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Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)

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Letícia Borges Macedo 
@letbmacedo @s.o.smed 
Obstrução de Vias Aéreas por Corpo 
Estranho (OVACE) 
 
❖ Entende-se por obstrução de vias aéreas toda situação que impeça total ou 
parcialmente o trânsito de ar ambiente até os alvéolos pulmonares. 
❖ A restauração e a manutenção da permeabilidade das vias aéreas nas vítimas de 
trauma são essenciais e devem ser feitas de maneira rápida e prioritária, podendo 
resultar em morte dentro de minutos, se não for tratada. 
❖ Uma vítima pode desenvolver obstrução de vias aéreas devido a causas intrínsecas 
(obstrução das vias aéreas por relaxamento da língua) ou extrínsecas (aspiração de 
corpo estranho, alimentos e outros). 
❖ No Brasil, a OVACE é a terceira maior causa de acidentes seguidos por morte, em 
crianças e lactentes. 
❖ “A maioria das pessoas consegue ficar até 4 minutos sem oxigênio, antes de perder 
a consciência. Caso ultrapasse esse tempo, a vítima pode ter uma parada 
cardiorrespiratória, desenvolver algum tipo de sequela, como uma isquemia cerebral, 
pela baixa oxigenação, ou até morrer por asfixia” 
 
 
Classificação 
❖ Leve (parcial): 
➢ Existe passagem de ar, e a vítima é capaz de tossir. 
➢ Enquanto houver uma troca gasosa satisfatória, o socorrista deve encorajar a 
vítima a persistir na tosse espontânea e nos esforços respiratórios, pois a 
tosse promove a saída de ar dos pulmões, estimulando a expulsão do objeto 
que está causando a obstrução. 
❖ Grave (total): 
➢ Os sinais de obstrução grave das vias aéreas incluem: 
■ Incapacidade de respirar, tossir e falar, cianose de lábios e 
extremidades, indicando que não há passagem de ar. 
■ A vítima pode fazer o sinal universal da asfixia (segurando o pescoço 
com uma ou ambas as mãos) ou apenas apontar com as mãos 
voltadas para o pescoço, indicando que está engasgada e precisa de 
ajuda. 
 
Conduta 
❖ Em caso de obstrução grave das vias aéreas em vítima consciente, deve-se utilizar 
a manobra de Heimlich 
➢ Esta manobra (impulso abdominal) eleva o diafragma e aumenta a pressão 
na via aérea, forçando a saída de ar dos pulmões, suficiente para criar uma 
tosse artificial e expelir um corpo estranho. 
 Letícia Borges Macedo 
@letbmacedo @s.o.smed 
➢ Relatos de complicações incluem danos aos órgãos internos, portanto toda 
vítima que receber a manobra de Heimlich deve ser encaminhada para o 
hospital. 
❖ Se a vítima estiver grávida ou for obesa, aplique compressões torácicas, ao invés de 
compressões abdominais 
❖ Se a vítima for menor que o socorrista, o mesmo deve posicionar-se de joelhos atrás 
da vítima e realizar a manobra de Heimlich. 
 
Obs.: Recomendação nova  dar as 5 palmadas nas costas antes de fazer a 
manobra de Heimlich. 
❖ Se a vítima for um bebê: 
➢ Sentar-se e apoiar o braço direito sobre a perna direita ou o braço esquerdo 
sobre a perna esquerda; 
➢ Colocar o bebê sobre o braço apoiado, de barriga para baixo e ligeiramente 
inclinado; 
➢ Com a mão, manter a boca de bebê aberta, para desobstruir as vias aéreas; 
➢ Dar cinco palmadas nas costas do bebê, no sentido do chão; 
➢ Se a manobra não surtir efeito, virar o bebê de barriga para cima, apoiando 
no outro braço, mantê-lo ligeiramente inclinado e fazer cinco compressões no 
tórax, usando apenas dois dedos, na mesma região da massagem cardíaca 
externa; 
➢ Verificar se há algum corpo estranho na boca do bebê e proceder da mesma 
forma que como adulto. 
 
 
Vítima inconsciente 
❖ Se a vítima adulta com OVACE tornar-se inconsciente, o socorrista deve: 
➢ Apoiar a vítima cuidadosamente no chão 
 Letícia Borges Macedo 
@letbmacedo @s.o.smed 
➢ Imediatamente ativar o serviço médico de emergência (ou solicitar ajuda ou 
ligar pelo viva-voz) e, 
➢ Em seguida, iniciar a RCP. 
➢ Cada vez que o socorrista abrir as vias aéreas para realizar as ventilações, o 
mesmo deverá olhar para o interior da cavidade oral; se o corpo estranho 
estiver visível, deverá ser removido, evitando varredura digital às cegas e 
não retardando as manobras de RCP 
 
 
Observação 
❖ Nunca se deve introduzir o dedo na boca de uma vítima consciente quando o corpo 
estranho não estiver visível. 
 
 
REFERÊNCIA: 
 
Aula das professoras e médicas Rosana e Marcela.

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