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Proteínas transportadoras de glicose

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Glut 
Conceitos: 
 Hipoglicorraquia: baixa quantidade de glicose no líquido céfalorraquidiano (liquor ou fluído 
cérebro espinhal). 
 Anemia: relacionada ao sangue. 
 Hiperamoanemia: alta quantidade de amônia no sangue. 
 Hipotonia: pouco tônus muscular. 
 
Glicose: 
 Polar: presença de várias hidroxilas. 
 Não permeável à membrana, precisa de uma proteína para atravessa-la, uma vez que tem 
alto peso molecular. 
 
Glut: 
 Proteína transportadora de glicose. 
 São hidrofóbicas e interagem com a parte lipídica da membrana. 
 Apresenta várias formas, de glut 1 a glut 12, que se diferenciam pelas alças de conexão e 
pelas terminações dos grupos funcionais e o número de aminoácidos. Além disso, há diferenças 
nas especificidades pelo substrato, como o glut 5, que transporta frutose. 
 Cada glut tem predominância em um tecido diferente. 
 
Glut 1: 
 Predominância nos tecidos fetais, células sanguíneas e células pancreáticas. 
 Faz o transporte de glicose para grande parte dos tecidos. 
 A alta afinidade dele pela glicose permite que ele consiga estabelecer rapidamente os níveis 
de glicose dentro da célula (Km baixo). 
 A hipoglicemia faz com que a expressão de glut 1 seja aumentada para que possa ser possível 
captar mais glicose. 
 No Alzheimer há uma baixa no glut 1 e no glut 3. 
 Km = 1,5 mM (hipoglicemia). 
 Até quando há pouca quantidade de glicose, ele consegue trabalhar. 
 Síndrome no glut 1: dieta cetogênica. 
 
Glut 2: 
 Presente nos hepatócitos e células pancreáticas e nas células epiteliais do intestino delgado. 
 
 
 Diabéticos tipo I não produzem insulina nem glut 2 (Km alto). 
 Baixa afinidade com a glicose, assim, o transporte é proporcional à glicemia. 
 Km = 15-20mM. 
 Faz absorção de glicose no intestino. 
 Os defeitos no glut 2 resultam na síndrome que é caracterizada pelo acúmulo de glicogênio 
hepático que gera raquitismo, glicosúria e perda de aminoácidos. 
 
Glut 3: 
 Presente nas células neuronais e placenta. 
 Km baixo: alta afinidade com o substrato (glicose). 
 No sistema nervoso existe uma célula responsável pela nutrição das demais, chamada 
Astrócito. Nesse sistema há uma alta atividade metabólica, por isso precisa de muita glicose. 
 
Glut 4: 
 Único “insulino-dependente”. 
 Se insere no músculo estriado esquelético e no cardíaco e também nos adipócitos. 
 Em situação de hipoglicemia o glicogênio armazenado no fígado é desviado para a corrente 
sanguínea e transformado em glicose, aumentando a glicemia. 
 Depende de estímulos para ser direcionado para a membrana para trabalhar. 
 Ele não é produzido e endereçado diretamente para a membrana, assim como todos os outros 
gluts, ele é uma exceção. Ele é produzido e fica em uma vesícula, na membrana dessa vesícula. 
 Precisa de estímulos para migrar para a membrana plasmática. 
Obs: Diabete tipo I: não produz insulina nem glut 2. 
 Diabete tipo II: resistência à insulina. 
 
SGLT: 
 Proteína de membrana. 
 Realiza o cotransporte porque não faz apenas o transporte de glicose, mas também de sódio. 
 Essa proteína só realiza o transporte quando a glicose e o sódio se ligarem ao sítio ativo dela. 
 Presente nos eritrócitos (intestino). 
 Alta afinidade com a glicose (Km baixo). 
 Defeitos na SGLT 1 causam diarreia, desidratação e glicosúria infantil. 
 Aumenta a concentração de glicose no intestino, o que faz com que ocorra osmose, vindo água 
para o intestino, causando diarreia. 
 Para amenizar esse problema, deve-se substituir glicose por galactose ou frutose. 
Obs: Glicosúria: problema na reabsorção da glicose nos capilares sanguíneos.

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