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Tatiana Lopes 2020.1 Segunda Semana do Desenvolvimento Embrionário É completada a implantação do blastocisto. Com esse processo, ocorre a formação de um disco embrionário bilaminar composto de Epiblasto e Hipoblasto. Esse disco origina as camadas germinativas que formarão todos os tecidos e órgãos do embrião. Término da implantação e continuação do desenvolvimento embrionário: A medida que o blastocisto se implanta no endométrio, o trofoblasto se diferencia em: Citotrofoblasto: camada de células mononucleadas, mitóticamente ativas, que se multiplicam e migram para o sinciciotrofoblasto, onde se fundem e perdem sua membrana plasmática. Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada erosiva que se expande rapidamente no tecido conjuntivo do endométrio. Com o aumento do sinciciotrofoblasto, o blastocisto se aprofunda no endométrio, de modo que as células endometriais sofrem apoptose facilitando tal invasão. Com isso, o sinciciotrofoblasto engloba tais células em degeneração, que garantem assim a nutrição embrionária. O sinciciotrofoblasto produz hormônio HCG, que entra no sangue materno por via das lacunas do sinciciotrofoblasto. A HCG mantém a atividade hormonal do corpo lúteo, que atua como uma glândula endócrina secretando estrogênio e progesterona para manter a gravidez. Formação da cavidade amniótica: Com a progressão da implantação do blastocisto ocorre: O aparecimento do primórdio da cavidade amniótica, com a formação de um pequeno espaço no embrioblasto. A separação das células aminiogênicas do Epiblasto para o revestimento do âmnio, que envolve a cavidade amniótica. Tatiana Lopes 2020.1 Mudanças morfológicas no embrioblasto que formam uma placa bilaminar, quase circular, de células achatadas, isto é, o disco embrionário, subdividido em Epiblasto e Hipoblasto. Epiblasto: camada mais espessa, constituída por células colunares altas relacionadas com a cavidade amniótica. Forma o assoalho da cavidade amniótica e sua periferia está em contato com o âmnio. Hipoblasto: pequenas células cuboides adjacentes à cavidade exocelômica. Forma o teto dela e está em contato com a membrana exocelômica, de modo que essa união forma o saco vitelino primitivo. Obs: Hipoblasto + Membrana Exocelômica = Saco Vitelino Primitivo. Mesoderma extra – embrionário: Formado quando as células do endoderma do saco vitelino formam uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extra – embrionário. O saco vitelino e a cavidade amniótica possibilitam os movimentos morfogenéticos das células do disco embrionário. Com a formação do âmnio, do disco embrionário e do saco vitelino surgem as lacunas do sinciciotrofoblasto. As lacunas são preenchidas pelo sangue materno, proveniente dos capilares endometriais rompidos, e de restos celulares das glândulas uterina rompidas, de modo a nutrir o embrião por difusão como disco embrionário. Circulação uteroplacentária primitiva. Com a implantação do concepto, ocorre a reação decidual no tecido conjuntivo materno, de modo que as células desse tecido se transformam em células deciduais, fornecendo ao embrião um sítio imunologicamente privilegiado. As lacunas se fundem formando as redes lacunares, que dão origem ao sinciciotrofoblasto um aspecto esponjoso. Com o crescimento do mesoderma extra – embrionário surgem no seu interior espaços celômicos extra – embrionários isolados, que envolve o âmnio e o saco vitelino, exceto onde estão aderidos ao córion pelo pedículo do embrião. O saco vitelino primitivo diminuiu de tamanho originando assim o saco vitelino secundário. O saco vitelino não tem vitelo, mas é o sítio de origem de células germinativas primordiais e tem papel na transferência seletiva de nutrientes para o embrião. Tatiana Lopes 2020.1 Desenvolvimento do saco coriônico: Surgimento de vilosidades coriônicas primárias, que são o primeiro estágio no desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta. O celoma extra – embrionário divide o mesoderma extra – embrionário em duas partes: Mesoderma somático extra – embrionário: reveste o trofoblasto e cobre o âmnio. Mesoderma esplâncnico extra – embrionário: envolve o saco vitelino. Mesoderma somático extra – embrionário com o sinciciotrofoblasto e o Citotrofoblasto formam o córion, que forma a parede do saco coriônico, dentro do qual o embrião, com os sacos vitelino e amniótico se encontra suspenso pelo pedículo. O celoma extra – embrionário é agora chamado de cavidade ceriônica. Placa pré – cordal: área espessada formada por células colunares hipoblásticas. A partir dessa área será formada a boca, e ela é um importante indicador da região da cabeça. Sítios de implantação do blastocisto: Ocorre, normalmente, no endométrio, na porção superior do corpo do útero. Epiblasto: Ectoderma do âmnio. Ectoderma embrionário. Linha primitiva: processo notocorda, ectoderma do embrião, mesoderma embrionário e mesoderma extra – embrionário. Hipoblasto: Endoderma do saco vitelino: mesoderma extra – embrionário.
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