranca/ 
 
A biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, 
metodologias e dispositivos capazes de prevenir, controlar, minimizar ou até 
mesmo eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou 
comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. Desta 
forma, a biossegurança caracteriza-se como estratégica e essencial para a 
pesquisa, produção, ensino e o desenvolvimento tecnológico e sustentável de 
novas tecnologias e promoção à saúde, sendo de fundamental importância para 
avaliar e prevenir os possíveis efeitos adversos à saúde do trabalhador. 
Prevenindo contato, acidentes causados por microrganismos e outros meios que 
possam causar infecções como vírus, auxiliando na proteção dos funcionários 
que trabalham na linha de frente de laboratórios e na área assistencial à saúde. 
 
 
 
11 
 
 
Higienização das mãos 
Fonte: https://www.ecycle.com.br/2311-lavagem-das-maos.html 
 
Para Refletir 
A Organização Mundial da ou de Saúde (OMS) define 
saúde não apenas como a ausência de doença, mas sim uma 
situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. É 
também uma agência especializada em saúde, fundada em 
7 de abril de 1948 e subordinada à (ONU) Organização das 
Nações Unidas. 
 
 
Materiais de segurança 
Fonte: http://braschil.com.br 
 
1.2.1 Legislações 
 
A Legislação de Biossegurança (Lei nº 8.974/95), adaptada da legislação 
europeia, estabeleceu mecanismos de fiscalização do uso das técnicas de 
engenharia genética na construção, cultivo, manipulação, transporte, 
comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte dos 
https://www.ecycle.com.br/2311-lavagem-das-maos.html
 
 
12 
 
organismos geneticamente modificados (OGMs), e seus derivados 
adequadamente e corretamente. 
É considerada a legislação mais completa e avançada no mundo, no que 
diz respeito aos mecanismos de proteção para o uso da biotecnologia moderna 
tanto nos que abrangem os experimentos laboratoriais como a testes de campo 
que possam implicar risco biológico, provocando impactos ambientais favoráveis 
ou indesejáveis, até mesmo consequências para a saúde humana, 
fundamentada no Princípio da Precaução e Bioética, definido no art. 225 da 
Constituição Federal e em vários acordos internacionais. 
A Lei de Biossegurança não só pretende regular todas as atividades 
relacionadas à biotecnologia, como também sob todos os pontos de vista, tendo 
a tarefa de proteger o meio ambiente em geral, a vida e a saúde do homem, dos 
animais e das plantas. 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
Para contextualizar os seus estudos, realize a leitura das 
seguintes legislações: 
 
LEI Nº 8.974, DE 05 DE JANEIRO DE 1995 
LEI Nº 9.649, DE 27 DE MAIO DE 1998 
MEDIDA PROVISÓRIA N° 2.191-9, de 23 de agosto de 2001 
DECRETO Nº 2.577, DE 30 DE ABRIL DE 1998 
DECRETO N° 1.752, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1995 
RESOLUÇÃO 03, DE 30 DE OUTUBRO DE 1996 
 
1.2.2 Conhecendo as Bases na Biossegurança 
 
O conceito de biossegurança pode ser definido, segundo a abordagem de 
Costa (2000), como módulo, processo ou conduta. 
Como módulo: a biossegurança não possui identidade própria, portanto 
não é uma ciência, mas sim, uma interdisciplinaridade utilizada nas matrizes 
curriculares dos seus programas e até cursos. Esses conhecimentos diversos 
oferecem à biossegurança uma diversidade de opções pedagógicas, que a 
tornam extremamente atrativa, eficiente e por muitas vezes eficazes. 
 
 
13 
 
Como processo: a biossegurança torna-se uma ação educativa, e como 
tal pode ser representada por um sistema ensino-aprendizagem. Nesse sentido, 
pode-se entendê-la como um processo de aquisição de conteúdos e habilidades, 
com o objetivo de preservação da saúde do homem, das plantas dos animais e 
do meio ambiente, em um contexto geral e multidisciplinar. 
 Como conduta: quando se é analisada a biossegurança como um 
somatório de conhecimentos, hábitos, comportamentos e sentimentos, que se 
deve incorporar no nosso dia a dia, para que eles se desenvolvam de forma 
segura. Neste contexto, também deve incorporar a questão da comunicação, 
proteção e da percepção do risco nos diversos segmentos sociais. 
Exatamente, a partir desse enfoque interdisciplinar, da sua atração 
curricular e do seu poder de mídia, principalmente nos dias atuais, a 
biossegurança passou a frequentar ambientes ocupacionais em geral, antes 
ocupados pela engenharia de segurança, medicina do trabalho, saúde do 
trabalhador e até mesmo de infecção hospitalar, atuando de forma conjunta, e 
em muitos casos, incorporando e suplantando outras atividades necessárias 
para o bem-estar do trabalhador. 
 
1.2.3 Os benefícios da redução dos riscos biológicosImportante 
Primeiramente devemos saber que os riscos biológicos são: 
vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos 
e ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o 
homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades 
profissionais favorecem o contato com tais riscos, não somente 
na área da saúde. 
 
Todo e qualquer ambiente de trabalho sempre ofereceu e vai oferecer 
riscos aos seus profissionais, sendo assim, faz-se necessário explicar a 
importância da biossegurança, a redução dos riscos biológicos, os quais ocorrem 
em hospitais, clínicas e em outros serviços de saúde, empresas, escolas e até 
mesmo no comércio em geral, esses riscos envolvem também os pacientes e os 
 
 
14 
 
impactos ambientais e sociais, sendo necessárias uma série de medidas de 
segurança para o trabalhador em geral. 
Embora seja fácil entender que esse é um tema relevante, muitas pessoas 
ainda desconhecem o seu real conceito, seus riscos e sua aplicabilidade 
adequada e segura. Sendo assim, é importante conhecer e saber quais são as 
vantagens de uma biossegurança mais eficaz e como ela vem sendo inserida na 
nossa sociedade e nos ambientes de trabalho por meio de uma: 
 
➢ Qualificação profissional aumentada em treinamentos, 
minimizando os riscos dos profissionais envolvidos. Isso faz com 
que eles fiquem cada vez mais qualificados, satisfeitos e em melhor 
sintonia com seu ambiente de trabalho, garantindo uma qualidade 
muito maior dos procedimentos realizados e gerando melhores 
resultados. 
 
Por meio da preservação e conservação do meio ambiente e da sociedade 
em geral, seguindo as normas da biossegurança, conquista-se uma 
descontaminação ou eliminação dos riscos de exposição, tornando o local mais 
apto para o trabalho, assegurando um manuseio seguro e promovendo o 
descarte adequado dos materiais utilizados, evitando a poluição de rios e solos. 
Também a redução, prevenção e proteção dos riscos à saúde dos 
trabalhadores é uma das vantagens de seguir as normas de biossegurança com 
seriedade, diminuindo os riscos inerentes à saúde e minimizando os riscos em 
atividades de pesquisa e tecnologia na prestação de serviços com ações 
eficientes, levando em consideração os tipos de materiais, procedimentos e de 
reagentes que utilizam em seus ambientes de trabalho, protegendo a saúde do 
homem, dos animais e o meio ambiente. Algumas definições: 
 
➢ Acidente: é todo evento anormal no local de trabalho com ou sem danos 
à empresa, como ferimentos leves ou graves em colaboradores e que 
deve ser investigado, para evitar que a repetição acarrete outras vítimas; 
➢ Acidente de trabalho: é aquele que ocorre no ambiente de trabalho, 
provocando lesão corporal, algumas vezes causando morte, perda ou 
redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho; 
 
 
15 
 
➢ Agente de risco: qualquer componente de natureza física, química, 
biológica ou radioativa que possa vir a comprometer a saúde do homem, 
dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos 
desenvolvidos; 
➢ Análise de risco: é o processo de levantamento, avaliação e 
comunicação dos riscos, considerando o ambiente e os processos de 
trabalho, para implementar ações de prevenção, controle, redução ou 
eliminação deles; 
➢ Aerossóis: são partículas microscópicas que permanecem suspensas no 
ar e podem carregar elementos químicos, biológicos, radioativos, vírus, 
bactérias e outros; 
➢ Biossegurança: é um conjunto de medidas voltadas para ações de 
prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes à saúde dos 
trabalhadores, às atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem 
comprometer a saúde do homem, dos animais e do meio ambiente, ou a 
qualidade dos trabalhos desenvolvidos; 
➢ Classe de risco: é o grau de risco associado ao material biológico que se 
manipula; 
➢ Contenção: são elementos de segurança que devem ser utilizados na 
manipulação de agentes de risco no local em que estão sendo manejados 
ou mantidos; 
➢ Incidente: é uma circunstância acidental passível de ocorrer durante o 
trabalho, sem danos imediatos ao trabalhador, porém, com possibilidades 
de agravos futuros, se não houver medidas urgentes de bloqueio e 
melhorias; 
➢ Material biológico: é todo material que contenha informação genética e 
seja capaz de autoreprodução ou de ser reproduzido em um sistema 
biológico. Inclui os organismos cultiváveis e agentes infecciosos (entre 
eles, vírus, bactérias, fungos filamentosos, leveduras e protozoários); as 
células humanas, animais e vegetais, as partes replicáveis destes 
organismos e células, príons e os organismos ainda não cultivados; 
 
 
16 
 
Vocabula rio 
Príons: são moléculas proteicas que possuem propriedades 
infectantes, príon vem do inglês proteinaceous infectious 
particles, quer dizer partículas proteicas infecciosas, elas se 
distinguem de vírus e bactérias comuns por não apresentrem 
carga genética. 
 
➢ Patogenicidade: capacidade de um agente biológico causar doença em 
um hospedeiro suscetível; 
➢ Profissional responsável: é o profissional com formação e treinamento 
específico para a área de atuação e que exerce a supervisão do trabalho; 
➢ Risco ocupacional: probabilidade de ocorrerem acidentes ou agravos à 
saúde ou à vida do trabalhador, decorrentes de condições inadequadas 
durante suas atividades no trabalho; 
➢ Riscos de Acidentes: qualquer fator que coloque o trabalhador em 
situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem-estar físico e 
moral. Ex: máquinas e equipamentos sem proteção etc.; 
➢ Riscos Biológicos: a probabilidade de ocorrerem danos ou agravos à 
saúde humana, animal ou ao meio ambiente decorrentes da exposição a 
agentes ou materiais considerados perigosos do ponto de vista biológico, 
como bactérias, fungos, vírus, parasitas e todos os agentes infecciosos 
potenciais manuseados nos laboratórios. São distribuídos em quatro 
classes, por ordem crescente de riscos; 
➢ Riscos ergonômicos: qualquer fator que possa interferir nas 
características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou 
afetando sua saúde; 
➢ Epidemia: ataque simultâneo de uma doença ou infecção a grande 
número de indivíduos na população de um país ou de uma região; 
➢ Pandemia: é uma epidemia causada por uma doença infecciosa que se 
espalha entre a população localizada em uma grande região geográfica 
como, por exemplo, um continente ou mesmo mundialmente; 
➢ Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo ou equipamento 
utilizado para prevenção de acidentes e proteção de profissionais e 
 
 
17 
 
cidadãos em áreas de trabalhos e arredores dos setores e unidades 
executores de atividades de risco. O mesmo que DPC; 
➢ Equipamento de Proteção Individual (EPI): dispositivo ou equipamento 
utilizado para proteção individual do profissional e prevenção de acidente 
nas atividades de trabalhos executados em setores e unidades que 
oferecem riscos de acidentes. O mesmo que DPI; 
➢ Riscos físicos: são as diversas formas de energia a que possam estar 
expostas os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões 
anormais, temperatura externa, radiação etc.; 
➢ Riscos Químicos: são as substâncias, compostos ou produtos que 
possam penetrar no organismo pela via respiratória nas formas de 
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases etc. 
 
Conclusão da aula 1 
 
Nos últimos anos, o conhecimento científico aplicado às ações de gestão 
e controle de riscos ocupacionais vem evoluindo de forma acelerada, verifica-se 
uma necessidade de aperfeiçoamento constante dos profissionais que atuam na 
área, principalmente engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, que já 
estão sendo solicitados para exercerem suas atividades em locais até 
recentemente isentos desses profissionais, como por exemplo, em alguns 
ambientes de saúde e da moderna biotecnologia, pequenas,médias e grandes 
empresas. Isto nos leva a ver a biossegurança como uma ferramenta 
fundamental para que esses profissionais exerçam em toda a plenitude suas 
atividades, no sentido de que a promoção da saúde do trabalhador seja 
alcançada. 
Atividade de Aprendizagem 
Quais os principais exemplos da ausência de biossegurança 
atualmente? 
A legislação brasileira relata o que sobre a biossegurança? Lei 
De Biossegurança 11.105 De 24 De Março De 2015. 
 
 
 
18 
 
Aula 2 – Meios de proteção e técnicas adequadas para minimização dos 
riscos; princípios de higiene e profilaxia; mapas de riscos (conceito, 
importância e tipos de riscos) 
 
Apresentação da aula 2 
 
Vamos apresentar nesta aula meios de proteção e técnicas adequadas 
para minimização dos riscos. Princípios de higiene e profilaxia, bem como os 
mapas de riscos (conceito, importância e tipos de riscos). A biossegurança está 
preocupada com a evolução das pandemias e percebe-se a importância de 
realizar um estudo mais minucioso, que acaba sendo um instrumento necessário 
e que pode ser aplicado em qualquer tipo de ambiente de trabalho, evitando um 
possível agravo à saúde, pois aponta métodos e técnicas seguras a serem 
utilizadas na prevenção e no controle da saúde do trabalhador. 
 
2.1 Meios de proteção e técnicas adequadas para minimização dos riscos 
 
Devido ao crescente número de regulamentações nacionais e 
internacionais para controle dos procedimentos de biotecnologia, a 
biossegurança, observou-se um grande interesse em ampliar seus 
conhecimentos quanto aos meios de proteção e técnicas adequadas e seguras, 
a fim de minimizar e até mesmo sanar os riscos de acidentes de trabalho, em 
suas diversas áreas. A biossegurança tem várias normas que preconizam a 
diminuição da exposição de trabalhadores a riscos e a prevenção de 
contaminação ambiental e acidentes de trabalho. 
Novas tecnologias de biossegurança e guias associados têm melhorado 
significativamente a segurança do trabalhador, principalmente no que diz 
respeito ao manuseio de materiais, os guias de biossegurança são uma 
combinação de controle de engenharia, políticas de gerenciamento, práticas e 
procedimentos de trabalho. 
Todos fazemos parte de um sistema e a biossegurança surgiu para 
eliminar ou minimizar situações que possam prejudicar a harmonia da 
convivência entre homens, animais e meio ambiente, é importante falar também 
que a biossegurança muitas vezes não vai conseguir eliminar todos os riscos, 
 
 
19 
 
porque como o próprio conceito diz, existem riscos que são inerentes à 
exposição a determinado agente de risco, o qual é inevitável, entretanto podem 
existir medidas de prevenção e estratégias interessantes para que esse agente 
de risco não cause doença à saúde do trabalhador, sendo assim, a 
biossegurança tem muitas aplicabilidades na área da saúde e no dia a dia do 
trabalhador. 
 
 
Campanha 
Fonte: http://www.aps.santamarcelina.org/lavar-as-maos-evitar-doencas-e-salvar-
vidas/ 
 
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos 
durante a assistência prestada aos pacientes, de pessoa a pessoa, pois a pele 
é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir 
de um paciente para outro, de uma pessoa para a outra, por contato direto (pele 
com pele) ou indireto, por meio do contato com superfícies ou objetos 
contaminados. 
A higienização das mãos tem como objetivo a remoção dos 
microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o 
suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à 
permanência e à proliferação de microrganismos. Esta higiene deve ter duração 
de 40 a 60 segundos. Para tal, devem ser disponibilizados locais com pias 
exclusivas e de fácil acesso para lavagem das mãos com adequado suprimento 
 
 
20 
 
de sabonete líquido e papel toalha de boa qualidade. Uma delas é a técnica 
adequada de lavagem das mãos: 
 
 
Lavando as mãos 
Fonte: acervo do autor (2020). 
 
1- Esfregue as costas da mão direita com a palma da esquerda, com os 
dedos entrelaçados e vice-versa; 
2- Lave as costas dos dedos, fechando-os sobre as palmas das mãos em 
movimentos de vai e vem; 
3- Repita este movimento agora no sentido inverso; 
4- Esfregue os polegares com movimentos circulares, usando os dedos e 
palmas da outra mão; 
5- Esfregue as pontas dos dedos da mão esquerda, mais especificamente 
as unhas sobre a palma da mão direita; 
6- Repita o mesmo movimento agora no sentido contrário; 
7- Esfregue bem ambos os punhos com movimentos circulares; 
8- Enxague bem as mãos em água corrente; 
 
 
21 
 
9- Em seguida, seque-as bem com duas a três folhas de papel toalha 
descartável; 
10- Utilize papéis toalhas para fechar a torneira, desprezando-os em 
seguida. 
11- Suas mãos estão agora bem higienizadas e seguras. 
 
Pesquise 
NR 32, parágrafo que relata sobre o uso de luvas não 
substituir o processo de lavagem das mãos. 
 
 
Após a higienização das mãos com água e sabão, faz-se importante 
também completar essa higienização com álcool gel 70°, é um dos sanitizantes 
mais utilizados na área de saúde para melhor eficácia na finalização da 
desinfecção das mãos, nas indústrias de alimentos, no comércio em geral nos 
dias atuais, nas escolas, nos lares das pessoas, para fazer a desinfecção das 
mãos. O álcool 70° em gel costuma estar disponível em dispenser espalhados 
por diversos locais internos das empresas, no comércio, hospitais, até mesmo 
nos lares das pessoas, a fim de reduzir o número de doenças virais contagiosas. 
A eficácia do álcool gel 70° é comprovada por estudos, devido ele possuir 
uma textura mais agradável e de fácil aceitação para passar nas mãos após o 
processo de higienização com sabonete, as mãos são a principal via de 
transmissão de micro-organismos, pois estão em contato constante com 
superfícies contaminadas. Por isso, a higienização com álcool em gel após a 
higienização das mãos é a melhor medida individual para prevenir a difusão de 
bactérias e vírus, reduz significativamente o risco de contaminação entre os 
pacientes e as pessoas. A medida é considerada a mais importante e de menor 
custo na prevenção e controle de infecções por vírus e bactérias. 
Sendo assim, é fundamental que médicos, enfermeiros e demais 
profissionais da saúde, bem como nas escolas e nos comércios as pessoas que 
estão em suas casas também criem esse hábito de higiene nas mãos, até 
 
 
22 
 
mesmo quando não há sinais visíveis de sujeira. A recomendação é que a 
higienização seja feita de forma correta e adequada, especialmente, nas 
seguintes ocasiões: 
 
➢ Antes e depois de ter contato com um paciente; 
➢ Antes da realização de procedimentos invasivos; 
➢ Depois de risco de exposição a fluídos corporais; 
➢ Depois de contato com superfícies próximas ao paciente; 
➢ Antes de iniciar seu trabalho; 
➢ Antes de manipular o alimento; 
➢ Ao trocar de atividades; 
➢ Antes de colocar e após retirar luvas descartáveis; 
➢ Após manusear dinheiro; 
➢ Após o uso de sanitário; 
➢ Após tossir, espirrar, assoar o nariz ou coçar; 
➢ Após comer ou fumar; 
➢ Todas as vezes que interromper um serviço e começar outro. 
 
A conscientização das pessoas em relação à importância da higienização 
correta das mãos e a sua responsabilidade para com a saúde e bem-estar dos 
demais cidadãos é o primeiro passo para que haja cada vez menos casos de 
contaminação. 
Cabe a você como pessoa, empresário e profissional de saúde capacitar 
os seus líderes, gerentes e funcionários sobre a maneira correta de higienizar as 
mãos com álcool 70°, além de monitorar suas atividades para que a mudança de 
hábito aconteça e que passe a ser rotina a higienização correta das mãos. 
A fixação de cartazes educativos que ensinem e lembrem a real 
importância de realizar a higienização das mãos adequadamente, para que se 
torne eficiente e eficaz.Técnica: 
 
➢ Aplique uma camada suficiente de álcool gel 70° nas mãos; 
➢ Espalhe bem usando a mesma técnica da lavagem com água e sabão; 
➢ Não utilize papel toalha nessa etapa; 
 
 
23 
 
➢ Não assopre ou sacuda as mãos para secar, com o intuito de acelerar o 
processo; 
➢ Deixe o álcool secar sozinho, pois ele precisa de tempo para agir e nos 
deixar livres de contaminação. 
 
 
Álcool gel 
Fonte: https://asserj.com.br/alimento-seguro/2020/01/alcool-70-gel-x-alcool-70-liquido-
qual-o-mais-eficaz-para-sanitizacao-das-maos/ 
 
Segundo documento elaborado pelo COE Econômico, o comércio em 
geral deve possuir os seguintes itens e seguir os cuidados adequados diante de 
uma pandemia: 
 
➢ Sanitização das mãos de clientes na entrada do estabelecimento com 
álcool gel 70º ou balcão com pia, água e sabão; 
 
➢ Na entrada do estabelecimento deve ser colocado um tapete úmido com 
água sanitária ou hipoclorito de sódio; 
 
➢ Desinfetar com álcool 70° ou hipoclorito de sódio todas as superfícies 
tocadas com frequência (corrimão, maçaneta, balcões, interruptores, 
janelas, telefones, teclados dos computadores etc.); 
 
➢ Varredura úmida nos pisos com mops ou panos de limpeza, utilizando 
água sanitária ou hipoclorito de sódio. O manuseio dos utensílios deve ser 
feito com luva de borracha; 
 
 
24 
 
 
➢ Não será permitida a utilização de utensílios compartilhados (copos, 
toalhas etc.), dando a preferência na utilização de opções descartáveis; 
 
➢ O ar condicionado e climatizadores poderão ser utilizados, mas todas as 
portas e janelas devem estar abertas e o ambiente sempre arejado; 
 
➢ Manter distância mínima entre 1,50m a 2m entre colaboradores e clientes; 
 
➢ Disponibilizar um frasco de álcool gel 70º, com mínimo de 150g, para cada 
colaborador; 
 
➢ Operadores de caixa devem fazer uso de luvas; 
 
➢ Todos os colaboradores devem fazer uso de máscaras (podendo ser 
artesanais); 
 
➢ Orientar com adesivos no chão o distanciamento de 1,50m a 2m nas filas; 
 
➢ Atendimento de 1 cliente por 20m² de área de atendimento de cliente; 
 
➢ As lojas de roupas e vestuários devem manter em quarentena de 72h ou 
expor ao calor de 70ºC (ferro de passar) o produto em contato com cliente 
(experimentações e condicionais); 
 
➢ As lojas de calçados devem manter em quarentena de 72h ou expor ao 
calor de 70ºC (secador de cabelo) o produto em contato com cliente 
(experimentações e condicionais); 
 
➢ Provadores devem ser higienizados com borrifador de álcool 70 para cada 
cliente que utilizar. 
 
 
 
 
25 
 
2.2 Mapas de riscos: conceito, importância e tipos de riscos 
 
2.2.1 Mapa de risco, conceito 
 
 
Mapa 
Fonte: https://www.conceitozen.com.br/o-que-e-mapa-de-risco-e-para-que-serve.html 
 
O Mapa de Risco é uma ferramenta fundamental e de extrema importância 
na área de trabalho, ele representa os riscos presentes no ambiente de trabalho, 
por meio de gráfico do local analisado, círculos de cores e tamanhos diferentes, 
identificando o nível de risco de cada ambiente de trabalho, ele não tem um 
período de validade específico. Deverá ser atualizado assim que houver alguma 
modificação no ambiente indicado. 
Sua função é prevenir acidentes de trabalho e proporcionar maior qualidade 
e segurança aos funcionários no ambiente de trabalho. Esse sistema é 
desenvolvido por meio da análise dos riscos de cada setor, sendo representados 
por meio de círculos pequenos, médios e grandes, com cores diferentes. São 
desenvolvidos por meio de layout do local após análise de um profissional de 
segurança no trabalho. Não basta apenas um Mapa de Risco desenvolvido, é 
necessário conscientizar os funcionários, para que eles fiquem atentos e sigam 
as normas e procedimentos de segurança, evitando acidentes de trabalho e 
colaborando na precaução, bem como garantia da saúde de todos. 
O Mapa de Risco deve ser utilizado por todas as empresas, não só as que 
desenvolvem atividades perigosas aos funcionários, independentemente do 
número de colaboradores ou o setor de serviços. Existem multas para as 
 
 
26 
 
companhias que apresentam falta deste item de segurança nas suas empresas. 
Sendo assim, o Mapa de Risco é uma forma de conhecer os perigos encontrados 
no ambiente de trabalho por cores, indicando o nível. Existem ainda círculos de 
tamanhos diferentes, que variam conforme o perigo encontrado no ambiente de 
trabalho. 
 
2.2.2 Tipos de riscos 
 
Quando o trabalhador vai executar suas funções em um determinado local 
que exista um risco individual ou coletivo, ele terá equipamentos que darão 
segurança a ele e ao seu trabalho. Com o avanço da ciência, faz-se necessário 
que haja segurança nas áreas de laboratórios, para que as pesquisas ocorram 
de forma eficiente e eficaz e também seja confortável e seguro para quem está 
trabalhando. Isso ocorrem também em estudos com animais que são amparados 
por leis específicas e até mesmo expor os resultados, ainda existe a 
biossegurança em hospitais e clínicas, os quais passam hoje grandes problemas 
na saúde brasileira e no mundo, em virtude de falta de adequação de segurança 
para tratamentos diversos, principalmente os acometidos pelas pandemias, por 
exemplo, os resíduos hospitalares que passam por etapa a etapa para que sejam 
descartados com segurança, corretamente e adequadamente, não colocando 
em risco a saúde do trabalhador, das pessoas e do meio ambiente. 
Até mesmo o fato de higienizar as mãos está relacionado à 
biossegurança. Hoje existe uma atenção muito importante com acidentes com 
materiais biológicos dentro da literatura médica e das boas práticas. 
É preciso dar muita importância e atenção às doenças ocupacionais, ou 
seja, às doenças advindas do próprio trabalho, sejam elas de fundo fisiológico 
ou aquelas de fundo psicológico, existe hoje bastante evidência às doenças 
provocadas por vírus, que merecem uma atenção especial à saúde do 
trabalhador, distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho que recebe a 
sigla DORT (aspectos físicos e fisiológicos) e a Síndrome de Burnout 
(psicológicos), uma interfere na outra, mesmo assim recebem atenções pouco 
diferentes e estão relacionadas com a biossegurança. 
Estas são algumas áreas que a biossegurança trabalha hoje fortemente 
na prevenção e até mesmo em estratégias para prevenir e / ou eliminar riscos 
 
 
27 
 
que possam comprometer a saúde do trabalhador. Consequentemente, se este 
trabalhador estiver seguro na sua área de trabalho, consegue uma harmonia 
entre ele, o meio ambiente e os animais. A biossegurança é muito importante na 
questão de prevenção dos riscos e de alguns agentes que podem levar a algum 
risco. 
 
Saiba Mais 
Sobre a interação da NR 32 com as demais NRs: 
4-SESMT, 5-CIPA, 6-EPIs, 7-PCMSO, 9-PPRA, NR15 
Atividades operações insalubres, NR16- Atividades e 
operações perigosas, NR17- Ergonomia, NR24- Condições 
sanitárias e de conforto, NR 26- Sinalização de segurança. 
 
 
Na década de 1970, na Califórnia, deu-se início a uma discussão sobre 
os impactos da engenharia genética na sociedade. Já na década de 1980, é 
incorporada aos riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais, como 
os riscos químicos por exemplo, físicos, radioativos e ergonômicos, e na década 
de 1990, foram incluídos temas como ética em pesquisa, o meio ambiente e 
animais em programas de biossegurança, cada risco possui seus agentes de 
risco: 
 
Converse Com Seus Colegas 
 
O que trata a NR9 portaria nº 25 de 29/12/1994? 
 
 
 
Existem cinco tipos de riscos com suas devidas sinalizações de cores e 
símbolos diferenciados. 
 
http://www.trabalhoseguro.com/Portarias/port_25_1994_mapa_de_risco.html
 
 
28 
 
Legenda 
 Risco Químico 
Define os 
riscos 
químicos: 
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias 
compostas ou produtos que possam penetrar no organismopela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, 
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da 
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos 
pelo organismo pela pele ou por ingestão. 
 Risco Mecânico 
Associado ao 
risco de 
acidentes: 
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de 
perigo ou colabore para um acidente e que possa afetar a sua 
integridade, seu bem-estar físico, mental e moral é 
considerado risco de acidente. São exemplos de risco de 
acidente: as máquinas e alguns equipamentos sem proteção, 
probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico 
inadequado, armazenamento de materiais, produtos 
inadequados, entre outros. 
 Risco Biológico 
Abrange os 
riscos 
biológicos: 
Os agentes de risco biológico são formados pelos fungos, 
parasitas, bactérias, vírus, entre outros. São classificados e 
distribuídos em classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco, 
classificados segundo os seguintes critérios: patogenicidade 
para o homem; virulência; modos de transmissão; 
disponibilidade de medidas profiláticas eficazes; 
disponibilidade de tratamento eficaz; e endemicidade. 
 Risco Ergonômico 
São os riscos 
ergonômicos: 
O risco ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas 
características psíquicas e fisiológicas do trabalhador de 
forma a causar desconforto ou afetar sua própria saúde. São 
exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte 
manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, 
a repetitividade, a responsabilidade excessiva, a postura 
inadequada de trabalho, como exemplo, a posição de sentar-
se corretamente, trabalho contínuo em turnos, esforço físico 
excessivo, controle rígido de produtividade, jornadas de 
trabalho extensas, dentre outros. 
 Risco Físico 
Define os 
riscos físicos: 
Os agentes físicos são considerados como as diversas formas 
de energia a que possam estar expostos o trabalhador, como: 
ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, 
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultrassom, 
materiais cortantes e pontiagudos na área da saúde e 
umidade. 
Fonte: elaborado pelo autor (2020), adaptado pelo DI (2020). 
 
 
29 
 
Alguns símbolos de biossegurança: 
 
 
 
 
 
 
Fonte: elaborado pelo autor (2020), adaptado pelo DI (2020). 
 
 
30 
 
Conclusão da aula 2 
 
Foi estudado nesta aula o crescente número de regulamentações 
nacionais e internacionais para controle dos procedimentos de biotecnologia à 
biossegurança, percebe-se um grande interesse em ampliar seus meios de 
proteção e técnicas adequadas e seguras, a fim de minimizar e até mesmo sanar 
os riscos de acidentes de trabalho, em suas diversas áreas. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Os riscos ambientais são especialmente importantes e existe 
uma portaria só para eles. Trata-se da portaria nº 25, de 
29/12/1994, que regulamenta a NR-9, relativa aos riscos 
ambientais e ao programa de prevenção de riscos ambientais. 
Nesse sentido, qual a validade de um Mapa de Risco? 
 
 
 
Aula 3 – Riscos biológicos (origem das infecções, medidas gerais de 
precaução, TBC, hepatites, HI, acidentes com sangue e secreções), 
segurança química e radiológicas (medidas gerais de precaução) 
 
Apresentação da aula 3 
 
Nesta aula será estudada a história das infecções, sua origem, os riscos 
biológicos, medidas gerais de precaução, algumas doenças infectocontagiosas, 
bem como acidentes com materiais contaminados com sangue e secreções. 
Quando se fala em segurança química e radiológica, a referência é em um 
conceito global, referente às medidas gerais de precaução e proteção das 
pessoas e do meio ambiente, principalmente, em todo o ciclo de vida dos 
produtos químicos que, atualmente, abrangem: concepção, projeto, 
desenvolvimento, produção, transporte, armazenamento, utilização e descarte 
correto dos resíduos. 
 
 
31 
 
Na Idade Média, um médico italiano, Francastorius, suspeitou que alguma 
coisa "sólida" pudesse transmitir doenças de um indivíduo a outro, devido a este 
fato, iremos abordar nesta aula: os riscos biológicos (origem das infecções, 
medidas gerais de precaução, TBC, hepatites, HI, acidentes com sangue e 
secreções); segurança química e radiológica (medidas gerais de precaução). 
 
 
Química e biossegurança 
Fonte: https://super.abril.com.br/ciencia/donos-do-mundo/ 
 
3.1 Riscos Biológicos 
 
A classificação de riscos de um determinado agente biológico baseia-se 
em critérios diversos que estabelecem a avaliação de risco orientada pelo 
potencial que oferecem ao indivíduo, à comunidade e ao meio ambiente. Tendo 
como critérios de avaliação a: 
 
➢ Infectibilidade: quando certos microrganismos penetram e se 
desenvolvem ou até mesmo se multiplicam no novo hospedeiro; 
➢ Patogenicidade: quando um agente biológico causa doença em um 
hospedeiro suscetível; 
➢ Tratamento: é um conjunto de meios de qualquer tipo, sejam higiênicos, 
farmacológicos, cirúrgicos ou físicos, cuja finalidade é a cura ou alívio da 
dor. 
➢ Transmissibilidade: meio de transmissão de uma pessoa para a outra 
ou animal e até mesmo do meio ambiente para o homem; 
 
 
32 
 
➢ Morbidade e Mortalidade: índice de doenças em uma determinada 
região e índice de mortes de um determinado local. 
➢ Epidemiologia: ramo da medicina que estuda os diferentes fatores que 
intervêm na difusão e propagação de doenças. 
 
Classe de risco 1 
 
O risco individual e / ou coletivo é ausente ou muito baixo, ou seja, são 
agentes biológicos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no 
homem ou em animais. Exemplos: lactobacillus 
 
Classe de risco 2 
 
O risco individual é moderado e no coletivo é baixo. São agentes 
biológicos que podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas 
terapêuticas e profiláticas eficazes, sendo o risco de propagação limitado. 
Exemplos: bactérias Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus 
aureus; vírus - EBV, herpes; fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium, 
Schistosoma; 
 
Classe de risco 3 
 
O risco individual é alto e no coletivo é limitado. O patógeno pode provocar 
infecções graves no homem e nos animais, podendo se propagar de indivíduo 
para indivíduo, porém, nem sempre existem tratamentos eficazes. Exemplos: 
Bacillus anthracis, Brucella, Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis; 
vírus - hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV. 
 
 Classe de risco 4 
 
O risco individual e no coletivo é elevado, são agentes biológicos que 
representam sério risco para o homem e para os animais, sendo altamente 
patogênicos, de fácil propagação, não existindo medidas profiláticas ou 
 
 
33 
 
terapêuticas. Exemplos: Bacillus anthracis, Vírus da Imunodeficiência Humana 
(HIV) e vírus Ebola. 
 
3.2 Origem das infecções 
 
Surgiram na idade Média, pelos estudos realizados por um médico 
italiano de Verona, ¨Francastorius¨, em 1546, ele declarava que as doenças 
surgiam devido à descoberta de microrganismos que podiam ser transmitidos, 
defendia a teoria de que certas doenças se transmitiam por meio de corpúsculos 
que ele denominou de semente da moléstia (seminária prima) e que essas 
sementes transitavam de um corpo a outro pelo contato direto ou por roupas e 
objetos, segundo informações colhidas dos marinheiros que testemunhavam a 
propagação das doenças nas expedições, na era colombiana. 
Também descrevia que o mecanismo de transmissão das doenças 
infecciosas aconteciam de três modos: a) por contato direto, pelo simples contato 
como na escabiose, tuberculose e hanseníase; b) por contato indireto, pelos 
fômites como roupas e objetos, por fim, natransmissão a distância; c) e sem 
contato direto e sem fômites, como na peste e na varíola. Ele descreveu a sífilis 
desde a lesão inicial e o secundarismo até a fase terciária da doença. Usava o 
guaiacol e o mercúrio como tratamento para a doenças. 
Com o Renascimento (1300-1650), período de reflorescimento das ciências e 
das artes, surgiu a imprensa e, com ela, publicações e ilustrações sobre as doenças 
que começaram a ser veiculadas. Já o século XIX foi marcado por descobertas que 
revolucionaram o campo da microbiologia, a partir daí sugiram importantes estudos e 
tratamentos para a prevenção das infecções hospitalares, sua epidemiologia e 
prevenção. Em 1863, a enfermeira Florence Nightingale descreveu alguns 
procedimentos e cuidados relacionados aos pacientes e ao ambiente de 
trabalho, visando a diminuição dos riscos de infecção hospitalar. Florence 
solicitava às suas colegas de trabalho que a mantivessem informada quanto ao 
número de óbitos hospitalares, com o objetivo de avaliar o serviço, junto com seu 
colaborador, William Farr, que fazia a interpretação e estatística dos dados. Tal 
atitude constituiu-se na primeira referência à vigilância epidemiológica, tão usada 
atualmente nos Programas de Controle de Infecção Hospitalar. 
 
 
34 
 
 
Imagem antiga referente às pessoas doentes 
Fonte: http://enfermagemcomamor.com.br/index.php/2017/10/12/florence/ 
 
Ví deo 
Assista ao filme que relata a vida de Florense Nightingale, 
durante a guerra da Crimeia. 
Disponível em: https://youtu.be/yeAWyNOFXewtps:// 
 
3.2.1 Medidas gerais de precaução 
 
Atualmente, as Precauções Universais também são denominadas 
Precauções Básicas, são medidas de prevenção que devem ser utilizadas na 
assistência não só dos pacientes, mas devem fazer parte da vida de todas as 
pessoas, na manipulação de sangue, secreções e excreções e no contato com 
mucosas e pele não íntegra. 
Essas medidas incluem a utilização de Equipamentos de Proteção 
Individual (E.P.I.) e (EPCs), Equipamentos de Proteção Coletiva, com a 
finalidade de minimizar a exposição do profissional a fluídos corpóreos, sangue 
e os cuidados específicos recomendados para manipulação e descarte de 
materiais pérfuro-cortantes, ambientes contaminados por material orgânico, 
gotículas de fonte humana, por meio de espirros, tosse ou até mesmo fala, 
durante a execução de certos procedimentos do seu dia a dia no trabalho. Têm 
https://youtu.be/yeAWyNOFXewtps:/
 
 
35 
 
por objetivo proteger os pacientes dos profissionais de saúde, os profissionais 
de saúde dos pacientes e de pessoa para pessoa. 
 
 
Acessórios 
Fonte: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm 
 
 
Cuidados com as mãos 
Fonte: https://de.cleanpng.com/png-lme69z/ 
 
 As mãos são as maiores responsáveis pela transmissão de 
microorganismos e consequentemente pelas infecções. Devemos ter 
consciência em relação sobre a real importância da higienização correta das 
mãos e, atualmente, faz-se necessário um cuidado maior, portanto, uma correta 
higiene antes e após o contato com o paciente, depois de manusear materiais 
contaminados. Antes e depois de ter contato com um paciente, antes da 
realização de procedimentos invasivos, depois de risco de exposição a fluídos 
corporais, depois de contato com superfícies próximas ao paciente, antes de 
iniciar seu trabalho, antes de manipular o alimento, ao trocar de atividades, antes 
 
 
36 
 
de colocar e após retirar luvas descartáveis, após manusear dinheiro, após o uso 
de sanitário, após tossir, espirrar, assoar o nariz, ou coçar, após comer ou fumar, 
todas as vezes que interromper um serviço e começar outro. Devem-se manter 
unhas curtas e limpas, proteger lesões das mãos, não usar anéis ou joias, que 
dificultam uma higiene correta. 
 
Equipamentos de proteção individual: 
 
 Os Equipamento de Proteção Individual (EPI) são todo os dispositivos ou 
produtos de uso individual utilizados pelo trabalhador, destinados à proteção 
contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. O uso deste 
tipo de equipamento só deverá ser realizado quando não for possível tomar 
medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a 
atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, 
eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa 
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e / ou de doenças 
profissionais e do trabalho. Os equipamentos de proteção individual são: luvas, 
máscaras, gorros, óculos de proteção, capotes (aventais), botas e sapatos 
fechados, atendendo às seguintes indicações: 
 
 
Luvas 
Fonte: https://dentalspeed.com/modelo/luva-de-latex-p-procedimento-ep-3402 
 
 Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções 
ou membranas, excreções, com mucosas ou com áreas de pele não íntegra 
(ferimentos, lesões por pressão, feridas cirúrgicas e outros); calce-as 
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/auxilio_acidente.htm
 
 
37 
 
imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o uso, 
higienizando as mãos em seguida e de forma correta, de 30 a 60 segundos. 
 
 
Protetor facial 
Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epi-nb2.htm 
 
 
Gorro, máscara e óculos de proteção 
Fonte: https://www.portal.ap.gov.br/ler_noticia.php?slug=1903/covid-19-hospitais-
recebem-mascaras-luvas-e-outros-itens-de-protecao-para-profissionais-e-pacientes 
 
 O protetor facial deve ser utilizado durante a realização de procedimentos 
em que haja possibilidade de respingo de sangue e outros fluidos corpóreos nas 
mucosas da boca, nariz e olhos do profissional. Atualmente, segue uma portaria 
da OMS, que estabelece o uso de máscaras n95 apenas por profissionais de 
saúde e as demais máscaras, incluindo as de tecido duplo, por todas as pessoas 
quando se fizer necessário. 
 
 
38 
 
 
Capotes (aventais) 
Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epi-nb2.htm 
 
 Devem ser utilizados durante os procedimentos em pacientes 
contaminados, com possibilidade de contato com material biológico, inclusive em 
superfícies contaminadas; 
 
 
Botas 
Fonte: https://www.mameluko.com.br/calcados-epi.html 
 
 Proteção dos pés em locais úmidos ou contaminados, em que o 
profissional necessite usar calçados fechados e seguros (centros cirúrgicos, 
áreas de necropsia e outros). 
 
3.2.2 Segurança química e radiológica (medidas gerais de precaução) 
 
Segurança química 
 
É preciso dar grande importância e relevância aos riscos químicos a que 
algumas pessoas estão expostas ao manipular produtos químicos que podem 
causar-lhe danos físicos ou prejudicar sua saúde, eles podem advir de exposição 
 
 
39 
 
de curta e / ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos 
tóxicos, causando desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras 
leves, ou até mesmo aqueles de maior severidade, que em alguns casos mais 
graves podem causar até mesmo câncer. Também existem os inalatórios e 
vapores, causados por incêndio ou explosão e, em alguns laboratórios de saúde, 
resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso e 
doenças nos rins e fígado, os profissionais estão expostos a uma grande 
diversidade de agentes químicos e radiológicos, sem que tenham, muitas vezes, 
conhecimento dos seus perigos e efeitos sobre o organismo. 
Assim, antes de manusear um produto químico, é necessário conhecer 
suas propriedades e o grau de risco a que se está exposto. Ler o rótulo no 
recipiente ou na embalagem é a primeira providência a ser tomada, observando 
a classificação quanto ao tipo de risco que o reagente oferece e quais os 
cuidados a serem tomados, seguindo os seguintes requisitos: 
 
➢ Identificação; 
➢ Registro; 
➢ Controle de entrada. 
 
 
Etiqueta 
Fonte: https://www.ventureetiquetas.com.br/rotulos-produtos-quimicosProdutos sólidos e líquidos 
 
➢ Verificação do estado da embalagem quanto a danos ou ausência de 
rótulos; 
 
 
40 
 
➢ Dados do rótulo: eles devem oferecer informações claras a respeito das 
características físico-químicas do produto, nível de toxicidade, cuidados 
específicos e neutralizantes a serem utilizados em caso de rompimentos, 
derramamento ou outro acidente; 
➢ Verificação do prazo de validade; 
➢ Presença da ficha de segurança. 
 
B. Gases comprimidos 
 
➢ Verificação do estado dos cilindros, garrafas e botijões; 
➢ Devem ser recusados caso apresentem qualquer dano aparente; 
➢ Verificação do prazo de validade; 
➢ Inspeção das válvulas quanto à vedação; 
➢ Verificação das cores dos capacetes dos cilindros quanto ao cumprimento 
das normas da ABNT. Por exemplo, no caso do nitrogênio, parte superior 
preto e parte inferior cinza; 
➢ Verificação da existência das etiquetas de identificação fixadas no 
produto. 
 
 
Fonte: https://rotulosghs.com.br/o-que-significam-os-pictogramas-ghs/ 
 
 
 
41 
 
Converse Com Seus Colegas 
Qual a importância do uso dos EPI de Radiologia e entender 
um pouco mais sobre os princípios da radioproteção? 
Discutam sobre os conceitos de: tempo, distância e 
blindagem 
 
3.2.3 Riscos Radiológicos 
 
 
Raio X 
Fonte: http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/discussao-sobre-longas-
jornadas-de-trabalho-dos-tecnicos-em-radiologia-chega-ao 
 
A Radiologia é uma área que vem se popularizando e conquistando seu 
espaço com o passar dos tempos. No entanto, o profissional entra em contato 
direto com substâncias radioativas ionizantes que são extremamente prejudiciais 
à sua saúde, às pessoas e ao meio ambiente, apesar da profissão vir evoluindo 
bastante em relação aos equipamentos de prevenção e proteção, havendo até 
mesmo em alguns lugares a extinção das câmaras escuras, bem como análise 
e exames para verificar o nível dessas substâncias radiológicas no sistema de 
cada profissional envolvido. 
Devido a esta questão, a carga horária dessa área de atuação é 
diferenciada, apenas 4 horas diárias, minimizando sua exposição, para isso, os 
profissionais devem ampliar e reunir suas habilidades e competências, 
desenvolvendo atitudes comportamentais quanto a biossegurança na aplicação 
clínica. Tendo em vista que os pacientes são os principais alvos da radiação X, 
principalmente as mulheres. 
 
 
42 
 
Destacamos também que os empregadores devem incentivar a 
familiarização de seus empregados, oferecendo-lhes treinamentos, condições 
adequadas de desenvolverem noções, hábitos e cuidados necessários, 
utilizando os (EPIs) para não contraírem enfermidades ocupacionais, assim 
como sofrerem alguns acidentes ou até mesmo contaminarem os pacientes, 
área de trabalho ou os próprios colegas de trabalho. Para que tais exposições 
sejam evitadas, devem ser aplicadas medidas de biossegurança, dentre as 
quais: a proteção radiológica contra agentes patológicos, a capacitação e a 
imunização dos funcionários. 
 
 
EPIs 
Fonte: https://proteg.net.br/epi-radiologia-conheca-os-principais-equipamentos-de-
protecao-radiologica/ 
 
Saiba Mais 
Aprenda mais e aumente os seus estudos lendo o que 
regulamenta a NR6, Portaria n°. 3.214, de 8 de junho de 
1978. 
Observe quais são os EPIs utilizados na radiologia. 
 
 
43 
 
Conclusão da aula 3 
 
Nesta aula foram estudadas as infecções por riscos químicos, que 
ocorrem desde a Idade Média e são extremante prejudiciais à saúde dos 
trabalhadores, das pessoas, animais e meio ambiente. Com o passar dos anos, 
a biossegurança foi evoluindo, tornando menores esses riscos, leis e normas 
foram criadas para minimizar e até sanar os riscos dos trabalhadores, das 
pessoas, dos animais e do meio ambiente. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Descreva os tipos de riscos químicos com suas consecutivas 
cores e quais as formas de exposição de cada um. 
Cite os diversos tipos de EPIs, quando e como devem ser 
utilizados. 
 
 
 
Aula 4 - Infraestruturas e adaptações, princípios básicos de descarte de 
resíduos e a relação entre Biossegurança e controle de Qualidade 
 
Apresentação da aula 4 
 
Nesta aula vamos aprender um pouco sobre as infraestruturas e 
adaptações, princípios básicos de descarte de resíduos e a relação entre 
biossegurança e controle de qualidade. Sabe-se que a biossegurança foi 
evoluindo com o passar do tempo, tornando menores os riscos, criando leis e 
normas para minimizar e até sanar os riscos dos trabalhadores, das pessoas, 
animais e meio ambiente, por meio de treinamento e conscientização de seus 
profissionais. 
A biossegurança deu um salto significativo desde seus primeiros estudos 
na Idade Média, com isso, os profissionais de diversas áreas, principalmente na 
área de saúde, vêm trabalhando com mais segurança, seguindo as leis e 
 
 
44 
 
normas, para que os profissionais e pessoas em geral que utilizem a 
biossegurança no seu dia a dia possam diminuir os risco ao meio ambiente. 
 
4.1 Infraestruturas e adaptações na biossegurança 
 
Sabe-se que a biossegurança vem passando por inúmeras mudanças nas 
suas infraestruturas e adaptações desde a Idade Média. Para uma pessoa da 
Idade Média, era inconcebível um tratamento médico na própria casa. Quando 
uma pessoa não podia mais permanecer de pé, havia ainda um problema maior, 
achar um lugar para morrer, ou ainda, para ocultar sua enfermidade, como por 
exemplo, a hanseníase que, na época, era chamada de lepra, que os tornava 
intocáveis, em virtude disto, quem cuidaria destas pessoas, como seriam seus 
cuidados durante a doença e pós-mortes? Mais ou menos o que se vive 
atualmente diante de algumas pandemias. Analisando suas origens, portanto, 
verificou-se a importância de criação de normas e leis na biossegurança, para 
melhorar a sua infraestrutura, analisando, avaliando e descrevendo as atividades 
dos trabalhadores, bem como espaços para definir um plano de ação com 
medidas de biossegurança nas atividades e instalações avaliadas, para que se 
tornem eficientes e eficazes. 
Hoje me dia, a manutenção da biossegurança faz-se necessária em todas 
as suas atividades, assegurando que sejam conduzidas em conformidade com 
o Sistema de Gestão atual da Biossegurança, satisfazendo as necessidades de 
ambas as partes interessadas e buscando a excelência do seu desempenho, a 
garantia das boas condições laborais por intermédio de treinamentos com 
profissionais capacitados, proporcionando uma convivência segura e adequada 
no ambiente de trabalho e aos seus profissionais. Segundo as normas, as 
prestadoras de serviços de saúde e comércio precisam assegurar aos 
profissionais: equipamentos adequados às tarefas executadas, como luvas, 
máscaras, jalecos e aventais. 
Treinamento a respeito do manuseio e descarte de materiais como: 
seringas, agulhas, remédios, insumos com materiais biológicos etc. 
A biossegurança vem desenvolvendo no seu dia a dia adaptações que 
estão se fazendo necessárias para evitar a disseminação, não só das endemias, 
mas principalmente das pandemias, tais como: 
https://www.medplus.com.br/blog/atualizacao-profissional-saiba-qual-o-melhor-momento-para-planejar/
 
 
45 
 
 
➢ Monitoramento da contaminação; 
 
➢ Tratamento dos resíduos químicos; 
 
➢ Descarte correto de materiais e lixo químicos; 
 
➢ Não deixar água parada para não formar criadouros de mosquitos; 
 
➢ Técnicas assépticas; 
 
➢ Lavagem correta das mãos de 30º a 60°; 
 
➢ Assepsia com álcool gel seguindo as técnicas da lavagem das mãos; 
 
➢ Uso de EPIs e EPCs, para os profissionais da saúde; 
 
➢ Uso de máscaras N95 e descartáveis para os profissionais da saúde; 
 
➢ Uso de máscaras de tecido algodão obrigatório para as pessoas em geral 
(em parques, praças, pontos de ônibus, terminais rodoviários, transportes 
coletivos, portos, aeroportos, táxi e transportes de aplicativos, repartições 
públicas, estabelecimentoscomerciais, indústrias, bancos e empresas 
prestadoras de serviços em geral); 
 
➢ Atentar-se aos grupos de riscos (idosos com 60 anos ou mais, 
imunodeprimidos, cardiopatas graves e descompensados, DPOCs graves 
dependentes de O2, DM tipo I, renais crônicos e gestantes de alto risco); 
 
➢ Isolamento social; 
 
➢ Distanciamento social ampliado (DSA), quando se fizer necessário, 
seguindo a lei de dois metros de uma pessoa a outra; 
 
 
 
46 
 
➢ No comercio, em geral, utilização de adesivos no chão indicando 
distanciamento de 2 metros de uma pessoa para a outra, dentro ou fora 
do estabelecimento; 
 
➢ Dependendo da metragem do estabelecimento, restringir o n° de pessoas 
no local; 
 
➢ A utilização de borrifadores com álcool gel 70°, obrigatório nos locais de 
atendimentos de pessoas; 
 
➢ Limpeza dos pisos com panos úmidos, utilizando hipoclorito de sódio; 
 
➢ Utilização de luvas de borracha; 
 
➢ Desinfecção com água, sabão e / ou hipoclorito de sódio de todas as 
superfícies que possam ser tocadas com frequência pelas pessoas 
(corrimão, maçanetas, balcões, interruptores, elevadores, janelas, 
telefones, teclados de computadores, caixas etc.); 
 
➢ Disponibilizar pias para lavagem das mãos no comércio em que haja 
aglomeração de pessoas; 
 
➢ Todos os colaboradores devem fazer uso de máscaras (podem ser 
artesanais); 
 
➢ Uso de placas de acrílicos em caixas; 
 
➢ Ar condicionado pode ser utilizado desde que as janelas e portas estejam 
abertas; 
 
➢ Realizar quarentena correta conforme normas estabelecidas; 
 
➢ Cobrir o nariz e a boca ao tossir e / ou espirrar; 
 
 
 
47 
 
➢ Evitar aglomerações; 
 
➢ Manter ambientes bem ventilados (janelas e portas abertas); 
 
➢ Não compartilhar objetos pessoais; 
 
➢ Ficar em casa quando se fizer necessário; 
 
➢ Testar o máximo de pessoas infectadas; 
 
➢ Transportes públicos bem arejados, bem como uso de máscaras nestes 
locais; 
 
➢ Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos antes de realizar a 
higiene correta conforme recomendação; 
 
➢ Pessoas doentes devem adiar ou evitar viajar, até mesmo sair de casa; 
 
➢ Pessoas que retornam de viagens de áreas afetadas por pandemias 
devem manter quarentena de 14 dias, conforme normas. 
 
4.1.1 Princípios básicos de descarte de resíduos e a relação entre 
Biossegurança e Controle de Qualidade 
 
 
Coleta seletiva 
Fonte: http://www.novorumo.com.br/portal/solucao-ambiental-coleta-seletiva-origem-
conceito-e-tipos/ 
 
 
48 
 
 
Atualmente enfrentamos um problema ambiental que afeta a população 
mundial, é a questão da geração exacerbada do lixo nas grandes cidades, 
causando enchentes graves, doenças como cólera, febre tifoide, infecções, 
leptospirose, tétano, dengue, esquistossomose, malária, intoxicação, entre 
outras, até mesmo surtos e pandemias, devido à negligência em muitos lugares 
que não têm tratamento ou dispostos em ambientes inadequados, como no caso 
de lixões. Você já parou para pensar quanto lixo nós consumimos quando existe 
uma pandemia em que é necessário permanecer em nossas casas? E se esse 
lixo está sendo separado adequadamente e tendo seu descarte correto? Como 
por exemplo: as máscaras descartáveis, os vidros etc. 
Como dar descarte certo a esses lixos, de modo que não prejudiquem o 
meio ambiente, os animais e as pessoas? Tudo o que compramos, ganhamos e 
/ ou adquirimos em algum momento, uma hora vai ser jogado fora de alguma 
forma, atualmente, essa é uma das maiores preocupações mundiais: nossa 
preocupação maior é como diminuir a produção de lixo, vivendo em uma época 
de consumo desenfreado e inúmeras doenças infectocontagiosas. Os aterros 
estão lotados e pouquíssima porcentagem dos resíduos produzidos são 
descartados corretamente e levados para a coleta seletiva. 
Uma vez que nos tornamos conscientes quanto ao descarte correto de lixo, 
e fizermos a separação para a coleta seletiva, estaremos contribuindo, ajudando 
o meio ambiente e também as indústrias de reciclagem, que necessitam deste 
trabalho para que assim possam reutilizar a matéria-prima e criar novos produtos 
a partir do lixo reciclável que jogamos fora, de maneira adequada. 
Para que isso possa acontecer, faz-se necessária a utilização de lixeiras 
próprias com cores e adesivos indicando com tipos de lixos e em locais 
estratégicos, cabe à sociedade junto com o poder público tornar essas ações 
mais efetivas e constantes para diminuir os transtornos que são causados pela 
geração de resíduos, que é inevitável, porém, é controlável e com isso ter um 
equilíbrio ambiental e uma qualidade de vida para todos. A reciclagem é o mais 
adequado e correto processo de transformação dos materiais que podem voltar 
para o seu estado original ou se transformar em outro produto, que possa ser 
reutilizado novamente, conforme artigo 9º da Lei da PNRS, que define 
prioridades na gestão dos resíduos sólidos. 
 
 
49 
 
Independentemente da linha em que atua e / ou setor, todo trabalhador está 
exposto aos riscos ambientais. Existe uma classificação muito importante em 
relação à segurança destes trabalhadores, regulamentada na (NR – 9). 
 
Pesquise 
Pesquisar na íntegra a NR-9 e identificar de que maneira são 
definidos os riscos ambientais. 
 
 
Modelos de adesivos para lixeiras: 
 
 
Fonte: http://qbaratocuritiba.com/produto-etiqueta/adesivos-para-lixeiras/ 
 
 
 
50 
 
 
Fonte: https://br.pinterest.com/aylmeealinnefernandes/mundo-escola/ 
 
Biossegurança e Controle de Qualidade: 
 
 
51 
 
 
 
Controle de Qualidade 
Fonte: http://www.euwork.hu/nemetorszagi-vegyesz-allas-354 
 
Saiba Mais 
Expanda seus conhecimentos lendo na íntegra esta portaria: 
Portaria MTE Nº 3.214/1978 – NR. Atenção à Saúde do 
Trabalhador. 
 
 
Conforme já estudado, a Biossegurança pode ser definida como o 
conjunto de medidas voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de 
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do 
homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos 
desenvolvidos. O controle de qualidade consiste em uma avaliação contínua e 
sistemática do trabalho em andamento. Hoje, o controle de qualidade deve 
continuar como antes, garantindo a qualidade do serviço prestado e realizado. É 
apenas uma das muitas facetas das certificações de qualidade do manejo de 
risco. A utilização de normas de biossegurança requer atitude, bom senso e boa 
conduta do profissional e das empresas. Desta forma, a prevenção contra 
acidentes assegura bons resultados e a integridade das pessoas, instalações e 
 
 
52 
 
equipamentos. Uma boa estratégia de administração orientada consiste em 
adquirir uma consciência de qualidade e biossegurança em todos os processos 
organizacionais escritos em políticas, programas, procedimentos e instruções, 
que devem ser documentadas e comunicadas a todo pessoal pertinente. 
Por meio de definições de responsabilidades, qualificação e educação 
continuada, proporciona-se um trabalho em equipe, decisões baseadas em 
evidências e uma busca da melhoria contínua com eficiência, identificando os 
problemas e correção antes que interfiram na qualidade dos produtos e serviços. 
 
Conclusão da aula 4 
 
Com o salto significativo que a biossegurança deu desde seus primeiros 
estudos na Idade Média, os profissionais de diversas áreas, principalmente da 
área de saúde, tiveram e vêm tendo a oportunidade de aprender e se qualificar 
nas suas diversas áreas de trabalho, conquistando um trabalho digno, eficiente 
e eficaz, devido às diversas adaptações que a biossegurança vem conquistando 
no decorrer dos anos até os dias de hoje. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Com a falta da biossegurança na Idade Média, qual era a 
preocupação dos enfermos diante das pandemias na época? 
Descreva algumas adaptações que você achaimportante 
seguir atualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
Conclusão da disciplina 
 
Nesta disciplina estudou-se a história da biossegurança, alguns conceitos 
e suas legislações, o que são riscos biológicos e como preveni-los, bem como 
as bases e os benefícios da redução dos riscos biológicos, procurando relacioná-
los à importância da prática de prevenção. 
Foi analisado sobre os mapas de riscos e seus tipos, com suas cores e 
símbolos, foi contemplada a lavagem correta das mãos e o uso de álcool gel 70°, 
assim como a interação das demais NRs responsáveis pela biossegurança junto 
com a NR 3. 
Foram vistos os principais temas, como os riscos químicos e suas 
classificações, um pouco da história da Idade Média quando começaram a ser 
estudados os riscos, a evolução da biossegurança e o uso de EPIs. 
Por fim, observou-se a importância das infraestruturas e adaptações, os 
princípios básicos dos descartes de resíduos e a relação entre biossegurança e 
controle de qualidade, bem como a definição de um plano de ação com medidas 
de biossegurança nas atividades e instalações avaliadas, para que se tornem 
eficientes e eficazes. Também pudemos aprender sobre os meios de proteção e 
técnicas adequadas para minimização dos riscos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
Índice Remissivo 
 
Conceito de biossegurança: suas legislações, bases e os benefícios da 
redução dos riscos biológicos .................................................................... 
(Bases; biossegurança; conceito) 
 
 
 09 
Histórico da biossegurança ....................................................................... 
(Engenharia; genética; sociedade) 
 
 09 
Conceito de biossegurança ....................................................................... 
(Biossegurança; conjunto; procedimentos) 
 
 10 
Legislações ................................................................................................ 
(Biossegurança; legislação; organismos) 
 
 11 
Conhecendo as bases na biossegurança ................................................. 
(Ambiente; biossegurança; conceito;) 
 
 12 
Os benefícios da redução dos riscos biológicos ........................................ 
(Empresas; profissionais; riscos) 
 
 13 
Meios de proteção e técnicas adequadas para minimização dos riscos; 
princípios de higiene e profilaxia; mapas de riscos (conceito, importância 
e tipos de riscos) ........................................................................................ 
(Higiene; proteção; técnica) 
 
 
 
 18 
Meios de proteção e técnicas adequadas para minimização dos riscos .... 
(Proteção; riscos; técnicas) 
 
 
 18 
Mapas de riscos: conceito, importância e tipos de riscos .......................... 
(Conceito; importância; risco) 
 
 25 
Mapa de risco: conceito ............................................................................. 
(Conceito; importância; risco) 
 
 25 
Tipos de riscos ........................................................................................... 
(Ambiente; biossegurança; trabalho) 
 
 26 
Riscos biológicos (origem das infecções, medidas gerais de precaução, 
TBC, hepatites, HI, acidentes com sangue e secreções), segurança 
química e radiológicas (medidas gerais de precaução) ............................. 
(Infecção; precaução; riscos) 
 
 
 
 30 
Riscos biológicos ....................................................................................... 
(Biológico; classificação; risco) 
 
 31 
Origem das infecções ................................................................................ 
(Corpúsculos; doença; microrganismo) 
 
 33 
Medidas gerais de precaução .................................................................... 
(Precauções; prevenção; sangue) 
 
 34 
 
 
55 
 
Segurança química e radiológicas (medidas gerais de precaução) ........... 
(Importância; relevância; riscos) 
 
 
 38 
Riscos radiológicos .................................................................................. 
(Contato; espaço; radiologia) 
 
 41 
Infraestruturas e adaptações, princípios básicos de descarte de resíduos 
e a relação entre biossegurança e controle de qualidade ......................... 
(Conscientização; infraestrutura; trabalhadores) 
 
 
 
 43 
Infraestruturas e adaptações na biossegurança ........................................ 
(Adaptações; infraestrutura; mudanças) 
 
 44 
Princípios básicos de descarte de resíduos e a relação entre 
biossegurança e controle de qualidade ................................................... 
(Biossegurança e controle de qualidade) 
 
 
 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
Referências 
 
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Doença pelo Novo Coronavírus 2019 – COVID-
19. Boletim Epidemiológico – COE COVID-19 – 21/02/2020. Disponível em 
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infecções, 2006. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
71672006000500021 
 
 
 
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Sanitária, 2020. https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46435-brasil-
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PELCZAR, J. M. J.; ECS, C.; KRIEG N. R. Microbiologia: conceitos e 
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idade-e-biosseguranca-microbiologia/40902

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