PLANO 01 - FÉRIAS

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CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA DE DIREITO DO TRABALHO II
PLANO 01 - FÉRIAS
CASO CONCRETO: CESPE (ADAPTADO À REFORMA TRABALHISTA)
Considere a situação hipotética na qual um obreiro com vínculo laboral de dez meses percebeu o piso remuneratório legal. Referido obreiro tinha jornada semanal de vinte e uma horas, com intervalo legal para tal jornada, e folga aos finais de semana. Acerca do exposto e de acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), julgue os itens subsecutivos. Independentemente da quantidade de horas laboradas na semana, o obreiro terá direito a trinta dias de férias após doze meses de labor.
Resp.: Conforme fundamenta a CLT as férias serão concedidas de acordo com artigo 130. Dessa forma o número de faltas/ ausências de forma injustificada é requisito preponderante para determinar o número de dias de férias que o empregado terá direito, e não o número de horas trabalhadas por semana. Assim na lide exposta, a equalização de dias de férias que serão concedidas ao obreiro terá que ser contabilizada com base nas faltas injustificadas conforme consta no artigo 130 da CLT (nos incisos subsequentes). 
Vale ressaltar que os feriados ocorridos durante o gozo das férias permanecem englobados não havendo alteração a respeito, como consequência ao adotar o período de férias de 30 dias (não havendo ausências injustificadas, ou até o limite legal).
Obs.: aplica-se essa regra também para empregados contratados na modalidade de trabalho por tempo parcial.
Obs.: Fracionamento: Com a Reforma Trabalhista, poderá haver fracionamento das férias desde que haja concordância do empregado, podendo ser fracionada em até 03 períodos desde que um deles não seja ser inferior a 14 dias corridos e os demais não sejam inferiores a cinco dias corridos cada um conforme artigo 134, parágrafo 1º da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA: CESPE
Acerca das férias, assinale a opção correta.
a) A indenização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno deve ser calculada com base no salário- base devido ao empregado na época da reclamação, ou, se for o caso, na época da extinção do contrato.
b) O abono de férias, instituto que equivale ao terço constitucional de férias, é direito irrenunciável pelo empregado e independe de concordância do empregador.
X c) Por serem do empregador os riscos do empreendimento, ocorrendo rescisão do contrato de trabalho por falência do empregador, são devidas ao empregado férias proporcionais, ainda que tenha trabalhado na empresa menos de um ano.
d) As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para efeito de duração de férias; para o cálculo da gratificação natalina, sim.
e) O empregado perde o direito a férias caso goze de licença não remunerada por período de até trinta dias.